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RESUMO A perícia pressupõe a necessidade de um perito. Perito é uma palavra latina - ¨Peritus¨ - oriundo do verbo ¨perior¨ que significa saber por experiência. Genericamente, define-se perícia judicial como um conjunto de operações técnicas executadas por pessoas experientes, que verifica pessoalmente o estado de alguma coisa, os fatos, seus efeitos, consequências e aspectos técnicos levando tudo ao conhecimento do Juiz através de um laudo pericial. A perícia, em grande número das ações judiciais, é conhecida como a ¨rainha das provas¨, embora existam outros tipos válidos de provas, como a oral ou testemunhal e a prova documental. A perícia deve ser impessoal e exata, embora podendo ser repetida por outros investigadores quando pairam dúvidas sobre o seu resultado. Na perícia de avaliações imobiliária não e diferente, deve-se observar que inúmeras ações ocorrem devido invasões, erro em mapeamos de lotes, heranças, por tanto o perito avaliador tense um excelente mercado pela frente! SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 1.1.1 Objetivo geral......................................................................................... 4 1.1.2 Objetivo especifico ................................................................................. 4 1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 5 2 AÇÕES POSSESSÓRIAS .................................................................................. 6 2.1 Proteção possessória ................................................................................... 6 2.2 Fungibilidade ................................................................................................ 6 2.3 Competência ................................................................................................ 7 2.4 Legitimação .................................................................................................. 8 2.5 facultativo. .................................................................................................... 8 2.6 Cumulação de pedidos ................................................................................. 9 2.7 Procedimento ............................................................................................... 9 2.7.1 - Reintegração e manutenção de posse ................................................ 9 2.7.2 - Interdito proibitório ............................................................................. 11 2.7.3 - Especialidades procedimentais no litígio coletivo pela posse ........... 11 3 AÇÃO REIVINDICATÓRIA ............................................................................... 12 4 AÇÃO DE USUCAPIÃO ................................................................................... 14 4.1 Espécies ..................................................................................................... 14 4.2 Requisitos necessários .............................................................................. 15 4.3 Causas impeditivas .................................................................................... 16 4.4 Ação de usucapião ..................................................................................... 17 5 AÇÕES DIVISÓRIAS E DEMARCATÓRIAS ................................................... 17 5.1 DO CARÁTER DÚPLICE ........................................................................... 18 5.2 NATUREZA JURÍDICA .............................................................................. 19 5.3 DAS DUAS FASES DAS AÇÕES DE DIVISÃO E DE DEMARCAÇÃO. .... 19 5.4 DA COMPETÊNCIA ................................................................................... 20 5.5 DA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA ..................................................... 20 5.6 DA CUMULAÇÃO DE DEMANDAS ........................................................... 20 5.7 DA AÇÃO DEMARCATÓRIA ..................................................................... 21 5.7.1 DA PETIÇÃO INICIAL ......................................................................... 21 5.7.2 DA CITAÇÃO ....................................................................................... 21 5.7.3 DA RESPOSTA DOS RÉUS ............................................................... 21 5.7.4 DA NOMEAÇÃO DE PERITOS ........................................................... 22 5.7.5 DA SENTENÇA E EXECUÇÃO MATERIAL DA DEMARCAÇÃO ....... 22 5.8 DA DIVISÃO ............................................................................................... 23 5.8.1 DA PETIÇÃO INICIAL ......................................................................... 23 5.8.2 DA CITAÇÃO, RESPOSTA E SENTENÇA ......................................... 23 5.8.3 DA EXECUÇÃO MATERIAL DA DIVISÃO .......................................... 23 CONCIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................25 4 CAPÍTULO 1 1 INTRODUÇÃO A Perícia Judicial Imobiliária – consiste em uma avaliação do valor real de mercado do bem e ao fim do levantamento e análise de todas as informações relacionadas ao patrimônio é expedido um Laudo Pericial que dentre as informações contidas deverá estar presente o Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica – PTAM do imóvel. O PTAM é um instrumento de avaliação já consolidado, embasado cientificamente e balizado pela NBR 14.653 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Em um processo civil no qual as partes não possuem um consenso sobre o valor de mercado de um determinado bem ou patrimônio um Perito Avaliador Imobiliário pode ser convocado pelo Juiz da causa, sendo que por decisão do próprio magistrado ou por solicitação das partes para que se faça uma Pericia judicial imobiliária e determine o mais precisamente possível o valor do patrimônio em questão e assim, auxiliar na tomada de decisão da causa. 1.1.1 Objetivo geral Tanto para a convocação de um Perito Avaliador por parte do Magistrado para lhe auxiliar no julgamento da questão quanto para a contratação do especialista que atuará como Assistente Técnico Judicial para uma das partes é necessário se estar atento as credenciais do profissional e poder lhe confiar trabalho de tamanha importância. Devido a isso para ajudando perito avaliador iniciantes para que possa ficar altamente especializado e devidamente habilitado nos órgãos competentes. 1.1.2 Objetivo especifico Para que o objetivo geral seja alcançado torna-se imprescindível conhecer os seguintes objetivos específicos: 5 a) Possessórias, b) Reivindicatórias, c) Usucapiões, d) Divisórias e Demarcatórias). 1.2 JUSTIFICATIVA Existe grande demanda de profissionais na área. Entretanto, não há cursos especializados em número suficiente que atendam a essa demanda e que possa preparar profissionais para o mercado de trabalho judicial e administrativo, preenchendo lacunas, principalmente quanto à dificuldade dos juízes em encontrar avaliadores e peritos de engenharia qualificados. 6 2 AÇÕES POSSESSÓRIAS Proteção possessória, fungibilidade, competência, legitimação, cumulação de pedidos, procedimento, conforme o Novo Código de Processo Civil. 2.1 Proteção possessória Existem três diferentes espécies de ações que tutelam a posse,chamadas de interditos possessórios: reintegração de posse, manutenção de posse e interdito proibitório. Quando a demanda versar sobre o domínio da coisa, terá natureza petitória, não sendo aplicado a ela as regras previstas no procedimento especial das ações possessórias. São excluídas do âmbito das ações possessórias as demandas em que se alegue a existência de relação jurídica que dê ao autor direito à posse, tais como a imissão de posse e a ação de nunciação de obra nova. Os embargos de terceiro tutelam a posse, mas a ofensa deriva de ato judicial, distinguindo essa ação das ações possessórias. (THEODORO JÚNIOR, 2014) A ação possessória depende da espécie de agressão cometida no caso concreto. Ocorrendo o esbulho (perda da posse), caberá a ação de reintegração de posse; na hipótese de turbação (perda parcial da posse - limitações em seu pleno exercício), caberá a manutenção de posse; se ocorrer a ameaça de efetiva ofensa à posse, caberá ao interdito proibitório. A fungibilidade das tutelas possessórias está prevista no artigo 554 do Novo CPC. 2.2 Fungibilidade O artigo 554 do CPC consagra a fungibilidade entre as tutelas possessórias, assim é lícito ao juiz conceder uma tutela possessória diversa daquela expressamente pedida pelo autor. Nota -se que o juiz está adstrito ao pedido do autor – princípio da congruência (artigo 492 do Novo CPC) – e, em razão disso, qualquer concessão do que não tenha sido pedido gera a nulidade da sentença 7 (Extra / Ultrapetita). No entanto, esse princípio tem exceções, sendo a fungibilidade uma delas. Segundo THEODORO JÚNIOR, 2014 como exigência de qualquer petição inicial, o autor deve formular expressamente o pedido de proteção possessória, mas, em razão da fungibilidade prevista em lei, não parece ser obrigado a especificar a espécie de tutela possessória, em especial quando existir forte dúvida a respeito. Basta a correta narrativa dos fatos e dos fundamentos jurídicos e o pedido de proteção possessória, que será deferido na conformidade do entendimento do juiz no caso concreto. De qualquer forma, o pedido de proteção possessória, ainda que amplo, é indispensável. 2.3 Competência Em regra, compete à Justiça Comum Estadual o julgamento das ações possessórias, mas, excepcionalmente, nada impede que outra Justiça seja competente, como a Justiça do Trabalho ou a Justiça Federal, quando participar do processo um dos entes federais previstos no artigo 109, I, da CF. No tocante à competência territorial para as ações possessórias, a norma aplicável dependerá de ser o bem móvel ou imóvel. Tratando-se de bem móvel, aplica-se o artigo 46 do CPC, sendo competente o foro do domicílio do réu. A regra é de competência relativa, admitindo-se a sua prorrogação no caso concreto. Tratando-se de bem imóvel, aplica-se o artigo 47 do CPC, sendo competente o foro do local imóvel. A regra é de competência absoluta, não se admitindo que a demanda tenha andamento em outro foro, salvo na hipótese de recuperação judicial em trâmite, que exercerá a vis actrativa. Estando o imóvel situado em mais de um foro, qualquer um deles será competente para conhecer a demanda. Conforme o artigo 60 do CPC, determinar-se-á nesse caso o foro competente por prevenção. (THEODORO JÚNIOR, 2014) 8 2.4 Legitimação O possuidor é parte legítima à propositura das ações possessórias, sendo que no caso de posse direta (locação, usufruto, comodato etc.), a defesa da posse pode ser realizada em juízo tanto pelo possuidor direto como pelo indireto, que podem inclusive litigar em conjunto em litisconsórcio facultativo. No caso de bens públicos de uso comum, a melhor doutrina aponta para a legitimidade do Poder Público e dos particulares que habitualmente se valem de ditos bens, em mais uma espécie de litisconsórcio 2.5 facultativo. Segundo o artigo 1.197 do Código Civil, na hipótese de posse direta (locação, comodato, usufruto etc.), a legitimidade ativa é tanto do possuidor direito como do indireto. O simples detentor da coisa, que a ocupa por mera permissão ou tolerância do possuidor, não tem legitimidade para propor ação possessória, o mesmo ocorrendo com o sujeito que conserva a posse da coisa sob ordens ou instruções do possuidor. No polo passivo é parte legítima o sujeito responsável pelo ato de moléstia à posse. Na posse direta, é possível que o legitimado passivo também seja possuidor. Na hipótese de atos praticados por preposto de terceiro, e sendo a ação movida contra ele, caberá ao réu alegar sua ilegitimidade nos termos do artigo 338 do Novo CPC. Quando o ato de moléstia à posse é perpetrado por uma multidão de pessoas, a natural de se individualizar todos os agressores à posse faz com que a demanda seja proposta contra réus incertos. No tocante aos cônjuges, o artigo 73, § 2º, do CPC, tem tratamento expresso a respeito do litisconsórcio entre eles nas ações possessórias. Segundo o dispositivo, o litisconsórcio só será necessário nas hipóteses de composse ou de ato praticado por ambos. 9 2.6 Cumulação de pedidos Diz THEODORO JÚNIOR, 2014 que a cumulação de pedidos depende do preenchimento dos requisitos do artigo 327, § 1º, do CPC. No que se refere às ações possessórias nos interessa o requisito previsto no mesmo artigo, § 1º, inciso III, que proíbe a cumulação de pedidos com diferentes procedimentos. O artigo 327, § 2º, do CPC, permite ao autor nessa situação a cumulação de pedidos de diferentes procedimentos desde que seja adotado o procedimento comum, mas tal regra é inaplicável para os procedimentos genuinamente especiais, que preveem técnicas processuais diferenciadas incompatíveis com o rito comum, de aplicação obrigatória, não se permitindo ao autor preferir o rito comum ao rito especial. (HUMBERTO, 2014) Ainda que se discuta a real especialidade do procedimento das ações possessórias de posse nova, a previsão dele dentre os ritos especiais previstos pelo CPC torna relevante a previsão do artigo 555 do CPC, que permite ao autor que cumule com o pedido de proteção possessória outros pedidos. O inciso I do dispositivo legal mantém o pedido de indenização por perdas e danos entre os cumuláveis com o pedido possessório. No inciso II está previsto entre os pedidos cumuláveis com o pedido possessório a indenização de frutos, hipótese aplicável para a situação de o bem gerar frutos que sejam apossados pelo agressor possessório. (HUMBERTO, 2014) Ainda segundo HUMBERTO, 2014 o parágrafo único prevê a imposição de “medida necessária e adequada” para o caso de nova turbação e esbulho (inciso I) e para cumprimento da tutela provisória ou final (inciso II). 2.7 Procedimento 2.7.1 - Reintegração e manutenção de posse HUMBERTO, 2014 diz que a reintegração e a manutenção de posse têm o procedimento previsto pelos artigos 560 a 566 do CPC. No caso de posse velha, 10 quando a demanda for proposta após ano e dia da ocorrência da ofensa à posse o artigo 558, parágrafo único, do CPC prevê que o procedimento será o comum. O procedimento especial possessório dos artigos 560 a 566 limita-se às ações possessórias de posse nova de bem imóveis. Esse procedimento especial prevê medida liminar, porque após esse momento inicial o procedimento passará a ser o comum (artigo 566). (HUMBERTO, 2014) A previsão da liminar é importante porque o legislador não incluiu entre as hipóteses de tutela da evidência no artigo 311 do CPC a liminar possessória. Lembra - se que essa liminar não é tutela de urgência, porque dentre os requisitos para sua concessão previstos no artigo 562 do CPC não consta o tempo (necessáriopara a concessão da tutela definitiva) como inimigo (da efetividade dessa tutela). Contudo, a tutela de urgência não é estranha às ações possessórias, em especial na quelas que seguem o procedimento comum (posse velha) e que, portanto, não têm em seu procedimento a previsão de liminar (tutela da evidência). Nesse caso, desde que preenchidos os requisitos, será cabível a tutela antecipada ou cautelar, a depender da pretensão do autor. Consoante o artigo 561 do CPC, incumbe ao autor provar: I- sua posse; II- a turbação ou esbulho praticado pelo réu; III- a data do ato de agressão à posse; IV- continuação da posse turbada ou perda da posse esbulhada. Os requisitos em seu conjunto se prestam a fundamentar a pretensão possessória do autor e quando documentalmente comprovados servem à concessão da liminar prevista no artigo 562, caput, do CPC. 11 2.7.2 - Interdito proibitório A ação de interdito proibitório tem a finalidade de evitar que a ameaça de agressão à posse se concretize, ou seja, o que se busca com tal demanda judicial é evitar a prática do ato ilícito consubstanciado no esbulho ou na turbação possessória. A essa espécie de demanda aplicam-se subsidiariamente os regramentos procedimentais das ações de reintegração e manutenção de posse (artigo 568 do CPC). Existindo pedido de proteção liminar no interdito proibitório, considerando que a sua própria razão de ser é a existência de um perigo iminente de moléstia à posse, caberá ao juiz concedê -lo – com ou sem justificação prévia, conforme o caso – desde que o autor consiga comprovar sumariamente a efetiva e real ameaça de que sua posse corre risco de ser esbulhada ou turbada. A previsão de multa do artigo 567 do CPC é mera repetição específica do previsto genericamente no artigo 537 do CPC, tratando –se de medida de execução indireta. 2.7.3 - Especialidades procedimentais no litígio coletivo pela posse O artigo 565 do CPC cria especialidades procedimentais quando a demanda possessória envolver conflito coletivo pela posse de imóvel. O caput do dispositivo prevê a audiência de mediação obrigatória no caso de pedido de liminar em posse velha. A audiência deve se dar em até 30 dias, sendo o Ministério Público, em qualquer caso, e a Defensoria Pública, no caso de réu beneficiário da gratuidade de justiça, intimados para comparecer à audiência (§ 2º). O § 4ºprevê a faculdade de o juiz intimar para a audiência de mediação os órgãos responsáveis pela política agrária e pela política urbana da União, de Estado ou do Distrito Federal, e de Município onde se situe a área objeto do litígio, para que possam se manifestar sobre interesse na causa e existência de possibilidade de solução para o conflito agrário. (HUMBERTO, 2014) 12 Quanto às intimações, previstas pelo § 2º, constituem um dever do magistrado. Já quanto às intimações dispostas no § 4º, o juiz tem a faculdade de realizá-la devendo fazê-lo quando entender que a presença dos sujeitos descritos no dispositivo legal possa efetivamente contribuir para a solução do conflito. Além do pedido de liminar na possessória de posse velha, a audiência de mediação também será cabível, nos termos do § 1º, sempre que concedida a liminar, ela não for executada no prazo de um ano, a contar da data de distribuição do processo. Por fim, segundo o § 3º, o juiz poderá comparecer à área objeto do litígio quando sua presença se fizer necessária à efetivação da tutela jurisdicional. (HUMBERTO, 2014) 3 AÇÃO REIVINDICATÓRIA Numa breve introdução, podemos afirmar que reivindicar algo nos transparece a concepção que alguém intentar demanda para reaver o que está na posse de outrem. É exatamente este o conceito, no entanto, cobra-se pela via judicial reivindicando um determinado direito. (FERNANDO, 2016) Segundo Fernando (2016), ação reivindicatória é a permissão ao proprietário de retomá-la do poder de terceiro que injustamente detenha ou possua. A previsão legal reivindicar está consubstanciado no artigo 1.228 do Código Civil de 2002, “in verbis”: “O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê- la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha” Processualmente, terá a legitimidade o nu-proprietário, o condômino provendo interesses dos demais (art. 1.314, CC), assim o como enfiteuta. No tocante a legitimidade passiva, a ação será promovida em face do possuidor ou detentor do imóvel, seja de boa-fé ou má-fé (art. 1247, parágrafo único do Código Civil). De acordo com a Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015 é preciso salientar que a posse de terceiros da propriedade imóvel precisa ser injusta, pois se for justa acarretaria numa menor importância fática devido ao princípio da instrumentalidade 13 processual, tendo em vista que o autor da ação promova a via processual que melhor se adequada, como no caso de ação de despejo, no caso de contrato de locação. Para melhor compreensão, podemos citar como exemplo, o proprietário que não exerce o seu direito de posse da propriedade, pelo simples fato que, a escritura pública foi outorgada com procuração falsa por terceiro de má-fé. Acerca das provas processuais, regra geral, Novo Código de Processual Civil de 2015, estabelece em seu artigo 370 que: “Caberá ao juiz, de oficio ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias” Desta forma, o Autor deverá individualizar o imóvel para que seja restituído o imóvel, atendando-se quanto a sua descrição, entretanto, o magistrado, ao julgar, deverá se atentar não somente aos fatos, como também o embasamento que circundam quanto ao pedido almejado pelo Autor de eventual ação. Em se tratando de prescrição para a propositura da ação reivindicatória, coube o Código Civil de 2002 estabelecer, em seu artigo 2015, a regra de dez anos. É preciso destacar que, se julgada procedente a Ação Reivindicatória, magistrado determinará a imissão de posse, constituindo a sentença ao crivo do artigo 498 do Novo Código de Processo Civil de 2015, aliás, intocável em relação ao texto legal no CPC de 1973, art. 461-A. A novidade do art. 498 do NPC, por certo, deve-se ao parágrafo único, ao prescrever que, em se tratando de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. (FERNANDO, 2016) 14 4 AÇÃO DE USUCAPIÃO Usucapião é um modo de aquisição da propriedade e ou de qualquer direito real que se dá pela posse prolongada da coisa, de acordo com os requisitos legais, sendo também denominada de prescrição aquisitiva. (GONÇALVES, 2007) 4.1 Espécies Segundo Venosa, (2006) a usucapião pode recair tanto sobre bens móveis quanto sobre imóveis, sendo a usucapião sobre bens imóveis ficará discriminados em três espécies: extraordinário, ordinário e especial (rural e urbana). Usucapião extraordinária, previsto no artigo 1.238 do Código Civil, tem como requisitos a posse ininterrupta de 15 (quinze) anos, exercida de forma mansa e pacífica com ânimo de dono, que poderá ser reduzida para 10 (dez) anos nos casos em que o possuidor estabelecer no imóvel a sua moradia habitual ou nele tiver realizado obras e serviços de caráter produtivo. A usucapião ordinária está prevista no artigo 1.242 do mesmo diploma legal e tem como requisitos a posse contínua, exercida de forma mansa e pacífica peloprazo de 10 (dez) anos, o justo título e a boa fé, reduzindo esse prazo pela metade no caso de o imóvel "ter sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante em cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico", nos termos do artigo 1.242, parágrafo único do CC. (GONÇALVES, 2007) Ainda segundo Gonçalves, (2007) a usucapião rural, também denominado pro labore, tem como requisitos a posse como sua por 5 (cinco) anos ininterruptos e sem oposição, de área rural não superior a cinquenta hectares, desde que já não seja possuidor de qualquer outro imóvel, seja este rural ou urbano. Ainda apresenta como requisito o dever de tornar a terra produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia. Já a usucapião urbana, também denominado de pro misero ou pró- moradia, tem como requisitos a posse sem oposição de área urbana de até duzentos e 15 cinquenta metros quadrados por 5 (cinco) anos ininterruptos, utilizando-a como moradia sua ou de sua família, sendo vedada a posse de qualquer outro imóvel. As usucapiões rural e urbana estão previstas nos artigos 1.239 e 1.240 do CC, respectivamente. O artigo 10 do Estatuto da Cidade (Lei n° 10.257/2001) prevê a usucapião coletiva que tem como requisito a ocupação por 5 (cinco) anos ininterruptos e sem oposição de áreas urbanas com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados por população de baixa renda com o fim de constituir moradia, com a ressalva de que os possuidores não sejam proprietários de qualquer outro imóvel, como nos outros casos de usucapião. A Lei n° 12.424/11 acrescentou o art. 1240-A ao Código Civil, que prevê a possibilidade da usucapião da propriedade dividida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar àquele que exercer, por 2 anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250 metros quadrados, utilizando-o para sua moradia ou de sua família e desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 4.2 Requisitos necessários Constituem requisitos para a consumação da usucapião: a coisa hábil ou suscetível de usucapião, a posse, o decurso do tempo, o justo título e a boa-fé, sendo certo que os três primeiros itens são requisitos necessários para todas as espécies, enquanto o justo título e a boa-fé são requisitos somente da usucapião ordinário. (SÍLVIO DE SALVO, 2006) Primeiramente, deve ser verificado se a coisa é suscetível de usucapião, posto que os bens fora do comércio e os bens públicos não se sujeitam a esta forma de aquisição de propriedade. A posse é fundamental para a caracterização da prescrição aquisitiva, no entanto, não é qualquer posse que a configura, pois a lei, nos artigos 1.238 a 1.242 do CC, exige que a mesma seja revestida de algumas características, ou seja, deverá ser revestida com o ânimo de dono, ser mansa e pacífica, isto é sem oposição, cabendo 16 ressaltar que a defesa desta posse em juízo contra terceiros não retira essa característica, desde que fique configurado o ânimo de dono e, por fim, deverá ser contínua, sem interrupção, ficando proibida a posse em intervalos, sendo que ela deve estar conservada durante todo o tempo que antecede o ajuizamento da ação de usucapião. Com relação ao decurso do tempo, frisa-se que este é contado por dias e não por horas, iniciando-se ao dia seguinte o da posse. Sendo assim, não conta o primeiro dia, mas conta o último. De acordo com, Carlos Roberto, (2007) o justo título é aquele que seria hábil para transmitir o domínio e a posse se não existir nenhum vício que impeça tal transmissão e a boa-fé ocorre quando o possuidor não tem conhecimento de que a coisa é viciada, ou seja, possui obstáculo que impede a sua aquisição, devendo a mesma existir desde o começo da posse até o fim do decurso do prazo prescricional aquisitivo. 4.3 Causas impeditivas Constituem causas impeditivas, a usucapião de bens: a) entre cônjuges, na constância do matrimônio; b) entre ascendente e descendente, durante o pátrio poder; c) entre tutelados e curatelados e seus tutores e curadores, durante a tutela e a curatela; d) em favor de credor pignoratício, do mandatário, e, em geral, das pessoas que lhe são equiparadas, contra o depositante, o devedor, o mandante, as pessoas representadas, os seus herdeiros, quanto ao direito e obrigações relativas aos bens, aos seus herdeiros, quanto ao direito e obrigações relativas aos bens confiados à sua guarda. 17 E, ainda o artigo 1.244 do CC dispõe que as causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição também se aplicam à usucapião, e dessa forma não ocorrerá usucapião: a) contra os incapazes de que trata o art. 5° do Código Civil; b) contra os ausentes do país em serviço público da união, dos Estados, ou dos Municípios; c) contra os que se acharem servindo na armada e no exército nacionais, em tempo de guerra; d) pendendo condição suspensiva; e) não estando vencido o prazo; f) pendendo ação de evicção. 4.4 Ação de usucapião A ação de usucapião deve ser proposta pelo atual possuidor do imóvel, que fará juntar a inicial a planta da área usucapienda e a sentença que a julgar será registrada, mediante mandado, no respectivo Registro de Imóveis, sendo certo que a intervenção do Ministério Público será obrigatória. (GONÇALVES, 2007) Esta ação, por força do artigo 1.241 do CC, tem natureza declaratória, devendo ser ajuizada no foro da situação do imóvel, que será minuciosamente discriminado na inicial. 5 AÇÕES DIVISÓRIAS E DEMARCATÓRIAS O mais amplo e importante dos direitos reais regulados pelo direito privado é, sem dúvida, o domínio ou propriedade. Sobe o bem do domínio, tem o dono o amplo direito de usar, gozar e dispor, poderes que apresentam-se, do ponto de vista jurídico, 18 exclusivos e ilimitados, até prova em contrário. Para que o dono possa, então, exercer tão extensos e ilimitados poderes, que excluem a coexistência de outros iguais ou similares por parte de outras pessoas, a condição sine qua non é que o objeto do domínio seja precisamente identificado (MARCUS VINÍCIUS RIOS, 2012) A identificação dos bens imóveis, segundo COTTA DE RAMOS, 2016 se dá pela exata fixação dos limites dos prédios e terrenos], daí porque a importância das ações de demarcação e divisão de terras. Há várias afinidades de procedimento que aproximam as ações de demarcação e divisão de terras particulares, embora diversos os pressupostos de cabimento de ambas. Os nomes atribuídos à tais ações evidenciam que os respectivos procedimentos se referem a terras particulares, excluídas, logo, as terras devolutas e bens públicos dominicais. A ação de demarcação pressupõe a existência de dois prédios confinantes cujos limites não estejam perfeitamente extremados. A ação de divisão, por sua vez, pressupõe a existência de apenas um prédio, que pertença a dois ou mais proprietários, que pretendam extinguir o condomínio. A demarcação está ligada ao direito de vizinhança, enquanto a divisão é forma de extinguir a comunhão. A afinidade entre as ações objeto do presente trabalho acadêmico decorre que, em ambas, será necessário traçar limites, fixar os extremos e especificar dimensões. Na demarcação, os diversos imóveis existem antes mesmo do ajuizamento. Na divisão, por sua vez, antes da propositura da ação, só haverá um imóvel, do qual resultarão dois ou mais. A demarcação e divisão de terras podem ser feitas de maneira amigável, fora da via judicial. Para tanto, todos os interessados devem ser maiorese capazes e estar de acordo quanto à forma como se efetivará a demarcação ou divisão 5.1 DO CARÁTER DÚPLICE Ambas as ações têm caráter dúplice. Feita a demarcação, estarão estremados os limites da propriedade do autor e do réu. Não há necessidade de que o réu apresente 19 reconvenção para pedir que também as divisas de seu imóvel sejam delineadas. Assim, feita a divisão, restarão estabelecidas quais as partes do bem pertencerão à cada uma das partes da ação (autor e réu). Qualquer um dos confrontantes ou condôminos pode ser o autor da ação. (COTTA DE RAMOS, 2016) 5.2 NATUREZA JURÍDICA De acordo com COTTA DE RAMOS, 2016 e grande a controvérsia sobre o caráter pessoal ou real das ações de demarcação ou de divisão. O direito à demarcação é espécie de direito de vizinhança, que não constitui propriamente direito real, mas obrigação propter rem. A divisão, por sua vez, está ligada à extinção da propriedade comum. Todavia, como nas duas ações haverá repercussão sobre o imóvel, será sempre necessária a outorga uxória do cônjuge para a propositura da demanda e a citação de ambos os cônjuges, no polo passivo. Acrescente-se, ainda, que somente o proprietário detém legitimidade ativa a postular a demarcação do terreno, pois, aquele de que o tiver somente a posse não poderá fazê-lo, salvo se pretender exclusivamente a demarcação da posse. 5.3 DAS DUAS FASES DAS AÇÕES DE DIVISÃO E DE DEMARCAÇÃO. O procedimento para a materialização do direito de ambas as ações se desdobra em duas fases: uma contenciosa, que se encerra com a sentença, e outra executiva (ou administrativa). Não há falar propriamente em execução, já que a sentença é meramente declaratória, mas sim na concreção (ou efetivação) daquilo que foi declarado na fase contenciosa. Dessa maneira, na primeira etapa, o magistrado decidirá se o autor tem ou não direito à divisão ou à demarcação, e se esta é necessária. Caso positivo, inicia-se a segunda etapa, na qual serão realizadas as operações essenciais para tornar efetiva a 20 demarcação ou a divisão. É nesta fase que serão tomadas as providências técnicas destinadas a concretizar o que anteriormente foi determinado. 5.4 DA COMPETÊNCIA O novel Código de Processo Civil disciplina que “Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa”. Dessa sorte, tem-se que as ações de divisão e demarcação de terras só poderão ser processadas e julgadas no foro de situação da coisa, não se admitindo modificação de juízo, pois cuida-se de regra de competência absoluta. (MARCUS VINÍCIUS RIOS, 2012) 5.5 DA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA Apenas o proprietário está legitimado a postular a demarcação de seu terreno. Aquele que tiver apenas a posse não poderá pleiteá-lo. Em situação de condomínio, qualquer dos titulares será parte legítima para ajuizar a demarcação do imóvel que lhes é comum, citando-se os demais na condição de litisconsortes, havendo, pois, um litisconsórcio ativo necessário. No polo passivo figurarão os confinantes. A necessidade de citação dos demais condôminos é evidente, pois todos sofrerão os efeitos da sentença. Na ação de divisão, o condômino é o legitimado ativo, enquanto os demais condôminos serão necessariamente os réus, integrando o polo passivo da demanda. 5.6 DA CUMULAÇÃO DE DEMANDAS O art. 570 do Novo Código de Processo Civil permite a cumulação das ações de divisão e demarcação de terras. Quando houver cumulação, a lei exige que primeiramente se processe a demarcação total ou parcial da coisa comum, citando-se os confinantes e os condôminos. A razão para o processamento primário da ação de 21 demarcação é óbvia: enquanto não estabelecidos os limites do bem, não se poderá dividi-lo de modo adequado. 5.7 DA AÇÃO DEMARCATÓRIA 5.7.1 DA PETIÇÃO INICIAL Além de cumprir os requisitos do art. 319 do NCPC, a petição inicial será instruída com os títulos de propriedade, designando-se o imóvel pela situação e pela denominação, descrevendo-se os limites por constituir, aviventar ou renovar, além do que também deverá nomear todos os confinantes da linha demarcanda (NCPC, art. 574). 5.7.2 DA CITAÇÃO O art. 576 do NCPC dispõe que “A citação dos réus será feita por correio, observando o disposto no art. 247”. O art. 247, por sua vez, excetua a citação por correio quando: nas ações de estado; quando o citando for incapaz; quando o citando for pessoa de direito público; quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; quando o autor, justificadamente, requerer a citação de outra forma, que não por correio. Ainda há a possibilidade de citação por edital, uma vez atendidos os requisitos do art. 259, inc. III, do NCPC, a saber: “em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação para participação no processo, de interessados incertos ou desconhecidos”. (MARCUS VINÍCIUS RIOS, 2012) 5.7.3 DA RESPOSTA DOS RÉUS Realizadas as citações, o prazo para que os réus apresentem contestação será comum, de 15 (quinze) dias. Findo tal prazo, observar-se-á o procedimento comum (NCPC, arts. 577/578). (THEODORO JÚNIOR, 2014) 22 5.7.4 DA NOMEAÇÃO DE PERITOS Antes de prolatar a sentença, o juiz deverá nomear um ou mais peritos para levantar o traçado da linha demarcanda. Concluídos tais estudos, os peritos apresentarão minucioso laudo sobre o traçado da linha demarcanda, considerando os títulos, os marcos, os rumos, a fama da vizinhança, as informações de antigos moradores do lugar e outros elementos que coligirem (NCPC, arts. 579/580). 5.7.5 DA SENTENÇA E EXECUÇÃO MATERIAL DA DEMARCAÇÃO Segundo MARCUS VINÍCIUS RIOS, 2012 a sentença que julgar procedente o pedido de demarcação de terras determinará o traçado da linha demarcanda, e, ainda, a restituição da área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do prejudicado, ou ambos (NCPC, art. 581, caput e parágrafo único). Diz THEODORO JÚNIOR, 2014 que após o trânsito em julgado da sentença, o perito efetuará a demarcação e colocará os marcos necessários, operações que serão, obrigatoriamente, consignadas em planta e memorial descritivo com as referências convenientes para a identificação, a qualquer tempo, dos pontos assinalados (observada a legislação especial que dispõe sobre a identificação de imóvel rural) (NCPC, art. 582, caput e parágrafo único). Ainda segundo THEODORO JÚNIOR, 2014 Juntado aos autos o relatório dos peritos, que deverá ser confeccionado na forma dos arts. 583/585 do NCPC, o juiz determinará que as partes sobre ele se manifestem no prazo comum de 15 (quinze) dias, lavrando-se, em seguida, o auto de demarcação em que os limites demarcados serão descritos de acordo com o memorial e a planta (NCPC, art. 586, caput e parágrafo único). Por fim, assinado o auto pelo juiz e pelos peritos, será proferida a sentença homologatória da demarcação (NCPC, art. 587). 23 5.8 DA DIVISÃO 5.8.1 DA PETIÇÃO INICIAL Além dos requisitos do art. 319 do NCPC, a petição inicial na ação de divisão também será instruída com os títulos de domínio do promovente, e conterá: a indicação da origem da comunhão e a denominação, a situação, os limites e as características do imóvel. O nome, o estado civil, a profissão e a residência de todos os condôminos, especificando-se os estabelecidos no imóvel com benfeitorias e culturas, e as benfeitorias comuns (NCPC, art. 588, caput e incisos). 5.8.2 DA CITAÇÃO, RESPOSTA E SENTENÇA MARCUS VINÍCIUS RIOS, 2012 afirma que as citações serão realizadas talcomo a ação de demarcação, ou seja, por edital (NCPC, art. 589), prosseguindo-se, após, na forma dos arts. 577 e 578 do NCPC. Todo o restante do procedimento de divisão, até a prolação da sentença, será igual ao da demarcação, com prazos idênticos de resposta. 5.8.3 DA EXECUÇÃO MATERIAL DA DIVISÃO Depois do trânsito em julgado da sentença, iniciam-se os trabalhos de efetiva divisão, na forma dos artigos. 590 e ss. do NCPC. (HUMBERTO, 2014) 24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos concluir afirmando que Perícias em ações reais imobiliárias nada mais é que uma ação possessória depende da espécie de agressão cometida no caso concreto. Ocorrendo o esbulho (perda da posse), caberá a ação de reintegração de posse; na hipótese de turbação (perda parcial da posse - limitações em seu pleno exercício), caberá a manutenção de posse; se ocorrer a ameaça de efetiva ofensa à posse, caberá ao interdito proibitório. Assim também podemos afirmar que reivindicar algo nos transparece a concepção que alguém intentar demanda para reaver o que está na posse de outrem. É exatamente este o conceito, no entanto, cobra-se pela via judicial reivindicando um determinado direito e quando falamos usucapião forma de aquisição de propriedade móvel ou imóvel pela posse prolongada e ininterrupta, durante o prazo legal estabelecido para a prescrição aquisitiva, suas espécies, requisitos necessários e causas impeditivas Análise das ações de demarcação e divisão de terras particulares, bem como seus requisitos e peculiaridades, sob a égide das normas do Novo Código de Processo Civil e também da doutrina pertinente, sem, contudo, pretender esgotar o tema. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GONÇALVES, Carlos Roberto. Sinopses Jurídicas - Direito das Coisas. Volume 3. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil - Direitos Reais. Volume V. 6ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006 Lei nº. 13.105, de 15 de março de 2015 (Novo Código de Processo Civil). GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Procedimentos especiais – 10ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2012. – (Sinopses jurídicas; v. 13). HUMBERTO, Theodoro Júnior. Curso de Direito Processual Civil – Procedimentos especiais – vol. III – Rio de Janeiro: Forense: 2014. HUMBERTO, Theodoro Júnior. Curso de Direito Processual Civil – Procedimentos especiais – vol. III – Rio de Janeiro: Forense: 2014, versão digital, p. 270. GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Procedimentos especiais – 10 ed. – São Paulo: Saraiva, 2012 (Sinopses jurídicas; v. 13), versão digital, p. 95. CARLOS ROBERTO. Sinopses Jurídicas - Direito das Coisas. Volume 3. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil - Direitos Reais. Volume V. 6ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006 LEI Nº 12.424, DE 16 DE JUNHO DE 2011- USCAMPIAO URBANO Artigo 1244 - Código Civil Comentado, TÍTULO III Da Propriedade
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