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SINDROME PATELAR

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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
ANA CAROLINA CASTANHO, DIOGO VICTOR MORAES, HELENICE MARIA AZEVEDO E 
ILDANE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
SÍNDROME PATELAR 
 
 
Trabalho apresentado ao curso 
de graduação em Fisioterapia 
do UNICESUMAR, como 
requisito parcial para a 
obtenção da nota bimestral da 
disciplina de Prática 
Fisioterapêutica III, sob a 
orientação do Prof. Esp. 
Henrique Nogaroto. 
 
 
 
 
MARINGÁ - PR 
2018 
1. INTRODUÇÃO 
 
A síndrome patelar, também conhecida como síndrome dolorosa 
patelofemoral é uma disfunção caracterizada por inflamação e degeneração da 
patela. É encontrada frequentemente na vida da população que pratica exercício 
físico de forma profissional ou não, podendo acometer ainda pessoas 
sedentárias, atinge principalmente os adolescentes e adultos jovens, sendo mais 
recorrente no sexo feminino. 
A patela está localizada na parte anterior do joelho, se liga à articulação 
patelofemoral, tendão do quadríceps e tendão patelar, participa dos movimentos 
de extensão e flexão do joelho. 
Durante a análise da ressonância magnética (RM) é possível visualizar os 
focos de edema, lateralizações do osso patelar, e degeneração óssea. 
As disfunções na patela podem estar relacionadas a diversos fatores, 
como por exemplo: movimentos repetitivos de flexão e extensão do joelho, 
sobrecarga, encurtamento dos isquiotibiais, enfraquecimento do quadríceps, 
desalinhamento, patela alta ou baixa, fraturas no osso da patela, joelho valgo ou 
varo, e fator genético. 
A síndrome patelar causa dor articular em seus portadores, essa dor se 
exacerba ao esforço e movimento, resultando em grande parte dos casos em 
dificuldades ao realizar as atividades de vida diária (AVD’s) como agachar, subir 
e descer escadas entre outras atividades. Essas dores causam de forma geral, 
interferência na vida pessoal, social e profissional do individuo. 
O referido estudo teve como objetivo identificar os métodos mais eficazes 
para o tratamento da disfunção patelar, a análise foi realizada através da 
comparação de dois estudos bibliográficos: A importância do método Pilates no 
tratamento conservador da condromalácia patelar e Fisioterapia em pacientes 
com síndrome fêmoropatelar: comparação de exercícios em cadeia cinética 
aberta e fechada. 
 
2. REVISÃO DA LITERATURA 
 
A síndrome patelar, também conhecida como síndrome dolorosa 
patelofemoral caracteriza-se por degeneração da cartilagem articular do joelho 
e inflamação, ocorrem dores difusas, retropatelar e peripatelar, causando 
diminuição na amplitude de movimento da articulação, impedindo assim sua total 
funcionalidade (COQUEIRO et al, 2005). 
Fonte Google Imagens 
Figura 1- Joelho normal Figura 2- joelho acometido por Condromalácia 
As dores se agravam durante a prática de movimentos e, sendo eles 
simples ou não, como por exemplo, ao subir escadas, agachar, andar e ajoelhar. 
Esses movimentos causam compressão na articulação fêmoro-patelar. Podem 
ocorrer crepitações, e bloqueio articular (TUNAY VB et al, 2003). 
A Condromalácia afeta a articulação do joelho, em conjunto com a patela. 
Segundo ANDRADE et al (2007) o joelho é uma articulação de carga, importante 
na locomoção que é formada por dois ossos longos com superfícies pouco 
congruentes, por esta razão sendo uma das estruturas mais lesionadas do corpo. 
A maior incidência das dores patelo-fêmorais se encontra em sujeitos na 
faixa etária de 15 a 30 anos, praticantes de atividade física, acometendo com 
maior frequência mulheres. (BOLING, 2010) 
Foi realizado a análise de dois artigos que abordavam métodos de 
tratamento fisioterapêuticos da Síndrome patelar, sendo eles: A importância do 
método pilates no tratamento da condromalácia patelar, tendo como base de 
dados o Google scholar, e Fisioterapia em pacientes com síndrome fêmoro-
patelar: comparação de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada, o 
mesmo foi pesquisado nas bases de dados SCIELO. 
Os exercícios que compõem o método pilates, envolvem contrações 
isotônicas, e principalmente isométricas com ênfase no que Joseph denominou 
Power house (ou centro de força). Este centro de força é composto pelos 
músculos abdominais, transverso abdominal, multífido e músculos do assoalho 
pélvico que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo. 
Então, durante os exercícios, a expiração é associada à contração dessas 
musculaturas e do diafragma (SILVA, 2012). 
O artigo que utilizou os exercícios de cadeia cinética aberta (CCA) e 
cadeia cinética fechada (CCF), realizou o estudo a partir da divisão de dois 
grupos. O primeiro foi orientado à prática de exercícios em CCA utilizando a 
cadeira extensora, já o segundo grupo utilizou exercícios em CCF no leg-press, 
ambos com o objetivo de fortalecimento do músculo quadríceps femoral. Foi 
observado que ambas as técnicas podem reduzir as dores e aumentar a força. 
Porém, segundo Nobre (2011) os exercícios em CCF têm sido considerados 
mais funcionais para a reabilitação de indivíduos com SDFP. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Levando em consideração os aspectos mencionados de ambas as 
técnicas analisadas para o tratamento da síndrome patelar, observamos que o 
método Pilates visa a recuperação como um todo, é um método que causa 
pouquíssimo impacto nas articulações, além de promover o fortalecimento dos 
músculos enfraquecidos, como o quadríceps. Melhora o equilíbrio do corpo, 
auxilia no realinhamento da patela, promove alongamento dos músculos 
encurtados, tendo como exemplo os isquiotibias, possibilita a melhora da 
biomecânica do movimento do joelho, além disto engloba uma melhora da 
funcionalidade de todo o sistema do corpo humano, incluindo o sistema 
respiratório. O papel do fisioterapeuta é transmitir ao paciente qual a melhor 
forma de realizar os movimentos, e ensinar a maneira correta da respiração 
durante a aplicação do método, respeitando sempre os limites do paciente. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANDRADE AM et al, Tratamento Fisioterap~eutico na pós reconstrução dos 
ligamentos cruzados do joelho. Rev.Saúde.Com, 3(2):87-95, 2007 
BOLING M; Padua D, MARSHALL S; GUSKIEWICZ K; PYNE S; BEUTLER 
A.Gender diferences in the incidence and prevalence of patellofemoral pain 
syndrome. Scand J MedSciSports. 20(5):725-30, 2010 
NOBRE, Licenciado sob uma Licença Creative Commons ... Patellofemoral 
force. Fisioter Mov. 1, p. 167-172, 24(1):167-72, 2011 
CIPRIANO, A. B; JURANDA, U. I. Uma revisão sistemática da literatura. Abmed, 
(1) 22, 2012 
SILVA, ACLG; MANNIRICH, G.Pilates na reabilidação: uma revisão bibliográfica. 
Fisioter. Mov.,Curitiba, v22, n.449-455,2009 apud MARÉS, G et al. A importância 
da estabilização central no método pilates: uma revisão sistemática. Fisioter. 
Mov., Curitiba, v.25, n.2, 445-451, 2012 
TUNAY, VB; ERGUN N; BALTACI G, TUNAY S; ERDEN Z. Treatment of patellar 
tracking and pain in patellofemoral malalignment: Conservative versus surgery. 
Pain Clin.15:185-92, 2003

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