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Resumo Completo AP2

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Processo de Negociação
As Zonas de Negociação 
3 interesses para haver uma negociação
1) Interesse (Propostas) 
2) Hierarquia de Poder 
3) Relações de Negociações
Resumidamente, podemos dizer que o processo de negociação enfrenta três fases em uma negociação: preparação, desenvolvimento e conclusão. 
Essas etápas são essenciais pois preparam a negoviação para que não haja nenhum imprevisto !
1º fase PREPARAÇÃO
As necessidades serão postas para analisarmos as alternativas e local desejado.
2º fase DESENVOLVIMENTO
Essa segunda fase vai desde o começo da negociação até o final, com ou sem acordos realizados.
3º fase CONCLUSÃO
Conclusão com perfeição é aquele que mesmo realizada tem que deixar-la aberta para futuras negociações. O que pode não acontecer se concluirmos-la e não disponibilizar nenhum acordo futuro.
MEDIAÇÃO E POSSIBILIDADES DE ACORDOS
O mediador redigirá Termo de Acordo, parcial ou total, em conjunto com as partes, procuradores e testemunhas
Nesse sentido, deverá conter:
	a qualificação completa das partes e mediador;
	a descrição dos pontos que levaram as partes ao acordo;
	a descrição de algum ponto sobre o qual não foi possível transacionar;
	a operacionalização do acordo (sobre quem fará o que, quando, como, etc.);
	a forma e a responsabilidade pelo pagamento dos honorários do mediador e do co-mediador, se o caso;
	a forma e a responsabilidade pelo pagamento das despesas decorrentes da entidade 
administradora do conflito, se não prevista anteriormente;
a assinatura de duas testemunhas, preferencialmente os advogados das partes ou outra(s) por elas indicadas. Não chegando as partes a um acordo sobre o objeto do conflito, o mediador reduzirá a termo os resultados infrutíferos, e encerrará o procedimento.
O mediador é um terceiro independente e imparcial que aproxima e facilita a comunicação das partes, para que estas solucionem suas divergências e construam, por si próprias, em um ambiente colaborativo, seus acordos com base nos seus interesses. 
Para ser um mediador tem que ter capacidade civil e ser o escolhido por ambas as partes ou seja confiança depositada nesse indivíduo.
Para ser um mediador tem que ser imparcial, independente, competente, confidencialidade e ser cautelosos e ter bom senso.
O mediador quando solicitado tem que se auto analisar para ver se tem a competência necessária para conduzir a mediação. Não pode ser mediador a	quele que tiver interesse em alguma das partes envolvidas.
Independente do resultado da mediação, o mediador ficará impedido de atuar ou estar diretamente envolvido em procedimentos subsequentes extrajudiciais de arbitragem ou processo judicial.
O mediador pode contar com a ajuda de 2 auxiliadores que são chamados de co-mediadores, para auxiliar na busca de uma solução consensual para o conflito.
Outras atribuições do mediador são :
	conduzir o procedimento de mediação, estabelecendo o respeito entre as partes
	identificar os reais interesses do conflito, estimulando a busca de alternativas para a avaliação e escolha, pelas partes, das melhores opções
	atribuir o poder decisório às partes envolvidas em conflito
	manter sigilo sobre qualquer fato, documento ou situação ocorrida no procedimento de mediação, exceto nos casos exigidos por lei ou prévia autorização das partes
FAZENDO UM COMPARATIVO DE ARBITRAGEM E CONCILIAÇÃO
Para Ada Pellegrini a conciliação e a mediação distinguem-se porque, na primeira, o conciliador após ouvir as partes, sugere a solução consensual do litígio, enquanto na segunda, o mediador trabalha mais o conflito, fazendo com que os interessados descubram as suas causas, remova-nas e cheguem à solução da controvérsia. 
Segundo Sérgio Pinto Martins, arbitragem é uma forma de solução de um conflito, feita por um terceiro, estranho à relação das partes, que é escolhido por estas, impondo a solução do litígio. É uma forma voluntária de terminar o conflito, o que importa dizer que não é obrigatória. 
. Carlos Alberto Carmona enfatiza que a arbitragem é um mecanismo sofisticado para a resolução de controvérsias que apresentem maior grau de dificuldade – jurídica ou fática – a exigir a presença de técnico especializado, o árbitro.
NEGOCIAÇÕES E ARBITRAGEM
A partir daqueles conceitos trazidos pelos países latino-americanos, mais tarde envolvidos pela construção do sistema interamericano, é que se desenvolveram em todo o mundo processos de organização regional que acabaram sedimentando na doutrina internacional o conceito da existência do regionalismo no Direito Internacional.1
O regionalismo pode ser definido como a ação internacional de Estados que, dada a proximidade geográfica, além de sua identidade histórica e cultural, pactuam acordo internacional no sentido de coordenarem estrategicamente suas ações em busca da solução de problemas que lhes são próprios e na consecução de objetivos comuns previamente estabelecidos no tratado. 
É certo que o exemplo das experiências de integração na Europa e na América Latina evidenciam que o regionalismo não se constitui um obstáculo ao universalismo ou às relações globais, pois o regionalismo assume os problemas próprios dos Estados de uma região, mas serve como trampolim para expressá-los em foros globais ou para estabelecer um posicionamento sobre temas universais.2
O FMI foi criado na forma de organização internacional, mais especificamente um organismo subordinado à ONU, cujo poder de voto dos membros é baseada no valor da quota de participação de cada Estado3“Ao passar a integrar o FMI, cada nação participava com uma quota baseada em sua importância econômica e no volume de seu comércio internacional. A extensão da quota da nação determinava o seu poder de voto e a capacidade de tomar empréstimo do Fundo. O total de subscrições do fundo em 1944 foi estabelecido em US$8,8 bilhões. Como nação mais poderosa, os Estados Unidos obtiveram de longe a maior quota, 31%. A cada cinco anos as quotas deveriam ser revistas para refletir as mudanças na importância econômica relativa e no comércio internacional das nações –membro. [...] Ao se tornar membro do FMI, a nação tinha de pagar 25% de sua quota ao fundo em ouro, e o restante em sua própria moeda. Ao tomar empréstimo do Fundo, a nação obteria, deste, moedas conversíveis aprovadas pelo Fundo em troca de depósito de quantidade equivalente (e adicional) de sua própria moeda no Fundo, até que este não detivesse mais do que 200% da quota da nação em moeda desta última.” SALVATORE, Dominick. Economia Internacional, p. 393.
, e seus objetivos eram supervisionar o cumprimento, por parte das nações, de um conjunto estabelecidos de regras de conduta em comércio internacional e finanças e prover facilidades para tomadas de empréstimos por parte das nações que se encontrassem em dificuldades temporárias com relação aos seus balanços de pagamentos. Os países que se filiassem ao FMI – hoje mais de 170 – eram obrigados a fixar suas moedas com relação ao dólar, que por sua vez era fixado com base no padrão ouro.4Conforme descreve Peter B. KENEN: “Segundo as cláusulas do acordo do Fundo Monetário Internacional, adotadas em Bretton Woods, os governos que fizessem parte do fundo seriam obrigados a fixar suas moedas com relação ao ouro ou ao dólar norte-americano (que por sua vez, 
O FMI impõe aos Estados, que recorrem aos seus empréstimos, um “código de boa conduta” que deve ser cumprido e por isso é muito criticado pelas constantes intervenções e palpites que acaba dando na economia dos Estados, acarretando-lhe,
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio – GATT.
É de se destacar que o GATT não foi uma organização internacional, mas um foro de negociações comerciais e de liberalização de tarifas alfandegárias, onde os Estados, usando desse foro conjunto, negociariam através de rodadas realizadas periodicamente. As regras fundamentais para os países que participassem do GATT eram as seguintes, conforme
enumera John WILLIAMSON: “1) não aumentar as tarifas; 2) não impor restrições quantitativas (cotas); 3) assegurar a condição da ‘nação mais favorecida’ a todos os outros membros do GATT.”5
Além dessas regras, vale destacar, também, que às relações entre parceiros do GATT se aplicavam dois princípios basilares: a) o princípio do tratamento nacional, que previa que após o ingresso de produto estrangeiro em um território de um Estado, este deverá dar a ele o mesmo tratamento nacional que um outro produto produzido no seu território e, b) A Cláusula da Nação mais favorecida que previa que... 
A Integração Regional Econômica
Para Peter Robson a maioria dos grupos econômicos são criados e apoiados em parte por razões políticas e por isso, o elemento político como fator para compreensão do processo de integração não deve ser desprezado e, nesse contexto o que motiva os Estados a imergirem em um processo de integração é a perspectiva de vantagens econômicas, sob a forma de um aumento de nível ou da taxa de crescimento da produção ou de algum dos seus componentes. 6
Nesse sentido, as vantagens econômicas motivadoras da integração regional que podem ser apontadas são:
“a) aumento de produção como conseqüência da especialização realizada de acordo com vantagens comparativas;
b) aumento de produção como consequência de um melhor aproveitamento das economias de escala;
c) melhoria dos termos de troca do grupo com o resto do mundo;
d) mudanças forçadas na eficiência causadas pelo aumento de concorrência dentro do grupo
e) mudanças induzidas pela integração afetando a quantidade e a qualidade dos fatores de produção; tais como o aumento do fluxo de capitais e mudanças na taxa de avanço tecnológico.”7Idem, p. 14.
Eduardo Felipe Matias conceitua a integração regional, apontando: 
“quando se fala em integração, pensa-se predominantemente na integração econômica. Essa pode ser definida como “o processo de criação de um mercado integrado, a partir da progressiva eliminação de barreiras ao comércio, ao movimento de fatores de produção e da criação de instituições que permitam a coordenação, ou unificação, de políticas econômicas em uma região geográfica contígua ou não”. A integração econômica aprofunda os vínculos entre os Estados que dela participam, aumentando ainda mais a sua interdependência. O seu principal resultado é a intensificação da cooperação e o surgimento de um espaço econômico unificado”. 8MATIAS, Eduardo Felipe P. A humanidade e suas fronteiras: do Estado soberano à sociedade global. São Paulo: Paz e Terra, 2005. p. 284-285.
Elementos conceituais da integração econômica
	A integração regional econômica conforme demonstrado acima, por ser expressão da Ordem Econômica Internacional possuiu uma dialética própria nas discussões normativas e técnicas administrativas, com termos que são bastante utilizados nos processo de integração, conhece-los é importante para análise e leitura do entendimento do contexto em que são realizados os debates sobre o processo de integração, principalmente nos conflitos intra-bloco entre os Estados-membros. A seguir de forma objetiva serão conceituados termos mais comumente utilizados: 9Fonte: glossário da OMC - Organização Mundial do Comércio.
 
a) Direitos tarifários: são direitos aduaneiros aplicados as mercadorias importadas. Podem ser ad valorem (uma porcentagem do valor0 ou específicos ( por exemplo 7 dólares por 100 Kg). A imposição de direitos tarifários sobre um produto importado supõe uma vantagem de preço para um produto nacional similar e constitui para o Estado uma forma de obter divisas.
a) Barreiras tarifárias: medida protecionista adotada por um país pelo qual se impõe altas tarifas para o ingresso de um produto em seu território, inibindo assim a competitividade e impondo obstáculo a possibilidade de ingresso de um produto estrangeiro com condições de disputa no mercado. Por exemplo,
b) Barreiras não tarifárias: regulamentação de natureza não fiscal do comércio através da imposição de exigências técnicas e fito-sanitárias, cujo escopo principal é limitar a quantidade de importação de mercadorias de outro Estado. Por exemplo, o conjunto de normativas sobre standart técnicos de segurança ambiental, sanitários, etc. que acabam inviabilizando o cumprimento dos requisitos pelos produtores de um outro país. 
c) subsídios: são vantagens concedidas pelo estado a determinados setores de sua economia que fazem com que haja incorreção do preço no mercado internacional fazendo com que o produto seja produzido a um menor custo. Existem dois tipos de subsídios a exportação e à importação. Os primeiros constituem um beneficio conferido a uma empresa pelo governo pelo governo que esta supeditado as exportações. O segundo constitui um beneficio que não esta diretamente vinculada às exportações. 
d) medidas compensatórias: são adotadas por um estado, geralmente em forma de um aumento dos direitos, com o objetivo de combater os subsídios concedidos pelo país exportador aos produtos ou aos exportadores.
e) Dumping: ilícito econômico internacional que consiste na prática da venda de um produto no exterior a um preço inferior aquele praticado no mercado de origem, inferior aquele que se vende no mercado interno e em terceiros países, abaixo do custo de produção, com a finalidade de quebrar a concorrência neste mercado. 
f) Anti-dumping: medida adotada para neutralizar a prática do dumping, que, se feita de forma lícita diante de um dumping real, permite que o Estado que seja vítima do dumping possa sobre-taxar os produtos importados pelo valor do dumping apurado e praticado. Valores equivalentes à diferença entre o preço da exportação das mercadorias e seu valor normal.
g) Restrições quantitativas: Limitação na quantidade ou no valor de produtos a serem importados ou exportados durante um período determinado. 
h) medidas de salvaguarda: cláusula prevista nos tratados comerciais, que permite a um Estado pactuante a adotar um regime tarifário mais oneroso ou limitação quantitativa de produtos advindos de outros países cuja importação pode causar efeito negativo a um setor econômico vital similar. Justifica-se para fazer frente a importações ou a queda de preços.
i) Importações paralelas: situação em que um produto fabricado legalmente no estrangeiro (sem ser pirata) é importado sem permissão do titular do direito de propriedade intelectual.
j) regras de origem: Leis regulamentos e procedimentos administrativos pelo qual se determina o país de origem de um produto. Da decisão da autoridade aduaneira sobre a origem da partida do produto depende, por exemplo, que ela se inclua em um contingente, pode beneficiar-se e uma preferência tarifária. Essas normas variam de um país para outro. 
Institucionalização dos Blocos Regionais de integração Econômica
Para Angelo Piero SERENI, organização internacional é:
[...] uma associação voluntária de sujeitos de direito internacional, constituída por ato internacional e disciplinada nas relações entre as partes por normas de direito internacional, que se realiza em um ente de aspecto estável, que possui um ordenamento jurídico interno próprio e é dotado de órgãos e institutos próprios, por meio dos quais realiza as finalidades comuns de seus membros mediante funções particulares e o exercício de poderes que lhe foram conferidos.10
Destas definições depreendem-se características essenciais de uma organização internacional, assim consideradas: 1) são associações livres entre Estados; 2) surgem a partir de uma convenção internacional; 3) possuem personalidade jurídica internacional; 4) possuem um objeto de trabalho próprio e definido; 5) possuem um ordenamento jurídico próprio que regula a sociedade de Estados; 6) possuem órgãos próprios para executar seus objetivos; 7) possuem uma estrutura que se distingue da estrutura dos Estados membros.
As organizações internacionais de cooperação se caracterizam por ser uma sociedade mais aberta entre Estados, já
as organizações regionais para fins de integração econômica os Estados adotam os
mesmos pressupostos que uma organização internacional clássica, possuindo, no entanto, algumas peculariedades que os caracterizam e o diferenciam das demais organizações internacionais, permitindo uma relação mais intrincada e mais aprofundada entre seus sujeitos e consequentemente desdobramentos jurídicos, afetando inclusive o direito interno dos Estados.
Classificação das Organizações Internacionais: contexto no qual se situam os blocos econômicos de integração regional
Com o objetivo de situar os blocos de integração econômica neste cenário é que se propõe a seguinte classificação das organizações internacionais, entre: a) Organizações de cooperação interestatal; b) organizações especializadas; c) Organizações para integração regional econômica. 
Organizações de cooperação interestatal
Não obstante, certas organizações pretendem claramente estabelecer uma aliança de cooperação aberta, sem um aprofundamento ou dinâmica integracionista maior. As organizações de cooperação são aquelas criadas com objetivos mais abertos de ajuda e controle mútuo, sem rigidez jurídica ou um processo de integração mais aprofundado e sem estar vinculado a nenhuma outra organização.
Pode-se citar, como exemplo desse tipo de aglomeração interestatal, a Organização dos Países Produtores de Petróleo – OPEP; a Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN; a Organização das Nações Unidas – ONU; Organização dos Estados Americanos – OEA, entre outras.
Organizações especializadas
As organizações especializadas são aquelas criadas para cumprir uma finalidade determinada, com objetivo claramente definido, e que a doutrina convencionou chamar de organismos internacionais especializados aquelas organizações internacionais que, por uma disposição própria e livre de seu Estatuto, vinculam-se à ONU, com o objetivo de promover uma ação mais integrada e efetiva no cumprimento de seus objetivos iniciais. 
Os organismos internacionais, embora subordinados à ONU, possuem uma atuação destacada no cenário internacional, muitos dos quais, pela sua especialidade, muitas vezes parecem equiparados em importância à própria ONU. Neste sentido, vários organismos preparam convenções que são acatadas por uma grande gama de Estados (que talvez não atingissem trabalhando de forma isolada) na Assembléia Geral da ONU e podem, inclusive, influenciar a produção normativa de regras que deverão ser perseguidas pelos Estados.
Os organismos internacionais especializados desempenham um papel preponderante no cenário internacional contemporâneo e suas atividades têm contribuído para modulação de um mundo melhor e para o surgimento de regras e linhas de ação que muito têm contribuído para a sistematização de um Direito Internacional voltado para o desenvolvimento da sociedade internacional.
Podem ser citados como organismos internacionais especializados a Organização Mundial da Saúde – OMS; a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO; o Fundo Monetário Internacional – FMI; o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD; Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura – UNESCO; Organização Internacional do Trabalho – OIT, entre outros organismos. 
Blocos econômicos de integração regional. 
Dado altamente importante que deve ser observado é que os blocos de integração regional, pela necessidade de integração da legislação e pela proximidade geográfica, acabaram por criar um sistema normativo próprio, sem dúvida derivado do Direito Internacional, pois foram assentados através de tratados e regras peculiares de uma organização internacional, mas com peculiaridades próprias de aplicação de normas que fugiam do sistema internacional clássico de aplicação do Direito Internacional público, na relação com o direito interno, em razão de um conjunto de fatores, como suas fontes, elementos como a supranacionalidade e por mudar o enfoque de soberania concebido no século XVIII.
Blocos econômicos institucionalizados e o integracionismo
A integração econômica é fundamentalmente amparada pelo direito não mais meramente de cooperação para o qual o Direito Internacional clássico sempre serviu, mas com uma nova nuança e um novo objeto – o Direito da Integração, que oferece com outros mecanismos jurídicos, como a harmonização legislativa entre diferentes ordenamentos jurídicos, mecanismos próprios de solução de controvérsias com a criação de tribunais especializados.
Agora as organizações, não são baseadas só no princípio de cooperação, mas, além disso, estabelecem uma relação mais intrincada, uma relação mais aprofundada, com base em uma solidariedade econômica, social, cultural , histórica e regional que acabam por causar profundos impactos no ordenamento jurídico internacional e além disso no direito interno dos Estados.
	Distinção entre
	ONU
	OEA
	MERCOSUL
	São organizações internacionais?
	Sim
	Sim
	Sim
	São expressões do regionalismo?
	Não
	Sim
	Sim
	São blocos de integração regional?
	Não
	Não
	Sim
O integracionismo é a tendência de aliança entre estados de forma mais intrincada e que produz repercussões nas sociedades dos estados membros, gerando por conseguinte repercussões no campo do Direito. O que antes era só uma aliança solta, passa a integrar um conjunto maior de temas e haver, por conta disso, um intrincamento maior dos sistemas jurídicos e normativos dos Estados e entre os Estados que compõem os chamados blocos de integração regional.
Elementos fundamentais que caracterizam institucionalmente um bloco econômico
Os estados optam pelo modelo e grau de integração que darão ao bloco de acordo com a opção que fazem, optando por um ou outro elemnto na condução do processo de integração, podendo ser citado o nível do processo de integração; o modelo de tranferência de porder as insttuiçòes ou orgãoes e o método de integração normativa.
As fases da integração econômicas
Cabe lembrar que não foi incluída nessa categoria dos processo de integração da Zona de preferência tarifária, que é..., em função de não ser considerada como uma fase ou elementos de um processo de integração, e sim apenas de uma estratégia econômica dos estados no comércio multilateral com a finalidade de criar parcerias estratégicas em certos setores.
	Quando os Estados celebram um tratado estabelecendo um bloco econômico, seja no formato de uma organização ou não, pactuam o grau que será o aprofundamento das regras pactuadas, e suas repercussões que são derivadas desse acordo, optando por uma das fases e modelando o bloco econômico de acordo com matrizes econômicas e políticas que irá orientar o processo de integração econômica.
Zona de Livre Comércio
Ë de se destacar que se tem uma perspectiva equivocada sobre o establecimento de um zona de livre comérico no sentido duas coisas. Primeiro ele pode, e na maioria das vezes é, ser progressivo, ou seja não se estabelece uma zona de livre comérico do dia pra noite, por outro lado, deve-se advertir também que ela nãop abrange todo e qualquer produto, esses produtos são negociados, alguns recebem os beneficio e outro s não.
	Por outro lado, deve advertir que nessa fase, os estados devem discutir regras comuns e clararas para a certificação de origem dos produtos pra fazer com que se tenha a possibilidade de determinar objetivamente os produtos que receberão so benfíciso de elimação tarifária, com a afinalidade de não fazer com que haja um desfio das finalidades estipuladas nos tratados e certos produtos vindos de tercerios estados recebam tratamento tarifário previlegiado.
Para não houver um problema cabe os envolvidos da Zona de Livre Comércio,araras para a certificação de origem dos produtos pra fazer com que se tenha a possibilidade de determinar objetivamente os produtos que receberão so benfíciso de elimação tarifária, com a afinalidade de não fazer com que haja um desfio das finalidades estipuladas
nos tratados e certos produtos vindos de tercerios estados recebam tratamento tarifário previlegiado.
União aduaneira
A União Aduaneira é uma fase mais aprofundada que a zona de livre comércio, através dela os Estados além de se eliminar as barreiras alfandegárias, vai se estabelecer uma alíquota comum para os produtos que vêm de países de fora do bloco. 
O objetivo do estabelecimento da união aduaneira é fazer com que haja uma política aduaneira comum em relação aos produtos de fora dos países do bloco, por isso ela envolve uma consolidação e uma harmonização do sitema aduaneiro de todos os paises envolvidos no bloco
Mercado Comum
É mais aprofundada ado que a zona de livre comércio e possui cinco liberdades: livre circulação de mercadorias; Liberdade de Estabelecimento; Livre Circulação de Trabalhadores; Liberdade de Concorrência; Liberdade de Circulação de Capitais.
A Livre Circulação de Mercadorias que compreende a circulação de mercadorias sem as barreiras tarifárias; a Liberdade de Estabelecimento permite que as empresas possam se instalar em qualquer parte do território sem nenhum tipo de tratamento diferenciado; Livre Circulação de Trabalhadores exigindo que os trabalhadores tenham a mesma garantia de acesso ao trabalho sem qualquer tipo de discriminação em razão da sua nacionalidade; a Liberdade de Concorrência que vai permitir que as empresas tenham as mesmas regras para produção e não sejam impostas barreiras para a circulação de certos produtos nacionais; a Liberdade de Circulação de Capitais, envolve a permissibilidade das moedas serem aceitas como moeda para pagamento e investimento.
União Econômica e Monetária
Tem que ter uma moeda para a UNIÃO, como foi o caso da união europeia! 
Para a sistematização de um processo nesses modos é preciso que esteja completamente liberado o movimento de capitais e que seja concentrado em um único órgão a coordenação da política monetária, como o controle da inflação, finanças públicas, balanças de pagamento taxa de câmbio e moeda nacional.
A discussão sobre a União política: Federalização ou confederalização?
Para os partidários da tese federalista o objetivo de se criar uma comunidade econômica é chegar a um Estado Federal em um dado espaço geográfico, criando uma organização que se assemelha a uma Estado federal, que respeitando as diversidades culturais locais, poderia desenvolver uma coesão e conduzir o conjunto de Estados, de maneira que houvesse um único governo, principalmente porque essa era a discussão de fundo do pós-segunda guerra, a existência do Estado nacional que gerou conflito entre os Estados europeus.
	Os confederalistas pensam que a integração deve basear-se em um modelo de cooperação intergovernamental, onde os Estados continuam com suas faculdades soberanas, atribuindo poder a uma entidade confederativa, apenas no sentido de conduzir o processo de integração, podendo os estados renunciar em certas matérias a sua soberania, em favor do processo de integração, contudo mantendo o controle das decisões através do consenso.
Poder conferido as instituições ou órgãos
Quando os estados optam por construir um bloco econômico, seja em uma simples zona de livre comérico ou com objetivos mais ousados como no mercado comum, o primeiro passo é a celebração de um tratado e nele a instituição de órgãos que irão conduzir o processo de integração. Nesse momento, os Estados conferirão um determinado poder a essas instituições ou órgãos que ditaraào a maneria como o poder interno e a s decisões do bloco serão conduzidas, podendo optar pelo sistema intergovernamental, ou supranacional, ou ainda pleos dois métodos.
A intergovernamentabilidade
Quando os estados decidem adotar o métiodo intergovernamental em um processo de integração quer dizer que estão resguardando seus interesses soberanos e querem participar do processo de decisões diretamente.
Todas as decisões que sejam tomadas no âmbito de uma organização internacional, leve em conta a vontade do estado, por isso devem ser tomadas por unanimidade.
Um método tradicional
As características essenciais desse método são:
	prevalência dos órgãos dos Estados: os órgãos principais da organização são pessoas que agem na qualidade de agentes dos estados, na defesa de seu interesse e segundo a diretiva nos poderes apontados por seu governo;
	prevalência do principio da unanimidade: as deliberações dos órgãos principais da organização somente são implementados se houver uma decisão conjunta, de maneira que nenhum Estado poderá exigir do outro uma regra que ele não assentiu.
	Não adoção de atos vinculantes: as deliberações da organização tem meramente natureza de recomendações e não podem ser opostas aos estados. Para que uma decisão seja absorvida ela deve passar por processos de assentimento, de recepção normativa ditada pelo controle constitucional de cada Estado individualmente.11
A justificativa para a opção pelo método intergovernamental é que as decisões são tomadas de forma mais equilibrada, não podendo o estado se sujeitar a regras que não conheça e tamb’me que nos processo de integração menos aprofundados, menos maduro como uma zona de livre comércio, não é necessário uma construção institucional maior.
A supranacionalidade
Supranacional: é quando os Estados transferem poder, abrindo mão de uma parcela de soberania, legitimando-as a tomar decisões sem consulta-las, porque representam o bloco e não os Estados.
Sistema híbrido: mecanismos
O sistema híbrido combina os dois métodos, apontando certas matérias que são afetas ao poder suprancionall das intutições e outras que serão decididas pelo método intergovernativo.
1.3.3. mecanismos de integração normativa
Aproximação normativa
		Aproximação: é utilizada quando o processo de integração ainda se encontra em uma fase embrionária. Os Estados então estabelecerão acordos reconhecendo a aplicação de certos procedimentos judiciais. * Não existe a necessidade de modificação na legislação de cada Estado.
Harmonização normativa
		Harmonização: é um processo de integração normativa que eliminará todas aquelas regras que estejam conflitando, atingindo a substância das regras visadas, para substituir as divergências de origem de estrutura e de redação das normas em questão.
Unificação normativa
Unificação: é um passo mais avançado no processo de integração pelo qual criar-se-ão regras comuns para todos os Estados, indistintamente
Regionalismo econômico ou Multilateralismo? Blocos econômicos e a Organização Mundial do Comercio
Multilateralismo é ação internacional do Estado baseada nas regras da organização Mundial do comércio pelo qual se sujeita a regras globais do comércio
A multiplicação dos blocos regionais de integração econômica, baseado em um sistema de desenvovimento de um espa~co comum, fez surgir debate quanto a sua confrontação com o sistema multilateral do comércio, patrocinado inicialmente pelo GATT e atualmente pela OMC e absorvido pelo que se denominou de globalização.
Multilateralismo permite que se faça vários acordos comerciais com a possibilidade ganhos maiores face a diversificação dos acordos
Permite que se faça vários acordos comerciais com a possibilidade ganhos maiores face a diversificação dos acordos
	O certo é que indubitavelmente o regionalismo é uma estratérgica de desenvolvimento e fortalecimento econômico frente ao ssitema multilateral, principalemnte para os paises com economias mais debilitadas e com indicadores econômicos mais frágeis.
Regionalismo faz parte do sistema multilateral, é um dos seus elementos.
Não existe nenhuma imcompativilidade entreos blocos regionais e o sitema multilateral do comérico
O regionalismo aberto como foram pensados os blocos econômicos diversifica e fortalece os meodelos econômicos.

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