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Tratamento Fisioterápico na Síndrome do Impacto_ Revisão bibliográfica

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Tratamento Fisioterápico na Síndrome do Impacto: Revisão bibliográfica 
 
Physiotherapy Treatment in Impingement Syndrome: Literature review 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELANE CHAVES CUSTÓDIO OLIVIER 
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA 
LATO SENSU EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPEDICA 
 
Tratamento Fisioterápico na Síndrome do Impacto: 
Revisão bibliográfica 
Brasília – DF 2010 
Autor: Elane Chaves Custódio Olivier
Orientador: Geórgia Danila do Oliveira
2 
 
 
 
Elane Chaves Custódio Olivier 
 
 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA SÍNDROME DO IMPACTO: 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao curso de Pós-Graduação em 
 Fisioterapia Traumato-Ortopédica da Universidade 
 Católica de Brasília, como requisito parcial à 
obtenção do titulo de Especialista em Fisioterapia. 
 
Orientadora: MSC Geórgia Danila Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 2010 
 
3 
 
 
 
Resumo 
Objetivos: descrever os tratamentos fisioterápicos utilizado para a Síndrome do Impacto, 
por meio de uma revisão bibliográfica publicada nos últimos 10 anos. É necessária uma avaliação 
minuciosa de forma que a origem do impacto seja esclarecida o mais breve possível e o tratamento 
proposto conforme evolução da patologia, pois a conduta utilizada deverá respeitar a fase da 
doença. 
Métodos: A amostra foi composta por estudos de revisão. Foram utilizados dois testes de 
relevância para a seleção dos artigos a serem incluídos na amostra. Os artigos foram selecionados 
nas bases de dados MEDLINE, LILACS, PUBMED e COCHRANE apos consulta dos unitermos ao 
DECS (Descritores em Ciências da Saúde). As palavras chave utilizadas foram: ombro, síndrome e 
fisioterapia. 
Resultados: Após busca inicial as bases de dados que resultou em 214 resumos, estes 
passaram pelo Teste de Relevância I, sendo identificados 15 resumos selecionados e 199 resumos 
não selecionados em função da inadequação ao tema, ao ano e idioma de publicação. Os resumos 
selecionados tiveram seus artigos lidos, e foi aplicado o Teste de Relevância II excluindo 4 artigos 
em função da não descrição da metodologia, não delimitação do tipo de estudo e não descrição da 
definição de Síndrome do Impacto e do método utilizado do tratamento fisioterápico. 
Conclusão: A intervenção fisioterapêutica, na Sindrome do Impacto, é considerada a 
primeira escolha de tratamento, por melhorar o equilíbrio muscular da região, aumentar a 
funcionalidade do membro acometido e possibilitar retorno mais rápido às atividades de vida diária, 
com diminuição das dores. 
 
Palavras-chave: Ombro, Síndrome e Fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
Introdução 
Os componentes ósseos de o complexo articular do ombro inclui três ossos: a escápula a 
clavícula e o úmero. (1,3) e completado anteriormente pelo manúbrio do esterno (2). É fato que 
existem várias classificações diferentes das articulações do complexo do ombro, mas esse artigo 
terá como base a descrição de Ciullo (1996) que considera que o ombro não está constituído por 
uma articulação, mas por seis articulações, sendo três verdadeiras e três funcionais. As verdadeiras 
são formadas pelas articulações esternoclavicular, acromioclavicular e glenoumeral. As funcionais 
são formadas pelas escapulodorsal, subacromial e sulco bicipital (intertubercular).(22) 
A articulação acrômio-clavicular é o ponto de fixação das escápulas às clavículas, essa é 
uma articulação sinovial plana, e está localizada na porção externa da clavícula, mais 
especificamente do processo acromial da escápula até a extremidade distal da clavícula (2). Além 
de ser estabilizada pelos ligamentos capsulares, é auxiliada pelos ligamentos acromioclavicular e 
coracoclavicular.(8) 
A articulação esternoclavicular, funciona em todos os movimentos do cíngulo do Membro 
Superior, funciona como triaxial porque a clavícula se articula com o manúbrio do esterno e 
também com a primeira costela. A clavícula mantém a articulação glenoumeral em distância correta 
do esterno. Um disco articular aumenta o grau de ajuste e atua como amortecedor de choques para 
as forças transmitidas da região do ombro. O ligamento costoclavicular também protege do 
deslocamento excessivo. (8,9,3) 
A articulação escapuloumeral ou glenoumeral é a mais importante no ponto de vista 
biomecânico, é considerada a articulação que apresenta maior amplitude de movimento, por isso 
observa notável diminuição de sua estabilidade. Outros fatores importantes para que haja uma 
menor estabilidade é o fato de a articulação apresentar uma frouxidão capsular considerável e o fato 
de a superfície da fossa glenóide ser extremamente rasa para acomodar a grande e redonda cabeça 
umeral. Na periferia da cavidade glenóide, existe uma estrutura fibrocartilaginosa denominada lábio 
ou lábrum Glenoidal que reveste o perímetro da cavidade glenóide e serve para aprofundar a 
articulação.(22) 
A artiulação Glenoumeral é classificada como uma articulação esferóide, capaz de realizar 
movimentos em três planos: flexão-extensão/hiperextensão; abdução-adução; rotação interna-
rotação externa; abdução-adução na horizontal além da circundução. A capsula articular é reforçada 
pelos ligamentos glenoumeral que se dividem em superior, médio e inferior e os ligamentos 
coracoumeral (5, 7). 
Esses ligamentos e os tendões do manguito rotador formam um conjunto estabilizador 
estático/dinâmico fundamental na dinâmica do ombro. O manguito rotador é composto pelos 
tendões dos músculos subescapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor, de forma que a 
fusão destes desenha um capuz que cobre a cabeça do úmero superiormente (11). A função 
principal do manguito rotador, além de participarem efetivamente na rotação interna (subescapular), 
abdução e rotação externa (supraespinhal) e abdução na horizontal e rotação externa (infraespinhal 
e redondo menor), é a de manter o úmero centralizado na cavidade glenoide durante algum 
movimento de elevação anterior (10,11). 
5 
 
 
 
 A cartilagem articular é lisa e recebe pouco suprimento sanguíneo, ficando sua nutrição 
pelo líquido sinovial, secundário as pressões aplicadas nessa articulação, e pela pressão negativa 
intra-articular(4). Acima da articulação glenoumeral existem duas bursas, localizadas de forma a 
evitar constantes atritos entre as partes ósseas e os tecidos moles adjacentes (4,7), denominadas 
subescapular e subacromial. Especificamente, essas bursas localizam-se numa zona de deslizamento 
entre um espaço virtual formado pelo arco acromioclavicular que, por sua vez, é formado pela 
relação do osso acrômio com o processo coracoide da clavícula. Essa relação se dá pelo ligamento 
coracoacromial de maneira que um teto protetor não permita impacto sobre as estruturas 
osteoligamentares (7). 
Outros músculos importantes na estabilização desta articulação são o bíceps braquial, na sua 
porção longa, e o deltoide. Anteriormente ao manguito rotador, passa o tendão do bíceps braquial 
que transpõe a cabeça do úmero inserindo-se proximalmente no tubérculo supraglenoideo da 
escápula (11) e distalmente na tuberosidade radial do osso rádio (11). Apesar de não fazer parte do 
manguito rotador, a porção longa do bíceps desempenha ação parecida, de forma a favorecer uma 
depressão e compressão da cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, durante a contração 
muscular, especialmente no movimento de rotação externa do ombro (4). O deltoide origina-se no 
terço externo da clavícula, parte superior do acrômio e espinha da escápula e insere-se distalmente 
na tuberosidade deltoide do úmero (7), sendo essencial para os movimentos de flexão anterior e 
abdução do ombro. No entanto, uma ação de elevação da cabeça do úmero é realizada durante sua 
contração. 
 Existe uma notável relação entre os movimentos do ombro e da cintura escapular. Observa-
se que os primeiros 30 graus de movimentação da articulaçãodo ombro ocorrem de maneira pura. 
Mas, após essa movimentação inicial verifica-se que, para cada 2 graus de abdução ou flexão de 
ombro, a escápula realiza uma rotação lateral de grau 1. Essa relação de 2:1 é conhecida como ritmo 
escapuloumeral.(22) 
Síndrome do Impacto 
 Sindrome do Impacto, impingement ou do pinçamento é o termo geral 
designativo de variadas alterações no ombro que se manifestam por dor e limitação funcional, 
sobretudo quando o manguito rotador (especialmente o supra-espinhal), a cabeça longa do bíceps e 
a bursa subacromial, são comprimidas ou impactadas pelas as estruturas ósseas entre a grande 
tuberosidade e a porção ântero-inferior do acrõmio.(23) 
 A patogênese da Síndrome do impacto pode ser atrito (degeneração), 
hipovascularização e impacto subacromial, são os fatores mais freqüentes citados. De acordo com 
Moreira e Carvalho (11), foi Neer, em 1972, quem apresentou as primeiras descrições sobre a 
fisiopatologia e estágios do quadro clínico da Sindrome do Impacto do Ombro, apesar das primeiras 
cirurgias reparadoras do manguito rotador terem sido realizadas no início do século XX por 
Codman. 
 A hipovascularização da área crítica de Codman é citada por muitos autores 
como o ponto inicial da degeneração e da ruptura do manguito rotador, essa área de inserção do 
supra-espinhal com suprimento sanguíneo inadequado. Essa tendinopatia pode-se agrupar em 
primárias: aumento de volume das estruturas no espaço subacromial ou secundárias: estreitamento 
6 
 
 
 
do espaço subacromial, calcificação do ligamento coracoacromial, fratura deslocada da grande 
tuberosidade.(23) 
 Conforme Moreira e Carvalho (11),é de natureza microtraumática e degenerativa, as 
inúmeras passagens do manguito rotador sob o arco coracoacromial resultam na irritação contínua 
do tendão do supraespinhal, estrutura com maior acometimento, com aumento da espessura da 
bursa subacromial por fibrose, desta forma, o espaço, já comprometido, se torna cada vez mais 
reduzido. A degeneração ocorre pelos constantes atritos causados pela compressão das partes moles 
contra o arco coracoacromial e a permanência do mecanismo de impacto pode causar lacerações 
parciais ou totais no manguito rotador. 
 Outro mecanismo que pode predispor a síndrome é a formação anatômica, pois 
pessoas com acrômio plano e pouca inclinação, presença de esporões na articulação 
acromioclavicular ou que possuam cabeça umeral posicionada mais superiormente apresentam 
maiores chances de desenvolver a patologia (7). A fraqueza dos músculos do manguito rotador 
também pode levar a uma superiorização do úmero, ocasionando o impacto, além disso, uma 
hipovascularização tendinosa pode ocorrer, enfraquecendo o tendão do supraespinhal ao nível de 
sua inserção. Também pode ser causada por depósitos de cálcio no tendão como parte de uma 
resposta de cicatrização.(1) 
 Pode acometer ambos os lados com prevalência superior em indivíduos com idade 
entre 40 a 50 anos (1). Outro aspecto relevante para a incidência da patologia é sua relação com 
algumas atividades de trabalho, sendo comuns em trabalhadores que exercem funções com o 
membro superior em elevação por longos períodos. O tipo de atividade esportiva também deve ser 
considerada, sendo comuns sintomas aparecerem em atletas que praticam voleibol, natação, peteca, 
arremessos de peso e dardos, tênis, dentre outros (11). “Podem levar a microtraumas de uso 
excessivo se a musculatura estiver muito tensa ou descondicionada.” 
 A dor que os indivíduos sentem é proporcional ao grau de inflamação dos tecidos 
periarticulares. Contudo, durante a noite, a manifestação dolorosa geralmente aumenta e isso se 
deve ao estiramento das partes moles (16). De forma a favorecer a identificação evolutiva da 
patologia, Neer, em 1995, descreveu a fase clínica em três: a fase I é caracterizada por dor aguda, 
hemorragia e edema, causados pelo uso exagerado do membro superior no trabalho ou esporte, 
ocorrendo tipicamente em indivíduos jovens até 25 anos, cessando com o repouso; na fase II fica 
evidenciado um processo inflamatório acarretando fibrose com espessamento da bursa subacromial 
e tendinite do manguito rotador, sendo comum em pacientes entre 25 e 40 anos; enfim, na fase III 
ocorrem lacerações parciais ou totais do manguito rotador ou bíceps braquial associado a alterações 
ósseas, sendo prevalente em pacientes a partir da 4ª década de vida.(4,23) 
 Os principais métodos diagnósticos utilizados para identificação das lesões do 
manguito rotador são ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância nuclear 
magnética, e o mais utilizado é o raio -X na incidência ântero-posterior (AP) ou perfil, em vários 
ângulos, pode auxiliar na identificação de alterações estruturais. A incidência AP com a manobra de 
rotação interna verifica-se achatamento, esclerose e cistos subacromiais na tuberosidade maior do 
úmero, na AP com 30º caudal observa-se a presença ou não de osteófito ântero-inferior no acrômio 
7 
 
 
 
e o RX da escápula, em perfil, possibilita ver a forma do acrômio e pode confirmar a presença do 
osteófito acromial (16). 
Esse trabalho tem como objetivo descrever os tratamentos fisioterápicos utilizado para a 
Síndrome do Impacto, por meio de uma revisão bibliográfica publicada nos últimos 10 anos. É 
necessária uma avaliação minuciosa de forma que a origem do impacto seja esclarecida o mais 
breve possível e o tratamento proposto conforme evolução da patologia, pois a conduta utilizada 
deverá respeitar a fase da doença. 
Metodologia 
Amostra 
A amostra foi composta por estudos de revisão dos tipos sistemática e metanalise; relatos de 
caso; ensaios clínicos; ensaios clínicos controlados; ensaios clínicos controlados e aleatórios; 
estudos multicêntricos; estudos comparativos e estudos de avaliação. Foram utilizados dois testes de 
relevância para a seleção dos artigos a serem incluídos na amostra. O Teste de Relevância I, 
aplicado aos resumos, continha os critérios de inclusão: abordagem do tema ombro com relação a 
síndrome; publicação entre 2000 e 2010; publicação nos idiomas português, espanhol e inglês; O 
Teste de Relevância II, aplicado aos artigos lidos na integra, continha os critérios de exclusão: não 
disponibilidade em território nacional; não estar relacionado com síndrome do impacto; definição 
da síndrome do Impacto inadequada; não especificação dos objetivos, e do método utilizado do 
tratamento fisioterápico, não descrição da amostra. 
 Busca na literatura 
 Os artigos foram selecionados nas bases de dados MEDLINE, LILACS, PUBMED e 
COCHRANE apos consulta dos unitermos ao DECS (Descritores em Ciências da Saúde). As 
palavras chave utilizadas foram: ombro, síndrome e fisioterapia. Foi feita a busca em todas as bases 
de dados utilizando-se as palavras chaves e a combinação do artigo ser publicado nos últimos 10 
anos. 
Localização e seleção dos estudos 
 Após busca inicial as bases de dados que resultou em 214 resumos, estes passaram pelo 
Teste de Relevância I que determinou os selecionados e os não selecionados de acordo com os 
critérios de inclusão já citados. 
O Teste de Relevância I foi aplicado aos 214 resumos, sendo identificados 15 resumos 
selecionados e 199 resumos não selecionados em função da inadequação ao tema, ao ano e idioma 
de publicação. 
Os resumos selecionados tiveram seus artigos lidos, e foi aplicado o Teste de Relevância II. 
Este teste foi utilizado para selecionar os artigos incluídos e os excluídos segundo os critérios de 
exclusão. O Teste de Relevância II aplicado aos 15 resumos selecionados incluiu 11 artigos e 
excluiu 4 artigos em função da não descrição da metodologia, não delimitação do tipo de estudo e 
não descrição da definição de Síndrome do Impacto e do método utilizado do tratamento 
fisioterápico. 
 
8 
 
 
 
Resultado e Discussão 
A síndrome do impacto é muito comum em indivíduos adultos. É responsável por prejuízosfuncionais. A intervenção fisioterapêutica, nessa situação, é considerada a primeira escolha de 
tratamento, por melhorar o equilíbrio muscular da região, aumentar a funcionalidade do membro 
acometido e possibilitar retorno mais rápido às atividades de vida diária, com diminuição das dores. 
O tratamento conservador é fundamentado em medidas analgésicas e antiinflamatórias 
associados a um programa de reabilitação contínua e individualizada, e o tratamento cirúgico, 
recomendado nos casos em que o quadro clínico se mantém inalterado, mesmo após tratamento 
conservador de três a seis meses. A descompressão do espaço subacromial se faz possível pela 
remodelação da borda ântero-inferior do acrômio ou excesso de curvatura acrômioclavicular e 
ressecção de osteófitos acrômio claviculares ou ligamento coracoacromial (11). 
Os objetivos gerais no tratamento fisioterapêutico são alívio do quadro álgico, ganho de 
amplitude de movimento (ADM) e melhora da força muscular (FM) de maneira que permita maior 
funcionalidade no membro acometido. O tratamento fisioterapêutico na fase inicial da Síndrome 
tem como objetivo a redução ou abolição da dor e diminuição do processo inflamatório instalado, 
sendo importante evitar exercícios exagerados que possam agravar ainda mais o quadro agudo, 
substituir as atividades que utilizem o membro superior acima de 90º, suspensão das atividades 
repetitivas, eventual repouso em tipóia, uso de gelo (fase aguda) e calor (após fase aguda).(23) 
 Nesta fase, o uso da TENS (estimulação nervosa elétrica transcutânea) é indicada no 
controle e modelação da dor e a crioterapia, por causa do efeito de resfriamento, pode favorecer a 
redução da inflamação (20). Além dos exercícios pendulares (Codman), após alívio da dor e 
redução do processo inflamatório agudo, os exercícios para ganho de ADM e melhora da 
flexibilidade dos músculos rotadores laterais e mediais do ombro, treino da flexão-extensão e 
abdução deve ser inserido no programa de reabilitação. 
 Conforme Hall e Brody (21), o tratamento isolado da fonte da dor proporciona apenas 
alívio temporário, logo, a cinesioterapia ou exercícios terapêuticos devem fazer parte do plano de 
tratamento fisioterapêutico, a fraqueza persistente da musculatura do ombro manterá alterado o 
ritmo escapuloumeral, favorecendo assim a impactação subacromial contínua. A biomecânica 
demonstra que o reforço muscular possibilita que a cabeça do úmero se afaste dinamicamente do 
acrômio, aliviando o fenômeno de compressão. (23) 
 Quanto ao treinamento com exercício excêntrico, recentemente tem sido renovado o 
interesse em seu uso no tratamento de Síndrome do Impacto. O exercício excêntrico envolve o 
alongamento ativo da unidade de tendão muscular. Seus efeitos sobre o tecido lesado têm sido 
reportados como reduções estatisticamente significativas no espessamento do tendão e na redução 
do sinal intratendíneo, após três meses de treinamento excêntrico, sugerindo melhora cicatricial com 
depósito de colágeno. (23) 
 Os exercícios excentricos auxiliam na reorganização do tecido, facilitando o processo 
de reparo, influenciando a estrutura e comportamento mecânico de tecidos, e afeta a dinâmica dos 
fluidos. Segundo Barbosa a manipulação articular, apresentando movimento minúsculo de alta 
velocidade no meio do arco, que promove a quebra de aderências, ativa os órgãos tendinosos de 
Golgi, podendo alterar drasticamente as condições dos tecidos que envolvem a articulação. Logo 
9 
 
 
 
teriam como objetivo direcionar o processo de remodelamento tecidual, reduzindo a proliferação de 
tecido fibrótico, diminuindo a formação de pontes cruzadas de colágeno e de adesões do tendão aos 
tecidos que o cercam. Influenciaria também a dinâmica dos fluidos, que ajudaria a reduzir o 
acúmulo de subprodutos da inflamação, e, assim, modulando o processo de dor.(24) 
Segundo MORELLI & VULCANO (1993),(25) a maioria das patologias do ombro devem 
ser tratadas conservadoramente. Os autores indicam que o trabalho consiste em ganho de amplitude 
e força muscular. Mostram importância na estabilidade e depressão da cabeça umeral realizada pelo 
manguito rotador, e a importância da rotação externa na elevação do membro superior. Porém, 
relatam que a cinesioterapia apresenta pouca valia para o tratamento do impacto subacromial, pois 
apontam que os exercícios podem promover conflitos da área inflamada contra os pontos de 
estenose. 
 Já no trabalho de HALBACH & TANK (1993)(26), descrevem a importância do 
fortalecimento dos músculos estabilizadores da escápula, principalmente os rotadores externos 
(trapézio e serrátil anterior), pois, se estes estiverem fracos, a rotação escapular, ou seja, o ritmo 
escapuloumeral poderá estar alterado, precipitando o impacto subacromial. 
BARBOSA et all (24), Verificou a influência de a mobilização articular, na recuperação 
inicial de pacientes com Síndrome do Impacto, comparando-se dois protocolos de tratamento, 
compostos de aplicação de ultra-som terapêutico na área do tendão afetado, e de treinamento 
excêntrico para a musculatura do mesmo, acompanhados ou não de manobras de mobilização 
articular.O grupo A recebeu intervenção com a aplicação de ultra-som terapêutico, treinamento 
excêntrico da musculatura e mobilização articular nos movimentos acessórios do ombro. Já no 
grupo B, utilizou-se apenas ultra-som terapêutico e treinamento excêntrico. Como resultado teve um 
ganho funcional maior no grupo A, ou seja, quando as técnicas de mobilização articular fizeram 
parte do tratamento. 
LIMA et all (28) Analisou a funcionalidade e a intensidade da dor de indivíduos portadores 
da Síndrome do Impacto, submetidos a programa de intervenção fisioterapêutica. Após as oito 
primeiras sessões de intervenção fisioterapêutica (crioterapia, mobilização, alongamento, 
fortalecimento e propriocepção), observou-se melhora estatisticamente significante (p<0,05) de 
27% no escore de dor. Na avaliação final, após a segunda fase de intervenção (mobilização, 
alongamentos e fortalecimento) observou-se melhora de 47%. Analisando-se os componentes da 
Escala de funcionalidade da UCLA, observou-se melhora estatisticamente significante de 162% no 
escore de dor, de 50% na função do ombro, de 35% na flexão anterior ativa, de 500% na satisfação. 
A força muscular melhorou 12%, mas essa diferença não alcançou significância estatística, após a 
intervenção, houve melhora estatisticamente significante de 92% da funcionalidade dos indivíduos. 
ÇITAKER et al. (31) compararam dois grupos de portadores de síndrome do impacto: um 
tratado com mobilização e outro com facilitação neuromuscular proprioceptiva. Após 20 sessões, 
verificaram que os dois tipos de intervenção apresentaram resultados satisfatórios, porém o grupo 
que realizou exercícios de mobilização referiu acentuada diminuição da dor em relação ao outro 
grupo. avaliaram a funcionalidade de indivíduos com síndrome do impacto, utilizando a UCLA, e 
encontraram melhoras significantes após 20 sessões de intervenção. Essa melhora ocorreu somente 
nos indivíduos com síndrome do impacto, com tendinite e fibrose (estágio II). 
10 
 
 
 
WALTHER et al. (32) compararam indivíduos que realizaram tratamento fisioterapêutico 
convencional, exercícios de fortalecimento muscular, somente com instruções sobre exercícios, e 
indivíduos que utilizaram brace funcional. Também verificaram que ambos exibiram diminuição 
significante da dor quando avaliados pela Escala Visual Analógica. Os dados do presente estudo 
indicaram que, após 16 sessões de tratamento, houve melhora da dor e da funcionalidade, avaliados 
pela UCLA. Esses achados confirmam que até mesmo indivíduos portadores de disfunções crônicas 
(estágio II da síndrome do impacto) podem ser beneficiados com o tratamento fisioterapêutico 
LÁZARO et all (29) Elaborou um protocolo de atendimento fisioterapêutico, em 10 terapias, 
para pacientes com alterações cinésio-funcionais do manguito rotador, avaliouos resultados obtidos 
com o tratamento baseado em diatermia com ondas curtas (OC) e/ou microondas (MO), ultra-som 
(US) e cinesioterapia. Dividiu-se o protocolo em 4 fases, com objetivos e condutas diferentes: Fase 
I: reduzir o processo inflamatório, alívio da dor e tumefação. Nesta fase os recursos utilizados 
foram US, OC ou MO; exercícios pendulares de Codman, com halteres de 1 kg, e alongamento 
ativo de supra-espinhoso; Fase II: retardar a atrofia muscular e manter ou aumentar flexibilidade. 
Nesta fase foram acrescentados os exercícios de ADM, com bastão, e fortalecimento isométrico; 
Fase III: restabelecer a amplitude de movimento indolor e reforço muscular, eram acrescentados os 
exercícios de fortalecimento isotônico, com elástico; Fase IV: aprimorar desempenho muscular, 
recuperação funcional e propriocepção. Todos os pacientes queixavam-se de dor no ombro, de 
caráter evolutivo e que piorava aos esforços. Dor noturna estava presente em 60%. Todos os 
pacientes apresentaram déficit de força em alguns dos movimentos ou relataram dor durante o teste. 
Os resultados foram avaliados segundo o método desenvolvido pela University of California 
at Los Angeles(UCLA). A escala da UCLA leva em consideração principalmente a dor, função, 
flexão ativa e força de flexão anterior. É um método de somatório de pontos que considera, 
resultado excelente o valor entre 34-35; bom entre 28-33; regular entre 21-27; e ruim entre 00-20. A 
escala foi utilizada na 1ª e 10ª sessão, com objetivo de comparar os resultados e verificar a evolução 
do paciente. De acordo com a escala funcional da UCLA, foi considerado como resultado 
satisfatório a pontuação maior ou igual a 27 e, insatisfatório, quando menor. Os casos satisfatórios 
ocorreram em 50% dos pacientes e, insatisfatórios também em 50%, 70% dos pacientes 
apresentaram melhora da dor. A capacidade funcional após o tratamento melhorou em 60% dos 
casos e permaneceu inalterada em 40%. 10% não se sentiu satisfeito com o tratamento. 
OSVANDRÉ et all (30) Avaliou os resultados do tratamento conservador em 26 pacientes 
com rupturas parcial e total do manguito rotador. O protocolo consistiu de um programa com 6 
meses de duração que incluiu terapia miofascial específica, exercícios ativos assistidos e de 
fortalecimento dos músculos do manguito rotador e da musculatura axioescapular. Destes, 08 
(30,76%) possuíam ruptura completa do MR e 18 (69,23%) com ruptura parcial. todos haviam 
tentado alguma forma de fisioterapia anteriormente, sem sucesso. A ecografia ou a RNM 
confirmaram o quadro de ruptura do MR. Seis meses após a alta, dezoito pacientes (69,22%) 
apresentavam resultado satisfatório, enquanto que os demais 08 casos (30,78%) foram considerados 
insatisfatórios e tiveram indicação cirúrgica. Isso pode ser devido ao fator ocupação, pois dos oito 
casos de resultados mau e regular, seis (75%) mantinham o mesmo nível atividade profissional. 
No trabalho de OSVANDRÉ (30) confirmou que pacientes com ruptura completa do MR 
podem apresentar elevação ativa normal do braço, principalmente após um programa de reabilitação 
11 
 
 
 
com fortalecimento dos músculos pivôs e propulsores da cintura escapular. Ferreira e cols.(34) 
obtiveram 54% de bons resultados em sua casuística e concluíram que a presença de lesão do 
manguito rotador acarreta pequena limitação funcional, sendo que nem todas são cirúrgicas e que a 
fisioterapia deve anteceder à conduta operatória. 
No trabalho de LÁZARO (29) o resultado foi semelhante com o de OSVANDRÉ (30), pois 
nos dois a insatisfação do tratamento se deveu ao fator ocupação, no trabalho de LÁZARO (29) foi 
realizado mais 10 sessões, e como resultado teve uma pontuação de 35, na escala de UCLA, que é 
considerada excelente. Esse é um método adequado, pois enfatiza as queixas mais freqüentes do 
paciente, que são dor e limitação funcional, além de permitir satisfatória e simples avaliação 
objetiva da função do ombro, e avaliação subjetiva com dados provenientes do paciente. Todos 
artigos utilizaram a escala analógica visual de dor, que já é bem reconhecida e utilizada como 
parâmetro para avaliar a dor. 
O resultado positivo da Cinesioterapia na Síndrome do Impacto também se deve ao efeito 
fisiológico, há entrada de informações neurológicas, por meio de mecanorreceptores, ativando as 
comportas medulares, a estimulação do retorno venoso e linfático, possibilitando a quebra de 
aderência, além de alterar drasticamente as condições dos tecidos que envolvem a articulação.(21) 
Considerações Finais 
Na literatura, os resultados do tratamento conservador têm variado enormemente. Esta 
revisão bibliográfica teve como objetivo mostrar as diferenças entre os métodos de tratamentos 
fisioterápicos, sendo que todos tiveram um bom resultado no tratamento das Síndrome do Impacto, 
em todas as pesquisas tiveram diminuição da dor e melhora dos ganhos funcionais. Não houve 
diferenciação dos pacientes, quanto ao estágio de evolução da doença, devido à falta de 
discriminação no diagnóstico clínico. 
 
 
Physiotherapy Treatment in Impingement Syndrome: Literature review 
 
Abstract 
Objectives: To describe the physiotherapy treatments used for Impingement Syndrome, 
through a literature review published in the last 10 years. You need a thorough assessment so that 
the source of impact is clarified as soon as possible and the proposed treatment of the disease 
evolution, because the pipe must comply with the phase of the disease. 
Methods: The sample consisted of review studies. We used two tests of relevance to the 
selection of items to be sampled. The articles were selected from the MEDLINE, LILACS, and 
COCHRANE PUBMED after consultation with key words to DECS (Descriptors in Health 
Sciences). The key words used were: shoulder syndrome and physiotherapy. 
Results: After initial search of the databases that resulted in 214 abstracts, they passed by 
Relevance Test I, 15 were identified and 199 abstracts selected abstracts not selected due to the 
inadequacy to the theme, year or language of publication. The abstracts were selected your articles 
12 
 
 
 
read, and was applied Relevance Test II excluding four items from the lack methodology, not 
division and the type of study does not describe the definition of Impingement Syndrome and the 
method of physical therapy treatments. 
Conclusion: The physical therapy intervention, in the impingement syndrome, is considered 
the first choice of treatment for improving muscle balance in the region, increase the functionality 
of the affected limb and allow faster return to daily activities, with reduction of pain. 
 
Key Words: Shoulder, Syndrome and Physiotherapy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
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