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FOCO E DETERMINAÇÃO- ASSISTENTE SOCIAL ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-ECA- atualizado 50 QUESTÕES FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 1-É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A garantia de prioridade compreende: I - a preferência de receber proteção e socorro em qualquer hospital particular; II - precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; III - primazia na formulação de políticas assistencialistas voltadas à infância; IV - destinação privilegiada de recursos públicos à infância e à juventude somente nas áreas relacionadas à prevenção. – Tendo analisado os itens acima, é verdadeiro afirmar que (A) todos os itens estão corretos. (B) os itens I e II estão corretos. (C) os itens I, II e III estão corretos. (D) os itens II e IV estão corretos. Gabarito: Letra D Comentários: Art 4º, Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 2- Pedro e Joana têm planos definidos para separação judicial. Mas, como têm uma filha de dois (02) anos, ainda não estabeleceram um acordo sobre a guarda da criança. Indiscutivelmente, Joana tem um poder aquisitivo acima do de Pedro. Ao estabelecer um acordo sobre o poder familiar baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que (A) como Joana tem uma situação financeira melhor que Pedro, a filha deverá ficar integralmente com a mãe. (B) um dos motivos para a perda do poder familiar é a situação financeira sofrível de um dos pais. (C) a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou suspensão do poder familiar. (D) o poder familiar poderá ser exercido pelo pai ou pela mãe, decisão, entretanto, condicionada à situação financeira estável, a valores morais e ao equilíbrio do estado psicológico. Gabarito: Letra C Comentários: Art 23º - A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. § 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. § 2o A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 3. Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente, entende-se por família extensa ou ampliada aquela que (A) se estende àqueles que mantêm qualquer tipo de vínculo biológico ou afetivo, incluindo vizinhos, educadores e professores da criança e adolescente. (B) se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou o adolescente convive e com quem mantém vínculos de afinidade e afetividade. (C) é composta por todos aqueles que, independentemente de laços biológicos e afetivos, dispõem-se a colaborar com a educação e a saúde da criança com o intuito de ajudar os pais em estado de carência material. (D) tem como primazia os laços sanguíneos, exercida por parentes próximos da unidade familiar, com os quais a criança ou adolescente se identifica e mantém uma convivência equilibrada e coerente com os valores morais. Gabarito: Letra B Comentários: Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 04. Em relação à guarda prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, coloque V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas sentenças abaixo. ( ) A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. ( ) Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou do responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados. ( ) O poder público não pode estimular a guarda sob qualquer meio, seja de assistência jurídica, de incentivos fiscais ou de subsídios; somente pode atender o acolhimento, sob a forma de guarda de criança ou adolescente órfão ou abandonado. ( ) A guarda da criança ou adolescente só poderá ser revogada mediante autorização expressa de um dos cônjuges, após acordo conjunto entre eles, devendo a autoridade judicial ser comunicada sobre a decisão. – A sequência correta das respostas acima é (A) V, V, F V. (B) V, F, V, F. (C) V, V, F, F. (D) F, F, F, V. Gabarito: Letra C Comentários: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. § 4o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público. Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar. § 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. § 2o Na hipótese do § 1o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o dispostonos arts. 28 a 33 desta Lei. § 3o A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família acolhedora como política pública, os quais deverão dispor de equipe que organize o acolhimento temporário de crianças e de adolescentes em residências de famílias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro de adoção. § 4o Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a própria família acolhedora. Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 05- No que se refere à autorização para a criança viajar, está previsto no ECA que, se estiver desacompanhada dos pais ou do responsável legal, não poderá viajar para fora da comarca onde reside sem expressa autorização judicial; no entanto, essa autorização não será exigida quando a criança estiver acompanhada de (A) descendentes ou colateral maior, até o primeiro grau, por não implicar autorização documental, ou de pessoa maior de idade. (B) descendentes ou colateral maior, até o segundo grau, com expressa comprovação de parentesco, ou de qualquer pessoa maior de idade, independente de parentesco. (C) ascendente ou colateral maior, até o primeiro grau, não havendo, por isso, necessidade de comprovação documental nem de pessoa maior autorizada pelo pai. (D) ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, desde que seja comprovado documentalmente o parentesco, ou de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. Gabarito: Letra D Comentários: Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. § 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; b) a criança estiver acompanhada: 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 06- Considere a hipótese: Ana, solteira, 20 anos, quer adotar João, de cinco (05) anos, para o que possui todas as condições materiais, psicológicas e financeiras. Baseado no que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente sobre adoção, Ana poderá adotar João? (A) Não, pois apesar de os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil, poderem adotar, o adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. (B) Não, pois só poderão adotar os maiores de 21 anos, comprovadamente casados no civil, sendo os cônjuges adotantes dezoito anos mais velhos que o adotando. (C) Sim, porque a idade para adotar é a partir de 20 anos, sendo que a diferença de idade entre o adotante e o adotando deverá ser de quinze anos. Ademais, a situação material e financeira de Ana é condição fundamental para adoção. (D) Sim, pois qualquer pessoa com situação financeira e psicológica comprovada por autoridade judicial poderá adotar uma criança ou adolescente, independente do estado civil, da idade, e da diferença de idade entre adotante e adotando. Gabarito: Letra A Comentários: Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. § 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. § 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. § 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 07- Nilda e João estavam em processo para adotar uma criança de quatro (04) anos, estando inclusive o estágio de convivência com o adotando já bem avançado. No entanto, passado algum tempo, os adotantes resolveram se separar judicialmente. Nesse caso, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, (A) cessam-se todos os procedimentos em relação à adoção, por conta do estado civil de separados ou divorciados, ficando inviabilizada a guarda compartilhada. (B) os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência. (C) a adoção somente será deferida nos casos em que os ex-cônjuges combinarem entre si a guarda da criança, que ficará com a mãe. No entanto, no caso de união estável com outra pessoa, a guarda será destituída da mãe e passará para o pai. (D) em nenhuma hipótese poderá o casal separado ou divorciado realizar adoção, mesmo que já tenham iniciado o processo de convivência com o adotando e expressem a vontade de continuar o processo, aceitando compartilhar a guarda Gabarito: B Comentários: Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. § 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. § 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. § 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 8. O ECA alude que criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania equalificação para o trabalho, assegura direito de (A) permanecer em escola particular, mesmo sendo inadimplente. (B) ser respeitado pelos educadores, desde que seja educado pela sua família a respeitar a disciplina e hierarquia dos professores e diretores. (C) contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores. (D) contestar o uniforme escolar que não agrade, bem como a cor e modelo imposto pela unidade escolar. Gabarito: Letra C Comentários: Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 9. Mariana e Pedro têm um filho de sete (07) anos de idade. Tendo como exemplo alguns casos que leram em reportagens no exterior, não querem matricular o filho no ensino regular, por considerarem que a escola formal não oferece educação de qualidade. Além do mais, eles querem oferecer um ensino particular, remunerando os professores para ministrar aulas em sua própria casa. Se Mariana e Pedro fossem consultar o Estatuto da Criança e do Adolescente sobre esta questão, encontrariam ali o seguinte: (A) desde que o Conselho Tutelar permita, os pais podem educar seus filhos em casa até a 8ª série do ensino fundamental. (B) os pais ou responsáveis somente têm obrigação de matricular seus filhos na rede pública de ensino quando estes completarem oito anos; a partir daí, somente poderão educar seus filhos fora da escola se obtiverem autorização expedida pelo Ministério da Educação e Cultura, caso a criança demonstre ter bom rendimento do aprendizado em casa. (C) até idade de dez anos, qualquer criança pode ser educada fora dos muros da escola formal, desde que sob a supervisão dos pais e o acompanhamento do Conselho Tutelar. (D) os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Gabarito: D Comentários: Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 10- Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado o trabalho I - noturno, realizado entre dezenove e vinte e três horas; II - perigoso, insalubre ou penoso; III - realizado em locais distantes de sua residência e escola; IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola. Tendo analisado as afirmativas acima, pode-se afirmar que os itens (A) I, II, III estão corretos. (B) I, II, e III estão incorretos. (C) I e III estão incorretos. (D) II e IV estão incorretos. Gabarito: Letra C Comentários: Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não- governamental, é vedado trabalho: I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte; II - perigoso, insalubre ou penoso; III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 11-Quanto à prevenção especial com relação à informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos, é correto afirmar que (A) compete ao dono de banca de revistas e publicações indicar à criança e ao adolescente o material impróprio para a sua idade, não sendo, pois, obrigatório lacrar a embalagem desse material. (B) as próprias editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. (C) as revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil só poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições se vierem em embalagem opaca e escurecida. (D) os responsáveis por casas de jogos ou por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere somente permitirão o acesso de crianças e adolescentes que estejam acompanhados por pais ou responsáveis durante o horário da manhã e da tarde. Gabarito: Letra B Comentários: Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 12- Se, sem justa causa, a autoridade competente deixar de ordenar a imediata liberação de criança ou adolescente tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão, ou se descumprir injustificadamente prazo fixado em lei que beneficia o adolescente privado de liberdade, a pena para ambos os casos será detenção de (A) seis meses a dois anos. (B) um a quatro anos. (C) dois a seis anos. (D) quatro a seis anos. Gabarito: Letra A Comentários: Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata liberação de criança ou adolescente, tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão: Pena - detenção de seis meses a dois anos. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 13-Considere a seguinte hipótese: um professor de uma escola pública do município de Ananindeua/PA confirmou ter observado maus tratos impetrados contra uma adolescente, aluna de sua classe escolar. Primeiramente, ele foi falar com a mãe da adolescente, mas esta negou qualquer agressão física. Em outra ocasião, a adolescente pediu ajuda do professor, dizendo sofrer agressões constantes de seu padrasto. E novamente o professor dirigiu-se à mãe, tendo, dessa vez, recebido ameaças do padrasto da adolescente. Repetidas vezes a adolescente pediu ajuda ao professor, mas este não tomava qualquer atitude, por sentir-se ameaçado. Ademais, considerava que já fizera sua parte ao procurar a família. Diante de uma situação de maus tratos como essa, em que o professor em diversos momentos deixou de comunicar à autoridade competente as queixas da aluna quando era forte a suspeita de maus-tratos contra a adolescente, a pena a ser imposta ao professor seria de (A) reclusão por um a dois anos, além de multa de seis a quarenta salários de referência por reincidência. (B) detenção por quatro anos, além de multa por reincidência. (C) multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro pela reincidência. (D) multa de dois a dez salários de referência. Gabarito: Letra C Comentários: Art. 245. Deixar o médico, professorou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 14- O adolescente que cometeu ato infracional praticado em coautoria com maior de idade deverá ser conduzido (A) inicialmente junto com o adulto para a unidade policial mais próxima e depois, ouvidas as partes, o adolescente então será conduzido a uma repartição policial especializada. (B) ao Conselho Tutelar, que, em parceria com a unidade policial e Ministério Público, deverá ouvi-lo para que, dependendo da infração, seja então conduzido para uma unidade policial, sendo o adulto mantido preso. (C) para uma unidade policial de combate ao crime organizado, por tratar-se de crime em coautoria com adulto. (D) para uma repartição policial especializada no atendimento de adolescente, se houver, prevalecendo a atribuição da repartição especializada, a qual, após providências necessárias e conforme o caso, encaminhará o adulto a repartição policial própria. Gabarito: Letra D Comentários: Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente. Parágrafo único. Havendo repartição policial especializada para atendimento de adolescente e em se tratando de ato infracional praticado em co-autoria com maior, prevalecerá a atribuição da repartição especializada, que, após as providências necessárias e conforme o caso, encaminhará o adulto à repartição policial própria. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 15- A União fica autorizada a repassar aos Estados e municípios, os recursos referentes aos programas e atividades previstos nesta Lei (ECA), tão logo estejam criados os conselhos dos direitos da criança e do adolescente nos seus respectivos níveis. Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pelo (a) (A) comitê para os direitos da criança e do adolescente. (B) autoridade judiciária. (C) autoridade policial. (D) conselho de assistência social. Gabarito: Letra B Comentários: Art. 261. A falta dos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente, os registros, inscrições e alterações a que se referem os arts. 90, parágrafo único, e 91 desta Lei serão efetuados perante a autoridade judiciária da comarca a que pertencer a entidade. Parágrafo único. A União fica autorizada a repassar aos estados e municípios, e os estados aos municípios, os recursos referentes aos programas e atividades previstos nesta Lei, tão logo estejam criados os conselhos dos direitos da criança e do adolescente nos seus respectivos níveis. Art. 262. Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE- ASCONPREV- Nível: Médio. 16- Joanita é mãe de Tenório, com 06 (seis) meses de vida, e encontra-se presa, condenada por ter cometido um ilícito penal. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente: a) Será prestada a Joanita condições adequadas ao aleitamento materno, exceto se a pena de Joanita for uma medida privativa de liberdade, devendo a criança, neste caso, ser encaminhada obrigatoriamente a uma família substituta; b) O Estatuto da Criança e do Adolescente garante o direito a amamentação de forma exclusiva para a criança, sendo que em caso de impedimentos da mãe, como no caso de estar em estabelecimentos prisionais ou ter jornada de trabalho incompatível com o deslocamento para a alimentação, deverá ser adotado, como única medida possível, a amamentação através de uma “mãe de leite substituta”; c) Estando Tenório em fase de amamentação, a prisão de sua mãe é ato ilegal; d) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade; e) Compete de modo exclusivo ao Poder Público, conscientizar e adotar medidas que garantam o aleitamento materno. Gabarito: letra D Comentários: Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE- ASCONPREV- Nível: Médio 17- O casal Judite e Mamédio são pais biológicos de Edu, que tem 12 (doze) anos de idade e de Carol de 09 (nove) anos. Sendo que referido casal decidiu adotar uma outra criança, obtendo a guarda definitiva, através de processo de adoção, da menor chamada Íris, de 02 (dois) anos de idade. Importante mencionar que o casal sempre foi rico, sendo que por força de uma forte crise financeira que acometeu o país, vieram a perder todo o patrimônio, ficando a família em verdadeiro estado de penúria, não possuindo condições financeiras imediatas para o sustento das crianças, oportunidade em que, sabendo do infortúnio, o pai de Judite doou a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), impondo como condição que tal quantia fosse utilizada, unicamente, para o sustento dos filhos do casal. Logo, considerando a situação hipotética, assinale o item que corresponde às previsões contidas no texto do Estatuto da Criança e do Adolescente: a) Considerando a condição imposta para o gozo da doação, a quantia doada apenas poderá ser utilizada para o sustento de Edu e Carol, vez que são os legítimos filhos do casal; b) Considerando, unicamente, o estado de pobreza que se encontra os pais dos menores, é imperioso que as crianças saiam do poder do casal, fazendo com que estes fiquem com o poder familiar suspenso até obterem renda para o custeio da família; c) Por ser dos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, na hipótese, deve ser revogada a guarda definitiva da menor Iris, devendo ainda, tal guarda ser concedida ao pai de Judite, independente de procedimento judicial, uma vez que ele é o real responsável pelo sustento das crianças; d) Para a utilização do valor da doação, pode ser feita distinção de gastos entre os menores, reservando uma percentual inferior para a menor Iris, considerando ter sido adotada e ser legítima a distinção entre filhos biológicos e filhos adotados; e) Na hipótese, se fosse formulado o pedido de perda ou suspensão do poder familiar, a simples alegação da família não possuir recursos materiais não constituiria motivo suficiente para o deferimento do pedido. Gabarito: Letra E Comentários: Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. § 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE- Instituição: ASCONPREV-Nível: Médio 18- “Os maus-tratos mais comumente surgem no âmbito familiar, praticados lamentavelmente por aqueles que exercem o poder familiar – pai, mãe, padrasto e madrasta. Podem ocorrer em locais frequentados pela criança ou adolescente, como creche, escola,projeto beneficente, paróquia religiosa, local de trabalho etc. Qualquer que seja o local ou o agressor é necessária a comunicação ao Conselho Tutelar para adoção de providências”. (Estatuto da Criança e do Adolescente, BARROS, Guilherme Freire de Melo, ed. Jus Podivm, 5ª edição, pag.44). Em relação às considerações acima, qual assertiva é ERRADA: a) As situações de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente devem ser imediata e concomitantemente informadas ao MP, ao juiz da localidade e ao conselho tutelar, sem prejuízo de outras providências; b) O estatuto da criança e adolescente define como infração administrativa a não comunicação de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente; c) Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais; d) As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas para a Justiça da Infância e Juventude; e) É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo- os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Gabarito: Letra A Comentários: Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE-ASCONPREV- Nível: Médio 19- O Estatuto da Criança e Adolescente concede uma atenção especial à hipótese de viagens de menores de modo desacompanhado. Considerando tal assunto, analise o caso concreto: “Sara e Jane são irmãs, possuindo respectivamente 08 (oito) e 13 (treze) anos de idade, e necessitam viajar de Aracaju/SE para a cidade de Feira de Santana/BA, desacompanhadas do pai, da mãe ou responsável. Segundo o ECA: a) Se Sara e Jane viajarem em companhia do seu irmão, Luiz, de 16 anos, a autorização para viajar, seja do juiz, do pai, da mãe ou responsável é dispensada; b) Se Sara viajar na companhia de pessoa maior, não parente, e houver autorização expressa do pai, da mãe ou responsável, não vai precisar de autorização judicial para viajar; c) Se viajarem em companhia do tio paterno a autorização judicial para viajar é dispensável no caso de Jane, mas obrigatório no caso de Sara; d) Jane pode viajar independentemente de autorização dos pais ou do juiz, mas vai precisar de alvará expedido pelo comissário de menores se viajarem de ônibus intermunicipal; e) Se ambas viajarem acompanhadas da avó materna, podem ir sem autorização judicial, mas vão precisar de autorização expressa do pai, mãe ou responsável. Gabarito: letra B Comentários: Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. § 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; b) a criança estiver acompanhada: 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE-ASCONPREV- Nível: Médio 20- A criança, aquela pessoa que ainda não completou 12 (doze) anos – art. 2º do ECA, não pode trabalhar. Já no que tange ao adolescente, este pode trabalhar em determinadas condições, que seriam: a) É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos de idade; b) É proibido qualquer trabalho a menores de 14 (quatorze) anos de idade, salvo na condição de aprendiz; c) É vedado trabalho noturno realizado entre as vinte e quatro horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte a adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental; d) A condição de aprendiz, consoante os termos do ECA é uma condição ilegal; e) É proibido qualquer trabalho a menores de 14 (quatorze) anos de idade, salvo na condição de aprendiz, em regime de trabalho familiar. Gabarito: letra B Comentários: Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE- ASCONPREV- Nível: Médio 21-Ainda, no que tange as especificidades do cargo de Conselheiro Tutelar, julgue os itens a seguir, e assinale a opção correta: a) Para candidatar-se a membro do Conselho Tutelar, são exigidos os seguintes requisitos: reconhecida idoneidade moral; idade superior a 35 (trinta e cinco) anos; residência no município onde se localiza o conselho; b) O processo de escolha dos membros do conselho tutelar é estabelecido por lei estadual; c) Em cada Estado deve haver, no mínimo, um conselho tutelar, composto de 05 (cinco) membros, escolhidos pela comunidade local para mandato de 05 (cinco) anos, permitida reeleição; d) Não podem servir no mesmo órgão marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados (durante o cunhadio), tio e sobrinho, bem como padrasto ou madrasta e enteado, não sendo extensível tal impedimento para o conselheiro em relação ao juiz e ao membro do MP do Juízo da Infância e Juventude, em exercício da comarca, foro regional ou distrital; e) O Conselho Tutelar constitui órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Gabarito: Letra E Comentários: Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE- ASCONPREV- Nível: Médio 22- Consoante o art. 4º do ECA, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A garantia de prioridade referida pelo artigo mencionado compreende a: I - primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; II - precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública. III - preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas. IV - destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e juventude. A quantidade de itens certos é igual a: A)0 B)1 C)2 D)3 E)4 Gabarito: letra E Comentários: Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único.A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE-ASCONPREV- Nível: Médio 23-NÃO é Princípio expressamente previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, que rege a aplicação das medidas protetivas: a) Dignidade da Pessoa Humana; b) Responsabilidade parental; c) Proteção integral e prioritária; d) Prevalência da família; e) Intervenção mínima. Gabarito: letra A Comentários: Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas: I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal; II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares; III - responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 (três) esferas de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais; IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto; V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada; VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida; VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente; VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada; IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente; X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta; XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa; XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei. Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE- ASCONPREV- Nível: Médio 24- Ainda no que tange aos princípios que regem a aplicação das medidas protetivas, assinale a alternativa CORRETA que expressa o real significado do Princípio do INTERESSE SUPERIOR da criança e do adolescente: a) “A criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente.” b) “Na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta”; c) “A promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e a reserva da sua vida privada”; d) “A intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto”; e) “A intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida”. Gabarito: letra D Comentários: Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas: IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto; Conselho Tutelar- 2012-Órgão: Pref. Lagoa Grande/PE-ASCONPREV- Nível: Médio 25- Sobre Ato Infracional, podemos afirmar: a) Criança também pratica ato infracional, mas a elas não são aplicáveis as medidas sócioeducativas, apenas medidas de proteção; b) Somente o adolescente pode ser considerado autor de ato infracional, dependendo a aplicação de medida sócio-educativa da observância de garantias, dentre as quais a igualdade na relação processual, o direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente e a defesa técnica por advogado; c) Praticado por pessoa menor de 12 (doze) anos importará a aplicação de medida específica de proteção, como, por exemplo, a liberdade assistida; d) Somente será punível se for praticado por adolescente, dada a sua semi- imputabilidade; e) Praticada por criança ou adolescente importará a aplicação de medida sócio educativa. Gabarito: letra A Comentários: Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101. Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII - acolhimento institucional; VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; IX - colocação em família substituta. § 1o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. § 2o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. § 3o Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; Ano: 2017 - Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: Promotor de Justiça Substituto 26- Assinale a alternativa INCORRETA: São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente: A) Atendimento pré-natal no estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. B) Um acompanhante, de sua preferência, durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. C) Alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio e amamentação. D) Acompanhamento saudável durante toda a gestação, parto natural cuidadoso, aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. Gabarito: letra A Comentários: Art. 8º (...) § 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. Ano: 2017Banca: IBFC Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA-PR-Prova: Auxiliar de Necropsia e Auxiliar de Perícia 27- Considerando as normas da Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990, assinale a alternativa correta sobre como é considerada a conduta descrita como crime se praticada por criança ou adolescente. A) Crime de menor potencial ofensivo B) Contravenção penal C) Ato infracional D) Crime hediondo E) crime inimputável Gabarito: letra C Comentários: Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. 2016-Banca: CONSULPLAN-Órgão: Prefeitura de Cascavel – PR- Prova: Agente Comunitário de Saúde 28- O trabalho infantil é proibido no Brasil, exceto na condição de aprendiz. A condição de aprendiz vale para adolescentes a partir de: A) 12 anos B) 13 anos C) 14 anos D) 15 anos E) 16 anos Gabarito: C Comentários: ECA - Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. Art. 7º - XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 2017-Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos)-Órgão: MPE-MG- Prova: Promotor de Justiça Substituto 29- Assinale a alternativa INCORRETA: São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente: A) Atendimento pré-natal no estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. B) Um acompanhante, de sua preferência, durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. C) Alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio e amamentação. D) Acompanhamento saudável durante toda a gestação, parto natural cuidadoso, aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. Gabarito: A Comentários: Art. 8º (...) § 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. Ano: 2017 - Banca: IBFC-Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA-PR-Prova: Auxiliar de Necropsia e Auxiliar de Perícia 30- Considerando as normas da Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990, assinale a alternativa correta sobre como é considerada a conduta descrita como crime se praticada por criança ou adolescente. A) Crime de menor potencial ofensivo B) Contravenção penal C) Ato infracional D) crime hediondo E) crime inimputável Gabarito: C Comentários: A imputabilidade penal tem início aos 18 anos de idade. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão às medidas de proteção previstas no artigo 101; ao adolescente infrator aplicam-se as medidas socioeducativas previstas no artigo 112 do ECA. Ano: 2017-Banca: IBFC-Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA-PR-Prova: Auxiliar de Necropsia e Auxiliar de Perícia 31- Considerando as normas da Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990, assinale a alternativa correta sobre o que a referida lei considera ser a admoestação verbal aplicada por autoridade competente. A) Advertência B) Tratamento degradante C) Medida excessiva D) Pena privativa de liberdade E) Pena cruel Gabarito: A Comentários: Art 115 - A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada. Ano: 2017-Banca: IBFC-Órgão: POLÍCIA-PR-Prova: Odontolegista 32- Considere as normas da Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990, para assinalar a alternativa correta sobre adoção. A) O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes B) O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, mesmo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes C) O adotando deve contar com, no máximo, vinte anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes D) O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes E) O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido, mesmo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes Gabarito: letra D Comentários: Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Ano: 2017-Banca: IBFC-Órgão: POLÍCIA-PR-Prova: Odontolegista 33- Considere as normas da Lei Federal nº8.069, de 13/07/1990, para assinalar a alternativa INCORRETA sobre autorização para viajar A) A autorização não será exigida quando se tratar de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana B) Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior C) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por cinco anos D) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por meio de documento com firma reconhecida E) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável Gabarito: letra C Comentários: Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos. Ano: 2017-Banca: UFPA- Órgão: UFPA-Prova: Assistente Social 34- Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069/1990) –, que disciplinou o direito à convivência familiar e comunitária, é CORRETO afirmar o seguinte: A) O trânsito em julgado da condenação criminal do pai ou da mãe por crime doloso ou culposo, tentado ou consumado, sujeito a pena de reclusão ou detenção, contra o próprio filho ou filha, implicará a destituição do poder familiar. B) a criança ou o adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar poderá ser reintegrado à sua família ou colocado em família substituta, por meio de decisão de qualquer autoridade judiciária, com base em relatório do Ministério Público. C) os pais possuem o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores e maiores, sob pena de suspensão ou até perda do poder familiar, a ser decretada judicialmente, na hipótese de seu descumprimento, ainda que haja justificativa. D) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de dois anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. E) por meio de autorização judicial, garante-se a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, desde que por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável. Gabarito: Letra D Comentários: A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de dois anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. Art 19 §2 Ano: 2017- Banca: UFPA- Órgão: UFPA-Prova: Assistente Social 35- Com base na Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é CORRETO afirmar que A) a adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou o adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, salvo se o adotando já estiver sob a tutela, guarda legal ou guarda de fato do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo. B) o vínculo da adoção é constituído por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado cuja inscrição consignará o nome dos adotantes como pais e o de seus ascendentes, bem como uma observação sobre a origem do ato, cancelando o registro original do adotado. C) o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos ou, se menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica. D) A adoção, que depende do consentimento dos pais ou do representante legal, produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese de o adotante falecer no curso do procedimento, caso em que terá força retroativa à data do ajuizamento do pedido de adoção. E) os divorciados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que iniciem o estágio de convivência em até seis meses após a separação e comprovem que existe vínculo de afinidade e afetividade entre o adotante e o não detentor da guarda. Gabarito: C Comentários: Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica. Ano: 2017-Banca: CESPE-Órgão: SEDF-Prova: Monitor de Gestão Educacional 36- À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — e da CF, julgue o item seguinte. Situação hipotética: Paula, que tem doze anos de idade e é aluna do sétimo ano do ensino fundamental, discordou dos critérios de avaliação propostos pela professora de sua classe durante uma avaliação da aprendizagem. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o ECA, se houver recusa da referida professora em rever os critérios de avaliação, Paula terá direito de contestar os critérios avaliativos no conselho de classe da escola. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: Certo Comentários: Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. Ano: 2017-Banca: CESPE-Órgão: SEDF-Prova: Monitor de Gestão Educacional 37- À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — e da CF, julgue o item seguinte. Conforme o ECA, professores que submeterem estudantes sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento serão passíveis de detenção de um a seis meses. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: Errado Comentários: Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento: Pena - detenção de seis meses a dois anos. Ano: 2017-Banca: CESPE-Órgão: SEDF-Prova: Monitor de Gestão Educacional 38- À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — e da CF, julgue o item seguinte. Situação hipotética: Lorena, que tem dez anos de idade, relatou à sua professora que está sofrendo maus-tratos em casa. Assertiva:Nesse caso, a professora deverá relatar o episódio ao diretor da escola; este, por sua vez, terá de, imediatamente, comunicar o caso ao conselho tutelar, sendo o injustificável retardamento e(ou) a omissão puníveis na forma estabelecida no ECA. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: ECA. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência. ECA. Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. Ano: 2017-Banca: CESPE-Órgão: SEDF-Prova: Monitor de Gestão Educacional 39- À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — e da CF, julgue o item seguinte. Os conselhos tutelares das regiões administrativas do DF são compostos por seis membros indicados pela SEE/DF, com mandatos fixos de quatro anos. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: ERRADO Comentários: Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal - haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar - como órgão integrante da administração pública local, - composto de 5 (cinco) membros, - escolhidos pela população local - para mandato de 4 (quatro) anos, - permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha. Ano: 2017-Banca: CESPE-Órgão: SEDF-Prova: Monitor de Gestão Educacional 40- À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — e da CF, julgue o item seguinte. Situação hipotética: Maurício completou quatorze anos de idade e deseja trabalhar, mas não quer abandonar seus estudos. Assertiva: Nesse caso, o direito de proteção especial permite que Maurício seja admitido ao trabalho, cabendo ao Estado garantir seu acesso à escola. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: ECA - Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; CF - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: TCE-PA-Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social 41- Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A participação na vida política e a prática de esportes são consideradas aspectos do direito à liberdade do adolescente. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: TCE-PA- Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social 42- Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O poder público, a família, a sociedade e a comunidade devem garantir a efetivação dos direitos da criança e do adolescente. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: TCE-PA- Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social 43- Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Quando a mãe estiver sujeita a pena de dois ou mais anos de reclusão, por condenação criminal, ela perderá o poder legal sobre seus filhos menores, devendo a tutela das crianças ser direcionada a instituição pública de guarda de menores, desde que seja na mesma unidade federada. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: ERRADO Comentários: Art 23º, § 2o A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha. NÃO haverá a PERDA do poder legal sobre os filhos menores, conforme afirma a questão. O que deverá ocorrer é a suspensão do exercício do poder familiar, na medida em que o pai ou a mãe presos não têm condições de manter os cuidados dos filhos. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: TCE-PA- Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social 44- Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É responsabilidade dos pais ou responsáveis matricular seus filhos na rede regular de ensino, devendo os dirigentes de estabelecimentos de ensino comunicar ao conselho tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadas. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: TCE-PA- Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social 45- Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De acordo com o ECA, é considerada criança a pessoa com até doze anos de idade incompletos. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: TCE-PA-Prova: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social 46- Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É competência dos centros de referência especializados de assistência social realizar visitas periódicas às maternidades públicas para identificar gestantes que tenham interesse em entregar seus filhos para adoção. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: ERRADO Comentários:Art 13, §1º As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. Ano: 2016-Banca: CESPE-Órgão: INSS-Prova: Analista do Seguro Social - Serviço Social 47- Com fundamento no Estatuto do Idoso e no ECA, julgue o item subsequente. Conforme o ECA, figura entre as atribuições do conselho tutelar promover a execução de suas decisões, podendo ele, para tanto, requisitar serviço público na área de previdência. ( ) CERTO ( ) ERRADO Gabarito: CERTO Comentários: Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família. FADESP- Conselho Tutelar de Ananindeua-Pará. Cargo: Conselheiro Tutelar- 2013 48-A medida de intervenção visa facilitar o contato do adolescente interno com seus pais ou responsável, além de permitir a realização de atividades com estes, assim como junto à comunidade de origem do adolescente, como forma de, gradativamente, preparar a todos para o desligamento da unidade. Caso sejam criados obstáculos ao exercício desse direito, pode(m) restar (A) a incomunicabilidade entre familiares para preservar o êxito de trabalho socioeducativo da unidade. (B) a remissão a ser concedida ao adolescente, podendo este ser beneficiado com outros procedimentos. (C) medidas específicas voltadas à orientação e ao apoio aos pais ou ao responsável que não cumprir(em) as orientações da unidade de proteção. (D) aplicação de multa à unidade de proteção do adolescente pela infração administrativa. Gabarito: Letra D Comentários: Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; III - atendimento personalizado e em pequenos grupos; IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação; V - não desmembramento de grupos de irmãos; VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; VII - participação na vida da comunidade local; VIII - preparação gradativa para o desligamento; IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo. § 1o O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito. § 2o Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no § 1o do art. 19 desta Lei. § 3o Os entes federados, por intermédio dos Poderes Executivo e Judiciário, promoverão conjuntamente a permanente qualificação dos profissionais que atuam direta ou indiretamente em programas de acolhimento institucional e destinados à colocação familiar de crianças e adolescentes, incluindo membros do Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho Tutelar. § 4o Salvo determinação em contrário da autoridade judiciária competente, as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional, se necessário com o auxílio do Conselho Tutelar e dos órgãos de assistência social, estimularão o contato da criança ou adolescente com seus pais e parentes, em cumprimento ao disposto nos incisos I e VIII do caput deste artigo. § 5o As entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional somente poderão receber recursos públicos se comprovado o atendimento dos princípios, exigências e finalidades desta Lei. § 6o O descumprimento das disposições desta Lei pelo dirigente de entidade que desenvolva programas de acolhimento familiar ou institucional é causa de sua destituição, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade administrativa, civil e criminal. Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. Ano: 2017 - Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: Promotor de Justiça Substituto 49- Assinale a alternativa INCORRETA: São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente: A) Atendimento pré-natal no estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. B) Um acompanhante, de sua preferência, durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. C) Alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio e amamentação. D) Acompanhamento saudável durante toda a gestação, parto natural cuidadoso, aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. Gabarito: letra A Comentários: Alternativa "A" Art. 8º (...) § 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantidoo direito de opção da mulher. (Banca não definida) 50- Complete a lacuna: Em cada município deverá haver, no mínimo........................................ A) Um Conselho Tutelar B) Dois Conselhos Tutelares C) Três Conselhos Tutelares D) não é obrigatório Gabarito: letra C Comentários: ECA-Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) . (Redação dada pela recondução, mediante novo processo de escolha Lei nº 12.696, de 2012).