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3° prova de Farmacologia(Anticoncepcionais, anti diabéticos, diuréticos...)

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São formulados com estrógeno e/ou progestágeno 
Efeitos colaterais ocorrem por causa do estrógeno no sistema cadrdiovascular 
Estrógeno em concentrações fisiológicas são cardioprotetores. Durante a fase evolutiva, quando o pico de estrógeno é 
elevado, mulheres têm menor incidência de doenças cardiovasculares. Na menopausa, é o contrário. 
 
Efeitos do estrógeno no sistema cardiovascular: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efeitos do estrógeno no sistema endócrino: 
 
 
 
 
 
Estrógeno também age nos ossos: estimula os osteoblastos e inibe osteoclastos 
 Mulheres na menopausa(baixo nível de estrógeno) tem mais chances de ter osteoporose(desmineralização óssea, pois 
 os níveis de paratormônio se elevam, e ele faz reabsorção de cálcio ósseo para manter os níveis de cálcio plasmático 
 constantes. 
 
Efeitos do estrógeno no eixo hipotálamo-hipófise-ovário 
 - Hipotálamo secreta GnRH, que age na hipófise estimulando a produção de FSH e LH, que no ovário geram 17-B-estradiol. 
 - Na primeira fase do ciclo menstrual: Níveis de hormônios baixos 
 - 6 dias antes da ovulação: níveis de estrógeno se elevam, para haver o pico de secreção de FSH e LH 
 - Estrógeno faz feedback positivo pra liberação de fsh e lh 
 - Endométrio prolifera por conta do estrógeno e a secreção que ele produz é rica em sais(NaCl-). 
 - Segunda fase do ciclo: Corpo lúteo começa a produzir progesterona. 
 - Progesterona e estrógeno fazem feedback negativo no eixo hipot-hipófise, suprindo a secreção de FSH e LH. 
 #Sem FSH: não tem maturação folicular. Sem LH: Não tem ovulação. 
 -Endométrio: Secreta mais muco (por conta da progesterona), ficando mais espesso. 
 
 Os anticoncepcionais que contém os 2 hormônios são anovulatórios e muito seguros. 
 Principal estrógeno endógeno: 17-B estradiol => sofre metabolismo de 1° passagem, e seus metabólitos(estrona:acetona, 
estrol:álcool) são menos ativos que seu precursor. Por isso ele não é utilizado como contraceptivo, e sim, seus derivados. 
 Derivados: Valerionato de estradiol(éster) – Via Intramuscular(é uma via de depósito, só é adm 1x no mês) 
 Etinil estradiol: É mais antigo (1° geração) 
 Mestranol 
 #Sulfato de estrona e equilina é utilizado para reposição estrogênica normal na menopausa. 
 
Outros usos terapêuticos dos estrógenos: 
 - Prevenir hipoplasia uterina(subdesenvolvimento do útero) e dismenorreia(cólica, causada por PGF2alfa. O contraceptivo vai 
suprimir a produção de FSH e LH, diminuindo a produção dessas PGs) 
 - Prevenção de hemorragia disfuncional: é a descamação do útero. Os hormônios vão fazer o endométrio proliferar. 
 - Inibição da lactação: Estrógeno age na adeno-hipófise, diminuindo a produção de prolactina. 
 #Mulheres que amamentam não utilizam contraceptivos com estrógeno. 
 - Hirsutismo(pelo na face em mulheres) e acne: produzidos por aumento da produção de andrógenos. Os contraceptivos vao 
inibir a produção de FSH e LH, inibindo a produção de andrógenos no ovário. 
 
 
-Aumenta a síntese hepática HDL(faz transporte 
reverso de colesterol), 
-Aumenta a síntese de NO(vasodilatador, previne 
agregação plaquetária) 
-Aumenta síntese de fatores de coagulação do 
fígado (II,XII,IX e X) -> Aumenta a arteriosclerose 
-Aumenta síntese de angiotensionogênio, 
causando retenção de fluido, gerando edema 
Não são 
cardioprotetores 
Ativa SRAA, 
podendo 
exarcebar 
hipertensão 
- Aumentar a síntese de forma ativa de 
vitamina D:ativação do sistema imune, faz 
homeostase de cálcio(absorvendo no 
intestino e reabsorvendo no rim) 
 
Forma ativa da 
vitamina D não é 
colecalciferol, e sim 
calcitriol! 
Aumenta a atividade 
da 1 alfa hidroxilase, 
que forma o calcitriol 
no rim 
 
PROGESTÁGENOS 
São utilizados derivados da progesterona, pois se ela fosse adm, sofreria metabolismo de 1° passagem. 
Compostos: Acetato de medroxiprogesterona(éster): Via Subcutânea, duração de 3 meses. 
 Acetato de ciproterona: Também é antagonista de receptor androgênico(usado pra tratar acne) 
 Noretindrona: Está em preparações de via oral. 
 Levonorgestrel: Princípio ativo da pípula do dia seguinte e nas pílulas regulares mais recentes. 
Todos tem o ciclopentanoperidrofenantreno, ou seja, são similares a progesterona. 
Inibem receptor estrogênico. 
Outros usos: 
 Tumores de mama(pois são responsivos a estrógeno circulante) 
 Disfunção menstrual(utilizando o hormônio, o endométrio prolifera e o eixo hipo-hipófise está surpimido) 
 Tensão pré-menstrual: Causada por retenção de fluido. O progestágeno(mais recente:Drospirenona) tem ação 
 anti-aldosterona. 
 Endometriose: Ocorre por proliferação exacerbada do endométrio. O progestágeno vai inibir o estrógeno. 
 Displasias mamárias: Ação anti-estrogênica 
 Hirsutismo e acne 
 Hipoplasia uterina 
 
CONTRACEPTIVOS 
Podem ser Combinados(progestágenos+estrógenos): 0,5% engravidam. 
 Monofásicos: Comprimidos iguais, com concentrações dos dois hormônios iguais. 
 Bifásicos ou sequenciais: 10/11. 10 primeiros dias progesterona baixa, 11 últimos progesterona alta. Simula o 
 que ocorre fisiologicamente. 
 Trifásicas: 7/ 7/ 7(de progesterona) 
Minipílula: Cartelas de 28 comprimidos usados sem interrupção. Baixo estrógeno no começo e no fim, e pico de estrógeno no 
meio. Não ocorre sangramento programado. 30% das mulheres podem ovular. A progesterona vai aumentar o muco, diminuindo 
a motilidade do espermatozóide e de trompas. Pode ocorrer cerca de 5% de gravidez. É uma escolha para mulheres que 
amamentam, que têm doenças cardiovasculares ou que têm nódulos de mamas. 
Pós-coital: Tem levonogestrel(progestágeno). Utilizada até 72h pós coito. Efeito periférico, não inibem o eixo! Mecanismo: 
Atrofiam o endométrio e inibem motilidade de trompa. 
Transdérmicos: São adesivos. Usados pra reposição estrogênica na menopausa. 
Injeções intramusculares: Valerionato de estradiol, Acetato de medroxiprogesterona.. São utilizados em períodos longos. 
Implantes: Funcionam como bombas de infusão contínua de hormônios. Duram anos. 
DIU medicados: com hormônios. 
 
Efeitos colaterais 
Náusea(Irritação no TGI, no centro do vômito), aumento 
do apetite(ação orexígena)-> ganho de peso -> Retenção 
de fluido. 
Edemas: Por conta da ativação do SRAA. 
Progestágeno sozinho: hirsustismo, acne, alopecia, 
hipomenorreia e amenorreia. 
 
Interação medicamentosa: Fármacos que aceleram o metabolismo hepático diminuem a ação dos contraceptivos. 
Progestágenos contrapoem ação da varfarina(anti-coagulante) 
 
Tamoxifeno: Antagonista de receptor de estrógeno que é utilizado para tratar infertilidade, pois aumenta a secreção de FSH e LH. 
Na periferia vai ocorrer maturação folicular e ovulação 
 
Diabetes: 
 - Mellitus tipo I – dependentes de insulina 
 Tem glicose na urina 
 Tratado apenas com insulina 
 Ocorre destruição das células B de Langerhan (geralmente em faixa etária precoce, ou em uma infecção viral) 
- Mellitus tipo II – Não dependente de insulina 
 Pâncreas produz insulina 
 
Ao se utilizar o princípio ativo, o 
endométrio prolifera, e ao parar, ocorre 
descamação. 
Contra-indicações 
-Tromboflebite: Ocorre porque os estrógenos aumentam a 
síntese de fatores de coagulação. 
-Hipertensão 
-Diabetes mellitus: Estrógenos aumenta glicemia 
-Cefalia com componente de enxaqueca 
-Insuficiência hepática: Pois precisam sofrer metabolismo 
hepático, pois são esteroides. 
Câncer de mama: estrógeno aumenta incidência desse câncer 
 
 Estágios iniciais: hiperinsulinemia. Estágios finais: apoptose das células B, gerando hipoinsulinemia 
 Faixa etária avançada, geralmente em obesos 
- Pré diabetes 
 Quadro de resistência à insulina, evoluindo pra tipo II 
 Glicemia em jejum 100 – 126 mg/dL e Glicemia pós-prandial: 140 – 200 mg/dL 
- Diabetes gestacionalNíveis de estrógenos aumentados, e eles fazem hiperglicemia 
#Diabéticos podem ter problemas no rim(nefropatia diabética) e/ou 
ANTIDIABÉTICOS 
Insulina: Sempre no tipo I e às vezes no tipo II e gravidez. 
Único que não é teratogênico. 
Sulfonilureias: mais antigos 
Meglitinidas 
Biguanidas 
 
HOMEOSTASE DA GLICOSE 
Quando ingerimos alimentos, ocorre a secreção de insulina. Como? 
#A glicose não se dinfunde pela membrana, ela precisa do transportador GLUT2(pâncreas) ou GLUT4(tec adiposo e 
músculo esquelético). 
Glicose passa para dentro da célula do pâncreas pelo GLUT2, causando aumento dos níveis de ATP, que inibe 
canais de K+ sensíveis ao ATP. A célula despolariza(pois K+ não sai), depois ocorre a ativação de canais de cálcio 
voltagem dependentes, causando influxo de cálcio, e o aumento de sua concentração intracelular vai fazer a liberação 
do hormônio insulina. 
A insulina fica estocada na forma de pró-insulina no complexo de golgi. Quando ocorre a despolarização, a pró-insulina 
sofre hidrólise gerando peptídeo C + insulina. 
 
 
 
 
2 grupos de antidiabéticos que bloqueiam canais de K+ : Sulfonilureias e meglitinidas. 
 
O intestino produz hormônios chamados secretinas e um deles é o GLP-1. Eles são liberados quando o alimento faz 
estiramento gastro-intestinal. Ele atua no próprio intestino diminuindo a motilidade, inibindo o centro da fome e agindo no 
pâncreas(tem receptores seletivos pra ele). Quando ele se liga a esses receptores pancreáticos, há a ativação da via da 
adenil ciclase, que aumenta AMPc, ativa PKA, e faz inibição dos canais de K+. Isso provoca a liberação de insulina. 
 Princípio da cirurgia bariátrica: Aumentar os níveis endógenos de GLP-1 com o estiramento gástrico. 
 Esse é o mecanismo de ação dos análogos do GLP-1. 
 
 
 
Insulina endógena ou exógena atua em receptores específicos. Quando ela ativa seus receptores, ocorre ações 
metabólicas que resultam em síntese de lipídeos, proteínas e glicogênios. Ela também é um fator de crescimento. 
 Aumenta a densidade do GLUT4 na membrana plasmática do músculo esquelético e tecido adiposo. Ela faz 
 esse canal sair do complexo de golgi e ir para a membrana. 
 
PRINCIPAIS AÇÕES DA INSULINA: 
Como a insulina mantém os níveis de glicose? 
Ela faz captação de glicose para o meio intracelular por meio de: 
 -Síntese e translocação do glut4 
 -Aumenta a atividade de hexoquinase IV(no fígado) e II (no músculo esquelético e tecido adiposo): 
 Essa enzima faz fosforilação de glicose que entra na célula, gerando gradiente e facilitando a entrada 
 de novas moléculas de glicos 
 Aumenta a síntese de glicogênio pela ativação da glicogênio sintetase 
 Inibe gliconeogênese hepática. 
 Diminuição da transcrição da carboxiquinase fosfoenolpiruvato. 
 
Estrutura da insulina 
Endógena: 2 cadeias de peptídeos com 21 e 30 aminoácidos, unidas por 2 pontes dissulfeto 
Na terapêutica, utiliza-se a insulina bovina, suína e recombinante humana por via SC. 
Bovina difere em 3 aminoácidos da humana e a suína difere em 1 aminoácido da humana. 
Recombinante humana: Sofre alterações estruturais que gera melhoria na ação. 
Tiazolidinedionas 
Inididores da alfa glicosidade 
Inibidores da DPP-4 
Análogos do GLP-1 
Daplaglifosina 
Pode ser monitorado para saber a quantidade de insulina liberada(não dá pra medir 
a insulina porque ela tem o tempo de meia vida muito curto). 
ADM: Via oral 
ADM: Via SC 
 Lispro: tem a ordem de aminoácido Lys-Pro, enquanto que na humana é Pro-Lys. Tem início de ação ultrarápido, em 15 
 minutos(a humana começa em 30min), mas tem duração curta. Utilizada antes de refeições. 
 Glargina: Recebeu um radical no aminoácido 21 da primeira cadeia. Tem duração longa, de 36h. 
 
Classificação de acordo com o tempo de duração: 
 Ultrarápida: 
 Lispro: Início ultrarápido(15min) e duração curta(3-5h). Utilizada imediatamente antes de refeições para diminuir a 
 glicemia pós prandial 
 Rápida: 
 Insulina endógena: Início em 30 minutos e duração de 6h. Utilizada 30 a 40 minutos antes das refeições. 
 Intermediária: 
 NPH-humana: Início de 1-3h e duração de até 18h(ela vai sendo liberada lentamente, protamina é responsável por isso) 
 Longa duração: 
 Glargina: Duração de até 24h. Utilizadas a noite antes de dormir. 
# A recombinante humana é a mais segura, pois quase não gera hipoglicemia. 
 
Efeitos colaterais da insulina: 
Hipoglicemia(principal) e lipodistrofia(inflamação no tec adiposo que pode evoluir para tolerância à insulina naquele local) 
 
SULFONILUREIAS 
Aumentam as secreção de insulina, pois inibem canais de K+ sensíveis ao ATP. 
 Clorpropamida: 
 - É de primeira geração, tem o tempo de meia vida longo(36h) e pode gerar insuficiência renal crônica(pode ser utilizado 
 com pessoas que têm taxa de filtração glomerar até 50ml/min). Não devem ser utilizados com álcool. 
 Glibenclamida: É a mais utilizada, pois sua duração dura 24h, então só precisa ser adm 1x ao dia. 
 Glicazida: Alternativa para quem tem insuficiência renal, pois sofre metabolismo hepático. 
 Glimeperida: Fármaco de 3° geração 
 
Efeito colateral: Hipoglicemia, pois aumentam secreção de insulina. 
 
MEGLITINIDAS 
Aumentam as secreção de insulina, pois inibem canais de K+ sensíveis ao ATP. 
São rapidamente absorvidas 
Utilizadas imediatamente antes das refeições principais, e tem t1/2 curto 
Incidência de hipoglicemia é baixa, pois o t1/2 é curto(Pode ocorrer se os níveis plasmáticos desse fármaco se elevarem) 
 Repaglinida 
 Nateglinida 
 
 
 
BIGUANIDA 
 Metformina: Utilizadas quando há resistência à insulina(pré-diabetes), ainda não há quadro de hiperglicemia. 
Mecanismo: Aumenta a afinidade da insulina ao receptor(Aumentam a captação de glicose). Faz perda de 
peso(anorética) 
Age na AMPK, diminuindo gliconeogênese hepática, síntese de ácidos graxos(Diminui oxidação de ácidos graxos) e de 
colesterol. 
Aumenta densidade de GLUT4 
Tempo de t1/2 curto 
90% chega ativa no rim para ser eliminada, quase não sofre metabolismo hepático 
Ef colateral: acidose lática e diminui absorção de vitamina b12 
Contra indicação: Insuficiência renal, gravidez, hipóxia 
 
 
TIAZOLIDINEDIONAS ou GLITAZONAS 
Ativam o PKARgama(fator de transcrição): Resulta em 
lipidogênese aumentada, que diminui ácidos graxos livres. 
O corpo então vai aumentar a captação de glicose para 
usar como fonte de energia. 
 Pioglitazona: Único no Brasil. 
Excretada pelo rim 
Dose diária única 
Faz ganho de peso 
 Rosiglitazona: Não é mais utilizada no Brasil. 
 
INIBIDORES DA DPP-4(Dipeptidil peptidase 4) 
 A DPP-4 degrada GLP(por isso seu t1/2 é curto), então esses fármacos inibem a DPP-4, pra que os níveis de GLP endógenos 
aumentem e possam agir no pâncreas aumentando a secreção de insulina. 
 Vidagliptina: 2 doses diárias(Escolhida para quem tem insuficiência renal) 
 Sitagliptina: Dose diária única(Escolhida para quem tem insuficiência hepática) 
 
ANÁLOGOS DO GLP 
Produzidos por DNA recombinante, 
Aumentam a secreção de insulina 
Adm: Via Subcutânea 
 Exenatida: 2 adm diárias (mais antiga) 
 Liraglutida: 1 adm diária 
 Dulaglutida: 1 adm a cada 3 dias 
 
DAPAGLIFOSINA(fármaco) 
Em condições normais, a glicose é reabsorvida no tubulo proximal junto com o Na 
Inibe transportador sódio-glicose 2 (SGLT2 na membrana apical) no túbulo proximal 
Aumenta perda de água, diminuindo o volume extracelular 
Retarda o processo de nefropatia diabética(protege função renal) 
Restrito para pacientes com TFG > 45 mL/min 
 
 Os diuréticos aumentam a eliminação de Na+ e água. Diminuem a reabsorção de Na+ e de um ânion acompanhante (em 
geral) de Cl− do filtrado, sendo o aumento da perda de água secundário ao aumento da eliminação de NaCl (natriurese). 
 
INFORMAÇÕES: 
-Medula hipertonica: água reabsorvida no tubulo coletor 
-Medula diluida: águaexcretada 
Na desidratação, a medula vai estar hipertônica e a urina vai estar concentrada, porque a água vai estar sendo reabsorvida 
Em condições de hidratação extrema: medula diluída, adh baixo, urina diluída. 
 
O que a aldosterona faz pra absorver sódio? Coloca canais de sódio e aumenta a bomba na+-k-ATPase 
 
Quando sao utilizados cronicamente, fazem hiperuricemia(aumento de acido urico). O ácido úrico vai estar na urina porque ele vai 
estar sendo secretado e excretado. Os diuréticos sao ácidos fracos que competem pelo transportador do acido urico, fazendo 
com que os níveis plasmaticos de ácido úrico se elevem. 
 
A maioria não sofre metabolismo hepático, pois precisam estar ativos no lúmen do néfron. 
 
DIURÉTICOS OSMÓTICOS 
 Manitol: 
É completamente filtrado, pois seu peso molecular é parecido com o da glicose. 
no túbulo não é reabsorvido, causando aumento da osmolaridade 
Mecanismo de ação: Fica nos vasos, e desvia água dos tecidos para o leito vascular, aumentando o volume 
plasmático, fluxo plasmático renal e filtração glomerular. Diluem a medula, fazendo a água ser excretada. 
ADM: Via endovenosa 
 
-Diminuem apoptose de células B do pâncreas 
-Fazem perda de peso e podem ser tratados para tratar 
obesidade mórbida(dose mais alta), pois diminuem a motilidade 
gastro-intestinal, inibindo o centro da fome 
-Melhoram a função cardíaca(cardioprotetores) 
-Diminuem resistência a insulina 
INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE 
 Acarbose: Diminuem a absorção da glicose, agindo 
nas enzimas do intestino, fazendo com que a 
quebra de polissacarídeos seja diminuida(10-15%). 
Não é eficaz como monoterapia 
Efeitos colaterais: Se restrigem ao intestino, pois 
fazem baixa absorção. Geram constipação, 
desconforto... 
 
Usos: Insuficiência renal, laxante, edema 
Diminuem liberação de renina 
Aumenta excreção de todos os outros eletrólitos 
Meia vida curta, então precisa ser adm com bomba de infusão contínua 
Não sofre metabolismo hepático 
Efeitos colaterais: Edema pulmonar(Pois aumenta volume plasmático), hiponatremia(faz perda de sódio ou muita 
perda de água) 
Contra indicação: Anúria!! 
 
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA 
 Acetazolamida(protótipo) Têm grupamento sulfonamida: Dá ação diurética e pode causar reações alérgicas 
 Diclorfenamida 
 Metazolamida 
 
Fazem com que o Na+ e o bicarbonato não 
sejam reabsorvidos 
Agem no túbulo proximal inibindo a enzima 
anidrase carbônica, que gera íons hidrogênio e 
bicarbonato a partir de H2O e CO2 
Agem no trocador Na+-H+, com isso não há 
gradiente eletroquímico para que o sódio seja 
reabsorvido e H+ n seja secretado 
Fazem com que o bicarbonato seja excretado na 
urina, podendo gerar acidose metabólica. 
Diminuem a excreção de ácido úrico cronicamente, podendo gerar hiperuricemia como efeito colateral 
Adm: Via oral 
 
DIURÉTICOS DE ALÇA 
 Furosemida(parenteral) 
 Bumetanida 
 Ácido etacrínico 
 Piretanida 
 
 
Podem causar hipocalemia 
Podem gerar alcalose metabólica porque fazem hipocalemia e hipovolemia 
Diminuem a excreção de ácido úrico 
#Por que ele gera aumento da resistência vascular no início da adm? Porque ele ativa o sistema simpático(núcleo do trato 
solitário), que ativa o SRAA(porque o aparelho justa-glomerular tem receptor alfa1) 
São potentes pois é nessa porção que ocorre maior reabsorção de Na+ 
Adm: Oral e parenteral 
Função: Diminuir resistência a longo prazo, fazendo com que a pressão arterial diminua 
São os que sofrem maior metabolismo hepático 
Desvantagem: t1/2 curta 
 Inibem a reabsorção de sódio da luz para o interstício, deixando-o diluído. Eles comprometem a capacidade de 
concentração urinaria: mesmo que o paciente esteja em condições de desidratação, a urina não vai estar concentrada, pois vai 
diminuir a medula, diminuindo a reabsorçao de agua no ducto coletor. 
Podem ser usados cronicamente e podem fazer hiperglicemia(K+ diminuído dissensibiliza células B de langerhan) 
 
TIAZÍDICOS 
 Clorotiazida 
 Hidroclorotiazida 
 Clortalidona 
 Indapamida 
 Metolazona 
 
 
 
POUPADORES DE POTÁSSIO 
 
Agem no ramo ascendente da alça de henle 
Principal transportador de sódio: Co-transporte Na+-K+2Cl- 
Mecanismo de ação: inibir esse cotransporte de sódio 
Aumenta a síntese de prostaglandinas(diminui reabsorção de sódio), fazendo ele ser 
mais potente 
Aumenta em 20% a excreção de Na+ e água 
 
Agem no túbulo distal, inibindo o cotransporte Na+Cl- 
Adm:Via oral 
t1/2 longa, sendo adm 1x ao dia 
Podem fazer hipocalemia e hiperuricemia 
Podem fazer alcalose metabólica 
Diminuem a excreção de cálcio pois aumentam a reabsorção 
Utilizados para prevenir a recorrência de cálculo renal 
Utilizados para tratar hipertensão leve(diminuem RVP, diminuindo PA) 
 
Não sofrem metabolismo hepático 
Pouco potentes(pois o Na+ vai ser reabsorvido nas outras porções 
do túbulo), não são escolhidos para tratar hipertensão 
Usos: Edema na ICC(porque a ICC pode causar acidose), glaucoma, 
epilepsia(acidificam PH e diminuem presão intracraniana, não são 
muito utilizados aqui) 
Efeitos colaterais: Dicrasias sanguíneas, reações alérgicas, 
sonolência, encefalopatia(devido ao aumento de amônia) e cálculo 
renal(urina alcalina e cálcio aumentado) 
Podem fazer hipocalemia 
 
São esteroides 
 Espironolactona(e Eplerenona): 
- É um antagonista competitivo da aldosterona 
- Diminui a reabsorção de sódio e a secreção de potássio 
- Sofre metabolismo de 1° passagem 
- Tem 24h de ação porque seus metabólitos são ativos 
- Ação: Diminui canais pra sódio, diminui atividade da bomba Na+-K+ 
 Amilorida 
- Bloqueador de canal de Na+ voltagem dependentes, com isso não há 
secreção de potássio 
- Não sofre metabolismo hepático 
 
USO CLÍNICO DE DIURÉTICOS 
Hipertensão leve(monoterapia) moderada e severa 
Edema(que ocorre na ICC, na cirosse hepática(o aumento da pressão na veia porta gera um aumento de NO nas 
mesentéricas, diminuindo a resistência vascular periféria)e na síndrome nefrótica e na Insuficiência renal crônica) 
Fisiopatologia do Edema: 
Quando o sinal é DC e RVP diminuido, os barorreceptores detectam que o volume arterial está diminuído, então eles vão reter 
sódio e água(através da ativação do SNS, que ativa SRAA e libera ADH), gerando aumento da pressão hidrostática nos capilares. 
Isso causa vazamento para o interstício, causando edema. 
 Os diuréticos vão agir diminuindo a retenção de sódio e água, que vai culminar na diminuição do edema. 
 
Efeitos colaterais do diuréticos: 
Hipotensão ortostática: Acontece porque o retorno venoso é 
diminuído, e então o DC diminui, gerando tontura. 
Hiponatremia: Aumentam a excreção de sódio 
 
Efeitos secundários à hipocalemia 
Arritmia cardíaca(Ele é necessário para fazer repolarização cardíaca) 
Intolerância à glicose(Dessensibilização das células B do pâncreas) 
Hipercolesterolemia(Porque a secreção de insulina está diminuída) 
 
-Reações Idiosincrásicas(Por isso não devem ser associados com aminoglicosídeos!): Nefrotoxicidade e ototoxicidade(por conta 
da hipocalemia) 
 
 
Utilizadas na ICC(anti-hipertensivos tmb são utilizados para tratar isso, pois aumentam a sístole, corrigindo o DC) 
Sintomas da ICC: Dispneia e edema 
Hipertensão 
- Hipertrofia concêntrica que se desenvolve em resposta à hipertensão 
Quando se torna congestiva? Quando o débito está diminuído e quando há edema. 
 
Os barorreceptores vão identificar o baixo volume arterial efetivo que foi gerado pelo baixo DC, vão ativar o NTS-> SNS -> 
SRAARetenção de Na+ e H20  Aumento da pressõa hidrostática ->Edema 
#O NTS tem aferências para o núcleo supraótico e paraventricular, que libera ADH 
 
A hipertensão tem vários estágios. No estágio B, começa-se a utilizar fármacos, que é o IECA. Depois utiliza-se beta-
bloqueadores... 
 
IECA(Inibidores de enzimaconversora) e ARA(Antagonistas de receptores AT1) são utilizados para tratar ICC e hipertensão 
 
Revisando SRAA: 
 
 
Perda de magnésio 
Hiperuricemia 
Hipocalemia(exceto os poupadores de potássio) 
 
 
# Espironolactona pode causar: 
hipercalemia, ginecomastia(homens), 
irregularidade menstrual e redução de 
libido. 
 
 São adm por via oral 
 Não são potentes diuréticos 
 Agem nas células principais do ducto 
coletor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>
 
 
 
 
s IECA são os fármacos que impedem a conversão de angiotensina I em angiotensina II 
Cada órgão produz sua própria angiotensina II 
Ambos são igualmente eficazes para diminuir pressão arterial, mas os ARAs são mais escolhidos para insuficiência renal 
crônica 
Angiotensina: é um potente fator de crescimento, faz hipertrofia do miocárdio e proliferação das células mesengliais 
 
Via alternativa da angiotensina: 
 
Isso nos diz que os IECAS têm parte da sua ação mediada pela angiotensina 1-7 
 
#A ECA é a mesma enzima que degrada bradicinina, portanto quando ela está inibida(peça ação dos IECAS), a 
concentração de bradicinina aumenta(responsável pelos efeitos colaterais dos IECAS) 
Funções da bradicinina: Vasodilatadora, mediadora da dor. 
 
Funções dos IECAS: Redução angiotensina II, aumento de bradicinina e aumenta níveis de Ang 1-7 
Funções IECAS e ARAs: Redução de: atividade simpática, vasopressina, aldosterona, endotelina, da pré(diminuem a 
retenção de sódio e água) e pós-carga(fazem vasodilatação em artérias) e da modelagem ventricular(melhora a hipertrofia que 
compromete sístole ou diástole) 
 Utilizados após infarto 
 São os melhores para retardar a doença renal crônica, pois: 
 Melhoram a hemodinâmica renal: 
 -Angiotensina II contrai mais a arteríola eferente do que a aferente, aumentando a pressão hidrostática no 
 capilar gromerular. O aumento da pressão no capilar gera proteinúria, (que indica Insuficiência renal), pois os 
 capilares estão corrompidos. 
 - Os fármacos vai diminuir PCG: diminuindo a resistência eferente, diminuindo pressão hidrostática, diminuindo 
 a proteinúria. 
 Previnem hipertrofia e proliferação de celulas mesangiais: 
 -Células mesangiais estão inseridas nos capilares do glomérulo. Quando ela hipertrofia, ela produz mais matriz 
 extracelular, e essa matriz invade a membrana basal, deixando ela menos eletronegativa. A matriz vai invadir 
 capilares glomerulares, diminuindo a área de filtração. 
 - Os fármacos vão diminuir a proliferação, diminuindo a produção de matriz extracelular, retardando a doença. 
 Previnem perda de podócitos: 
 -Para que ocorra filtração, a substância deve atravessar o endotélio, a membrana basal e os podócitos. 
 -Em caso de inflmação(exemplo quando há lúpus eritematoso), os podócitos são descolados e vão para a urina 
 (A nefrina é responsável por “colar” os podócitos) 
 - Os fármacos são antioxidantes, previnindo esse processo inflamatório 
 
Como os IECAS e ARAs são antioxidantes? 
-A angiotensina II age em AT1, produzindo ânions que exarcebam o processo inflamatório 
- Esses fármacos bloqueiam a produção de ang II, então esse processo inflamatório não ocorre. 
 
FÁRMACOS 
IECAS 
Sulfidrilas: Captopril(faz muita reação alérgica e não é pró-fármaco): Tem 
rápido início de ação e duração curta. Às vezes é utilizado por via sublingual. 
Dicarboxilicos: Enalapril, lisinopril, benazepril, ramipril, cilazapril(Fazem 
menos reações alérgicas e são pró-fármacos) 
Fosforosos: Fosinopril 
Eliminação renal 
ARAS: 
Competitivos: Losartan(desvantagem: t1/2 curto), valsartan, eprosartan 
Não-competitivos: Irbesartan, candesartan, telmisartan 
Eliminação biliar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso ocorre quando o IECA bloqueia a conversão, 
então há acúmulo de Angiotensina I. Ela vai pra essa via 
alternativa e vira Angiotensina 1-7, que tem os efeitos: 
Vasodilatação, anti-inflamatório e é anti-fibrótica 
 
# 
#
 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Hipotensão 
Tosse(apenas IECA) 
Hipercalemia(porque os níveis de aldosterona 
estão diminuídos, então os níveis de potássio no 
sangue se elevam) 
Teratogenia durante segundo e terceiro trimestre 
de gravidez 
Insuficiência renal aguda(porque diminuem a 
pressão de oxigênio no túbulo) 
Erupção cutânea 
Proteinúria 
Angioedema 
Neutropenia 
Hepatotoxicidade 
 
 
FÁRMACOS INOTRÓPICOS 
Aumentam a força de contração 
São utilizados quando há insuficiência sistólica, em estágios avançados da doença 
Todos precisam aumentar cálcio intracelular 
 
Digitálicos: Digoxina e Digitoxina 
-Efeitos colaterais: Distúrbio de visão colorida, confusão mental, fraqueza... 
-Digoxina 
É esteroide e pode ser utilizada cronicamente 
Adm: via oral 
Inibem bomba Na+-K+ATPase, aumentando Na+ intracelular. Isso inibe trocador Na+-Ca2+, aumentando Ca2+ intracelular. 
Ação vagotônica: Trata arritmias 
No pacientes com insuficiência cardíaca, pode induzir múltiplos batimentos cardíacos(arritmia), porque faz pós despolarização 
retardada. 
Podem fazer parada cardíaca 
Metabolismo: pelos microorganismos no intestino 
-Interação medicamentosa: 
 -Antagonistas b adrenérgicos, diuréticos que fazem hipocalemia 
-Digitoxina 
Tem biodisponibilidade de 100% 
Baixo índice terapêutico: Sua dose efetiva é muito perto do índice terapêutico, podendo ser letal. 
Não é mais utilizada 
 
Agonistas beta1: dopamina, dobutamina 
Ativam adenilato ciclase, aumentando o AMPc, causando no coração aumenta cálcio e contratilidade cardíaca 
Adm: via parenteral 
Dopamina pode tratar ICC, mas é mais comum utilizar dobutamina porque ela tão tem reação com receptores dopaminérgicos 
-Dobutamina 
Meia vida de 2min, então requer bomba de infusão contínua 
Causa hipertensão porque tem efeito cronotrópico e inotrópico positivos 
Poderia causar resistência porque ele ativa B2, mas ele também ativa Alfa1, então há um balanço. 
Utilizado somente em características agudas, não dá pra ser usado a longo prazo 
 
Inibidores de fosfodiesterases: inanrinona, milrinona 
Inibem enzimas que metabolizam AMPc e GMPc para a forma inativa. Isso aumenta AMPc e GMPc intracelular. 
São derivados da teofilina, que é uma xantina natural 
Adm: via parenteral(EV) 
Uso: choque cardiogênico, pós-operatório cirurgia cardíaca, insuficiência cardíaca descompensada, pós-transplante cardíaco; 
 
 
 
 
 
 
 
USOS CLÍNICOS 
Hipertensão leve 
Insuficiência cardíca e pós infarto(melhoram pré e 
pós-carga) 
Prevenção de isquemia coronariana e angina 
Na nefropatia diabética, que pode evoluir para 
insuficiência renal crônica 
Insuficiência renal crônica 
 
 
 
3,5-AMPc 
(ativo) 
 
 
5-AMPc 
(inativo) 
 
 
 
Hipertensão: Elevação sustentada da pressão arterial. Precisa ser tratada pois faz lesão de órgãos vitais: ICC, IRC, 
hipertensão craniana... 
Níveis ótimos: PA= <120/<80 
Níveis normais: PA= 120-130/80-85 
Níveis limítrofes: PA=130-139/85-89 (alerta) 
Hipertensão leve: PA= 140-159/90-99 Monoterapia 
Hipertensão moderada: PA=160-179/100-109  +1 categoria de fármaco 
Hipertensão grave: PA >180/>110 
Hipertensão sistólica isolada: >140/90 
 
Categorias de anti-hipertensivos 
-Diuréticos 
-Simpaticolíticos da ação central: metildopa, clonidina, moxonidina 
-Antagonistas alfa1-adrenérgicos 
-Beta-bloqueadores(fazem broncoconstricção) 
-Antagonistas de canais de cálcio 
-IECA/ARA/Inibidor de renina(aumenta eficácia de IECA) 
-Vasodilatadores diretos 
 
ANTAGONISTAS DO CANAIS DE CÁLCIO 
Na músculatura lisa, há o canal de cálcio L. Esses fármacos inibem esse canal, diminuindo influxo de cálcio e diminuindo a 
RVP. 
Agem apenas nas arteríolas 
 Dihidropiridínicos: 
Têm ação preferencial nos vasos, por isso são escolhidos para tratar angina e hipertensão. 
 Nifedipina: Mais antiga.-t1/2 curto, então não trata hipertensão. 
-Trata angina pois tem um rápido tempo de início de ação. Utilizada por via SL. 
-Faz taquicardia reflexa, pois há diminuição da RVP 
 
 Anlodipina(t1/2 36h), manidipina e benidipina: 
-Trata hipertensão, pois tem ação longa. Não trata angina pois o tempo de início de ação é lento. 
-Barorreceptores fazem ajuste, não provocando taquicardia reflexa ou edema. 
 Têm ação preferencial no coração(Tratam arritmia): 
 Verapamil: Trata hipertensão 
 Diltiazem 
Como fazem a diminuição da RVP? Vasodilatação coronariana e Vasodilatação arteriolar periférica(diminuem RV) 
Agem predominantemente no lado arteriolar, então não fazem dilatação venosa 
Uso terapêutico: 
-Angina: Dor pré-cordial decorrente do suprimento de oxigênio diminuído. Os fármacos melhoram o fluxo coronariano 
-Cardiomiopatia hipertrófica(pois diminui influxo de cálcio) 
-Síndrome de Reynaud: É o bloqueio da circulação dos membros inferiores. Os fármacos fazem vasodilatação para melhorar a 
perfusão. 
São muito seguros, podem tratar hipertensos asmáticos, diabéticos(se o paciente tiver nefropatia diabética, é melhor usar IECA 
ou ARA) e insuficientes renais. 
 
 VASODILATADORES DIRETOS 
Causam edema pois ativam o SRAA e podem induzir retenção de fluido 
 Nitroprussiato de sódio 
-Quando sofre metabolismo, gera o metabólito cianeto(faz os efeitos colaterais). 
-Doador de NO: Vasodilatador 
-Muito potente pois age nas arteríolas e vênulas 
-Diminui consumo de oxigênio preservando função cardíaca(utilizado na ICC) 
-Adm: EV por bomba de infusão contínua, pois t1/2 é curto. 
Efeitos colaterais: cianeto faz acidose lática; hipotireoidismo: pois o cianeto inibe cotransporte Na+-I na tireoide. 
 -Anti-hipertensivo de emergência(no estágio 4)!!! 
 -É senvível a luz 
 
 Hidralazina 
- Pode ser utilizada durante a gravidez 
- Faz reações alérgicas 
 Minoxidil 
->Duração longa 
->Hipertricose 
->Ativa canais de potássio, então a insulina não vai ser liberada, causando hiperglicemia 
 Diazóxido 
-Adm: EV 
-Longa duração 
 
BETA-BLOQUEADORES 
B1: Predomina no coração 
B2: Vasos do músculo liso e esquelético. Ativação: Relaxamento 
-Fármacos seletivos: Atuam somente em B1 
-Fármacos não seletivos: Atuam em B1 e B2 
Esses fármacos que não têm atividade intrínseca, são utilizados para tratar angina(diminuem trabalho cardíaco) 
Por que diminuem pressão arterial? Diminuem DC pois bloqueiam B1. Diminuem resistência porque bloqueia B1 no SRAA. 
Por isso não é comum que ocorra retenção de fluido!!! 
 
B1 não seletivos: 
Agravam insuficiência arterial periférica(comum no diabético) 
Propanolol 
-Muito utilizado 
-Muito lipossolúvel, sofrendo metabolismo de 1° passagem 
Nadolol 
- Menos lipossolúvel 
 
#Atividade intrínseca: ser um agonista parcial. Quando o 
fármaco também ativa o receptor. 
Usos clínicos: Hipertensão, angina, arritmias, estágios 
iniciais da ICC, glaucoma 
 
 
CARVEDILOL(Antagonista misto) 
Bloqueia α1, β1, β2 
#Alfa1 predomina nos vasos. 
Diminui PA pois diminui RVP 
Inibe SRAA 
Não faz hiperglicemia 
Adm: Via oral 
Muito metabolizado na bile 
Trata hipertensão leve. 
 
SIMPATICOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL 
Agem nos núcleos que regulam a pressão arterial 
 
-Moxonidina 
-Clonidina 
-Metildopa 
 Não é teratogênica 
 É um pró-fármaco que se transforma em agonista de alfa2 
 Tirosina DOPA DOPAMINA NORADRENALINA ADRENALINA 
 
 
 
 
 
 
 
Metildopa Metil-DOPAMINA Metil-NORADRENALINA 
 
 
-Ativam canais de K+ sensíveis ao ATP, causando 
hiperpolarização, diminuindo influxo de cálcio 
-Agem apenas as arteríolas 
 
 
B1 seletivos: 
Metoprolol 
-t1/2 curto 
Atenolol 
Acebutolol 
Bisoprolol 
Nebivolol 
 
 Contra indicações: 
-Asmáticos 
-Estágios avançados da ICC(nesse caso utiliza-se agonistas) 
Uso cauteloso: 
-Diabéticos: Beta bloqueador mascara sintomas de hipoglicemia 
 
 
 I1  VLM 
Ag. Alfa2  NTS 
 
(DOPA descarboxilase) Metildopa é similar a DOPA, e compete pela DOPA-descarboxilase. 
 
 Fármaco que vai agir em alfa2 
 
(Os 3 inibem sistema simpático na periferia, levando a diminuição da RVP 
Tanto Clonidina e metildopa podem fazer sedação e xerostomia 
 
ANTAGONISTAS ALFA 1 SELETIVOS 
 Prazosin 
 Terazosin 
 Doxazosin 
Não tratam hipertensão leve, pois agem na arteríola e na vênula. 
Ativam SRAA 
Induzem taquicardia reflexa 
 
 
Evitam hemorragia: Fatores coagulantes sanguíneos, 
 Endotélio 
 Plaquetas 
 
 
Quando há lesão o organismo faz vasoconstricção(resposta imediata), e depois as plaquetas mudam de forma, aumentam o 
metabolismo(por custa de ATP) e liberam TXA2, ADP, PAF e Trombina. Essas substâncias vão fazer com que as plaquetas 
“grudem” e formem um tampão plaquetário. 
 Não impede fluxo sanguíneo 
Hemostasia 
 >Espasmo vascular 
 >Adesão e ativação plaquetária 
 >Formação de fibrina 
 
Coagulação sanguínea: 
Pró-trombina Trombina 
 
 Fibrinogênio Fibrina: Malha que mantêm o tampão rígido, dá sustentação às plaquetas. 
 Esse processo é proporcional ao trauma causado. Se o traume foi intenso, a resposta é rápida, e vice-versa. 
 Defeitos na coagulação: 
 1)Genéticos 
 - Hemofilia 
 
 
 2)Adiquiridos 
 -Hepatopatias: Os fatores de coagulação são formados no fígado. Se houver lesão nos hepatócios, o indivíduo pode ter 
 problema nos fatores de coagualação. 
 -Deficiência de Vitamina K: Os fatores II, VII IX e X são dependentes dela! 
 Vit K1: Obtida através da dieta. (Absorção no TGI irregular por via oral) 
 - Adm por via parenteral 
 Vit K2: Obtida através de bactérias saprófitas do TGI 
 Vit K3(menadiona): Obtida por síntese laboratorial 
 -Adm via oral 
 - Coagulação intravascular disseminada(Alastramento da coagulação) 
 - Trombocitopenia(Diminuição do número de plaquetas) 
 Usos clínicos da vit k: 
 -Tratamento e prevenção de hemorragias por anti-coagulantes orais; 
 -Deficiência de vitamina K; 
 -Doenças hemorrágicas do recém-nascido(recém-nascidos não têm o metabolismo completo, então há a adm 
 de vit k para que a reação de gama carboxilação ocorra, e não haja coagulação) 
 
Hemostasia 
(-) Hemorragia 
(+) Trombose 
A: Deficiência do fator VIII. Pode ser Leve, moderada ou grave 
B:Deficiência do fator IX 
 
#Fatores de coagulação são glicoproteínas. Ela só são ativas quando estão ligadas ao Ca2+, e para isso contecer 
o ácido glutâmico presente na porção terminal vai ser gama-carboxilado em ácido carboxiglutâmico(isso acontece 
com a vitamina K de cofator). Esse ácido pode se ligar ao ca2+ e ativar os fatores. 
DROGAS PRA REDUZIR COÁGULO 
 
1)Anti-coagulantes 
 Injetáveis 
 
 
 
Farmacocinética 
-Adm:Via EV: Não tem absorção! 
-Adm:Via SC depende da dose 
-Metabolismo: no sistema retículo-endotelial 
-Eliminação: Urina 
Usos: Em quase todos os processos tromboembólicos(tratamento e prevenção), na gravidez(pois algumas 
mulheres têm mais chances de ocorrer fenômenos tromembólicos. Baixas doses!) 
 Terapêutica: Dá pra monitorar a efetividade da heparina pela TTPA(Tempo de tromboplastina 
 parcalmente ativada): Se o valor estiver 2x mais alto, ela está sendo efetiva. 
Toxicidade: Pode causar hemorragia, trombocitopenia reversível e osteoporose em tratamentos profiláticos 
 
##Antagonista de heparina: Protamina 
Utilizada para reverter a ação da heparina 
 
 Orais: 
Varfarina 
-Mecanismo de ação: Inibe fatores de coagualão vitamina K dependentes 
->Absorção rápida por via oral 
Se liga a 99% das proteínas plasmáticas 
Sua concentração máxima ocorre em 1h, mas seu efeito máximo ocorre entre 36-48h. 
 Isso ocorre porque os fatores de coagulação têm t1/2 diferentes, então são metabolizadosem tempos 
diferentes. 
Tem ação teratogênica 
Faz interação medicamentosa com +100 fármacos, gerando redução da resposta 
Pode ser monitorada pelo TP(tempo de protombina) e ISI(índice de sensibilidade internacional) 
Toxicidade: Hemorragia, e são tóxicas ao feto 
 
2)Anti-Plaquetários 
Aspirina: Em baixas doses, inibe COX-1 das plaquetas, inibindo a produção de TXA2. Não inibe a COX do endotélio, 
porque lá é COX-2(produz PGE2 que é um anti-agregante plaquetário) 
Dipiridamol: Vasodilatador. 
-Inibe a fosfodiesterase e/ou impede a recaptação da adenosina(que faz vasoconstricção). 
Ticlopidina: Impede retração de coágulo(agregado de plaquetas que se retraem e expelem a água. Quanto mais 
denso, mais difícil de “soltar” essa coagulação). 
Usos clínicos: Prevenção da trombose, tratamento da angina instável, profilaxia do choque. 
##Heparina= É um glicosaminoglicano, muito carregado negativamente, ou 
seja: não passa pela barreira hematoencefalica 
 -Função farmacológica: Anti-coagulante. 
 -Mecanismo de ação: A proteína Antitrombina III inibe o fator I
 Ia(reação lenta). Ao administrar a heparina, esa se liga no sítio de 
 ligação da ATIII e da IIa, conseguindo acelerar a reação de 
 inativação do IIa. 
 #Ela também inibe o fator Xa, mas apenas se ligando ao ATIII; 
 #Heparina de baixo peso molecular: Inibe apenas Xa, porque ela é 
 uma molécula pequena. 
 - Tem t1/2 plasmática mais longa 
 - Maior biodisponibilidade, não precisa de TTPA 
 - Não se ligam a prot plasmáticas e células endoteliais 
 -Limitações: Não apresenta a mesma atividade anti fator 
 Xa e é mais cara 
 
 
3)Fibrinolíticas(Trombolíticas) 
Mecanismo de ação: Ativação do plasminogênio enzimático gerando plasmina, que quebra a fibrina, gerando a 
lise do coágulo. 
Usos: AVC(até4h), embolia pulmonar e trombose (das artérias coronarianas e outros) 
Estreptoquinases, uroquinase

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