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SISTEMAS OPERACIONAIS Estruturas de sistemas de computação Prof. Mateus Novaes (Adaptação dos slides de Silberschatz) 1 SUMÁRIO � Operação dos sistemas de computação � Estrutura de E/S � Estrutura de armazenamento � Hierarquia de armazenamento Siste m as O p e racio n ais � Proteção de hardware � Arquitetura geral do sistema � Estrutura de rede 2 Siste m as O p e racio n ais OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO Siste m as O p e racio n ais 3 Siste m as O p e racio n ais OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO � A CPU e as controladoras de E/S concorrem pelos ciclos de memória � Cada controladora é responsável por um tipo de dispositivo Siste m as O p e racio n ais dispositivo � Toda controladora possui um buffer local � As operações de E/S copiam dados dos dispositivos para o buffer local da controladora 4 Siste m as O p e racio n ais OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO � CPU move os dados dos buffers para a memória � Controladora informa à CPU que terminou sua operação através de uma interrupção Siste m as O p e racio n ais� A interrupção é identificada pela CPU que acessa um vetor de interrupções para chamar a rotina correta � O S.O. deve salvar o contexto de execução atual 5 Siste m as O p e racio n ais OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO � Outras interrupções são desabilitadas enquanto a CPU trata uma rotina de interrupção � Prevenir perda do tratamento atual � Um S.O. espera por eventos que podem acontecer Siste m as O p e racio n ais � Um S.O. espera por eventos que podem acontecer de duas maneiras: � Uma interrupção � Um Trap � Exceção gerada via software devido a um erro ou pedido de um programa 6 Siste m as O p e racio n ais OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO TRATAMENTO DE INTERRUPÇÃO � O S.O. guarda o contexto da tarefa atualmente em execução � Salva o conteúdo dos registradores e do contador de instrução Siste m as O p e racio n ais� As rotinas de tratamento de interrupção contêm as ações que devem ser tomadas para cada tipo de dispositivo específico. � Dispositivos que não têm suporte a interrupção precisam ser consultados sobre o fim da operação � Pooling 7 Siste m as O p e racio n ais OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO TRATAMENTO DE INTERRUPÇÃO Siste m as O p e racio n ais 8 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE E/S � Ao iniciar uma operação de E/S dois roteiros são possíveis: � E/S síncrona: controle retorna ao programa somente ao final da operação Siste m as O p e racio n ais � E/S assíncrona: controle é devolvido ao programa imediatamente 9 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE E/S Siste m as O p e racio n ais 10 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE E/S � E/S síncrona: � Programa fica esperando até o final da operação � Instrução wait � Somente uma E/S pode ser executada por vez � Uso ineficiente dos recursos da máquina Siste m as O p e racio n ais � Uso ineficiente dos recursos da máquina � E/S assíncrona: � Programa pode continuar a execução � Normalmente é trocado por outro processo � Vários processos podem utilizar um mesmo dispositivo � S.O. precisa gerenciar os pedidos de E/S � Tabela de status do dispositivo 11 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE E/S Siste m as O p e racio n ais 12 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE E/S DMA – DIRECT MEMORY ACCESS � Utilizado em controladoras de dispositivos com taxas de transferência muito altas � A controla transfere blocos de dados do buffer para a memória sem intervenção da CPU Siste m as O p e racio n ais a memória sem intervenção da CPU � Somente ao final da transferência a CPU é interrompida � Uma interrupção por bloco em vez de uma interrupção por byte � Disputa de ciclos de memória com a CPU 13 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO � Memória principal: Maior estrutura de armazenamento acessível diretamente pela CPU � Toda tarefa em execução precisa estar na memória principal Siste m as O p e racio n ais � Memória secundária: Guarda grande quantidade de dados de forma não volátil � Discos Rígidos � Discos Eletrônicos � Discos Flexíveis � CD/DVD/Blu-ray/HD-DVD � Fitas 14 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO � Memória principal: � Destino ou origem de todo dado manipulado pelas controladoras de dispositivos � E/S mapeada em memória Siste m as O p e racio n ais � Placa de vídeo � Portas seriais e paralelas � Modems � Transferência baseada em polling (PIO) ou interrupção � Transferência de dados entre CPU e memória é lento � Cache 15 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO � Memória secundária: � Normalmente adota o uso de discos magnéticos � Um disco é formado por várias lâminas (pratos) magnéticas circulares onde os dados são gravados Siste m as O p e racio n ais magnéticas circulares onde os dados são gravados � Uma cabeça de leitura e escrita passa por cima da lâmina lendo/gravando os dados � Um braço movimenta a cabeça pelo disco magnético � Um prato é possui trilhas que são divididas em setores � Um conjunto de trilhas alinhados verticalmente se chama cilindro 16 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO Siste m as O p e racio n ais 17 Siste m as O p e racio n ais HIERARQUIA DE ARMAZENAMENTO � Existe uma hierarquia das estruturas de armazenamento: � Velocidade � Custo por bit/byte � Volatilidade Siste m as O p e racio n ais � Volatilidade � Caching – Ato de manter uma cópia dos dados lidos da memória principal numa estrutura de armazenamento mais rápida 18 Siste m as O p e racio n ais HIERARQUIA DE ARMAZENAMENTO Siste m as O p e racio n ais 19 Siste m as O p e racio n ais CACHING � Uso da memória cache para guardar dados recentemente utilizados � Requer um gerenciamento da memória cache � Quais dados devem ficar na cache Siste m as O p e racio n ais � O S.O. precisa ter cuidado para manter os dados da memória cache consistentes. � Alteração do dado na memória � Dados na cache de vários processadores (fortemente acoplados) � Dados na cache de vários processadores (fracamente acoplados) 20 Siste m as O p e racio n ais MIGRAÇÃO DO INTEIRO A DO DISCO PARA O REGISTRADOR Siste m as O p e racio n ais 21 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE � Dois modos de operação � Modo supervisor(monitor) e de usuário � Proteção de E/S � Instruções de acesso a dispositivos de E/S são privilegiadas e só podem ser utilizadas no modo Siste m as O p e racio n ais privilegiadas e só podem ser utilizadas no modo supervisor � Proteção de memória � Previne que processos acessem um espaço de memória fora do seu espaço reservado � Proteção de CPU � Define uma quantidade de tempo que um processo poderá ficar executando 22 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE OPERAÇÃO EM MODO DUAL � Sistemas com compartilhamento de recursos requerem queo S.O. não permita que um processo atrapalhe outro � Existe um suporte via hardware para isso Siste m as O p e racio n ais � Existe um suporte via hardware para isso � Modo usuário: Processo do usuário tem acesso limitado a instruções que não causem efeitos em outros � Modo monitor: Acesso a todas as instruções, modo utilizado pelo S.O. 23 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE OPERAÇÃO EM MODO DUAL � Bit de modo no hardware do computador para indicar o modo atual: monitor (0) ou usuário (1) Siste m as O p e racio n ais Interrupção / Falha / E/S 24 Siste m as O p e racio n ais monitor usuário Muda bit de modo PROTEÇÃO DE HARDWARE PROTEÇÃO DE E/S � Todas as instruções de E/S são instruções privilegiadas � Precisa assegurar que um programa do usuário nunca possa obter o controle do computador no Siste m as O p e racio n ais nunca possa obter o controle do computador no modo monitor � Ex: programa altera vetor de interrupção apontado para seu trecho de código. � S.O. ativa modo monitor e chama o tratamento da interrupção 25 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE PROTEÇÃO DE MEMÓRIA � É preciso proteger o vetor de interrupção e as rotinas de serviço de interrupção � Para ter proteção da memória, é preciso utilizar dois registradores: Siste m as O p e racio n ais dois registradores: � Registrador de base – contém o menor endereço de memória física válido � Registrador de limite – contém o tamanho do intervalo � A memória fora do intervalo definido é protegida 26 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE PROTEÇÃO DE MEMÓRIA Siste m as O p e racio n ais 27 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE PROTEÇÃO DE MEMÓRIA Siste m as O p e racio n ais 28 Siste m as O p e racio n ais PROTEÇÃO DE HARDWARE PROTEÇÃO DE CPU � Temporizador(timer) – interrompe o computador após um período especificado para garantir que o sistema operacional mantenha o controle � O timer é decrementado a cada ciclo Quando o timer atinge 0, ocorre uma interrupção Siste m as O p e racio n ais � Quando o timer atinge 0, ocorre uma interrupção � O timer normalmente usado para implementar compartilhamento de tempo � O timer pode ser usado para calcular a hora atual � A carga do timer é uma instrução privilegiada 29 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA � Como as instruções de E/S são privilegiadas o programa de usuário precisa utilizar “chamadas ao sistema” (system call) � Método utilizado por um processo para requisitar a ação do sistema operacional � Normalmente tem a forma de um trap para um local Siste m as O p e racio n ais � Normalmente tem a forma de um trap para um local específico no vetor de interrupção � S.O. realiza algumas verificações antes de permitir aceso: � Verifica o pedido de acesso ao dispositivo � Analisa se os parâmetros de acesso estão corretos � Muda o bit de modo para monitor � Executa a requisição passando o controle para a primeira instrução da rotina correspondente 30 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA Siste m as O p e racio n ais 31 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE REDE � Redes locais (LAN) � Redes de longa distância (WAN) Siste m as O p e racio n ais 32 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE REDE REDES LOCAIS (LAN) Siste m as O p e racio n ais 33 Siste m as O p e racio n ais ESTRUTURA DE REDE REDES DE LONGA DISTÂNCIA (WAN) Siste m as O p e racio n ais 34 Siste m as O p e racio n ais
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