Buscar

Ad2 linguistica 2 Margarida Menezes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ad2 de Linguística II
Aluna: Margarida Menezes
Atividade 1
No útero a criança já é capaz de se comunicar ao captar os sons externos e reagir à fala da mãe. Quando nasce, possuem a capacidade de sucção e apertam tudo que é colocado em suas mãos. Aos dois anos já possui associam palavras como “Eu fazi” com “Eu comi”. Nesse quesito a criança não precisa de um reforço ou estímulo. Essa analogia seria impossível se a criança adquirisse uma língua através da imitação. Podemos caracterizar a aquisição como um processo onde se obtém conhecimentos e habilidades, porem sem a obrigação de toda a estrutura que envolve o processo de aprendizagem.
No Behaviorismo uma criança só adquire uma linguagem a partir de sua experiência com o meio em que vive. Segundo eles a mente da criança ao nascer seria uma “tábula rasa”. Skinner apoiou uma explicação por meio dos estímulos, reforço e condicionamento operante. Resumindo, a fala só seria possível através do estímulo-resposta.
Existem diversas abordagens teóricas que tentam explicar e dar conta o processo de aquisição e cada teoria dão prioridade a cada aspecto característico. A teoria gerativista foca na aquisição da gramática pela criança e abordagens sociointeracionistas que centralizam seu empenho em aspectos sociais e interacionais da linguagem.
Atividade 2
Partindo de experiências diferentes, todos os membros de uma comunidade linguística depois do processo de aquisição ser finalizado, articulam mesma língua. Mesmo que nossas experiências tenham sido diferentes, haveria uma série de semelhanças acentuadas em meio as nossas trajetórias. A universalidade expede uma ideia das fases na aquisição da linguagem onde é abordada que toda criança passaria por elas na mesma faixa etária em ordem semelhante. Fases, como a etapa do balbucio período onde as crianças examinam um amplo registro de distinções sonoras e suas combinações restringem o que vai ser usado, de acordo com a língua no processo de aquisição. As idiossincrasias determinam as características mais ou menos individuais (expressões ou declarações claramente “imaginadas”). As diferenças são de responsabilidade das peculiaridades cognitivas e sociais do processo sem influenciar no desenvolvimento linguístico.
Atividade 3
De acordo com a hipótese inatista as fases e regras universais estariam antevistas partindo do componente inato e sua concretização seria uma questão de tempo. Haveria então uma programação biológica para a aquisição da linguagem onde fases e regras são previstas. A trajetória linguística da criança também estaria estabelecida acontecendo em um dado período e em determinadas condições biológicas e ambientais. 
O Eric Lenneberg nomeou esse trajeto de Período Crítico distinguido como um período inicial de concepção e conclusão do desenvolvimento linguístico, a “janela temporal” da programação biológica para adquirir uma língua. Esse período se encerra na fase inicial da puberdade. O caso de Genie e Chelsea elas já haviam passado da fase do período critico e Isabelle ainda se encontrava dentro desse período, o que promoveu seu desenvolvimento linguístico.
Atividade 4
Na aquisição da língua de sinais há uma semelhança com línguas orais. Quando bebês surdos são expostos desde cedo a uma língua de sinais decorrem por etapas bem parecidas às analisadas nos bebês ouvintes. No entanto, determinadas circunstâncias em que a relação de uma criança surda com uma língua de sinais pode ser emoldurada num método de aprendizagem e não de aquisição. O fato que leva muitas das vezes uma criança surda ao aprendizado inicial e não aquisição de uma língua de sinais é a falta de contato com uma língua de sinais na sua infância. Pode-se encontrar também quando uma criança surda aprende desde cedo o português no lugar da língua de sinais. Trata-se de uma ocasião conhecida como oralismo, que é quando o processo natural de aquisição de uma língua é trocado pelo aprendizado de uma língua oral. As crianças que não tiveram um contato com a língua de sinais desde sua infância correm o risco de perder o limite do período crítico para a aquisição, usando os sinais através de um processo de aprendizagem.
 
Atividade 5
Os animais não possuem uma linguagem, mas sim um sistema de comunicação gestual. As abelhas se comunicam através de uma coreografia para indicar onde esta os campos com pólen, para a fabricação do mel e alguns tipos de macacos empregam gritos distintas na identificação de predadores. Mesmo assim existem contestações estruturais e sistêmicas entre as linguagens animais e as línguas humanas. Os conceitos de Faculdade de Linguagem em Sentido Amplo(FLA) e Restrito(FLR) foram a proposta de Hauser, Chomsky & Fitch (2002para diferenciá-las. A FLA abrange o tracejo comum entre o sistema de comunicação animal, transmitindo informação através de um aparato fisiológico. A FLR esta relacionado a capacidade que a espécie humana tem pra usar a linguagem com criatividade em benefício da da recursividade linguística.

Outros materiais