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Dengue: Causas, Sintomas e Prevenção

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LIBERTAS FACULDADES INTEGRADAS 
 
 
Trabalho para debate Higiene e Profilaxia 
Data: 26 de Setembro de 2022 
 
 
Tema: Dengue 
 
Alunas : Cíntia de Paiva Sousa 
 Juliana Aparecida Rafael 
 Elizabeth Aparecida Silva 
 Micheli Aparecida Santos Gomes 
 Geisse Aparecida Barbosa 
 Roseli Alves da Rocha 
 Eulália Mariana Rocha 
 Ana Paula Cristina Rodrigues 
 Adria Fernanda Soares Silva Pimenta 
 Fernanda Aparecida Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Turma: 1 – Módulo - 2022 
Professora: Adriana de Jesus Bráz 
 
Nota: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Sebastião do Paraíso/MG 
 
DENGUE 
 
 
 
 DEFINIÇÃO 
A dengue é uma doença causada por um vírus, o qual é transmitido pela picada do 
mosquito Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre, dores no corpo, dor de cabeça e 
manchas avermelhadas. Manifestações hemorrágicas, quando ocorrem, podem indicar um 
caso mais grave da infecção. A dengue não apresenta tratamento específico, sendo 
utilizados medicamentos que visam apenas ao alívio dos sintomas. Em casos graves, a 
internação pode ser necessária para evitar complicações. Por não possuir tratamento, a 
melhor opção é investir em prevenção, evitando, por exemplo, a proliferação do mosquito. 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO 
 
O Dengue pertence ao grupo das arboviroses (Arthoropod-borne viruses), provocado por 
um Flavivirus, e transmite-se ao homem através da picada de mosquitos hematófagos 
fêmeas do género Aedes, particularmente o Aedes Aegypti (Ae. aegypti). 
O DENV causa uma doença febril, conhecida como Febre do Dengue (FD), que pode evoluir 
para um quadro hemorrágico seguido ou não de choque, conhecidos respectivamente 
como, Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) ou Síndrome do Choque do Dengue (SCD) . 
 A doença está disseminada em todas as regiões tropicais e subtropicais do planeta, com 
uma crescente incidência nas regiões da Ásia, África e Américas Central e do Sul, 
constituindo um sério problema de saúde pública a nível mundial. 
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nos últimos 50 anos, a incidência de 
casos de dengue aumentou 30 vezes, principalmente devido à expansão geográfica para 
novos países. 
Atualmente, estima-se que ocorram anualmente 50 milhões de infecções e que 
aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas vivam em risco de contrair a doença nos países 
endêmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://escolakids.uol.com.br/ciencias/virus.htm
https://escolakids.uol.com.br/ciencias/febre.htm
 
 CAUSA 
 
A dengue é causada por um vírus que se apresenta em quatro tipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e 
DEN-4. Todos eles circulam pelo nosso país e apresentam os mesmos sintomas, além de 
serem transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti. 
O inseto também é responsável pela transmissão de chikungunya, febre amarela e zika. 
É importante saber que a dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, ou seja, não é 
uma doença contagiosa. 
O contágio acontece apenas pela picada do mosquito, que procria em ampla velocidade na 
água parada. 
A fêmea coloca os ovos apenas em condições adequadas, com preferência por lugares 
quentes e úmidos. Depois, em 48 horas, o embrião se desenvolve. 
 
 TRANSMISSÃO 
 
A transmissão do vírus da dengue ocorre exclusivamente devido à picada do mosquito 
fêmea Aedes aegypti, no entanto, para de fato ocorrer a contaminação o hospedeiro 
anteriormente deve ter picado uma pessoa com o vírus presente na corrente sanguínea. 
O mosquito continuara a transmitir a doença durante todo o seu ciclo de vida, visto que a 
fêmea se alimenta de sangue com o propósito de produzir seus ovos, em outras palavras, 
enquanto o mosquito estiver vivo o vírus continuara a se espalhar pela região. 
A dengue não é uma doença contagiosa, isto é, o vírus não pode ser transmitido de pessoa 
para pessoa, assim como não ocorre contagio diante do consumo de alimentos, água ou 
por secreções. 
Outro possível agente capaz de transmitir a dengue é o Aedes albopictus, mas apesar de 
estar presente no Brasil, não existe dados estáveis que comprovem sua participação na 
transmissão. 
A transmissão da dengue é mais comum em países tropicais como o Brasil, visto que estas 
regiões o ecossistema é favorável ao desenvolvimento dos ovos, como chuvas em 
abundância e temperatura ideal entre 30º a 32ºc, raramente registrado em temperaturas 
inferiores a 16ºc. 
O agente capaz de transmitir a dengue possui um ciclo de vida no entorno de 45 dias, após 
infectado leva cerca de 8 a 12 dias a incubação do vírus após esse período o Aedes aegypti 
começa a transmitir a doença. 
Vale ressaltar que o mosquito macho não pica seres humanos, apenas a fêmea com 
objetivo de reproduzir a espécie, através da manutenção de seus ovos. 
 
 
 
 
 
 
https://www.laboratoriocarloschagas.com.br/noticias/covid-19-como-funcionam-os-testes-rapidos-de-coronavirus/
 
 PATOGENIA 
 
A dengue é causada pelo DENV, um pequeno vírus RNA, cadeia única, polaridade positiva, 
da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, da qual fazem parte ainda o vírus da febre 
amarela, o vírus da febre do oeste do Nilo e o vírus da encefalite japonesa . 
Segundo seu complexo antigênico, é classificada em 4 diferentes sorotipos (DENV1, DENV2, 
DENV3 e DENV4). Um novo sorotipo (DENV5) foi recentemente descrito pelo 
sequenciamento do material genético de vírus isolado de amostras coletadas durante uma 
epidemia na Malásia em 2007, inicialmente identificado como sorotipo 4 . 
Além das particularidades encontradas no código genético, foi possível demonstrar que os 
anticorpos produzidos em humanos e macacos, após a infecção por este vírus, eram 
significativamente diferentes dos relacionados a outros sorotipos. Entretanto, em macacos 
na fase de recuperação da infecção pelo tipo 4, o novo sorotipo replica lentamente, 
indicando algum grau de imunidade cruzada entre estes 2 sorotipos. O vírus maduro 
contém 3 proteínas estruturais. 
A superfície viral é composta principalmente pela glicoproteína E, responsável pela ligação 
do vírus com as células. 
A prM tem inicialmente a função de evitar que a proteína E exerça a atividade fusogênica 
no momento da exocitose . 
Posteriormente, na formação do vírus maduro, é clivada por uma protease para formar a 
proteína M também presente na superfície do vírus. 
A outra proteína estrutural é a do capsídeo viral. O DENV possui ainda 7 proteínas não 
estruturais: NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b, NS5. 
A proteína não-estrutural 1 (NS1) ganhou importância após a disponibilização do exame 
laboratorial para sua detecção como ferramenta para diagnóstico precoce. 
A proteína NS2B é um cofator necessário para a atividade serina protease da proteína 
multifuncional NS35 . 
A proteína NS5 apresenta atividade de RNA polimerase dependente de RNA6. 
 
 
 
 
 
 SINAIS E SINTOMAS 
 
Quando uma pessoa é picada, há um período de três a 15 dias para a doença se manifestar. 
Durante a evolução do vírus no organismo, os especialistas destacam três fases: a febril, a 
crítica e o período de recuperação. O início da doença é súbito e pode ser confundido com 
uma gripe, apresentando os seguintes sintomas, principalmente: 
 Febre alta, entre 39° e 40°; 
 Dores de cabeça e atrás dos olhos; 
 Cansaço e indisposição; 
 Dores musculares e nas articulações; 
 Enjoos e vômitos; 
 Perda de apetite e paladar. 
O caso mais grave da doença, a dengue hemorrágica, acontece quando a infecção chega ao 
sangue e causa alterações na coagulação. Nesse quadro, é preciso agilidade no tratamento, 
pois o avanço do vírus pode levar à morte. De forma geral, esse estágio é mais comum 
quando há reincidência do contágio, isto é, se a pessoa está sendo infectada pela segunda 
ou pela terceira vez. Os sintomas após o aparecimento da febre são: 
 Dores abdominais fortes e frequentes; 
 Palidez e umidade na pele; 
 Vômitos persistentes; Sangramento pelo nariz, pela boca e pelas gengivas; 
 Manchas vermelhas na pele; 
 Confusão mental; 
 Dificuldade respiratória. 
 
 
 
 
 DIAGNÓSTICO 
 
Para confirmar a diagnóstico, além da avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente, 
são realizados exames laboratoriais, como o hemograma, o isolamento do vírus e testes 
bioquímicos. A partir da realização dos exames, o médico pode verificar qual o tipo de vírus 
e, assim, indicar o tratamento mais adequado. 
Caso surja febre acompanhada de dois ou mais sintomas, é recomendado ir ao pronto-
socorro para que o diagnóstico seja feito. 
 
1. Exame físico 
O exame físico consiste na avaliação pelo médico dos sintomas descritos pelo paciente. São 
indicativos da dengue clássica: 
Dor de cabeça intensa; 
Dor no fundo dos olhos; 
Dificuldade para movimentar as articulações; 
Dor muscular em todo o corpo; 
Tonturas, náuseas e vômitos; 
Pintinhas vermelhas pelo corpo com ou sem coceira. 
Já no caso da dengue hemorrágica, os sintomas incluem manchas vermelhas na pele, 
hematomas e sangramentos frequentes no nariz ou gengivas. 
Os sinais surgem normalmente 4 a 7 dias após a picada do mosquito infectado pelo vírus e 
têm início com febre acima de 38ºC, que depois de algumas horas é acompanhada pelos 
outros sintomas. 
Por isso, na suspeita de dengue, é importante buscar ajuda médica para que sejam feitos 
exames mais específicos para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento rapidamente, 
uma vez que, em casos mais graves, o vírus pode afetar o fígado e o coração. 
 
2. Prova do laço 
A prova do laço é um tipo de exame rápido que verifica a fragilidade dos vasos sanguíneos e 
a tendência a sangramentos, sendo muitas vezes realizado em caso de suspeita de dengue 
clássica ou hemorrágica. Esse exame consiste em interromper o fluxo sanguíneo no braço e 
observar o aparecimento de pequenos pontos vermelhos — o risco de sangramento é 
maior quanto mais pontos vermelhos forem observados. 
Apesar de fazer parte dos exames indicados pela Organização Mundial de Saúde para 
diagnóstico da dengue, a prova do laço pode fornecer resultados falsos quando a pessoa 
está fazendo uso de medicamentos como a Aspirina ou corticoides, ou se encontra na fase 
pré ou pós menopausa, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
https://www.metropoles.com/saude/mito-ou-verdade-pegar-dengue-pela-2a-vez-e-mais-perigoso
https://www.metropoles.com/saude/dengue-conheca-os-sintomas-da-doenca-e-como-ela-e-tratada
 
3. Teste rápido para diagnosticar dengue 
O teste rápido para identificar dengue está sendo cada vez mais utilizado, pois demora 
menos de 20 minutos para identificar se o vírus está presente no organismo e há quanto 
tempo, já que detecta os anticorpos IgG e IgM. 
Porém, o teste rápido também não identifica a presença de outras doenças transmitidas 
pelo mosquito da dengue, como zika ou chikungunya. Por isso, o médico pode pedir um 
exame de sangue normal para identificar se o paciente também se está infectado por 
outros vírus. O teste rápido é gratuito e pode ser feito nos posto de saúde do Brasil por 
qualquer pessoa pois não é necessário fazer jejum. 
 
4. Isolamento do vírus 
Esse exame tem como objetivo identificar o vírus na corrente sanguínea e estabelecer qual 
o sorotipo, permitindo o diagnóstico diferencial para outras doenças causadas pela picada 
do mesmo mosquito e que cursam com sintomas semelhantes. O exame também permite 
que o médico inicie um tratamento mais específico. 
O isolamento do vírus é feito por meio da análise de uma amostra de sangue, que deve ser 
coletada assim que surgirem os primeiros sintomas. Essa amostra é enviada para o 
laboratório e, por meio de técnicas de diagnóstico molecular, como o PCR, por exemplo, é 
possível identificar a presença do vírus. 
 
5. Testes sorológicos 
O teste sorológico tem como objetivo diagnosticar a doença por meio da concentração de 
imunoglobulinas IgM e IgG no sangue, proteínas que têm sua concentração alterada em 
casos de infecção. A concentração do IgM aumenta logo que há o contato da pessoa com o 
vírus, enquanto o IgG aumenta depois, mas ainda na fase aguda da doença, e permanece 
em quantidades elevadas no sangue, sendo, portanto, um marcador da doença. 
Os testes sorológicos normalmente são solicitados como forma de complementar o exame 
de isolamento do vírus e o sangue deve ser coletado cerca de 6 dias após o início dos 
sintomas, pois assim é possível verificar de forma mais correta as concentrações das 
imunoglobulinas. 
 
6. Exames de sangue 
O hemograma e o coagulograma também são solicitados pelo médico para diagnóstico da 
dengue, principalmente da versão hemorrágica. No hemograma normalmente são 
verificadas quantidades variáveis de leucócitos, podendo haver leucocitose, que é o 
aumento da quantidade de leucócitos, ou leucopenia, que corresponde à diminuição do 
número de glóbulos brancos no sangue. 
Além disso, normalmente é observado o aumento do número de linfócitos (linfocitose) com 
a presença de linfócitos atípicos, além de trombocitopenia, que é quando as plaquetas 
encontram-se abaixo de 100.000/mm³. O valor de referência é entre 150.000 e 
450.000/mm³. 
O coagulograma, que é o exame que verifica a capacidade de coagulação do sangue, 
normalmente é solicitado em caso de suspeita de dengue hemorrágica. 
 
 
7. Exames bioquímicos 
Os principais exames bioquímicos solicitados são a dosagem de albumina e das enzimas 
hepáticas TGO e TGP, indicando o grau de comprometimento do fígado e sendo indicativo 
de estado mais avançado da doença. 
Normalmente, quando a dengue já se encontra em um estágio mais avançado, é possível 
observar diminuição da concentração de albumina no sangue e presença de albumina na 
urina, além do aumento das concentrações de TGO e TGP no sangue, indicando dano 
hepático. 
 
 
 PREVENÇÃO 
 
A melhor forma de se evitar a dengue é impedindo a multiplicação do mosquito 
transmissor da doença. Para isso, é importante ter alguns cuidados para evitar água 
parada, meio em que o mosquito se prolifera, tais como: 
 Manter a caixa d’água sempre fechada; 
 Colocar areia na borda dos pratinhos das plantas para evitar o acúmulo de água; 
 Trocar água das plantas aquáticas uma vez por semana; 
 Não descartar lixo de maneira inadequada; 
 Não deixar entulhos espalhados no quintal; 
 Limpar bem as calhas; 
 Manter a piscina sempre limpa; 
 Limpar bem, pelo menos duas vezes por semana, os recipientes que são usados para 
colocar água para animais; 
 Tampar ralos pouco utilizados; 
 Não deixar objetos que possam acumular água da chuva. 
 Evitar o acúmulo de água parada é uma forma de evitar a proliferação do vetor da 
doença. 
As pessoas podem prevenir-se da dengue também utilizando repelentes e roupas que 
cobrem bem o corpo, sendo essas ações importantes, principalmente, em áreas em que se 
sabe do aumento dos casos da doença. 
Não podemos nos esquecer também da vacina contra a dengue. Até o momento, há uma 
vacina registrada na Anvisa, mas ela está disponível apenas na rede particular. 
A vacina apresenta três doses e deve ser aplicada em pessoas que já tiveram a dengue pelo 
menos uma vez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONTROLE 
 
Prioritariamente, a Secretaria Municipal de Saúde de cada município vem demandando 
esforços no combate ao mosquito com fomento à conscientização da população para 
mudança de hábitos, especialmente com relação aos cuidados com armazenamento de 
água e destino adequado do lixo, potenciais criadouros para o mosquito. 
O combate ao mosquito é a principal estratégia adotada pelo município para a redução da 
disseminação das doenças transmitidas pelo mesmo, as principais atividades de controle 
das doenças causadas pelo Aedes sp. (pesquisa larvária amostral, visita domiciliar, pesquisa 
larvária nos pontos estratégicos, em ciclos quinzenais, tratamento focal/perifocal, controle 
químico com de aspersão de inseticidas a Ultra Baixo Volume – UBV), além das medidas de 
educação em saúde e ambiental. 
As ações de prevençãoe controle do Aedes são orientadas pela Gerência Ambiental através 
do Núcleo de Controle da Dengue e executadas pelos Distritos de Saúde, por meio da 
intensificação de estratégias de controle ao vetor nas áreas consideradas de maior 
vulnerabilidade, visando à eliminação de criadouros nos domicílios, pontos estratégicos (PE) 
e imóveis especiais (áreas com importante concentração de pessoas como praças, parques, 
escolas e prédios públicos), implementando medidas de controle nos locais de reprodução 
do vetor de acordo com as diretrizes nacionais e os critérios de inclusão das áreas 
prioritárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATAMENTO 
 
O paciente é aconselhado pelo médico a ficar em repouso e beber líquidos. É importante 
então evitar a automedicação, porque pode ser perigosa, já que a prescrição médica 
desaconselha usar remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros antinflamatórios 
não-esteróides (AINEs) normalmente usados para febre, porque eles facilitam a 
hemorragia. Contudo, caso o nível de plaquetas desça abaixo do nivel funcional mínimo 
(trombocitopenia) justifica-se a transfusão desses elementos. No tratamento, são usados 
medicamentos antitérmicos. O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias 
após o início dos sintomas, que podem permanecer por 10 dias. 
É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, 
como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, 
alterações na pressão arterial, fígado e baço doloroso, vômitos hemorrágicos ou presença 
de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, 
diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, 
o doente deve ser levado imediatamente ao médico. 
 
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
A identificação precoce de casos de dengue é de vital importância para a tomada de 
decisão e implementação de medidas de maneira oportuna, visando à prevenção de 
agravamento para o paciente, o seu restabelecimento e principalmente, o controle da 
doença, uma vez que se trata de uma moléstia de fácil transmissão. 
A Equipe de Enfermagem possui papel fundamental neste processo, cabendo ao 
enfermeiro: a organização do serviço, incluindo o planejamento da assistência, supervisão e 
avaliação do processo, e juntamente com a equipe: monitoramento dos pacientes, 
vigilância epidemiológica, ações de controle do vetor e educação em saúde. 
 
ATENDIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE 
 
Deve ser realizado por toda categoria da Equipe de Enfermagem e tem como 
procedimentos ações, dentre outros: 
 • Acolher o paciente, observando, reconhecendo e descrevendo sinais e sintomas da 
dengue, ao nível de sua qualificação; 
• Verificar sinais vitais: 
• Pulso 
• Temperatura 
• Pressão Arterial em duas posições (deitado, sentado, em pé) para identificação de 
hipotensão ou postural e pressão arterial convergente . 
 Realização de exames 
• Prova do Laço 
• Outras coleta de exames. 
 
• Em caso suspeito de dengue discutir e encaminhar ao enfermeiro ou médico; 
• Preencher a Ficha de Investigação Epidemiológica (SINAN) e realizar a notificação em SV2. 
Obs: Não deixar de colocar na ficha o endereço completo do trabalho ou local de ocupação 
• Realizar notificação para VISA distrital (via fax e/ou telefone); 
• Agendar a data de coleta de exames que forem solicitados 
• Monitorar se o paciente realizou exames e o retorno para acompanhamento. Em caso de 
falta realizar convocação; 
• Administrar medicamentos, conforme prescrição médica ou de enfermagem; 
• Orientar uso dos medicamentos, conforme prescrição médica ou de enfermagem; 
• Realizar procedimentos de enfermagem (coleta de sangue, punção venosa, etc.). 
• Realizar orientações de prevenção e controle da dengue. 
 
 
 
 CONCLUSÃO 
 
Conclui-se, que, o controle é feito basicamente através do combate ao mosquito vetor, 
principalmente na fase larvar do inseto. 
Deve-se evitar o acúmulo de água em possíveis locais de desova dos mosquitos. 
Quanto à prevenção individual da doença, aconselha-se o uso de janelas teladas, além do 
uso de repelentes. 
É importante tratar de todos os lugares onde se encontram as fases imaturas do inseto, no 
caso, a água. 
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e 
cisternas, devidamente fechados. 
 E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou 
flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de 
escoamento, caneletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e 
bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou 
armazenada. 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes pesquisadas 
Uol escola 
Ministério da Saúde 
Brasil Escola

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