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Trabalho do Zika Vírus.

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Tipo de micro-organismo
	Zika Vírus
	Nível de biossegurança
	Nível de biossegurança 2
	Classe de risco
	Classe de risco 2
	EPIS
	Luvas, jalecos, roupas compridas, calçados de segurança e repelente.
	EPCS
	Tela de mosquiteiro, fita para demarcação de zonas contaminadas, corrente para isolar lugares suspeitos de contaminação e placa de alerta de perigo.
	Transmissão
	A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito Aedes Aegypti e Aedes Albopictus infectados, mas também se transmite de pessoa para pessoa por relações sexuais, contato sanguíneo, leite materno e líquido amniótico.
	Endemicidade
	A proliferação do zika raramente se da no frio, a temperatura mais propícia para a sua sobrevivência é mais ou menos 30°C, por isso a endemicidade ocorre em áreas tropicais e subtropicais, como Àfrica do Sul e Brasil.
	Frequência de infecção
	A frequência de infecção oscila entre momentos de surto e momentos ditos pacíficos, mas em locais tropicais a ocorrência é bem mais corriqueira (60% dos casos).
	Virulência
	A virulência é alta, pois o mosquito Aedes Aegypti é o principal transmissor do Zika, e ele procria em velocidade extremamente alta e vive por bastante tempo, cerca de 45 dias,além disso seus ovos são bastante resistentes.
	Profilaxia
	Para se prevenir do Zíka Vírus é recomendado evitar focus de reprodução do mosquito, para isso deve-se evitar acúmulo de água, colocar areia nos vasos e plantas, limpar as calhas, colocar tela nas janelas, cuidar aquários e ser consciente com o lixo. Além disso, usar repelentes e roupas protetoras.
	Tratamentos
	Deve-se evitar o uso de anti-inflamatórios e ácidos acetilsalicílicos (AAS), porque neste caso causa hemorragias. O tratamento é sintomático, ou seja, não existe remédio ou vacina específica para a cura. É recomendados repouso e ingestão de bastante água.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE BIOMEDICINA
AMANDA MACIEL
TRABALHO DE BIOSSEGURANÇA 
MICROORGANISMO: ZÍKA VÍRUS
PORTO ALEGRE
2018
Fonte: file:///C:/Users/usuario/Downloads/6929-18090-4-PB%20(2).pdf
Esse artigo trata sobre a etiologia, a distribuição da doença, a transmissão, o diagnóstico, as medidas de controle e o tratamento das infecções causadas pelo Zíka Vírus. Esse vírus é um arbovírus transmitido por mosquitos, Aedes Aegypti e Aedes Albopictus infectados. O ZIKV foi isolado pela primeira vez em 1947 na floresta de Zika, na Uganda, a partir de uma amostra de soro de um macaco Rhesus que servia de sentinela para estudo vigilância da febre-amarela, após analises clínicas foi constatado que devido às migrações realizadas pelos mosquitos, o vírus ZIKV sofreu modificações, existindo então tipos diferentes desse vírus e que atacam de formas diferentes. Os primeiros casos registrados de infecções ocorreram na África do Sul, e suas doenças espalham-se com rapidez. Na América do Sul os primeiros casos encontrados foram em 2014 e no Brasil em abril de 2015. Os casos de infecções por Zíka Vírus são encontrados com muito mais frequência em regiões tropicais ou subtropicais, visto que o mosquito se prolifera melhor em áreas quentes, a temperatura ideal para sua sobrevivência é cerca de 30°C. Além do modo mais comum de transmissão do ZIKV, que é pela picada de mosquitos, ela também pode ser transmitido por relação sexual, contato sanguíneo, leite materno e líquido amniótico de pessoas infectadas. Devido a não existência de testes comerciais, até o momento, para detectar a infecção por Zika Vírus, ela é feita em laboratório, através da extração de RNA e analise de líquidos corporais como a saliva e a urina. O tratamento é sintomático, ou seja, não existe remédio ou vacina específica para a cura, é recomendado que o paciente realise momentos de repouso e ingira bastante água, e também que tome cuidado com o uso de certos medicamentos, que frente a esse caso, podem causar hemorragias. A medida principal de controle mai eficaz contra a proliferação do ZIKV é a eliminação dos criadouros de larvas, para isso deve-se não deixar água parada, colocar areia nos vasos e plantas, limpar as calhas e ter consciência com o lixo. As medidas de proteção individual também são importantes. Outro fator que também influencia muito na proliferação do mosquito é o saneamento básico precário, lugares que sofrem com este tipo de problema têm um índice de infecção muito alto, e devem ser tomadas medidas com urgência. 
Bibliografia: 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb2.html
http://www.oswaldocruz.com/site/noticias-de-saude/582-tire-suas-duvidas-sobre-a-infeccao-por-zika-virus
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/niveis_de_bioseguranca.html
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/zika-virus

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