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Ética Profissional - Curso de formação

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ÉTICA PROFISSIONAL
Cristina Alves Tubino
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Estatuto da OAB – Lei 8906/94;
 NOVO Código De Ética e Disciplina da OAB;
 Regulamento Geral do Estatuto da OAB;
Provimentos
 
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INSCRIÇÃO DO ADVOGADO
Inscrição Suplementar (artigo 10, §2º, Estatuto):
Intervenção judicial em mais do que 5 causas ao ano
Sociedade de Advogados
Transferência da Inscrição (artigo 10, §§4º e 5º);
LICENCIAMENTO (artigo 12, Estatuto)
Hipóteses de licenciamento;
Requerimento justificado
Atividade incompatível
Doença mental curável
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INSCRIÇÃO DO ADVOGADO
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO (artigo 11, Estatuto)
Hipóteses de cancelamento;
Requerimento
Exclusão
Falecer
Atividade incompatível
Perda de requisitos de inscrição
Retorno para os quadros da OAB: possibilidade?
Restauração do número anterior de Inscrição?
Necessidade de reabilitação na hipótese do inciso II.
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Documento de Identidade do Advogado 
 Validade em todo território nacional.
Indicação do nome e número de Inscrição
 Obrigatoriedade de indicação.
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ATIVIDADES PRIVATIVAS DO ADVOGADO
 Previsão Legal – artigo 1º
ADI 1127-8;
Hipóteses:
Postulação perante órgãos do poder judiciário e aos juizados especiais;
Inconstitucionalidade da expressão “qualquer”.
Atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas; 
Não é incluída a impetração de HC;
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ATIVIDADES PRIVATIVAS DO ADVOGADO
 Atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas devem ser visados por advogados – exceções.
Vedação da divulgação da atividade da advocacia com qualquer outra atividade.
Indicação obrigatória de nome e número de inscrição em todos os documentos assinados no exercício profissional
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ATIVIDADES PRIVATIVAS DO ADVOGADO
Advogado – indispensável à administração da Justiça
Previsão constitucional – artigo 133.
Previsão estatutária – artigo 2º.
Previsão no Código de Ética e Disciplina – artigo 2º.
Ministério privado X função social/ múnus público.
No exercício de sua função o advogado é inviolável nos limites da Lei:
 inviolabilidade do escritório;
 sigilo profissional;
Imunidade por suas manifestações e palavras. Exceções.
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ATIVIDADES PRIVATIVAS DO ADVOGADO
 Para OAB os atos realizados por pessoa não inscrita em seus quadros, são nulos.
Para OAB os atos realizados por advogados suspenso, licenciado ou no âmbito do impedimento ou quando passar a exercer atividade incompatível com a advocacia, também são nulos.
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A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  O art. 7o da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil), passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 7o  .........................................................................
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;
.............................................................................................
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:
a) apresentar razões e quesitos;
b) (VETADO).
............................................................................................
§ 10.  Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV.
§ 11.  No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.
§ 12.  A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente.” (NR).
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INSTRUMENTO PROCURATÓRIO
Imprescindibilidade?
Alegação de urgência – 15 dias prorrogáveis.
Nomeação apud acta;
Artigo 16, Lei 1060/50;	
Poderes 
Cláusula ad judicia (art. 5º, § 2º)
Especiais 
Duração da procuração
Confiança recíproca entre cliente e causídico;
ART. 18 CED – não se extingue pelo tempo, salvo se consignado no mandato;
Conclusão da causa ou arquivamento do processo. (art. 13, CED).
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INSTRUMENTO PROCURATÓRIO
Revogação
Obrigações do cliente (artigo 17, CED)
Renúncia
Prazo de vigilância do advogado (artigo 5, §3º. Estatuto)
Omissão de motivo (artigo 16, CED)
Responsabilidade por Danos (artigo 16, §§1º e 2º, CED)
Substabelecimento (art. 26, CED)
Substabelecimento sem reservas de poderes
Conhecimento prévio e inequívoco do cliente
Substabelecimento com reservas de poderes
Ato personalíssimo do advogado;
Honorários do substabelecido.
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DIREITOS DO ADVOGADO
Artigo 6º do Estatuto - ausência de hierarquia/ respeito recíproco
Artigo 7º do Estatuto
Liberdade ;
Inviolabilidade de escritório e meios de comunicação (desde que relativas à atividade profissional); (Lei 11.767/2008); Ver §§6º e 7º
Comunicação com clientes;
Presença de representante da OAB quando preso no exercício da profissão sob pena de nulidade do APF (só por crimes inafiançáveis no exercício da profissão);
Prisão processual em sala de Estado-Maior ou prisão domiciliar;
Livre ingresso;
Dirigir-se a Magistrados independente de prévia marcação;
Uso da palavra “Pela Ordem”
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DIREITOS DO ADVOGADO
Reclamar contra inobservância de preceito de lei ou regimento;
Direito de acesso a autos de processo findos ou em andamento
Acesso ao Inquérito Policial;
Assistir seu cliente durante apuração de infrações sob pena de nulidade do interrogatório e atos subsequentes;
Desagravo público – Regulamento geral (arts. 18 e 19)
Hipóteses de cabimento
Ofendido no exercício da profissão ou de cargo/função na OAB
Conselho competente
Necessidade da concordância e da presença do advogado ofendido?
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DIREITOS DO ADVOGADO
Usar símbolos da advocacia;
Recusar-se a depor como testemunha em processo em que atuou ou em relação a pessoa de quem seja ou foi advogado;
Aguardar audiência por não mais de 30 minutos do horário designado;
Imunidade profissional não sendo injúria ou difamação suas manifestações;
Sigilo Profissional – artigos 35 a 38, CED – Direito e Dever!
Regra – informações no exercício da profissão e em razão de funções desempenhadas na OAB
É de ordem pública (independe de solicitação de cliente
Presumem-se confidenciais todas as comunicações entre advogado e cliente
Exceções – artigo 37 CED;
Chamamento para depor como testemunha
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DEVERES DO ADVOGADO
Arts. 9º a 29 do CED
Informar sobre riscos da demanda;
Relação entre advogado e cliente baseia-se na confiança, se houver dúvida, deve ser questionado ao cliente e se for o caso, feito substabelecimento ou renúncia;
Advogado é independente, mas deve informar sobre estratégia de atuação;
Prestação de contas e devolução de documentos, valores e bens
Não pode aceitar procuração em processo em que já haja advogado constituído sem prévio conhecimento dele, salvo para medidas urgentes
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DEVERES DO ADVOGADO
Advogados de uma mesma sociedade profissional, não podem defender clientes
com interesses opostos;
Sobrevindo conflito de interesses entre clientes, advogado deve optar por um dos mandados, resguardando o sigilo profissional;
Ao postular contra ex-cliente ou ex-empregador deve resguardar o sigilo;
Deve abster-se de patrocinar causa contraria à validade ou legitimidade de ato jurídico em cuja formação tenha colaborado ou atuado;
É direito e dever assumir defesa criminal sem considerar sua opinião sobre a culpa do cliente;
Não há causa criminal indigna de defesa – advogado atua para que seja dado tratamento digno sob a égide das garantias constitucionais.
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DEVERES DO ADVOGADO
Não há causa criminal indigna de defesa – advogado atua para que seja dado tratamento digno sob a égide das garantias constitucionais.
Advogado não deve aceitar imposição de cliente que queira vê-lo atuando com outro profissional
Advogado não pode funcionar no mesmo processo como patrono e preposto;
Dever de urbanidade com colegas, agentes políticos, autoridades, servidores públicos, etc.
Dever de urbanidade nos pleitos eleitorais na OAB;
Deve usar linguagem escorreita e polida, bem como a boa técnica jurídica;
Tratamento digno aos colegas e subordinados, sendo proibido o aviltamento de honorários.
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DA ÉTICA DO ADVOGADO
Artigos 31 a 33, Estatuto
Deve agir de forma que se torne merecedor de respeito e contribua para o prestígio da advocacia;
Deve manter sua independência sob qualquer circunstância;
É responsável por seus atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa;]
Em lide temerária responde solidariamente com seu cliente, desde que coligado com ele para lesar o ex adverso;
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EXERCÍCIO DE CARGOS E FUNÇÕES NA OAB
Artigos 31 a 34, CED
Deve ter lealdade aos interesses, direitos e prerrogativas da classe;
Não pode firmar contrato oneroso de prestação de serviços ou fornecimentos de produtos com instituições, órgãos ou comissões junto aos quais representar a OAB;
Salvo em causa própria não poderá atuar em processos que tramitem perante a OAB.
Cargos sem remuneração;
Sempre respeitar os direitos e prerrogativas dos advogados, não praticar nepotismo nem agir em desacordo com a moralidade administrativa.
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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Previsão Legal:
 Estatuto da OAB – artigos 22 a 26;
Regulamento Geral – artigos 14 e 111;
Código de Ética e Disciplina – artigos 48 a 54.
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Espécies de Honorários Advocatícios:
 Contratados ou convencionados;
Contrato escrito (art. 48 CED) – título executivo;
Forma de pagamento – sugestão OAB (artigo 22, §3º, Estatuto) - 1/3 inicio; 1/3 decisão de 1ª Instância e 1/3 final
Forma do Contrato – artigo 48, §1º CED;
Critérios para fixação – Arts. 48 e 49 – observar Tabela de Honorários
quota litis – regras (artigo 50, caput, CED) – depende do sucesso na demanda
Participação nos bens do cliente: possibilidade? (artigo508, parágrafo 1º, CED); 
Cobrança/ Execução:
 fazer se representar por colega;
 prazo prescricional.
Contrato – é título executivo
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Arbitrados judicialmente;
 Defensor Dativo (artigo 22, §1º, Estatuto);
Falta de estipulação ou acordo (artigo 22, §2º, Estatuto);
Decisão judicial que fixa honorários – título executivo
Sucumbenciais.
Os honorários sucumbenciais não excluem os contratados;
Como regra pertencem ao advogado – artigo 24, §3º e a ADI 1127-8;
O advogado substabelecido não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento;
O Conselho Seccional fixa tabela de honorários advocatícios, definindo referências mínimas e as proporções, quando for o caso;
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O crédito de honorários advocatícios não autoriza o saque de duplicatas ou qualquer outro título de crédito de natureza mercantil, a não ser a emissão de faturas (desde que seja exigência do constituinte ou assistido).
Se advogado juntar Contrato de Honorários antes de se expedir Mandado de levantamento ou precatório, juiz deve determinar pagamento direto.
Contrato e decisão judicial que fixa honorários constitui crédito privilegiado em falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial.
No caso de falecimento ou incapacidade civil do advogado os honorários de sucumbência proporcionais à sua atuação serão recebidos por seus sucessores ou representantes legais;
É nula qualquer determinação que retire do advogado o direito de honorários sucumbenciais
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Pode-se receber honorários por sistema de cartão de crédito
Prescreve em 5 anos a ação de cobrança de honorários, contado o prazo
Do vencimento do contrato
Do transito em julgado da decisão que o fixar
Da ultimação do serviço extrajudicial
Da desistência ou transação
Da renúncia ou revogação do mandato
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ADVOCACIA PRO BONO
Provimento 166/2015
Artigo 30 CED
É prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e a seus assistidos sem recursos para contratação de advogado
Também pode ser exercida em favor de pessoas naturais sem recurso para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado
Advogado deve ter zelo e dedicação habituais
Não pode servir para fins políticos-partidários ou eleitorais, beneficiar instituições que tenham esses objetivos nem como instrumento de publicidade para captação de clientela.
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ADVOCACIA PRO BONO
Impedimento de exercer advocacia remunerada em qualquer esfera, para a pessoa natural ou jurídica que utilize de seus serviços pro bono.
Passados 3 anos do encerramento dos serviços o impedimento cessa.
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