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O Impacto dos Custos na Formação do Preço e no Orçamento Correção

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O IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO E NO ORÇAMENTO
Deni de Aguiar Junior
Juliete Eliete da Costa
Liziane Vieira Costa
Prof. Gilson Borghesan Primo
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB-0343) – Impacto dos Custos na Formação do Preço e no Orçamento 
26/09/2017
RESUMO
Este trabalho fala sobre a importância e utilização do controle de custos na vida de uma empresa, e como leva as tomadas de decisões em relação a preços, lucro e até mesmo concorrência.
Explicaremos o processo utilizado para chegarmos aos valores a serem praticados.
A gestão de custo é muito importante na saúde de uma empresa, ela sendo bem analisada faz com que a empresa evolua, porém existem muitos casos que dificultam esse processo levando a queda de produtividade, queda do lucro e até mesmo a falência. 
O conhecimento no assunto auxilia a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos.
Palavras-chave: Sistema Impacto dos Custos, Formação de Preço e Orçamento.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta o controle dos custos e a sua utilização como ferramenta para a fixação de preços. Aborda conceitos e apresenta aspectos que mostram que as empresas que fixam seus preços, levando como base apenas os custos de produção, podem ter problemas.
As empresas precisam estar sintonizadas com o que está acontecendo com o mercado no que diz respeito à concorrência, consumidores e fornecedores, para que seus produtos tenham um menor custo e que não só ganhem como também mantenham o mercado já conquistado. Para isso, têm como grande aliado o controle de custos.
Neste trabalho será demonstrado o que realmente determina o preço de venda de um produto ou serviço, qual a importância do controle dos custos nesse processo e algumas das metodologias que podem ser utilizadas para se chegar ao valor de venda ideal.
2 CUSTOS E DESPESAS
2.1 CUSTOS
De uma maneira global, custo é a somatória de todos os gastos econômicos referentes a aquisição, conversão e transformação de insumos de diversas formas em produtos acabados ou procedimentos necessários para a prestação de um serviço. O conceito de custo é muitas vezes confundido com os conceitos de preço, despesa ou de desembolso financeiro, por se tratar de uma forma usual como a maioria das pessoas costuma chamar estes outros.
O custo de um produto é composto por todo e qualquer gasto relativo a aquisição ou produção de mercadorias, como por exemplo, o gasto com matéria-prima, o gasto com mão-de-obra direta usada na sua produção, gasto com mão-de-obra indireta usada para o funcionamento da empresa e gastos gerais de fabricação como depreciação de máquinas e equipamentos, água, telefone e energia elétrica, manutenção, materiais de conservação e limpeza para fábrica e o custo de amortização dos edifícios, todos do setor fabril. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda ao público do bem em questão que é a soma do custo mais o lucro.
2.2 DESPESAS
As despesas por sua vez, são os gastos não ligados à produção e tem por objetivo contribuir direta ou indiretamente para a obtenção de uma receita através do processo de venda e comercialização do produto ou serviço. Como exemplo de despesas podemos citar os aluguéis dos prédios e veículos administrativos, depreciações de móveis, utensílios, veículos, edificações e demais instalações e equipamentos usados exclusivamente nos setores administrativo e comercial da empresa, além dos salários e encargos do pessoal da administração geral da empresa, das comissões dos vendedores, gastos com propaganda e publicidade, etc. Entende-se portanto como despesa todo e qualquer gasto que não tem qualquer ligação com as atividades industriais mas que a  empresa precisa ter para manter a estrutura funcionando, porém não contribuem diretamente para geração de novos itens que serão comercializados.
3 PROCEDIMENTOS ORÇAMENTÁRIO 
Planejar é estabelecer com antecedência ações a serem executadas, estimar recursos que serão necessários e alocados, assim como atribuir as responsabilidades em relação a um período futuro pré-determinado. Desta forma, é possível identificar a existência de oportunidade e restrições tanto no âmbito interno quanto externo da organização (SANVICENTE, 2000, p. 16).
Em sua essência, segundo Dowsley (1983, p. 49), o planejamento “é um ciclo de decisões múltiplas e inter-relacionadas, devendo ter consistência entre si e conduzir a empresa a objetivos comuns”. A principal finalidade do planejamento orçamentário é projetar os resultados das atividades previstas e programadas, bem como verificar em que medida o lucro ou o prejuízo, se comparados aos objetivos de rentabilidade fixados como meta, foram atingidos.
Segundo Narayanan (2009), o planejamento pode ser dividido em três etapas com o objetivo de assegurar que a organização irá dispor de recursos para alcançar suas metas:
a) Escolha das metas: as metas podem ser tão abrangentes quanto à missão estratégica da organização;
b) Rever opções e prever resultados: assim que as metas forem definidas, o próximo passo é observar as opções disponíveis para alcançá-las e prever quais serão os resultados mais prováveis para cada opção. Prever os custos e benefícios de cada opção é parte do planejamento;
c) Decidir sobre as opções: após uma análise dos custos e benefícios potenciais de cada opção, deve-se decidir como alcançar as metas almejadas. Escolher que opções devem ser implementadas estabelece a direção que a empresa tomará. O orçamento reflete essas decisões.
3 DIFICULDADES DA ELABORAÇÃO ORCAMENTARIA
Existe uma estimativa que visa a determinar quanto de um determinado produto ou serviço será vendido durante certo período, quem comprará e a quanto será vendido.
Apesar das vantagens que o sistema de planejamento e controle orçamentários pode proporcionar à empresa, seus administradores, proprietários, bem como aos funcionários, clientes e fornecedores, ele não pode ser considerado a resposta para todos os males, pois para ser aplicado requer atitudes apropriadas e conhecimento da técnica envolvida na sua utilização.
Entre os obstáculos encontrados, está o fato de que os dados contidos nos orçamentos não passam de estimativas, estando assim sujeito a erros maiores ou menores, segundo a sofisticação do processo e a incerteza inerente ao ramo da empresa. Portanto, não pode ser usado com a mesma intensidade e complexidade por empresas de todos os tamanhos.
Outro aspecto importante é que o uso de um sistema ajusta-se melhor a uma dada filosofia, e a certo estilo de administração, que talvez não sejam aceitáveis em algumas empresas, entre estas empresas aquelas administradas com excesso de autoritarismo, pois o uso dessa técnica sem delegação de autoridade e responsabilidade acabará transformando-se mais em um exercício dispendioso do que em uma forma de administrar racionalmente os recursos.
Ainda, segundo Narayanan (2009), o que parece a alguns um processo direto, mecânico, torna-se, na realidade, complicado por diferenças sinceras quanto a hipóteses sobre tendências e eventos futuros, por necessidades funcionais conflitantes e por interesses individuais que se sobrepõem ao bem maior da organização. O processo orçamentário pode ser definido como uma série de negociações entre interesses díspares. O elemento humano é o que torna o processo orçamentário tão envolvente e, algumas vezes, tão frustrante.
4 FORMAÇÃO DE PREÇOS A SEREM PRATICADOS
A interdependência entre volume e preço é tão estreita que ambos devem ser determinados em perfeita coordenação e simultaneidade. Por vários motivos isso no ocorre na pratica (coordenação e simultaneidade), mais nesse caso quanto o volume de venda preceder a definição da política de preços, devemos presumir que nenhuma alteração significativa será introduzida na política até então adotada, confrontando os preços da competição ou do poder de compra do mercado. 
Determinaro preço de venda é um dos mais importantes momentos nas decisões a serem implantadas na empresa. O preço das mercadorias, produtos e serviços podem representar o sucesso, a rentabilidade, a competitividade ou não da empresa, e, consequentemente, sua existência ou não.
Pode-se afirmar que, a fixação de preços de venda dos produtos e serviços é uma questão que afeta diariamente a vida de uma empresa, independentemente de seu tamanho, da natureza de seus produtos ou do setor econômico de sua atuação. Esta dificuldade de formar preço de venda pode atingir toda uma cadeia produtiva, desde o fornecedor da matéria-prima, passando pelo fabricante, distribuidores, varejistas até o consumidor final.
Assim sendo, inúmeros são os fatores que influenciam a determinação do preço de venda, tais como, mercado, custos, concorrência entre outros. Partindo de tais fatores um modelo é, por definição, uma abstração da realidade. É uma representação simplificada de algum fenômeno do mundo real. Outro exemplo de decisão de preço de venda deve ter por finalidade primordial auxiliar o gestor a encontrar a melhor alternativa de preço dado uma situação decisória tanto na determinação de um preço especifica, como no estabelecimento de políticas e estratégias de preços.
5 PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE VENDAS
Os principais métodos aplicados à elaboração dos orçamentos de vendas podem ser englobados, em dois grandes grupos:
Métodos Indiretos – a principal vantagem por esse método é que em geral eles se baseiam em projeções previas referentes a grandes números, a dados globais, indicadores macroeconômicos e sociais como exemplo o PIB (produto interno bruto).
Métodos Diretos – é o oposto ao método indireto, possibilitam a estimativa dos volumes de vendas sem que a projeção prévia de um, a outra variável seja necessária.
Assim que se conclui um inventario para os produtos acabados, inicia-se o período e a política de estoque adotada pela empresa, influenciada de forma decisiva, os níveis do orçamento de produção.
Alguns fatores ainda podem ser levados em consideração quedo de definirem os estoque de produtos acabados, mais adequados a uma determinada empresa: Condições de mercado, condições de produção, condições de estocagem e condições financeiras.
6 METODOLOGIAS QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Maioria das empresas no Brasil é caracterizada como Micro e Pequenas Empresas. Porém, muitos desses empreendimentos nascem sem ter um coerente planejamento e acompanhado da falta de análise de fatores que influenciam seu crescimento, acabam por vir à falência muito cedo. Logo, para que uma empresa possa perpetuar sua sobrevivência alguns fatores são importantes, mas um dos mais importantes aspectos financeiros de qualquer entidade consiste na fixação do preço de venda.
Com isso, vale enfatizar que custos influenciam preços por afetarem a oferta. Quanto mais baixo for o custo de produção de um produto em relação ao preço pago pelo cliente, maior será a capacidade de fornecimento por parte da empresa. Partindo dessa afirmação surge a seguinte indagação: Qual preço cobrar dos clientes para ter sucesso?
Para responder a essa questão, pode-se citar o Markup, uma metodologia que pode ser aplicada no processo de decisão do preço. O mesmo caracteriza-se por somar ao custo unitário do produto uma margem fixa para obter-se o preço de venda. Tendo essa margem a responsabilidade de cobrir outros custos (caso não tenham sido inclusos no cálculo do custo unitário), as despesas e, ainda, proporcionar a empresa determinado lucro.
Um conjunto de regras necessárias para o estabelecimento de preço com base nos custos, e diz-se que quem fixa os preços deve:
1 Determinar o custo do produto;
2 Determinar o percentual de margem a ser usado;
3 Multiplicar o percentual de margem pelo custo do produto para obter a margem em unidade monetária; e
4 Somar a margem monetária ao custo do produto para determinar o preço.
Assim, sabendo que existem várias metodologias de se calcular o custo de um produto, o primeiro ponto (determinar o custo do produto) abre margem a várias bases de Markups, dependendo do método de custeamento utilizado. 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos dias atuais uma gestão de custo bem feita ajuda o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produto.
Os objetivos da gestão de custo são:
Fornecer informações sobre o rendimento e o desempenho de diversas atividades da empresa;
Auxiliar no controle, planejamento e desenvolvimento das operações;
Fornecer informações que possam subsidiar a tomada de decisões.
O preço final do produto depende do valor investido diretamente e indiretamente para sua fabricação e acrescentado o lucro que pretende ser obtido. Quando esta gestão falha a empresa pode cobrar um valor que não condiz com a realidade e acaba gerando prejuízo na margem de lucro e interfere no diretamente na vida da empresa.
8 REFERÊNCIAS
José Carlos Sardinha. Orçamento e Controle 2º Edição: Série Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria. FGV Editora
Fábio Frezatti. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial 5º Edição. Editora Atlas
João Passarelli. Orçamento Empresarial: Como Elaborar e Analisar Coleção Pratica IOB
DOWSLEY, G. S.; DOWSLEY, C. V. Origens e aplicações de recursos e economia financeira. Rio de Janeiro: LTC Editora S.A., 1983.
NARAYANAN, V. G. Elaborando orçamentos. Harvard ManageMentor. Harvard Business School. Disponível em <https://www13.bb.com.br/appbb/portal/bb/unv/func/hmm/budget>. Acesso em 25 set 2017.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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