Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
São formulados com estrógeno e/ou progestágeno Efeitos colaterais ocorrem por causa do estrógeno no sistema cadrdiovascular Estrógeno em concentrações fisiológicas são cardioprotetores. Durante a fase evolutiva, quando o pico de estrógeno é elevado, mulheres têm menor incidência de doenças cardiovasculares. Na menopausa, é o contrário. Efeitos do estrógeno no sistema cardiovascular: Efeitos do estrógeno no sistema endócrino: Estrógeno também age nos ossos: estimula os osteoblastos e inibe osteoclastos Mulheres na menopausa(baixo nível de estrógeno) tem mais chances de ter osteoporose(desmineralização óssea, pois os níveis de paratormônio se elevam, e ele faz reabsorção de cálcio ósseo para manter os níveis de cálcio plasmático constantes. Efeitos do estrógeno no eixo hipotálamo-hipófise-ovário - Hipotálamo secreta GnRH, que age na hipófise estimulando a produção de FSH e LH, que no ovário geram 17-B-estradiol. - Na primeira fase do ciclo menstrual: Níveis de hormônios baixos - 6 dias antes da ovulação: níveis de estrógeno se elevam, para haver o pico de secreção de FSH e LH - Estrógeno faz feedback positivo pra liberação de fsh e lh - Endométrio prolifera por conta do estrógeno e a secreção que ele produz é rica em sais(NaCl-). - Segunda fase do ciclo: Corpo lúteo começa a produzir progesterona. - Progesterona e estrógeno fazem feedback negativo no eixo hipot-hipófise, suprindo a secreção de FSH e LH. #Sem FSH: não tem maturação folicular. Sem LH: Não tem ovulação. -Endométrio: Secreta mais muco (por conta da progesterona), ficando mais espesso. Os anticoncepcionais que contém os 2 hormônios são anovulatórios e muito seguros. Principal estrógeno endógeno: 17-B estradiol => sofre metabolismo de 1° passagem, e seus metabólitos(estrona:acetona, estrol:álcool) são menos ativos que seu precursor. Por isso ele não é utilizado como contraceptivo, e sim, seus derivados. Derivados: Valerionato de estradiol(éster) – Via Intramuscular(é uma via de depósito, só é adm 1x no mês) Etinil estradiol: É mais antigo (1° geração) Mestranol #Sulfato de estrona e equilina é utilizado para reposição estrogênica normal na menopausa. Outros usos terapêuticos dos estrógenos: - Prevenir hipoplasia uterina(subdesenvolvimento do útero) e dismenorreia(cólica, causada por PGF2alfa. O contraceptivo vai suprimir a produção de FSH e LH, diminuindo a produção dessas PGs) - Prevenção de hemorragia disfuncional: é a descamação do útero. Os hormônios vão fazer o endométrio proliferar. - Inibição da lactação: Estrógeno age na adeno-hipófise, diminuindo a produção de prolactina. #Mulheres que amamentam não utilizam contraceptivos com estrógeno. - Hirsutismo(pelo na face em mulheres) e acne: produzidos por aumento da produção de andrógenos. Os contraceptivos vao inibir a produção de FSH e LH, inibindo a produção de andrógenos no ovário. -Aumenta a síntese hepática HDL(faz transporte reverso de colesterol), -Aumenta a síntese de NO(vasodilatador, previne agregação plaquetária) -Aumenta síntese de fatores de coagulação do fígado (II,XII,IX e X) -> Aumenta a arteriosclerose -Aumenta síntese de angiotensionogênio, causando retenção de fluido, gerando edema Não são cardioprotetores Ativa SRAA, podendo exarcebar hipertensão - Aumentar a síntese de forma ativa de vitamina D:ativação do sistema imune, faz homeostase de cálcio(absorvendo no intestino e reabsorvendo no rim) Forma ativa da vitamina D não é colecalciferol, e sim calcitriol! Aumenta a atividade da 1 alfa hidroxilase, que forma o calcitriol no rim PROGESTÁGENOS São utilizados derivados da progesterona, pois se ela fosse adm, sofreria metabolismo de 1° passagem. Compostos: Acetato de medroxiprogesterona(éster): Via Subcutânea, duração de 3 meses. Acetato de ciproterona: Também é antagonista de receptor androgênico(usado pra tratar acne) Noretindrona: Está em preparações de via oral. Levonorgestrel: Princípio ativo da pípula do dia seguinte e nas pílulas regulares mais recentes. Todos tem o ciclopentanoperidrofenantreno, ou seja, são similares a progesterona. Inibem receptor estrogênico. Outros usos: Tumores de mama(pois são responsivos a estrógeno circulante) Disfunção menstrual(utilizando o hormônio, o endométrio prolifera e o eixo hipo-hipófise está surpimido) Tensão pré-menstrual: Causada por retenção de fluido. O progestágeno(mais recente:Drospirenona) tem ação anti-aldosterona. Endometriose: Ocorre por proliferação exacerbada do endométrio. O progestágeno vai inibir o estrógeno. Displasias mamárias: Ação anti-estrogênica Hirsutismo e acne Hipoplasia uterina CONTRACEPTIVOS Podem ser Combinados(progestágenos+estrógenos): 0,5% engravidam. Monofásicos: Comprimidos iguais, com concentrações dos dois hormônios iguais. Bifásicos ou sequenciais: 10/11. 10 primeiros dias progesterona baixa, 11 últimos progesterona alta. Simula o que ocorre fisiologicamente. Trifásicas: 7/ 7/ 7(de progesterona) Minipílula: Cartelas de 28 comprimidos usados sem interrupção. Baixo estrógeno no começo e no fim, e pico de estrógeno no meio. Não ocorre sangramento programado. 30% das mulheres podem ovular. A progesterona vai aumentar o muco, diminuindo a motilidade do espermatozóide e de trompas. Pode ocorrer cerca de 5% de gravidez. É uma escolha para mulheres que amamentam, que têm doenças cardiovasculares ou que têm nódulos de mamas. Pós-coital: Tem levonogestrel(progestágeno). Utilizada até 72h pós coito. Efeito periférico, não inibem o eixo! Mecanismo: Atrofiam o endométrio e inibem motilidade de trompa. Transdérmicos: São adesivos. Usados pra reposição estrogênica na menopausa. Injeções intramusculares: Valerionato de estradiol, Acetato de medroxiprogesterona.. São utilizados em períodos longos. Implantes: Funcionam como bombas de infusão contínua de hormônios. Duram anos. DIU medicados: com hormônios. Efeitos colaterais Náusea(Irritação no TGI, no centro do vômito), aumento do apetite(ação orexígena)-> ganho de peso -> Retenção de fluido. Edemas: Por conta da ativação do SRAA. Progestágeno sozinho: hirsustismo, acne, alopecia, hipomenorreia e amenorreia. Interação medicamentosa: Fármacos que aceleram o metabolismo hepático diminuem a ação dos contraceptivos. Progestágenos contrapoem ação da varfarina(anti-coagulante) Tamoxifeno: Antagonista de receptor de estrógeno que é utilizado para tratar infertilidade, pois aumenta a secreção de FSH e LH. Na periferia vai ocorrer maturação folicular e ovulação Diabetes: - Mellitus tipo I – dependentes de insulina Tem glicose na urina Tratado apenas com insulina Ocorre destruição das células B de Langerhan (geralmente em faixa etária precoce, ou em uma infecção viral) - Mellitus tipo II – Não dependente de insulina Pâncreas produz insulina Ao se utilizar o princípio ativo, o endométrio prolifera, e ao parar, ocorre descamação. Contra-indicações -Tromboflebite: Ocorre porque os estrógenos aumentam a síntese de fatores de coagulação. -Hipertensão -Diabetes mellitus: Estrógenos aumenta glicemia -Cefalia com componente de enxaqueca -Insuficiência hepática: Pois precisam sofrer metabolismo hepático, pois são esteroides. Câncer de mama: estrógeno aumenta incidência desse câncer Estágios iniciais: hiperinsulinemia. Estágios finais: apoptose das células B, gerando hipoinsulinemia Faixa etária avançada, geralmente em obesos - Pré diabetes Quadro de resistência à insulina, evoluindo pra tipo II Glicemia em jejum 100 – 126 mg/dL e Glicemia pós-prandial: 140 – 200 mg/dL - Diabetes gestacionalNíveis de estrógenos aumentados, e eles fazem hiperglicemia #Diabéticos podem ter problemas no rim(nefropatia diabética) e/ou ANTIDIABÉTICOS Insulina: Sempre no tipo I e às vezes no tipo II e gravidez. Único que não é teratogênico. Sulfonilureias: mais antigos Meglitinidas Biguanidas HOMEOSTASE DA GLICOSE Quando ingerimos alimentos, ocorre a secreção de insulina. Como? #A glicose não se dinfunde pela membrana, ela precisa do transportador GLUT2(pâncreas) ou GLUT4(tec adiposo e músculo esquelético). Glicose passa para dentro da célula do pâncreas pelo GLUT2, causando aumento dos níveis de ATP, que inibe canais de K+ sensíveis ao ATP. A célula despolariza(pois K+ não sai), depois ocorre a ativação de canais de cálcio voltagem dependentes, causando influxo de cálcio, e o aumento de sua concentração intracelular vai fazer a liberação do hormônio insulina. A insulina fica estocada na forma de pró-insulina no complexo de golgi. Quando ocorre a despolarização, a pró-insulina sofre hidrólise gerando peptídeo C + insulina. 2 grupos de antidiabéticos que bloqueiam canais de K+ : Sulfonilureias e meglitinidas. O intestino produz hormônios chamados secretinas e um deles é o GLP-1. Eles são liberados quando o alimento faz estiramento gastro-intestinal. Ele atua no próprio intestino diminuindo a motilidade, inibindo o centro da fome e agindo no pâncreas(tem receptores seletivos pra ele). Quando ele se liga a esses receptores pancreáticos, há a ativação da via da adenil ciclase, que aumenta AMPc, ativa PKA, e faz inibição dos canais de K+. Isso provoca a liberação de insulina. Princípio da cirurgia bariátrica: Aumentar os níveis endógenos de GLP-1 com o estiramento gástrico. Esse é o mecanismo de ação dos análogos do GLP-1. Insulina endógena ou exógena atua em receptores específicos. Quando ela ativa seus receptores, ocorre ações metabólicas que resultam em síntese de lipídeos, proteínas e glicogênios. Ela também é um fator de crescimento. Aumenta a densidade do GLUT4 na membrana plasmática do músculo esquelético e tecido adiposo. Ela faz esse canal sair do complexo de golgi e ir para a membrana. PRINCIPAIS AÇÕES DA INSULINA: Como a insulina mantém os níveis de glicose? Ela faz captação de glicose para o meio intracelular por meio de: -Síntese e translocação do glut4 -Aumenta a atividade de hexoquinase IV(no fígado) e II (no músculo esquelético e tecido adiposo): Essa enzima faz fosforilação de glicose que entra na célula, gerando gradiente e facilitando a entrada de novas moléculas de glicos Aumenta a síntese de glicogênio pela ativação da glicogênio sintetase Inibe gliconeogênese hepática. Diminuição da transcrição da carboxiquinase fosfoenolpiruvato. Estrutura da insulina Endógena: 2 cadeias de peptídeos com 21 e 30 aminoácidos, unidas por 2 pontes dissulfeto Na terapêutica, utiliza-se a insulina bovina, suína e recombinante humana por via SC. Bovina difere em 3 aminoácidos da humana e a suína difere em 1 aminoácido da humana. Recombinante humana: Sofre alterações estruturais que gera melhoria na ação. Tiazolidinedionas Inididores da alfa glicosidade Inibidores da DPP-4 Análogos do GLP-1 Daplaglifosina Pode ser monitorado para saber a quantidade de insulina liberada(não dá pra medir a insulina porque ela tem o tempo de meia vida muito curto). ADM: Via oral ADM: Via SC Lispro: tem a ordem de aminoácido Lys-Pro, enquanto que na humana é Pro-Lys. Tem início de ação ultrarápido, em 15 minutos(a humana começa em 30min), mas tem duração curta. Utilizada antes de refeições. Glargina: Recebeu um radical no aminoácido 21 da primeira cadeia. Tem duração longa, de 36h. Classificação de acordo com o tempo de duração: Ultrarápida: Lispro: Início ultrarápido(15min) e duração curta(3-5h). Utilizada imediatamente antes de refeições para diminuir a glicemia pós prandial Rápida: Insulina endógena: Início em 30 minutos e duração de 6h. Utilizada 30 a 40 minutos antes das refeições. Intermediária: NPH-humana: Início de 1-3h e duração de até 18h(ela vai sendo liberada lentamente, protamina é responsável por isso) Longa duração: Glargina: Duração de até 24h. Utilizadas a noite antes de dormir. # A recombinante humana é a mais segura, pois quase não gera hipoglicemia. Efeitos colaterais da insulina: Hipoglicemia(principal) e lipodistrofia(inflamação no tec adiposo que pode evoluir para tolerância à insulina naquele local) SULFONILUREIAS Aumentam as secreção de insulina, pois inibem canais de K+ sensíveis ao ATP. Clorpropamida: - É de primeira geração, tem o tempo de meia vida longo(36h) e pode gerar insuficiência renal crônica(pode ser utilizado com pessoas que têm taxa de filtração glomerar até 50ml/min). Não devem ser utilizados com álcool. Glibenclamida: É a mais utilizada, pois sua duração dura 24h, então só precisa ser adm 1x ao dia. Glicazida: Alternativa para quem tem insuficiência renal, pois sofre metabolismo hepático. Glimeperida: Fármaco de 3° geração Efeito colateral: Hipoglicemia, pois aumentam secreção de insulina. MEGLITINIDAS Aumentam as secreção de insulina, pois inibem canais de K+ sensíveis ao ATP. São rapidamente absorvidas Utilizadas imediatamente antes das refeições principais, e tem t1/2 curto Incidência de hipoglicemia é baixa, pois o t1/2 é curto(Pode ocorrer se os níveis plasmáticos desse fármaco se elevarem) Repaglinida Nateglinida BIGUANIDA Metformina: Utilizadas quando há resistência à insulina(pré-diabetes), ainda não há quadro de hiperglicemia. Mecanismo: Aumenta a afinidade da insulina ao receptor(Aumentam a captação de glicose). Faz perda de peso(anorética) Age na AMPK, diminuindo gliconeogênese hepática, síntese de ácidos graxos(Diminui oxidação de ácidos graxos) e de colesterol. Aumenta densidade de GLUT4 Tempo de t1/2 curto 90% chega ativa no rim para ser eliminada, quase não sofre metabolismo hepático Ef colateral: acidose lática e diminui absorção de vitamina b12 Contra indicação: Insuficiência renal, gravidez, hipóxia TIAZOLIDINEDIONAS ou GLITAZONAS Ativam o PKARgama(fator de transcrição): Resulta em lipidogênese aumentada, que diminui ácidos graxos livres. O corpo então vai aumentar a captação de glicose para usar como fonte de energia. Pioglitazona: Único no Brasil. Excretada pelo rim Dose diária única Faz ganho de peso Rosiglitazona: Não é mais utilizada no Brasil. INIBIDORES DA DPP-4(Dipeptidil peptidase 4) A DPP-4 degrada GLP(por isso seu t1/2 é curto), então esses fármacos inibem a DPP-4, pra que os níveis de GLP endógenos aumentem e possam agir no pâncreas aumentando a secreção de insulina. Vidagliptina: 2 doses diárias(Escolhida para quem tem insuficiência renal) Sitagliptina: Dose diária única(Escolhida para quem tem insuficiência hepática) ANÁLOGOS DO GLP Produzidos por DNA recombinante, Aumentam a secreção de insulina Adm: Via Subcutânea Exenatida: 2 adm diárias (mais antiga) Liraglutida: 1 adm diária Dulaglutida: 1 adm a cada 3 dias DAPAGLIFOSINA(fármaco) Em condições normais, a glicose é reabsorvida no tubulo proximal junto com o Na Inibe transportador sódio-glicose 2 (SGLT2 na membrana apical) no túbulo proximal Aumenta perda de água, diminuindo o volume extracelular Retarda o processo de nefropatia diabética(protege função renal) Restrito para pacientes com TFG > 45 mL/min Os diuréticos aumentam a eliminação de Na+ e água. Diminuem a reabsorção de Na+ e de um ânion acompanhante (em geral) de Cl− do filtrado, sendo o aumento da perda de água secundário ao aumento da eliminação de NaCl (natriurese). INFORMAÇÕES: -Medula hipertonica: água reabsorvida no tubulo coletor -Medula diluida: águaexcretada Na desidratação, a medula vai estar hipertônica e a urina vai estar concentrada, porque a água vai estar sendo reabsorvida Em condições de hidratação extrema: medula diluída, adh baixo, urina diluída. O que a aldosterona faz pra absorver sódio? Coloca canais de sódio e aumenta a bomba na+-k-ATPase Quando sao utilizados cronicamente, fazem hiperuricemia(aumento de acido urico). O ácido úrico vai estar na urina porque ele vai estar sendo secretado e excretado. Os diuréticos sao ácidos fracos que competem pelo transportador do acido urico, fazendo com que os níveis plasmaticos de ácido úrico se elevem. A maioria não sofre metabolismo hepático, pois precisam estar ativos no lúmen do néfron. DIURÉTICOS OSMÓTICOS Manitol: É completamente filtrado, pois seu peso molecular é parecido com o da glicose. no túbulo não é reabsorvido, causando aumento da osmolaridade Mecanismo de ação: Fica nos vasos, e desvia água dos tecidos para o leito vascular, aumentando o volume plasmático, fluxo plasmático renal e filtração glomerular. Diluem a medula, fazendo a água ser excretada. ADM: Via endovenosa -Diminuem apoptose de células B do pâncreas -Fazem perda de peso e podem ser tratados para tratar obesidade mórbida(dose mais alta), pois diminuem a motilidade gastro-intestinal, inibindo o centro da fome -Melhoram a função cardíaca(cardioprotetores) -Diminuem resistência a insulina INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE Acarbose: Diminuem a absorção da glicose, agindo nas enzimas do intestino, fazendo com que a quebra de polissacarídeos seja diminuida(10-15%). Não é eficaz como monoterapia Efeitos colaterais: Se restrigem ao intestino, pois fazem baixa absorção. Geram constipação, desconforto... Usos: Insuficiência renal, laxante, edema Diminuem liberação de renina Aumenta excreção de todos os outros eletrólitos Meia vida curta, então precisa ser adm com bomba de infusão contínua Não sofre metabolismo hepático Efeitos colaterais: Edema pulmonar(Pois aumenta volume plasmático), hiponatremia(faz perda de sódio ou muita perda de água) Contra indicação: Anúria!! INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA Acetazolamida(protótipo) Têm grupamento sulfonamida: Dá ação diurética e pode causar reações alérgicas Diclorfenamida Metazolamida Fazem com que o Na+ e o bicarbonato não sejam reabsorvidos Agem no túbulo proximal inibindo a enzima anidrase carbônica, que gera íons hidrogênio e bicarbonato a partir de H2O e CO2 Agem no trocador Na+-H+, com isso não há gradiente eletroquímico para que o sódio seja reabsorvido e H+ n seja secretado Fazem com que o bicarbonato seja excretado na urina, podendo gerar acidose metabólica. Diminuem a excreção de ácido úrico cronicamente, podendo gerar hiperuricemia como efeito colateral Adm: Via oral DIURÉTICOS DE ALÇA Furosemida(parenteral) Bumetanida Ácido etacrínico Piretanida Podem causar hipocalemia Podem gerar alcalose metabólica porque fazem hipocalemia e hipovolemia Diminuem a excreção de ácido úrico #Por que ele gera aumento da resistência vascular no início da adm? Porque ele ativa o sistema simpático(núcleo do trato solitário), que ativa o SRAA(porque o aparelho justa-glomerular tem receptor alfa1) São potentes pois é nessa porção que ocorre maior reabsorção de Na+ Adm: Oral e parenteral Função: Diminuir resistência a longo prazo, fazendo com que a pressão arterial diminua São os que sofrem maior metabolismo hepático Desvantagem: t1/2 curta Inibem a reabsorção de sódio da luz para o interstício, deixando-o diluído. Eles comprometem a capacidade de concentração urinaria: mesmo que o paciente esteja em condições de desidratação, a urina não vai estar concentrada, pois vai diminuir a medula, diminuindo a reabsorçao de agua no ducto coletor. Podem ser usados cronicamente e podem fazer hiperglicemia(K+ diminuído dissensibiliza células B de langerhan) TIAZÍDICOS Clorotiazida Hidroclorotiazida Clortalidona Indapamida Metolazona POUPADORES DE POTÁSSIO Agem no ramo ascendente da alça de henle Principal transportador de sódio: Co-transporte Na+-K+2Cl- Mecanismo de ação: inibir esse cotransporte de sódio Aumenta a síntese de prostaglandinas(diminui reabsorção de sódio), fazendo ele ser mais potente Aumenta em 20% a excreção de Na+ e água Agem no túbulo distal, inibindo o cotransporte Na+Cl- Adm:Via oral t1/2 longa, sendo adm 1x ao dia Podem fazer hipocalemia e hiperuricemia Podem fazer alcalose metabólica Diminuem a excreção de cálcio pois aumentam a reabsorção Utilizados para prevenir a recorrência de cálculo renal Utilizados para tratar hipertensão leve(diminuem RVP, diminuindo PA) Não sofrem metabolismo hepático Pouco potentes(pois o Na+ vai ser reabsorvido nas outras porções do túbulo), não são escolhidos para tratar hipertensão Usos: Edema na ICC(porque a ICC pode causar acidose), glaucoma, epilepsia(acidificam PH e diminuem presão intracraniana, não são muito utilizados aqui) Efeitos colaterais: Dicrasias sanguíneas, reações alérgicas, sonolência, encefalopatia(devido ao aumento de amônia) e cálculo renal(urina alcalina e cálcio aumentado) Podem fazer hipocalemia São esteroides Espironolactona(e Eplerenona): - É um antagonista competitivo da aldosterona - Diminui a reabsorção de sódio e a secreção de potássio - Sofre metabolismo de 1° passagem - Tem 24h de ação porque seus metabólitos são ativos - Ação: Diminui canais pra sódio, diminui atividade da bomba Na+-K+ Amilorida - Bloqueador de canal de Na+ voltagem dependentes, com isso não há secreção de potássio - Não sofre metabolismo hepático USO CLÍNICO DE DIURÉTICOS Hipertensão leve(monoterapia) moderada e severa Edema(que ocorre na ICC, na cirosse hepática(o aumento da pressão na veia porta gera um aumento de NO nas mesentéricas, diminuindo a resistência vascular periféria)e na síndrome nefrótica e na Insuficiência renal crônica) Fisiopatologia do Edema: Quando o sinal é DC e RVP diminuido, os barorreceptores detectam que o volume arterial está diminuído, então eles vão reter sódio e água(através da ativação do SNS, que ativa SRAA e libera ADH), gerando aumento da pressão hidrostática nos capilares. Isso causa vazamento para o interstício, causando edema. Os diuréticos vão agir diminuindo a retenção de sódio e água, que vai culminar na diminuição do edema. Efeitos colaterais do diuréticos: Hipotensão ortostática: Acontece porque o retorno venoso é diminuído, e então o DC diminui, gerando tontura. Hiponatremia: Aumentam a excreção de sódio Efeitos secundários à hipocalemia Arritmia cardíaca(Ele é necessário para fazer repolarização cardíaca) Intolerância à glicose(Dessensibilização das células B do pâncreas) Hipercolesterolemia(Porque a secreção de insulina está diminuída) -Reações Idiosincrásicas(Por isso não devem ser associados com aminoglicosídeos!): Nefrotoxicidade e ototoxicidade(por conta da hipocalemia) Utilizadas na ICC(anti-hipertensivos tmb são utilizados para tratar isso, pois aumentam a sístole, corrigindo o DC) Sintomas da ICC: Dispneia e edema Hipertensão - Hipertrofia concêntrica que se desenvolve em resposta à hipertensão Quando se torna congestiva? Quando o débito está diminuído e quando há edema. Os barorreceptores vão identificar o baixo volume arterial efetivo que foi gerado pelo baixo DC, vão ativar o NTS-> SNS -> SRAARetenção de Na+ e H20 Aumento da pressõa hidrostática ->Edema #O NTS tem aferências para o núcleo supraótico e paraventricular, que libera ADH A hipertensão tem vários estágios. No estágio B, começa-se a utilizar fármacos, que é o IECA. Depois utiliza-se beta- bloqueadores... IECA(Inibidores de enzimaconversora) e ARA(Antagonistas de receptores AT1) são utilizados para tratar ICC e hipertensão Revisando SRAA: Perda de magnésio Hiperuricemia Hipocalemia(exceto os poupadores de potássio) # Espironolactona pode causar: hipercalemia, ginecomastia(homens), irregularidade menstrual e redução de libido. São adm por via oral Não são potentes diuréticos Agem nas células principais do ducto coletor > s IECA são os fármacos que impedem a conversão de angiotensina I em angiotensina II Cada órgão produz sua própria angiotensina II Ambos são igualmente eficazes para diminuir pressão arterial, mas os ARAs são mais escolhidos para insuficiência renal crônica Angiotensina: é um potente fator de crescimento, faz hipertrofia do miocárdio e proliferação das células mesengliais Via alternativa da angiotensina: Isso nos diz que os IECAS têm parte da sua ação mediada pela angiotensina 1-7 #A ECA é a mesma enzima que degrada bradicinina, portanto quando ela está inibida(peça ação dos IECAS), a concentração de bradicinina aumenta(responsável pelos efeitos colaterais dos IECAS) Funções da bradicinina: Vasodilatadora, mediadora da dor. Funções dos IECAS: Redução angiotensina II, aumento de bradicinina e aumenta níveis de Ang 1-7 Funções IECAS e ARAs: Redução de: atividade simpática, vasopressina, aldosterona, endotelina, da pré(diminuem a retenção de sódio e água) e pós-carga(fazem vasodilatação em artérias) e da modelagem ventricular(melhora a hipertrofia que compromete sístole ou diástole) Utilizados após infarto São os melhores para retardar a doença renal crônica, pois: Melhoram a hemodinâmica renal: -Angiotensina II contrai mais a arteríola eferente do que a aferente, aumentando a pressão hidrostática no capilar gromerular. O aumento da pressão no capilar gera proteinúria, (que indica Insuficiência renal), pois os capilares estão corrompidos. - Os fármacos vai diminuir PCG: diminuindo a resistência eferente, diminuindo pressão hidrostática, diminuindo a proteinúria. Previnem hipertrofia e proliferação de celulas mesangiais: -Células mesangiais estão inseridas nos capilares do glomérulo. Quando ela hipertrofia, ela produz mais matriz extracelular, e essa matriz invade a membrana basal, deixando ela menos eletronegativa. A matriz vai invadir capilares glomerulares, diminuindo a área de filtração. - Os fármacos vão diminuir a proliferação, diminuindo a produção de matriz extracelular, retardando a doença. Previnem perda de podócitos: -Para que ocorra filtração, a substância deve atravessar o endotélio, a membrana basal e os podócitos. -Em caso de inflmação(exemplo quando há lúpus eritematoso), os podócitos são descolados e vão para a urina (A nefrina é responsável por “colar” os podócitos) - Os fármacos são antioxidantes, previnindo esse processo inflamatório Como os IECAS e ARAs são antioxidantes? -A angiotensina II age em AT1, produzindo ânions que exarcebam o processo inflamatório - Esses fármacos bloqueiam a produção de ang II, então esse processo inflamatório não ocorre. FÁRMACOS IECAS Sulfidrilas: Captopril(faz muita reação alérgica e não é pró-fármaco): Tem rápido início de ação e duração curta. Às vezes é utilizado por via sublingual. Dicarboxilicos: Enalapril, lisinopril, benazepril, ramipril, cilazapril(Fazem menos reações alérgicas e são pró-fármacos) Fosforosos: Fosinopril Eliminação renal ARAS: Competitivos: Losartan(desvantagem: t1/2 curto), valsartan, eprosartan Não-competitivos: Irbesartan, candesartan, telmisartan Eliminação biliar Isso ocorre quando o IECA bloqueia a conversão, então há acúmulo de Angiotensina I. Ela vai pra essa via alternativa e vira Angiotensina 1-7, que tem os efeitos: Vasodilatação, anti-inflamatório e é anti-fibrótica # # EFEITOS COLATERAIS Hipotensão Tosse(apenas IECA) Hipercalemia(porque os níveis de aldosterona estão diminuídos, então os níveis de potássio no sangue se elevam) Teratogenia durante segundo e terceiro trimestre de gravidez Insuficiência renal aguda(porque diminuem a pressão de oxigênio no túbulo) Erupção cutânea Proteinúria Angioedema Neutropenia Hepatotoxicidade FÁRMACOS INOTRÓPICOS Aumentam a força de contração São utilizados quando há insuficiência sistólica, em estágios avançados da doença Todos precisam aumentar cálcio intracelular Digitálicos: Digoxina e Digitoxina -Efeitos colaterais: Distúrbio de visão colorida, confusão mental, fraqueza... -Digoxina É esteroide e pode ser utilizada cronicamente Adm: via oral Inibem bomba Na+-K+ATPase, aumentando Na+ intracelular. Isso inibe trocador Na+-Ca2+, aumentando Ca2+ intracelular. Ação vagotônica: Trata arritmias No pacientes com insuficiência cardíaca, pode induzir múltiplos batimentos cardíacos(arritmia), porque faz pós despolarização retardada. Podem fazer parada cardíaca Metabolismo: pelos microorganismos no intestino -Interação medicamentosa: -Antagonistas b adrenérgicos, diuréticos que fazem hipocalemia -Digitoxina Tem biodisponibilidade de 100% Baixo índice terapêutico: Sua dose efetiva é muito perto do índice terapêutico, podendo ser letal. Não é mais utilizada Agonistas beta1: dopamina, dobutamina Ativam adenilato ciclase, aumentando o AMPc, causando no coração aumenta cálcio e contratilidade cardíaca Adm: via parenteral Dopamina pode tratar ICC, mas é mais comum utilizar dobutamina porque ela tão tem reação com receptores dopaminérgicos -Dobutamina Meia vida de 2min, então requer bomba de infusão contínua Causa hipertensão porque tem efeito cronotrópico e inotrópico positivos Poderia causar resistência porque ele ativa B2, mas ele também ativa Alfa1, então há um balanço. Utilizado somente em características agudas, não dá pra ser usado a longo prazo Inibidores de fosfodiesterases: inanrinona, milrinona Inibem enzimas que metabolizam AMPc e GMPc para a forma inativa. Isso aumenta AMPc e GMPc intracelular. São derivados da teofilina, que é uma xantina natural Adm: via parenteral(EV) Uso: choque cardiogênico, pós-operatório cirurgia cardíaca, insuficiência cardíaca descompensada, pós-transplante cardíaco; USOS CLÍNICOS Hipertensão leve Insuficiência cardíca e pós infarto(melhoram pré e pós-carga) Prevenção de isquemia coronariana e angina Na nefropatia diabética, que pode evoluir para insuficiência renal crônica Insuficiência renal crônica 3,5-AMPc (ativo) 5-AMPc (inativo) Hipertensão: Elevação sustentada da pressão arterial. Precisa ser tratada pois faz lesão de órgãos vitais: ICC, IRC, hipertensão craniana... Níveis ótimos: PA= <120/<80 Níveis normais: PA= 120-130/80-85 Níveis limítrofes: PA=130-139/85-89 (alerta) Hipertensão leve: PA= 140-159/90-99 Monoterapia Hipertensão moderada: PA=160-179/100-109 +1 categoria de fármaco Hipertensão grave: PA >180/>110 Hipertensão sistólica isolada: >140/90 Categorias de anti-hipertensivos -Diuréticos -Simpaticolíticos da ação central: metildopa, clonidina, moxonidina -Antagonistas alfa1-adrenérgicos -Beta-bloqueadores(fazem broncoconstricção) -Antagonistas de canais de cálcio -IECA/ARA/Inibidor de renina(aumenta eficácia de IECA) -Vasodilatadores diretos ANTAGONISTAS DO CANAIS DE CÁLCIO Na músculatura lisa, há o canal de cálcio L. Esses fármacos inibem esse canal, diminuindo influxo de cálcio e diminuindo a RVP. Agem apenas nas arteríolas Dihidropiridínicos: Têm ação preferencial nos vasos, por isso são escolhidos para tratar angina e hipertensão. Nifedipina: Mais antiga.-t1/2 curto, então não trata hipertensão. -Trata angina pois tem um rápido tempo de início de ação. Utilizada por via SL. -Faz taquicardia reflexa, pois há diminuição da RVP Anlodipina(t1/2 36h), manidipina e benidipina: -Trata hipertensão, pois tem ação longa. Não trata angina pois o tempo de início de ação é lento. -Barorreceptores fazem ajuste, não provocando taquicardia reflexa ou edema. Têm ação preferencial no coração(Tratam arritmia): Verapamil: Trata hipertensão Diltiazem Como fazem a diminuição da RVP? Vasodilatação coronariana e Vasodilatação arteriolar periférica(diminuem RV) Agem predominantemente no lado arteriolar, então não fazem dilatação venosa Uso terapêutico: -Angina: Dor pré-cordial decorrente do suprimento de oxigênio diminuído. Os fármacos melhoram o fluxo coronariano -Cardiomiopatia hipertrófica(pois diminui influxo de cálcio) -Síndrome de Reynaud: É o bloqueio da circulação dos membros inferiores. Os fármacos fazem vasodilatação para melhorar a perfusão. São muito seguros, podem tratar hipertensos asmáticos, diabéticos(se o paciente tiver nefropatia diabética, é melhor usar IECA ou ARA) e insuficientes renais. VASODILATADORES DIRETOS Causam edema pois ativam o SRAA e podem induzir retenção de fluido Nitroprussiato de sódio -Quando sofre metabolismo, gera o metabólito cianeto(faz os efeitos colaterais). -Doador de NO: Vasodilatador -Muito potente pois age nas arteríolas e vênulas -Diminui consumo de oxigênio preservando função cardíaca(utilizado na ICC) -Adm: EV por bomba de infusão contínua, pois t1/2 é curto. Efeitos colaterais: cianeto faz acidose lática; hipotireoidismo: pois o cianeto inibe cotransporte Na+-I na tireoide. -Anti-hipertensivo de emergência(no estágio 4)!!! -É senvível a luz Hidralazina - Pode ser utilizada durante a gravidez - Faz reações alérgicas Minoxidil ->Duração longa ->Hipertricose ->Ativa canais de potássio, então a insulina não vai ser liberada, causando hiperglicemia Diazóxido -Adm: EV -Longa duração BETA-BLOQUEADORES B1: Predomina no coração B2: Vasos do músculo liso e esquelético. Ativação: Relaxamento -Fármacos seletivos: Atuam somente em B1 -Fármacos não seletivos: Atuam em B1 e B2 Esses fármacos que não têm atividade intrínseca, são utilizados para tratar angina(diminuem trabalho cardíaco) Por que diminuem pressão arterial? Diminuem DC pois bloqueiam B1. Diminuem resistência porque bloqueia B1 no SRAA. Por isso não é comum que ocorra retenção de fluido!!! B1 não seletivos: Agravam insuficiência arterial periférica(comum no diabético) Propanolol -Muito utilizado -Muito lipossolúvel, sofrendo metabolismo de 1° passagem Nadolol - Menos lipossolúvel #Atividade intrínseca: ser um agonista parcial. Quando o fármaco também ativa o receptor. Usos clínicos: Hipertensão, angina, arritmias, estágios iniciais da ICC, glaucoma CARVEDILOL(Antagonista misto) Bloqueia α1, β1, β2 #Alfa1 predomina nos vasos. Diminui PA pois diminui RVP Inibe SRAA Não faz hiperglicemia Adm: Via oral Muito metabolizado na bile Trata hipertensão leve. SIMPATICOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL Agem nos núcleos que regulam a pressão arterial -Moxonidina -Clonidina -Metildopa Não é teratogênica É um pró-fármaco que se transforma em agonista de alfa2 Tirosina DOPA DOPAMINA NORADRENALINA ADRENALINA Metildopa Metil-DOPAMINA Metil-NORADRENALINA -Ativam canais de K+ sensíveis ao ATP, causando hiperpolarização, diminuindo influxo de cálcio -Agem apenas as arteríolas B1 seletivos: Metoprolol -t1/2 curto Atenolol Acebutolol Bisoprolol Nebivolol Contra indicações: -Asmáticos -Estágios avançados da ICC(nesse caso utiliza-se agonistas) Uso cauteloso: -Diabéticos: Beta bloqueador mascara sintomas de hipoglicemia I1 VLM Ag. Alfa2 NTS (DOPA descarboxilase) Metildopa é similar a DOPA, e compete pela DOPA-descarboxilase. Fármaco que vai agir em alfa2 (Os 3 inibem sistema simpático na periferia, levando a diminuição da RVP Tanto Clonidina e metildopa podem fazer sedação e xerostomia ANTAGONISTAS ALFA 1 SELETIVOS Prazosin Terazosin Doxazosin Não tratam hipertensão leve, pois agem na arteríola e na vênula. Ativam SRAA Induzem taquicardia reflexa Evitam hemorragia: Fatores coagulantes sanguíneos, Endotélio Plaquetas Quando há lesão o organismo faz vasoconstricção(resposta imediata), e depois as plaquetas mudam de forma, aumentam o metabolismo(por custa de ATP) e liberam TXA2, ADP, PAF e Trombina. Essas substâncias vão fazer com que as plaquetas “grudem” e formem um tampão plaquetário. Não impede fluxo sanguíneo Hemostasia >Espasmo vascular >Adesão e ativação plaquetária >Formação de fibrina Coagulação sanguínea: Pró-trombina Trombina Fibrinogênio Fibrina: Malha que mantêm o tampão rígido, dá sustentação às plaquetas. Esse processo é proporcional ao trauma causado. Se o traume foi intenso, a resposta é rápida, e vice-versa. Defeitos na coagulação: 1)Genéticos - Hemofilia 2)Adiquiridos -Hepatopatias: Os fatores de coagulação são formados no fígado. Se houver lesão nos hepatócios, o indivíduo pode ter problema nos fatores de coagualação. -Deficiência de Vitamina K: Os fatores II, VII IX e X são dependentes dela! Vit K1: Obtida através da dieta. (Absorção no TGI irregular por via oral) - Adm por via parenteral Vit K2: Obtida através de bactérias saprófitas do TGI Vit K3(menadiona): Obtida por síntese laboratorial -Adm via oral - Coagulação intravascular disseminada(Alastramento da coagulação) - Trombocitopenia(Diminuição do número de plaquetas) Usos clínicos da vit k: -Tratamento e prevenção de hemorragias por anti-coagulantes orais; -Deficiência de vitamina K; -Doenças hemorrágicas do recém-nascido(recém-nascidos não têm o metabolismo completo, então há a adm de vit k para que a reação de gama carboxilação ocorra, e não haja coagulação) Hemostasia (-) Hemorragia (+) Trombose A: Deficiência do fator VIII. Pode ser Leve, moderada ou grave B:Deficiência do fator IX #Fatores de coagulação são glicoproteínas. Ela só são ativas quando estão ligadas ao Ca2+, e para isso contecer o ácido glutâmico presente na porção terminal vai ser gama-carboxilado em ácido carboxiglutâmico(isso acontece com a vitamina K de cofator). Esse ácido pode se ligar ao ca2+ e ativar os fatores. DROGAS PRA REDUZIR COÁGULO 1)Anti-coagulantes Injetáveis Farmacocinética -Adm:Via EV: Não tem absorção! -Adm:Via SC depende da dose -Metabolismo: no sistema retículo-endotelial -Eliminação: Urina Usos: Em quase todos os processos tromboembólicos(tratamento e prevenção), na gravidez(pois algumas mulheres têm mais chances de ocorrer fenômenos tromembólicos. Baixas doses!) Terapêutica: Dá pra monitorar a efetividade da heparina pela TTPA(Tempo de tromboplastina parcalmente ativada): Se o valor estiver 2x mais alto, ela está sendo efetiva. Toxicidade: Pode causar hemorragia, trombocitopenia reversível e osteoporose em tratamentos profiláticos ##Antagonista de heparina: Protamina Utilizada para reverter a ação da heparina Orais: Varfarina -Mecanismo de ação: Inibe fatores de coagualão vitamina K dependentes ->Absorção rápida por via oral Se liga a 99% das proteínas plasmáticas Sua concentração máxima ocorre em 1h, mas seu efeito máximo ocorre entre 36-48h. Isso ocorre porque os fatores de coagulação têm t1/2 diferentes, então são metabolizadosem tempos diferentes. Tem ação teratogênica Faz interação medicamentosa com +100 fármacos, gerando redução da resposta Pode ser monitorada pelo TP(tempo de protombina) e ISI(índice de sensibilidade internacional) Toxicidade: Hemorragia, e são tóxicas ao feto 2)Anti-Plaquetários Aspirina: Em baixas doses, inibe COX-1 das plaquetas, inibindo a produção de TXA2. Não inibe a COX do endotélio, porque lá é COX-2(produz PGE2 que é um anti-agregante plaquetário) Dipiridamol: Vasodilatador. -Inibe a fosfodiesterase e/ou impede a recaptação da adenosina(que faz vasoconstricção). Ticlopidina: Impede retração de coágulo(agregado de plaquetas que se retraem e expelem a água. Quanto mais denso, mais difícil de “soltar” essa coagulação). Usos clínicos: Prevenção da trombose, tratamento da angina instável, profilaxia do choque. ##Heparina= É um glicosaminoglicano, muito carregado negativamente, ou seja: não passa pela barreira hematoencefalica -Função farmacológica: Anti-coagulante. -Mecanismo de ação: A proteína Antitrombina III inibe o fator I Ia(reação lenta). Ao administrar a heparina, esa se liga no sítio de ligação da ATIII e da IIa, conseguindo acelerar a reação de inativação do IIa. #Ela também inibe o fator Xa, mas apenas se ligando ao ATIII; #Heparina de baixo peso molecular: Inibe apenas Xa, porque ela é uma molécula pequena. - Tem t1/2 plasmática mais longa - Maior biodisponibilidade, não precisa de TTPA - Não se ligam a prot plasmáticas e células endoteliais -Limitações: Não apresenta a mesma atividade anti fator Xa e é mais cara 3)Fibrinolíticas(Trombolíticas) Mecanismo de ação: Ativação do plasminogênio enzimático gerando plasmina, que quebra a fibrina, gerando a lise do coágulo. Usos: AVC(até4h), embolia pulmonar e trombose (das artérias coronarianas e outros) Estreptoquinases, uroquinase
Compartilhar