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C"Petitivc + Autoconf iante + Organizado • Rrad° + Consciente Você não tem ideia do que estudar nesta semana? No TAC! você terá sempre uma agenda programada para otimizar o seu tempo semanal de estudos. Comece agora sua Tática de Aprovação Continuada e dê um TAC! na sua vida e torne-se um candidato: Quer saber mais? Agende um atendimento gratuito! 84.3213.5897 "r4C1 [ótica de r• aprovação taticadeaprovacao.com.br 0 www.iapcursps.coM.-01AP Cursos @iapcursos O @iap_cursos Q Claudiojccustodio@gmail.c Policia Militar Geografia Prof. Cláudio Custódio P Curso SOLDADO PM RN LI '1= 5 Turno(%) MANHà / TARDE /NOITE Disciplina Professor O metU, em ~nos/ GEOGRAFIA CLÁUDIO CUSTÓDIO Conteúdo programático Clima e energia (e bacias hidrográficas); Agrária e Geografia do RN. Aula/Total 1 a de 05 2a de 05 3a de 05 4a de 05 5a de 05 Fusos horários, regionalização e Relevo; Biomas e questão ambiental; Urbanização e População; CRONOGRAMA TOTAL DE ENCONTROS: 05 Observações ao aluno O cronograma de aulas é uma ferramenta cuja finalidade é possibilitar a você, aluno, um acompanhamento preciso das aulas e do conteúdo programático. Por meio dele, você poderá planejar-se com antecedência, estudando o assunto das aulas subsequentes. O empenho no sentido do cumprimento deste cronograma deve partir do professor, mas também de todos os alunos, uma vez que tal cumprimento resultará em aulas mais eficientes e um estudo melhor direcionado. A pontualidade é essencial para a eficiência, portanto não se atrase para o início das aulas, nem prolongue seu horário de intervalo. Quando precisar de uni espaço individualizado para estudar, você tem à disposição a nossa Biblioteca. G eo gr af ia - I AP C U R S O S II. line Policia Militar I Soldado PM ; Geografia Prof. Cláudio Custódio WW1ALIAPCURSOS.COM Ii • FUSOS HORÁRIOS BRASILEIROS ATÉ JULHO 2008 3° FUSO BR (60' C CO 1° FUSO BR 130'0 Gr) Nça ••• luso deixa cl• exl•tir • aias km cl• •brangincla palma a utlizar • Mn do? luzo (• 1 Farm gim r mie ui DIteit• Fedent). Pará deltas do r *mie •••• 0.1. fui*, ata • ninado ente C•M••• ••••3•) adotando • havido do ftelim (no inundo roso • hora • 2° FUSO BR (45' O Gr) Ao girar sobre si mesma (Movimento de Rotação) de Oeste para Leste, a Terra recebe diferentes intensidades de luz solar. A cada 15 graus de rotação, passa uma hora de luz solar. Chama-se fuso horário, o espaço de 15 graus entre dois meridianos. G eo gr af ia - IA P C U R S O S Policia Militar I Soldado PM Geografia Fl ULA Cl — ORIENTAÇÃO, FUSOS HORÁRIOS E CARTOGRAFIA 1. Orientação O principal sistema de orientação NO usii AME Litilizado definido pelo movimento ON 1 O . 1 ENE aparente do sol e pelo posicionamento Thofessar Cfiiudw Custódio terrestre e o meridiano inicial ou de origem. Latitude é a distância angular entre um ponto qualquer da superfície terrestre e a linha do Equador. 3. Fusos Horários do sistema estelar, o qual ê referência OSO .ç I.. ..:.. , . -• . rstc para o posicionamento de quatro SSOI -CISE direções principais: os pontos cardeais. / , so A lembrar r • N latitude orte, Boreal ou Setentrional (N) • Sul, Austral ou Meridional (S) • Leste, Oriente ou Nascente (L ou E) • Oeste, Ocidente ou Poente (O ou W) Alem dos pontos cardeais, pode-se precisar o direcionamento através dos pontos colaterais e ainda dos sub- colaterais, mostrados na longitude Rosa-dos-Ventos, figura-base das bússulas. 2. Linhas imaginárias e Coordenadas Geográficas Qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado na interseção das linhas imaginárias dos meridianos com os paralelos. Meridianos são círculos máximos da esfera, cujos planos contêm o eixo de rotação ou eixo dos pólos. Meridiano de origem (também conhecido como central ou inicial ou fundamental) é aquele que passa pelo antigo observatório britânico de Greenwich, escolhido convencionalmente como a origem (0°) das longitudes sobre a superfície terrestre e como base para a contagem dos fusos horários. Variam de 0° a 180° tanto para o leste quanto para o oeste. EQIINOC10,—.4 21 de Março de Dezeínbro soismio / + &MIGO / 21 de Junho' rpm,. 23 de Setembro / PLANO DA ECLIPT1ÇA Os paralelos são círculos da esfera cujo plano ê perpendicular ao eixo dos pólos. O Equador é o paralelo que divide a Terra em dois hemisférios (Norte e Sul) e é considerado como o paralelo de origem (0°). Partindo da linha equatorial em direção aos pólos tem-se vários planos paralelos ao Equador , cujos tamanhos vão diminuindo até se tornarem um ponto nos pólos Norte (90°) e Sul (90°). Representa-se um ponto na superfície terrestre por um valor de latitude e longitude. Longitude de um lugar ê a distância angular entre um ponto qualquer da superfície Em função do avanço do sis ema capita is a cada vez mais mundializado na segunda metade do século XIX, potencializado pela Revolução Indust ai diante dos avanços da navegação a vapor, facilitou-se o contato entre os diversos pontos do planeta. O sistema internacional de padronização da hora planetária — os fusos horários — emergiu deste processo de integração mundial pelo comércio e transportes, além dos avanços dos meios de comunicação. Em 1884, representantes de 25 países reunidos em Washington estabeleceram a padronização horária planetária tendo como referência as linhas de longitude, sendo o fuso referencial de 0°, cujo meridiano atravessa o observatório de Greenwich, em Londres. VVVVW.IAPCURSOS.COM - INÍCIO DA FORMAÇ DE JAZIDAS DICARVA0 MINIRAL •CIRMAçap Oda MAS MÉTIC•S 13.11.1 SEDIMINTARM • ounniho 3•4 maxOn isi MIOS •DUATEMNillION•lünern1111“ de en•31.7 ilMR4MENTOIM0.2.40, .TERegroo PERIODOS, CENOZOICO AAAAA Mn VULCLNICOS MI.,ALTICOS •INiCIO DA FRAGMEWTà.“0 1.1.1.1401A MESOZÓICO 1 I PALI°Z6TC° FonuIÇÁO DA CROS, ..... 0/5 •RIMPIRAS ROCH&S CRWALIMAI IMAOM•TICAS YETAMOPIIICÉM ouvçào De AMO. R É C A R A O Intrusiva sol plut&ica granito Exluroiva ou vulcânica basalto Manto Núcleo externo Atmosfera Crosta Núcleo Presâo + Tempsatura Grauto—Aí-Gnesse reto-Mc-Que tslo Calcáno-SI-Marmort Embasamento cristalino: 1=1 Arquem° ele.gonquien. Cl Bacias sedimentares " toei Dadhor coffrrnstr/ .11 O -ea.„ c. conta-ror/ Geografia — Cãudio Custódio Dentro de um mesmo fuso horário, a hora ê a mesma para todas as regiões. O globo terrestre foi dividido em 24 fusos horários, cada um deles equivalendo a 1 hora ou 15 graus ou 15 meridianos (de 1 grau). O fuso inicial ou de origem ê o de Greenwich (0°), que determina a hora oficial mundial no caso o horário de Londres. E, como a Terra gira de oeste para leste, conclui-se que a hora aumenta para leste e diminui para oeste. A Linha Internacional de Mudança de Data (LIMD) acompanha o antimeridiano de Greenwich (180°), atravessando o oceano Pacifico. Por convenção internacional, esse meridiano determina a mudança de data civil em todo o planeta. Cruzando-a no sentido leste-oeste (ou seja, do hemisfério ocidental para o oriental), avança-se um dia e, ao contrário, atravessando-se no sentido oeste- leste (do hemisfério oriental para o ocidental)„ retrocede-se um dia. O Brasil é atravessado por 4 fusos horários, todos situados a oeste do fuso GMT. Por isso todos os horários no Brasil estão atrasados em relação a Londres. Brasília pertence ao 2° fuso brasileiro; Manaus, ao 3° fuso, enquanto Fernandode Noronha pertence ao 1° fuso. Portanto, quando em Brasília são, por exemplo, 12 horas; em Manaus e em Fernando de Noronha, serão respectivamente 11 e 13 horas. O horário de verão é uma prática adotada em vários paises do mundo para economizar energia elétrica. Consiste em adiantar os relógios em uma hora durante o verão nos lugares onde, nessa época do ano, a duração do dia é significativamente maior que a da noite. Com isso, o momento de pico de consumo de energia elétrica é retardado em uma hora. QUADRO NATURAL: GEOLOGIA / GEOMORFOLOGIA ERA CENOZÓICA ERA MESOZOICA ERA PALEOZÓICA ERA PROTEROZÓICA OU ALGONQUIANA ERA ARQUOZÓICA OU ARQUEARA ERA AZÓICA OU HADEANA Tipo de rochas e escala geológica As regiões em que predominam certos tipos de rochas são chamadas províncias geológicas, e que são três, as principais: • os escudos cristalinos (ou maciços antigos), em que predominam rochas igneas/metamorficas do Pré- Cambriano; • as bacias sedimentares (minerais não-metálicos e combustíveis fósseis); • dobramentos modernos: áreas de contato de placas tectônicas com elevadas cadeias de montanhas. Estrutura Geológica do Brasil OCIIAS MAGMÁTICAS SEDIMENTARES METAMÓRECAS (IcwRits) (ESTRATIFICADAS) Dentica Orgaruca calcam rnna estalactite Estrutura geológica GEOLOGIA Estrutura interna da Terra - litosfera: ou crosta terrestre , trata-se de fina camada solida que sustenta o fundo oceânico — sima — e os continentes — - manto: constituído pelo magma, que se encontra em correntes convectivas e, no contato com a crosta, chamado astenosfera - núcleo: com uma parte externa, em transição ao manto e uma porção interna, sólida como um cristal — o nife G eo gr af ia - IA P C U R S O S 2 VVWW.IAPCURSOS.COM è O nIther em. ~MI O cs, co,,c,seil geografia — Cláudio Custódio • No Brasil, duas províncias geológicas se destacam: as bacias sedimentares compreendendo cerca de 64% da superfície e, os outros 36% aflorando os escudos cristalinos — este, subdividido ainda na ocorrência de terrenos das eras Arqueozóica (32%) e Proterozôica (4%). • Há ainda a presença de áreas vulcânicas como os derrames de basalto e diabâsio na bacia do rio Paraná, que afloram no oeste paulista e do Paraná e originaram o solo de terra-roxa (além de ser uma espécie de "capa" que impermeabiliza, camadas sedimentares abaixo da camada vulcânica, o Aqüífero Guarani. Há ainda derrames vulcânicos no Nordeste (vulcanismo Ceará-Mirim — onde destaca-se o Pico do Cabugi) e Fernando de Noronha GEOMORFOLOGIA AGENTES DO RELEVO INTERNOS EXTERNOS -Tectonismo: Orogçnese Epirownese - Abalos sísmicos - Vulcanismo - Intemperismo - Ação das águas: Pluviais, fluviais, marinhas, geleiras - Ação dos ventos - Ação antrepica Os fatores que geram e esculpem o relevo são de origem endógena e exógena à superfície da Terra: Os agentes internos (endógenos ou criadores) derivam dos movimentos do manto e do núcleo que estruturam formas de relevo na crosta terrestre. São três formas: 1. O tectonismo refere-se aos movimentos básicos das placas tectõnicas, podendo ser os horizontais (oro gênese) que causam dobramentos como as elevadas cordilheiras dos Andes, Rochosas, Himalaia; ou podem ser os movimentos verticais (epirogênese), responsáveis falhas geológicas e soerguimento de blocos continentais. 2. Os abalos sísmicos (terremotos) são bruscos deslocamentos da crosta litosférica em sua dinâmica, daí serem de maior magnitude nas bordas das placas; apesar que desmoronamentos internos â crosta (como acomodação de camadas sedimentares) e erupções vulcânicas também ocasionam tremores; além de que os abalos no fundo oceânico podem provocar as ondas gigantes (tsunamis). 3. O vulcanismo corresponde â liberação do magma e outras substâncias como gases e cinzas na superfície da crosta e na atmosfera. Os agentes externos (exógenos ou modeladores ou escultores) referem-se à ação da atmosfera atuando de forma erosiva na crosta. A erosão é um conjunto de processos geológicos que implicam em retirada e transporte do material solto (solo e regolito) da superfície do terreno, provocando o desgaste do relevo. Os principais agentes de transporte são: água; vento e gelo. O material transportado recebe o nome de sedimento e vai dar origem aos depósitos aluvionares e às rochas sedimentares. São eles: 1. Intemperismo - Conjunto de fenômenos químicos, físicos e biológicos que provocam a alteração in situ das rochas e seus minerais — também chamado meteorização. Não confundir intemperismo com erosão, pois este implica em transporte de material. Na superfície temos um material em estado avançado de desagregação e decomposição, diferentemente do material mais profundo, onde pode-se encontrar uma mistura de material não alterado com material alterado. Ao conjunto do material alterado, independente de seu estado, damos o nome de regolito ou manto de decomposição. Ao material superficial, em estado avançado de alteração e lixiviação, associado à matéria orgânica, damos o nome de solo. É dividido em intemperismo físico, em que a variação de temperatura desagrega os minerais e forma solos rasos (predominante em regiões de climas árido e semi-árido) intemperismo químico, típico de regiões de climas úmidos, onde a água reage com os minerais, decompondo-os (forma solos profundos); e há ainda o intemperismo biológico uma derivação do físico em que seres vivos atuam: raizes forçando as rochas em seu crescimento e animais revolvendo o subsolo. 2.Acão das águas: atuam de diversas formas, como as águas pluviais (chuvas) ao desgastar, transportar e depositar fragmentos rochosos; os rios (ação fluvial) em sua escavação de terrenos; a ação das águas marinhas atuando no relevo submarino e costeiro (as falésias, por exemplo); e ainda as geleiras escavando vales e formando fiordes. 3. Ação dos ventos: a ação eólica promove: 1. abrasão das rochas (desgaste): processo de desbaste físico e erosão de rochas através, principalmente, do impacto e/ou atrito de partículas e fragmentos transportados pelo vento; 2. ablação eólica (ou deflação eólica): erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos, como em campos de dunas, por exemplo. 4. Ação Antrópica: trata-se da ação humana ao intervir na configuração do relevo, como em construções diversas. G eo gr af ia - IA P C U R S O S II • 3 VVVVW.IAPCURSOS.COM 1 1 PLANALTOS 1 - Planalto da Art13291113 Oriental 1.2 - Planaltos C Chapadas da Bacia do Parnaíba 3 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná 4 • Planalto e Chapada do Parecis 5- Planaltos Residuais Norte-Amazônicos 6 - Planaltos Residuais Sul-Amazônicos 7 - Planaltos e Serras do Atlántiao-Leste-Sudeste - Planaltos e Serras de Goiás-Minas - Serras Residuais do Alto Paraguai - Planalto da Borborema 11 - Planalto Sul-Ria-Orandense 1 DEPRESSÕES 12- Depressão da Amazônia Ocidental 13- Depressão Marginal Norte-Amazônica 14- Deprerssão Marginal Sul-Amazônica 15- Depressão do Araguaia 16- Depressão Cuiabana 17- Depressão do Alto Paraguai-Guapore 18- Depressão do Miranda .19- Depressão Sertaneja c do São Francisco 20- Depressão do Tocantins 21 - Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná 22- Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense 1 1 PLANÍCIES 23- Planície do Rio Amazonas 24- Planície de Rio Araguaia 25- Planície e Pantanal do Rio Guaporé '26- Planície e PantanalMato-C.ossense 27- Planície da Lagoa dos Patos e Mirim • 28 - Planícies e Tabuleiros Costeiros RELEVO BRASILEIRO (CONFORME JURANDYR L. ROSS) ') ‘e---ttr) " lEVO SF581550 Azrz AnkBER 9 nPlanaltos 5 L Planalto das Goianas Planalto Brasileiro: 2.Planalta Central; 3.Planalto Atlántoco; 4,Planalto meridional; S. Planalto do Pampa. 1Planicies 6. 4111a2611k a; 7. Cadeira; B. da Pantanal. ninanallos 7 I das Goianas Brasileiro: 7. Central; 3 do frlaranhão-Pia4 4. Nordestino: 5, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste; 6. Meridional; 7. Uregtain-riograndense. Plankles B. Plankles e Terras baixas da ~azaria; 9. Plankles e Tonas Baiwas Costeiras; Ie. do Pantanal Owelfor.ro cerc,narl geografia — Cláudio Custódio O Relevo Brasileiro A classificação do relevo brasileiro de Jurandyr Ross, elaborada com base em imagens de radar nas décadas de 80 e 90, possibilitou ampliar a complexidade da geomorfologia do Brasil. Ross propôs a criação de uma terceira macro-unidade além dos planaltos e planícies, as depressões; além de ter estendido para quase trinta unidades de relevo. -Planaltos: superfícies acima de 300 metros de altitude que sofrem desgaste erosivo. Contém formas de relevo irregulares como morros, serras e chapadas. -Planícies: superfícies no nível de base local que sofre acumulação de sedimentos. Na área costeira nordestina aparecem as planícies e os tabuleiros costeiros (baixos planaltos que sofrem erosão e podem ter como limite, junto ao mar, as falésias). -Depressões: superfícies entre 100 e 500 metros de altitude sendo mais planas que os planaltos e mais rebaixadas que as áreas de entorno, além de sofrer desgaste erosivo e apresentar elevações residuais como inselbergs e planaltos residuais. As classificações das macrounidades do relevo brasileiro sofreu uma evolução quanto aos critérios e métodos utilizados. A pioneira classificação da década de 40, de Aroldo de Azevedo, utilizava como critério de classificação a altimetria sob a qual as superfícies acima de 200m seriam os planaltos e, as que estivessem entre o nível do mar até 200m seriam as planícies. A classificação de Aziz Ab'Sáber, da década de 50, adota o conceito de processo erosivo para classificar as macrounidades: planaltos são superfícies em que predomina o desgaste erosivo, enquanto planícies são aquelos em que predominam os processos de acumulação dos sedimentos. Na classificação de Ross há a adoção de critérios altimétrico, do processo erosivo (morfoescultura) e estrutura geológica (morfoestrutura). CLIMAS ELEMENTOS CLIMÁTICOS: - temperatura atmosférica; - pluviosidade; - umidade do ar; - pressão atmosférica. FATORES CLIMÁTICOS: - latitude: influencia na razão inversa a temperatura. A incidência dos raios solares entre os trópicos ê perpendicular, já nas zonas temperada e polar os raios solares as atinge de forma obliqua, aquecendo menos (o principio está no movimento de translação, em que o eixo inclinado ao plano da elipse determina uma iluminação desigual nos hemisférios sul e norte ao longo do ano e caracterizando ainda as chamadas zonas climáticas do globo). - altitude:varia na razão inversa da temperatura e da pressão atmosférica. Quanto mais alto menor a temperatura devido ao aquecimento indireto da atmosfera: G eo gr af ia - I A P C U R S O S VVININ.IAPCURSOS.COM 1.01. 4 IA o nflo e, ~ceras./ geografia — Caufw Custódio O ~Tb: em ceirewrorl superfície é aquecida pelos raios solares e irradia para a atmosfera. A pressão atmosférica diminui pois a "coluna de ar" da atmosfera fica menos espessa nas maiores altitudes. - confinentalidade/maritimidade: quanto mais distante do oceano maior é a amplitude térmica (diferença entre as maiores e menores médias): a massa continental se aquece muito no verão, enquanto as zonas litorâneas ficam com temperaturas mais amenas (a massa de água aquece mais lentamente que a área interiorana). No inverno as regiões continentais ficam mais frias que as litorâneas, amenizadas pela massa de água que perde calor mais lentamente. - correntes marítimas: podem ser frias ou quentes. As correntes quentes, atuantes principalmente nas zonas intertropicais, aquecem os litorais e propiciam atividades econômicas e esportivas. Uma das mais importantes correntes quentes é a corrente do Golfo (ou Gulf stream), que se desloca do Golfo do México e cruza o Oceano Atlântico até o Mar do Norte onde aquece o litoral norueguês, impedindo-o de congelar (apesar desta corrente vir perdendo força com o aquecimento global e derretimento de geleiras). As correntes frias geram as principais zonas pesqueiras do globo pois a água fria dissolve melhor o oxigênio favorecendo a reprodução de plâncton, além de ocorrer a ressurgência , em que as águas frias mais profundas trazem nutrientes para a superfície. As correntes frias que incidem no continente, como a do Peru (ou de Humboldt) e a de Benguela, auxiliam na formação de desertos nos litorais afetados pois as corrente frias absorvem a umidade do ar e ocasiona ventos secos, gerando os desertos de Atacama e Kalahari, respectivamente. - massas de ar: são porções individualizadas do ar atmosférico que trazem em suas características e propriedades, as condições gerais do tempo dos locais onde se formam. O deslocamento das massas são provocados pela diferença de pressão e temperatura entre as diversas áreas da superfície. Portanto, as massas de ar estão geralmente associadas a sistemas de baixa e alta pressão. As áreas de baixa pressão (ciclonais) são receptoras de ventos e com grande instabilidade atmosférica caracterizada por grande nebulosidade e precipitação elevada. Já as áreas de alta pressão (anticiclonais) tendem a ter menores temperatura e são dispersoras de ventos, portanto tem em sua característica não ter nebulosidade e possuir estabilidade atmosférica. PRINCIPAIS TIPOS DE CHUVAS 1. Chuva orográfica (ou de relevo): ocorre quando ventos úmidos são interceptados por elevações de relevo e, ao subirem para ultrapassa-las, diminui a temperatura provocando a condensação do vapor d'água e provoca precipitação na vertente da barreira que recebe os ventos (barlavento), e ainda gera um vento seco na vertente oposta (sotavento). Chuva usual na escama da Serra do Mar, entre o litoral do Paraná e do Rio de Janeiro, com índices pluviométricos "amazônicos"; e também no planalto da Borborema, que intercepta os ventos úmidos e se constituindo numa das causas da seca do sertão nordestino. 2. Chuva de convecção: típica da região amazônica em que o aquecimento da superfície gera evaporação e evapotranspiração e o vapor d'água, ao ascender, atinge menores temperaturas que provocam a precipitação. No verão ê comum no restante do pais, inclusive ao aquecer as águas oceânicas e provocando as chuvas no litoral. 3. Chuvas frontais: decorrentes do choque entre massas de ar de diferentes temperaturas. Pode gerar frentes frias ou quentes: as primeiras ocorrem quando uma massa de ar fria desloca uma massa quente, nas regiões de "choque" formam-se as frentes frias, ocasionando queda de temperatura e chuvas rapidas e intensas. As frentes quentes ocorrem quando a massa quente desloca a fria. DICA EL NINO / LA NINA: El Nino é a inversão térmica que esquenta parte das águas do Oceano Pacifico e muda o clima de quase todo o planeta. El Nirio é provocado pela irregularidade dos ventos tropicais que sopram da América do Sul em direção à Ásia, mas não se sabe por que isso ocorre. O La nina é o fenômeno inverso ao el nino, correspondendo a uma queda da temperatura normal do oceano Pacifico, acirrando as condições normais de pluviosidade e temperaturas. DINÂMICA CLIMÁTICANO BRASIL: O principal fator climático que influi no Brasil, conforme a climatologia dinâmica, é a atuação das massas de ar. Estas são porções individualizadas do ar atmosférico que se deslocam e carregam suas características e propriedades das condições gerais do tempo dos locais onde se formam, influenciando as condições atmosféricas por onde pasam. O deslocamento das massas ê provocado pela diferença de pressão e temperatura entre as diversas áreas da superfície. Portanto, as massas de ar estão geralmente associadas a sistemas de baixa e alta pressão. As áreas de baixa pressão (ciclonais) são receptoras de ventos e com grande instabilidade atmosférica caracterizada por grande nebulosidade e precipitação elevada. Já as áreas de alta pressão (anticiclonais) tendem a possuir menor temperatura e são dispersoras de ventos, portanto tem em sua característica não ter nebulosidade e possuir estabilidade atmosférica. Massa equatorial continental (mEc): quente e úmida, atua em grande parte do Brasil no verão. Além da intensa evaporação e evapotranspiraç ão gerada pela Amazónia (florestas e rios), a região encontra-se na zona de convergência intertropical (ZCIT) em que o encontro dos ventos alísios promove correntes de convecção favorecendo a formação de nuvens freqüentes. lAIWW.IAPCUISÓS.COM 5 G eo gr af ia . t A P C U RS O S CLIMAS DO BRASIL: Regiões Climáticas e Climogramas or' MATA DE TERRA FIRME a ir APIO III f• ..---<MATA DE IGANN lho Int MATA DE VÁRZEA 410 FORMAÇÕES LITORANEAS COMPLEXO DO PANTANAL MATO.GROSSENSE CAMPOS VEGETAÇÃO ORIGINAL DO BRASIL CAMPOS DE RORAIMA ALAGADIÇOS MATA DOS COCAIS MATA DAS ARAUCARIAS PAMPAS MATA ATLANTICA FORMAÇOES LITORÂNEAS !JIA geografia — Cãudio Custódio ONearr em tounori G eo gr af ia - I A P C U R SO S Massa tropical atlântica (mTa): originária do anticiclone de Santa Helena, é quente e úmida e atua no litoral leste brasileiro. No verão incide com umidade da Bahia ao Rio Grande do Sul e no outono-inverno ê deslocada para o norte, gerando o período de chuvas na Zona da Mata setentrional. Massa polar atlântica (mPa): massa fria e úmida que, no inverno especialmente, influencia várias regiões do pais com três ramificações principais. A primeira açoita a região sul fazendo cair as temperaturas e, no planalto, ocasiona a precipitação de neve; uma outra ramificação desloca-se através da bacia do rio Paraguai afê a Amazônia ocidental e provoca um vento frio e seco (a "friagem"); e um outro ramo segue pelo litoral, deslocando a mTa e provocando as chuvas frontais nas áreas canavieiras do Nordeste. Massa tropical continental (mta): quente e seca, atua no final de maio e começo de junho e gera na região sul um fenômeno conhecido como "veranico" em função de provocar um grande aumento de temperatura para uma época que já é frio na região. É conhecida como bloqueio atmosférico em função de ela bloquear a entrada de frentes frias e nuvens de instabilidades responsáveis por chuvas quando sua intensidade é forte. Atua também na parte central do pais e atinge o sudeste, centro-oeste, parte do nordeste, pequena área da região norte e parte da região sul. Massa equatorial atlântica (mEa): apesar de sua origem oceânica, no anticiclone dos Açores, chega fraca de umidade no litoral norte — semi-árido — do Nordeste, mas corresponde aos ventos alísios de nordeste que favorecem a formação de dunas e atividade salineira. Do litoral do Maranhão ao Amapá, no verão do hemisfério sul, gera maior umidade. TIPOS CLIMÁTICOS DO BRASIL: 1. Equatorial: quente e úmido, dominado pela Massa Equatorial Continental (mEc). Abrange a região Amazônica com temperaturas médias acima de 25°C e precipitação que atinge mais de 3.000 mm de chuvas anuais. Possui baixa amplitude térmica em função da pequena oscilação térmica. 2. Tropical Semi-úmido: duas estações bem definidas com verão chuvoso (influência da mEc) e invemo seco (influência da mPa, seca e fria pois descarregou umidade no sul do pais). Pode ser subdividido, no sudeste e parte do centro-oeste, em Tropical de Altitude. 3. Subtropical Úmido: maior amplitude térmica do pais e, no invemo, a invasão da Massa Polar Atlântica (mPa) — fria e úmida — causa queda de temperatura e geadas (além de precipitação de neve nas áreas mais elevadas). No verão a umidade é garantida pelas massas Ec e Ta. 4. Tropical Semi-árido: elevadas (e constantes) temperaturas médias anuais e elevada amplitude térmica diária, marcado pela irregularidade das chuvas e, portanto, com períodos de estiagem, devido, entre outros fatores, por ser "ponto final" de encontro de massas de ar. 5. Tropical Litorâneo Úmido: exposto à influência da Massa Tropical Atlântica (mTa), é quente e úmido e, no outono/inverno, a invasão da mPa gera chuvas frontais determinando o período mais chuvoso em sua porção setentrional (região de Natal). BIOMAS DO MUNDO E BRASILEIROS Formações vegetais originais do mundo Ecossistema é o conjunto de seres vivos e de fatores ambientais de uma determinada área que interagem em equilíbrio, realizando trocas de energia e de matéria Com isso, fatores ambientais como o solo, o relevo, o clima e vegetação estão em constante interação. Observe no quadro e mapa a seguir os principais biomas, ou seja, os grandes domínios vegetais e animais de cada região do planeta. Biomas brasileiros 1. Formações florestadas: Floresta Latifollada Equatorial (Amazônica): apresenta árvores de grande porte, é perene e com extrema biodiversidade. Conforme a proximidade dos grandes rios pode ser subdividida em: Mata do Igapd (vegetação sempre inundada junto aos cursos d'água: vitoria-régia, pequenas árvores...), a Mata de Várzea (inundada nas cheias: seringueira, por exemplo); e a Mata de Terra Firme (bastante estratificada: as muito altas; um estrato principal — em torno de 25 metros — e com muitas plantas epifitas; e outro estrato inferior constituído de arbustos e vegetação rasteira; apresenta espécies como mogno, castanheira e outras madeiras nobres). A floresta é também autofágica ao consumir o próprio oxigênio liberado e por fornecer a si o húmus que superficialmente gera sustentação e nutrientes das árvores, diante do solo muito lixiviado. WWW.IAPCURSOS.COM 6 Floresta Latifoliada Tropical (Mata Atlântica): assim como a Amazônica, é uma floresta pluvial, com árvores de grande porte, folhas largas, extremamente biodiversa. Como ocupava o litoral leste brasileiro, sofre degradação desde o principio do processo de povoamento, que resultou numa concentração populacional e da produção no domínio da Mata Atlântica, restando menos de 5% de sua área de origem e em manchas na Serra do Mar entre Paraná e Rio de janeiro e no sul da Bahia. Mata dos Cocais: é uma mata de transição entre a floresta Amazônica, o cerrado e a caatinga. Abriga dois principais tipos de palmeiras: o babaçu e a carnaúba. O babaçu ê predominante no Maranhão e consiste num importante complemento de renda ao sertanejo extraindo o óleo de suas sementes (utilizado em indústria alimentícias, de material de limpeza, lubrificantes de aparelhos de precisão, e combustível), além do aproveitamento total da palmeira para construções, artesanato e poder calorífero como coque. A carnaúba é uma mata galeria com localização mais dispersas, ao longo dos principais rios da bacia do Nordeste que deságuam no litoral norte (nas várzeas dos dos Parnaíba, Jaguaribe, Apodi-Mossorô e Piranhas-Açu), e por isso também é enquadrada com parte da caatinga. É também uma "árvore da providência", utilizando-se toda a planta, mas seu principal produto comercial éa cera extraída das folhas, com aplicação diversa como graxas para sapatos, lubrificantes, velas, vernizes, ácidos, sabonetes, fósforos, isolantes térmicos (recobre circuitos eletrônicos,alimentos e remédios), lâmpadas incandescentes, papel carbono, batom, etc. Floresta de Araucária (ou Mata dos Pinhais): em regiões de clima subtropical de altitude, na região Sul principalmente, a presença dos pinheiros marca a paisagem. São coniferas, folhas aciculifoliadas, grande porte em meio a mata tropical. É a floresta mais devastada (há apenas 0,3% de sua cobertura original) pela expansão agrícola com a migração européia (solo de terra roxa em muitas regiões) e exploração madeireira predatória para o mercado interno e exportação do pinho brasileiro. 2. Formações Complexas: Caatinga: estepe que abriga uma imensa variedade conforme as condições locais (de relevo elevado, arbórea, não arbórea, arbustiva...). Suas plantas são adaptadas a períodos de estiagem (xerófilas) ao perderem as folhas para reduzir a evapotranspiração, além de outras adaptações (folhas pequenas e/ou atrofiadas em espinhos, raizes profundas, cera recobrindo folhas, entre outras) das árvores, arbustos e cactâceas. De todas as formações vegetais a caatinga é a mais devastada pela ocupação do gado em vastas áreas, além de práticas agrícolas predatórias, gerando agravamento da desertificação e eliminação da rica fauna e flora sertaneja. Cerrado: é a savana brasileira, típica de clima tropical semi- úmido, e constitui-se no segundo maior ecossistema brasileiro com avançado grau de destruição pela expansão da agroindústria de exportação. A vegetação do cerrado compreende uma grande variedade de espécies sob aspecto fisionômico básico de gramineas recobrindo o chão e baixas árvores espaçadas entre si (pode ainda aparecer como campo limpo ou sujo, campo cerrado e cerradão conforme a densidade de árvores e arbustos). As árvores possuem troncos retorcidos, casca grossa, folhas ásperas e raizes profundas; isso devido â interação clima-solo: no verão chuvoso há intensa lixiviação e concentração de óxidos de ferro e alumínio, tornando o solo ácido e as plantas, absorvendo esse excesso deformam o tronco. No inverno as gramineas secam (as longas raizes das árvores atingem os níveis mais baixos do lençol freático) e ocorrem as queimadas descontroladas para abertura de pastagem e "preparo" do solo. Inúmeras espécies animais são ameaçadas de extinção como o lobo-guará, ema, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, onça. Complexo do Pantanal: mescla várias formações vegetais: cerrado, matas tropicais, campos e até cactáceas. Por isso compreende grande biodiversidade, além de área de reprodução de aves migratórias. Foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO mas sofre sérias agressões como o assoreamento, a contaminação das águas pela agricultura e mineração, desmate de matas para formação de pastos, turismo predatório, além da destribalização e extermínio de comunidades indígenas e outras formas de degradação sócio-ambiental. 3. Formações Campestres: a principal ocorrência de vegetação herbácea ocorre nos pampas, extremo sul do pais na região da Campanha Gaúcha. Serve de pastagem natural á pecuária bovina e ovina nas estâncias. Há também os campos de altitude, aparecendo de forma dispersa no pais em área com mais de 900 metros de altitude, no geral. Ocorre ainda os campos inundáveis na Ilha de Marajó (criação de bufalinos) e nos estados do Amapá e Roraima (neste último há a violência de fazendeiros rizicultores sobre as comunidades indigenas da reserva indígena Raposa/Serra do Sol). 4. Formações Litorâneas: podemos subdividir, grosseiramente, em restingas e manguezais a vegetação costeira. A restinga envolve desde a vegetação de praia até o ecossistema de dunas, partindo de estratos herbáceos rasteiros junto â praia para um porte arbustivo e arbustivo- arbóreo no complexo dunar. É uma formação pouco estudada e sofre plena ocupação predatória por ocupação urbana, já que, além de extinção da diversificada flora e fauna, a retirada da cobertura vegetal torna as dunas móveis sobre residências e pistas de rodagem, fora o aquecimento atmosférico. Os mangues somente ocorrem na zona tropical e em planícies flúvio-marinhas. É uma vegetação que, sob influência das marés, situa-se sob um solo inundável diariamente e as plantas se fixam nos sedimentos orgânicos e minerais interceptados entre o rio e o mar e depositados nas planicies de inundação. Como não há oxigenação no solo do mangue as árvores, além de suportarem a salinidade das água e ar salobros (plantas halófitas), desenvolveram as raízes aéreas (pneumatóforos) e retiram oxigênio diretamente da atmosfera. Os manguezais são áreas fundamentais para a alimentação e reprodução dos ecossistemas marinho e costeiro, pois a grande quantidade de matéria orgânica fornece nutrientes que embasa uma complexa cadeia ecológica. Os manguezais estão sendo degradados por divesas formas de depredação: expansão urbana, despejo de esgoto industrial e doméstico, desmatamento, criação de camarões, entre outros. G eo gr af ia - IA P C U R SO S O ~fio, to coreanos/ geografia — CUudio Custódio naor em ~mil II . innNw.IAPCURSOS.COM 7 DOMÍNIOS MORFOCLIMATICOS DO BRASIL DOMINI° DAS ARAUCÁRIAS DOMIIII0 DAS PRADARIAS FAIXAS DE TRANSIÇÃO DOMINI° DAS CAATINGAS DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS FLORESTADOS 2. °C 10 MIT 220 80 6 180 160 140 120 100 4 80 30 60 101 I I I I Mq 1 1 1 I 40 20 O 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Ii 12 naer e#2 eonara77/ Domínios morloclimáticos Nos diversos tipos de clima e relevo existentes no Brasil mantêm grandes relações entre si, sejam elas de espaço, de vegetação, de solo entre outros, caracterizando vários ambientes ao longo de todo território nacional. A compreensão do quadro natural se fez separadamente, mas o entendimento mais pleno requer uma análise conjunta dos vários elementos da paisagem.Nesse sentido, o geógrafo brasileiro Aziz Ab'Saber, faz uma classificação desses ambientes chamados de Domínios Morfoclimáticos. Este nome, morfoclimático, é devido às características morfológicas e climáticas encontradas nos diferentes domínios, que são 6 (seis) ao todo e mais as faixas de transição. Em cada um desses sistemas, são encontrados aspectos, histórias, culturas e economias divergentes, desenvolvendo singulares condições, como de conservação do ambiente natural e processos erosivos provocados pela ação antrõpica. Nesse sentido, este texto vem explicar e exemplificar cada domínio morfoclimático, demonstrando sua localização, área, povoamento, condições bio-hidro- climáticas, preservação ambiental e economia local. Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, pedologicas, hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático. Devido á extensão territorial do Brasil ser muito grande, vamos nos defrontar com domínios muito diferenciados uns dos outros. Esta classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab'Sâber (1970), dividiu o Brasil em seis domínios que, apesar de posteriores subdivisões, mantêm a base diferencial. São eles: I - Domínio Amazônico: depressões com planaltos residuais e também planícies junto ao rios principais (as várzeas); clima equatorial; floresta amazônica (latifoliada, pluvial, grande porte, biodiversa); solos profundos e lixiviados (espesso horizonte "O", em que a floresta se auto-renova. II - Domínio do Cerrado: relevo planáltico de chapadas; clima tropical típico; vegetação arbóreo-arbustiva (árvoresbaixas, tortas e separadas entre si) com tapete de gramineas; solos ácidos (lixiviados e laterizados). III- Domínio dos Mares de Morros: relevo planáltico com mares de morros e serra e, no Nordeste, tabuleiros; clima tropical litorâneo úmido; vegetação original de Mata Atlântica (tropical, pluvial, lafifoliada, biodiversa). IAM O Nefin ~nes/ Questões 1. Na Serra do Mar, na região Sudeste do Brasil, durante o verão, ocorrem deslizamentos de terra, causando prejuízos e perdas humanas. Esses deslizamentos, em grande medida, são desencadeados por intensas chuvas que decorrem do movimento ascensional forçado da umidade oceânica, oriunda da massa de ar , pelas escarpas litorâneas. Ao atingir elevadas altitudes, essa massa de ar perde temperatura, provocando condensação do vapor e consequente precipitação. Assinale a alternativa cujos termos completam correta e respectivamente as lacunas acima: a) orográficas - Tropical atlântica b) frontais - Polar atlântica c) convectivas - Equatorial atlântica d) orográficas - Polar atlântica e) frontais - Tropical atlântica (Fede: ht00s://p0cimale4a0a.org/locabc0714809/. ACIDSS2del em 21,08/2017.) O climograma acima refere-se a uma região a) subtropical, onde as temperaturas mais altas estão concentradas no verão e as precipitações estão concentradas no outono. Geografia — (Uai° Custódio IV- Domínio da Caatinga: depressão sertaneja com elevações isoladas ("inselbergs" ou morros testemunhos); clima semi-árido; vegetação arbustivo-arbórea xerofila com cactáceas e gramíneas; rios temporários. V -Domínio das Araucárias: relevo planáltico e de chapadas da Bacia do Paraná (arenitico-basáltico); clima subtropical; vegetação de florestas mais homogêneas de pinheiros-do- Paraná (araucárias). VI - Domínio das Pradarias: relevo de colinas longas e suaves (coxilhas); clima subtropical úmido; vegetação de gramineas. VII - Faixas de Transição: áreas de contato entre um ou mais domínios, envolvendo vários tipos de climas, relevos e formações vegetais: complexo do pantanal, mata seca do Agreste nordestino; mata dos cocais no Meio-Norte; campos + cerrados em Roraima. G eo gr af ia - IA P C U R S O S 8 VVVVW.IAPCURSOS.COM Equador OCEANO PACIFICO OCEANO ATLÂNTICO O 801 km b) polar, onde as temperaturas mais baixas estão concentradas no inverno e as precipitações estão bem distribuídas ao longo do ano. c) tropical, onde as altas temperaturas estão bem distribuídas ao longo de todo o ano e as precipitações estão concentradas no verão. d) temperada, onde as temperaturas médias mantêm-se ao longo de todo o ano e as precipitações estão concentradas no inverno. 3. A maior parte do território brasileiro está localizada entre o Trópico de Capricórnio e o Equador. Isto torna o Brasil um dos países do mundo com excelentes condições para a geração de energia solar, mesmo com uma variação climática significativa entre suas regiões. Considere os climogramas e o mapa para responder a questão. Climograma I Climograma II O MMJSN meses °C MO 40 400 30 o o 300 à a L' A 20a :ã 200 É '4 H e_ 10 100 40 30 o 20 tu 10 o (FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico São Pa 1 . Moderna. 2008 p. 64 tom 400 o 300 — ou 200— u 100— 05 o MMJSN meses Os Climogramas 1 e 11 são, respectivamente, característicos das áreas indicadas no mapa pelos números a) 2 e 4. b) 1 e 3. c) 4 e 5. d) 3 e 2. e) 5 e 3. 4. MASSAS DE AR QUE ATUAM NO TERRITÓRIO BRASILEIRO M.E Simielli. Geoatlas, 2010. Adaptado O Brasil possui um território extenso, com 92% pertencentes a zona intedropical. As massas de ar que atuam em território brasileiro possuem influências oceânicas e continentais. Sobre as características dessas massas de ar, é correto afirmar: a) W representa a Massa Equatorial Atlântica de ar quente e úmido, responsável pela grande umidade na Amazônia. b) Y indica a Massa Polar Atlântica, que se desloca a partir do sul em direção ao norte do território brasileiro e tem como característica a presença de ar frio, podendo atingir a região Centro-Oeste no inverno. c) Z indica a Massa Tropical Continental, que tem como caracteristica a presença de ar quente e úmido, ocasionando alagamentos no Centro-Oeste no inverno. d) X indica a Massa Equatorial Continental de ar quente e seco, que atua no nordeste do litoral brasileiro. e) V representa a Massa Temperada Atlântica de ar frio e seco, que atua no sul do litoral brasileiro. 5. Considere os climatogramas abaixo CãmeNrama O Climalograma 2 232 8 .,401 Li E 24t, E 20 Pi g 3°0 I I I 1111111 48:1 a201 16E 100 JEMAMJJASOND JEMAMJJASONO 1 Precipitação Temperatura Fonte: MENCONÇA F. & DANNIalVEIRA IA. angtokigia: noções básas e danas t EM" São Paub: Oficina de Tetos 2017. 300 _ 400 o 300 05 200 E 100 O n1111110 32 28 24 28; 6 rja 2 a E • O 0"È .Shor to.waren/ geografia — C(áudio Custódio WWW.IAPCURSOS.COM 9 G eo gr af ia - IA P C U R SO S 6. 1980 le ‘,1V v. 'O WY til V `4W 4 nV 14V 41/ V 14 V V 2000 v IV 11 V 1 IV Y YV 'Vi IV 4414/ 44V ‘ody (http://semcerrado.org.br. Adaptado.) tnei O .<f4; corcw ui" geografia - aludi° Custódio O od:Fer co.warrm./ N Assinale a alternativa correta sobre os climatogramas. a) O clima equatorial pode ser representado pelo climatograma 1, em que se verificam elevados totais pluviomêtricos. b) A elevada amplitude térmica pode ser observada no climatograma 1,0 qual representa o clima equatorial. c) A umidade climática representada no climatograma 2 também é garantida pelas temperaturas elevadas durante todo o ano e pela concentração de pluviosidade nos meses de junho a outubro. d) A cidade de Cuiabá pode ser bem representada pelo climatograma 1, pois apresenta condições térmicas de maior aquecimento e indices de precipitação bem distribuídos ao longo do ano todo. e) A variabilidade térmica da cidade de Porto Alegre, representada pelo climatograma 2, é bastante acentuada, e as médias anuais situam-se entre 2°C e 35°C. A figura ilustra a alteração na distribuição das como resultado de três décadas de desmatamento em certo setor da Floresta Amazônica. O "deslocamento" desse tipo de precipitação é um efeito das variações horizontais da rugosidade da superfície, que promovem a concentração da pluviosidade nas bordas das áreas desmatadas. Essa mudança na circulação atmosférica pode ter como consequência na região. (Jaya Khanna et al. "Regional dry-season climate changes due to three decades of Amazonian deforestation". Nature Climate Change, março de 2017. Adaptado.) As lacunas do texto devem ser preenchidas por a) chuvas convectivas — a manutenção dos serviços ecológicos. b) chuvas frontais — a diminuição da evapotranspiração. c) chuvas convectivas — a redução da produtividade agrícola. d) chuvas orográficas — o empobrecimento do solo. e) chuvas frontais — o aumento na frequêncjia.de incêndios. 7. O cerrado brasileiro é conhecido como o "berço das águas" da América do Sul, pois abastece as grandes bacias hidrográficas e reservatórios de água doce do continente. Considerando o conhecimento sobre as águas subterrâneas, a área destacada na figura corresponde ao Sistema Aquífero a) Urucuia, associado às rochas sedimentares do Escudo das Guianas. b) Guarani, constituído por rochas metamorfizadas do Escudo Atlântico. c) Guarani, formado por rochas permeáveis da Bacia Sedimentar do Paraná. d) Urucuia, formado por rochas basálticas do Cráton do São Francisco.e) Cabeças, constituído por rochas igneas da Bacia Sedimentar do Parnaiba. 8. Áreas Assoreadas no Rio Doce, Colafina (ES) DUARTE, Rose (fot). Assoreamento do Rio Doce, em Colatina Folha Vitória, vitória, 28 out. 2014. Disponível em: chttp:/(www.folha vitoria .com .br/geral/noticia/20 14/1 0/periodo-de-estiagem'nao-afeta abastecimento-de-agua-no-espirito-santo.htrnl>. Acesso em' 26 jul. 2017. Adaptado G eo gr af ia - IA P CU R SO S VVVVVV.IAPCURSOS.COM Disponível em: <Mtp://www.fe1asbrael.comár/fotosfb1370610046-XG.jpg>. Acesso em: 2 jul. 2016. G eo gr af ia - I A P C U R SO S Ine#3 o „ti,, „, c,„,,,,/ geografia — caucho custódio ItiáÊ AVSXOP ~vete/ Das causas diretas geradoras do problema ambiental, apresentado na imagem acima, NÃO se inclui o(a) a) desmatamento das matas ciliares b) efeito estufa e aquecimento global c) erosão antrópica e natural d) exploração pecuária e mineração e) impermeabilização dos solos pela urbanização 9. Atualmente, a maior parte das espécies ameaçadas da fauna brasileira, sejam elas aquáticas ou terrestres, estão em situação de risco por causa da perda do habitat florestal. "São 1.051 espécies ameaçadas. Todas estão assim em função do desmatamento", afirmou a coordenadora de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio/ICMBio), Rosana Subirá. Fonte: http://www.brasil.gov.brimeio-ambiente/2014/07 Sobre os principais prejuízos ambientais, decorrentes do desmatamento em áreas tropicais, analise os itens a seguir 1. Degradação dos mananciais 2. Perda da biodiversidade 3. Alteração pluviométrica 4. Diminuição da quantidade de carbono 5. Aumento do efeito estufa 6. Acréscimo dos valores da umidade relativa do ar Estão CORRETOS, apenas, a) 1, 4 e 5. b) 2, 3 e 4 c) 1, 2, 3 e 5. d) 3, 4, 5 e 6. e) 1, 2,4, Se 6. Todas as alternativas corretas estão em a) 1-11 — IV b)I —II —III c)11— IV d)111— IV 11. Considere as seguintes afirmativas sobre impactos ambientais em três grandes domínios morfoclimáticos brasileiros: I. Possui uma formação vegetal muito densa, com grande biodiversidade. Possui o maior número de espécies ameaçadas do Brasil devido, dentre outros, â exploração madeireira, às monoculturas de exportação e ã expansão urbana. Devido ao intenso desmatamento de suas encostas, são intensos os processos erosivos e frequentes os deslizamentos de terra nesse domínio morfoclimático. II. Nas bordas desse domínio, caracterizado pelo relevo de planícies, depressões e baixos planaltos, localiza-se a maior parte do chamado arco do desmatamento, uma área cujas atividades econômicas, ligadas à extração madeireira e à abertura de novas áreas para a agricultura e pecuária, vêm acarretando intenso processo de queimada, desflorestamento e intensificação dos processos erosivos. III. Esse dominio tem sofrido o maior dos impactos ambientais no contexto brasileiro com a expansão da monocultura canavieira e da soja. Embora tenha sido declarado como um dos principais hotspots brasileiros, 57% de sua área original já estão desmatados, e se o ritmo do desmatamento de sua vegetação não diminuir, ate 2030 essa formação poderá ter desaparecido. As afirmativas acima referem-se, respectivamente, aos domínios morfoclimáticos a) Amazônico — Cerrado — Pantanal. b) Mata Atlântica — Cerrado — Amazônico. c) Mares de Morro — Amazônico — Cerrado. d) Amazônico — Cerrado — Mata Atlánfica. e) Araucária — Amazônico — Pantanal. 12. Uma forma do relevo brasileiro é mostrada na imagem abaixo. 10. As estruturas geológicas e as formas de relevo influenciam as atividades humanas, sejam nas áreas rurais como nas urbanas. Sobre esse tema, analise as afirmações a seguir. 1. O conhecimento das características do relevo é fundamental para o planejamento das atividades humanas, com destaque para os locais adequados â construção de moradias, formas de uso e ocupação do solo, traçado de rodovias, dentre outras. II. O relevo é resultante da ação conjunta de agentes internos ou endógenos, impulsionados por forças tectônicas e agentes externos ou exógenos, também chamados de modeladores do relevo. 111. O intemperismo é uma fase dos agentes externos que provoca a desagregação (intemperismo químico) e a decomposição (intemperismo físico), sendo que na segunda o fator principal é a variação da temperatura. IV. Em relação à estrutura geológica o Brasil não dispõe dos dobramentos modernos, mas apresenta as bacias sedimentares que cobrem a maior parte da superfície do país e os escudos ou maciços antigos. WWW.IAPCURSOS.COM Domínio I Domínio II CPTEC/INPE 28/08/2014 Disponível em: http:ffirrigToptec.inpe.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado) O orel‘e: toffeengil Geografia — Cama° Custódio O 'reá°, tff co4eArrosl A forma de relevo registrada na imagem apresenta como característica natural a a) estrutura geológica cristalina b) prevalência em clima mediterrâneo c) formação estrutural sedimentar d) predominância na faixa litorânea e) recorrência em clima temperado 13. A classificação do território brasileiro em diferentes domínios morfoclimáticos foi elaborada pelo geógrafo Aziz Ab'Sáber (1924-2012). Ele identificou seis grandes domínios: o amazônico, o do cerrado, o dos mares de morros, o da caatinga, o das araucárias e o das pradarias. Assinale a alternativa que identifica corretamente os dom inios abaixo e suas características http://escolaeducacao.com.br/dominios-morfoclimaticos-do-brasil/, Acesso em 05/05/2017 a) O Domínio I é o Domínio Morfoclimático dos Mares de Morros. Tal denominação se deve às suas feições geomorfológicas, com formas de relevo em aparência convexa, no estilo chamado de "mamelonar", como se fossem pequenos morros no formato de meias laranjas. b) O Domínio II é o Domínio Cerrado. Essa área se caracteriza por chuvas bem distribuídas ao longo do ano e com vegetação savânica. Abrange predominantemente a Região Nordeste e é pouco explorada economicamente. c) O Domínio I é o Domínio Morfoclimático dos Mares de Morros. É marcado por vegetação composta por herbáceas, que são plantas com caules não lenhosos ou flexíveis, nunca maiores do que dois metros. Possui grandes riscos de desertificação. d) O Domínio II é o Domínio Cerrado. O Cerrado brasileiro não possui diferenças em relação ás savanas africanas. As chuvas concentram-se entre os meses de maio, junho e julho. É marcada por relevo de planície e rede hidrográfica pobret 14. Mínimas — Quinta-feira Umidade relativa do ar, por região do pais, para o dia 28/08/2014 Regiões Umidade relativa (intervalo médio) Norte 60-70% Nordeste 90-100% Centro-Oeste 55-65% Sudeste 65-75% Sul 90-70% No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos apresentados, qual fator climático foi determinante para explicar os indices de umidade relativa do ar nas regiões Nordeste e Sul? a) Altitude, que forma barreiras naturais. b) Vegetação, que afeta a incidência solar. c) Massas de ar, que provocam precipitações. d) Correntes marítimas, que atuam na troca de calor. e) Continentalidade, que influencia na amplitude da temperatura. 15. Em alguns dias do ano um rio com as dimensões do Amazonas atravessa os céus do Brasil. Ele nasce sobre o Atlântico próximo á linha do Equador, ganha corpo sobre a Floresta Amazônica e segue para oeste até os Andes, onde o encontro com a imponente muralha rochosa o faz desviar para o sul. Dali esse imenso volume de água flutua sobre a Bolívia, o Paraguai e os estados brasileiros de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Às vezes, alcança Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul antes de retornar para o oceano. Apesar de sua extensão,ninguém o vê. É que esse rio não tem margens nem peixes. É um rio metafórico - mas não inexistente - formado por uma coluna de vapor d'água com cerca de 3 quilômetros de altura algumas centenas de quilômetros de largura e milhares de extensão. ZORZETTO, Ricardo. Um rio que flui pelo ar. Pesquisa FAPESP, 158, abril, p.62-63, 2009. Identifique qual das alternativas abaixo identifica corretamente o fenômeno abordado no texto. G eo gr af ia - IA P C U R S O S WWW.IAPCURSOS.COM 12 LiAtri 12 nelÁ; toffetrsod geografia - aludi° Custódio naor ~os! a) O fenômeno referido no texto é conhecido como evapotranspiração e é o responsável pelo efeito estufa nas áreas semiáridas do território nacional. Esse fenômeno apenas ocorre em algumas áreas do território brasileiro. b) O fenômeno abordado no texto, conhecido como "rios voadores" é formado por massas de ar que circulam entre a Amazônia Brasileira e a Zona da Mata nordestina. Essas massas úmidas são responsáveis pela chuva da Zona da Mata. c) O fenômeno abordado no texto é conhecido como "rios voadores". São cursos de água atmosféricos, invisíveis, formados por vapor d'água que se originam na faixa Equatorial Atlântica e tem relação direta com a cobertura florestal. d) O fenômeno referido no texto conhecido como evapotranspiração origina-se na região Amazônica e através das massas de ar leva umidade para o sertão nordestino. A falta de chuvas nessa área ê associada à interrupção desse tipo de circulação atmosférica. 16. Analise o climograma e as informações que o acompanham. "C mm 35 350 30 300 250 200 150 100 50 o JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Adaptado de: hap://www.editoradobrasil.com.bajimboe/img/galeria/ geografiatano5/unidade3/JOG5086B.jpg - Apresenta as maiores amplitudes térmicas anuais do Brasil; - A regularidade na distribuição das chuvas durante o ano ê uma de suas características marcantes; - A Mata dos Pinhais é uma das principais formações vegetais da área por onde ele se estende no Brasil; É correto afirmar que o climograma e as informações acima correspondem ao a) Clima Tropical. b) Clima Equatorial. c) Clima Semiárido. d) Clima Subtropical. e) Clima Tropical Úmido. 17. As precipitações geralmente são classificadas de acordo com sua origem ou com o processo responsável pela formação das massas de ar. As precipitações orográficas ocorrem quando a) formam-se células convectivas com movimentos verticais. b) o relevo atua como uma barreira física à advecção do ar. c) o ar úmido ascende de forma forçada ao longo de suas rampas. d) formam-se células de alta pressão com movimentos verticais descendentes. 18. Atente à seguinte descrição: "Este bioma continental é considerado o de menor extensão territorial no Brasil, entretanto este dado em nada desmerece a exuberante riqueza que o referente bioma abriga. A sua área aproximada é 150.355 km2 (IBGE,2004), ocupando assim 1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço territorial, o bioma, que é uma planície aluvial, influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai. [...j Uma característica interessante desse bioma é que muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil persistem em populações avantajadas na região [...1". http://www.mma.gov.br/biomas O texto acima descreve o bioma denominado a) Cerrado. b) Pantanal. c) Mata Atlântica. d) Pampa. 19. Leia: "'O cerrado não revela seus mistérios à gente que não é cativa desse destinozinho de chão', escreveu certa vez Guimarães Rosa, traduzindo desses segredos do cerrado [...] que podem ter valor cientifico, social e econômico, mas não estão mesmo expostos á vista." ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Laboratório a céu aberto. In: Pesquisa FAPESP, n°208, junho de 2013. p. 40. Considerando o texto sobre o Cerrado, pode ser dito sobre esse bioma brasileiro que a) o valor econômico é duvidoso, pois se sua área e formação vegetal dominante são propicias para a exploração da pecuária, o mesmo não pode ser dito para a agricultura, que não vingará nesses solos pobres e secos. b) os segredos do Cerrado são mais força de expressão literária do que reais, pois estamos diante de um bioma marcado por certa homogeneidade biológica que se repete monotonamente por vastas extensões. c) trata-se de uma formação de dominância herbácea o que no passado a ligava ao risco da devastação pela pecuária excessiva, mas que atualmente está razoavelmente preservada pelo seu baixo uso econômico. d) essa ê uma formação savânica, cuja marca é a presença dos três estratos vegetais (arbóreo, arbustivo e herbáceo), sem predomínio de nenhum deles, e também a presença de uma biodiversidade notável. 20. Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente não permite que se questione a pretensão modernista de que a forma deve seguir a função. HAESBAERT, R. "Gaúchos" e baianos no "novo" Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, 1. E.; GOMES, P. C. C.; CORREA, R. L. (Org.). Brasil: questões aluais da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. O processo descrito ocorre em uma área biogeográfica com predomínio de vegetação a) tropófila e clima tropical. b) xerófila e clima semiárido. c) hidrôfila e clima equatorial. d) aciculifoliada e clima subtropical. e) semidecidua e clima tropical úmido. 25 20 15 10 5 o G eo gr af ia - IA P C U R SO S WININ.IAPCURSOS.COM " 13 G eo gr af ia - IA P C U R S O S 14 1_,AÊ O n/á; seco~teil geografia — Cktudio Custódio 21. Um grande poeta brasileiro foi João Cabral de Melo Neto, conhecidos por poemas marcantes e muito bem trabalhados. Em Morte e vida Severina, o trecho abaixo refere-se â chegada do protagomsta em uma nova fitofisionomia, depois de atravessar a Caatinga: Bem me diziam que a terra se faz mais branda e macia quando mais do litoral a viagem se aproxima. Agora afinal cheguei nesta terra que diziam. Como ela é uma terra doce para os pés e para a vista. Os rios que correm aqui têm água vitalícia. Esta descrição corresponde a) ao Agreste, região de matas de galeria entre a Caatinga e o Cerrado. b) ao Sertão, região de Cerrado com matas perenes ou semideciduas. c) ao Cerradão, uma região de florestas resistentes â seca. d) à Mata Ripâria, uma faixa continua ao longo do litoral leste do Brasil. e) ã Zona da Mata, originalmente coberta por Mata Atlântica. 22. A partir de conhecimentos acerca das formações vegetais no Brasil, é correto afirmar que a Mata dos Cocais caracteriza uma mata de transição entre a) o Cerrado e o Pantanal. b) a Mata Atlântica e a Mata de Araucárias. c) a Mata de Várzea e a Mata de Igapo. d) os Mangues e a Vegetação Litorânea. e) a Floresta Amazônica e a Caatinga. 23. Uma das partidas de Voleibol Sentado, disputada durante as Paraolimpiadas em setembro de 2016, às 22 h, no Rio de Janeiro, foi transmitida, simultaneamente, a que horas em Fernando de Noronha e no Amazonas? a) 23h e 21h. b) 23 h e 20 h. c) 22h e 21h. d) 21h e 23 h. e) 21h e 20h. 24. A República do Sudão do Sul é o mais novo pais do mundo. Tendo declarado sua independência que ocorreu em 9 de julho de 2011, passou a integrar a ONU e a União Africana, respectivamente, 5 (cinco) e 19 (dezenove) dias, após sua emancipação. Sua capital, Juba, possui as seguintes coordenadas geográficas: 04°85'Ne 31°57'L, distando aproximadamente 9.000 (nove mil) quilômetros da cidade de São Paulo, que possui as seguintes coordenadas geográficas: 23°32'S e 46'38'0. Sabendo que o Sudão do Sul localiza-se no fuso horário de 45° Leste e São Paulo no 45° Oeste, e que o fuso horário adotado em São Paulo é UTC —3: é correto afirmar que um passageiro de um voo saindo de São Paulo, no dia 20 de setembro de 2016, ás 11h em horário local, com duração de 1 O (dez) horas, a) poderá, no momento da partida, adiantar seu relógio em 10 (dez) horas que, ao chegar, estará marcando exatamente o horário local do destino. b) poderá, no momento da partida, atrasar seu relógio em 6 (seis) horas que, ao chegar, estará marcando exatamente o horário local do destino. c) poderá, no momento da chegada, adiantar seu relógio em 6 (seis) horas para ajustá-lo ao horário local. d) poderá, no momento da chegada, atrasar seu relógio em 1 O (dez) horas para ajustá-lo ao horário local. e) poderá, no momento da chegada, atrasar seu relógio em 3 (horas), já que encontra-se situado na faixa UTC+3, para ajusta-lo ao horário local. 25. Em 2013, a investigação cientifica da doutoranda Angelina Martini, Dr.° Daniela Biondi e Dr. Antonio Carlos Batista comparou os valores máximos e mínimos das variáveis meteorológicas (temperatura, umidade do ar e velocidades dos ventos) entre ruas arborizadas e sem arborização na cidade de Curitiba. Para isso, foram selecionadas três amostras (Alto da XV, Hugo Lange e Bacacheri) contendo um trecho de rua com e outro sem arborização: Alto da Rua XV Hugo Lange Bacacheri Fonte: MARTINI, A. BIONDI, D.; BATISTA, A. C.; 2013. VVINVLIAPCURSOS.COM (°C) 35 30 25 20 15 10 5 O Inverno 1 Primavera 1 Verão Outono Bacachen II II (°C) 35 30 25 20 15 10 o Alto da Rua XV Inverno Primavera Verão Outono Hugo Lange Inverno Primavera Verão Outono (°C) 35 30 25 20 15 10 5 (°C) 30 25 20 15 10 5' in 0. Hugo Lenge . 11 Inverno Primavera Verão (°C) 30 25 20 15 o lo, 5: Inverno Pnmavera II Verão Outono Bacacheri Inverno Primavera Verão (°C) 30 , 251 201 15 10' 5 Outono Alto da Rua XV geografia — Caucho Custódio Aft40/.o, coircamsed O 'ao; toffetnid A figura a seguir demonstra uma das variáveis quantificadas. Temperatura máxima Temperatura mínima LEGENDA: Rua sem arborização ei Rua arborizada Figura: Valores ex remos das variáveis meteorológicas encontrados nas ruas em cada amostra e estação do ano. Adaptado de MA RTIN I, A. BIONDI, D.; BATISTA, A. C.; Influência da arborização de ruas na atenuação dos extremos meteorológicos no microclima urbano. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.9, n.17; p.1685-1695, 2013. A pesquisa permite entender que a) a amplitude térmica é pouco significativa para compensar os riscos que as grandes árvores propiciam em áreas de grande concentração populacional. b) as árvores têm pouca influência nas temperaturas registradas, pois, em algumas estações do ano, as temperaturas foram mais elevadas em áreas com arborização. c) a temperatura registrada em cada estação do ano, com ou sem arborização, tem uma diferença pouco expressiva, demonstrando que as ilhas de calor têm origem relacionada â composição da atmosfera, e não ao tipo de superfície. d) a arborização das cidades pode diminuir a diferença térmica entre os grandes centros urbanos e suas áreas vizinhas, atenuando o fenômeno climático conhecido como ilhas de calor. e) o tipo de superfície atingida pelos raios solares tem influência desprezível na diferença da temperatura atmosférica. 26. No mês de fevereiro de 2015, foram detectados 42 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representa um aumento de 282% em relação a fevereiro de 2014. O desmatamento acumulado no período de agosto de 2014 a fevereiro de 2015 atingiu 1 702 quilômetros quadrados. Houve aumento de 215% do desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 2013 a fevereiro de 2014). FONSECA, A.; SOUZA JR., C VERÍSSIMO, A. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (fev. 2015). Belém: Imazon, 2015. O dano ambiental relatado deriva de ações que promovem o(a) a) instalação de projetos silvicultores. b) especialização da indústria regional. c) expansão de atividades exportadoras. d) fortalecimento da agricultura familiar. e) crescimento da integração lavoura-pecuária. 27. O desmatamento atual na Amazônia cresceu em relação a 2015. Metade da área devastada fica no estado do Pará, atingindo áreas privadas ou de posse, sendo ainda registrados focos em unidades de conservação, assentamentos de reforma agrária e terras indígenas. lmazon. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal, 2016. Adaptado. Tal situação coloca em risco o compromisso firmado pelo Brasil na 2 1 a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 21), ocorrida em 2015. O desmatamento na Amazônia tem raizes históricas ligadas a processos que ocorrem desde 1970. Com base nos dados e em seus conhecimentos, aponte a afirmação correta. a) O desmatamento, apesar de atingir áreas de unidades de conservação, que incluem florestas, parques nacionais e terras indígenas, viabiliza a ampliação do número de assentamentos da reforma agraria. b) As grandes obras privadas implantadas na Amazônia valorizam as terras, atraindo enorme contingente populacional, que por sua vez origina regiões metropolitanas que degradam a floresta. c) A grilagem de terras em regiões de grandes projetos de infraestrutura, a extração ilegal de madeira e a construção de rodovias estão entre as causas do desmatamento na Amazônia. d) A extração ilegal de madeira na Amazônia vem sendo monitorada por países estrangeiros devido ás exigências na COP 21, pois eles são os maiores beneficiários dos acordos da Conferência. e) -Os grandes projetos de infraestrutura causam degradação da floresta amazônica, com intensidade moderada e temporária, auxiliando a regularização fundiária. G eo gr af ia - IA P C U R S O S 15 "VVVVW.IAPCURSOS.COM j C" O gire eter: e/ Ott arSad IT."141 Oníê, t vevanril geografia — Cãudio Custódio 28. O POVO no Campo de Concentração dos Flagelados, em Tatiana Chegaram, à noite, mais 1349 Retirantes O Serviço de Abastecimento - - Construção de Bancas --Cenas Impressionantes Fez hontem uma semana que chegou a Fortaleza a primeira leva de flagelados vindos do sul do Estado e já hoje se acham abrigados na antiga feira do Matadouro Modelo e nos albergues de Otavio Bomfim e Policia Marítima cerca de 3000 infelizes vitimas da sêca. Montem chegaram a esta capital duas composições ferrodarias trazendo retirantes. (...1 Jornal 0 Povo, Fortaleza, edição de 16104/1932. Em 1932, o Estado Brasileiro instalou campos de concentração de flagelados no Ceará, desde a região do Cariri até Fortaleza, destinados a isolar os retirantes que saiam do interior. No total, esses campos chegaram a concentrar mais de 73 mil pessoas vivendo sob condições precárias. Sobre o tema das secas no Nordeste, é correto afirmar que a) o chamado "Polígono das Secas", abrangendo a Zona da Mata, desde a Bahia até o Maranhão, foi oficialmente demarcado nos anos 1930, no contexto da grande seca. b) grandes levas de retirantes flagelados do Ceará saiam do sertão e se direcionavam ao agreste nordestino, em busca de trabalho nos canaviais, ou âs capitais do Sudeste, procura de emprego no comércio. c) o projeto de transposição de águas do rio São Francisco, implantado na atualidade como medida de combate ã seca, resultará em desassoreamento desse canal fluvial. d) a ocorrênciade campos para flagelados explica-se pela ausência de politicas de combate âs secas, implantadas apenas em 1960 pela Sudene — Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. e) a explicação do fenômeno de migração para as cidades como decorrente da pobreza no sertão e exclusivamente relacionada à seca é insuficiente, pois omite a lógica da concentração fundiária e suas consequências. 29. SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.). Terra: feições ilustradas. Porto Alegre: UFRGS, 2000. As características morfológicas do terreno estão representadas no bloco diagrama, que mostra uma região acometida por processos erosivos decorrentes da a) resistência geológica. b) instabilidade do terreno. c) profundidade do solo. d) intervenção antropica. e) ação de cursos de água. 30. A Olimpíada de 2016 terá como sede a cidade do Rio de Janeiro, mas também ocorrerá em Manaus (AM), que receberá seis jogos do torneio de futebol olímpico. As equipes de futebol que jogarão em Manaus encontrarão a) o mesmo clima da cidade do Rio de Janeiro, com amplitude térmica elevada e chuvas concentradas no inverno. b) o mesmo clima da cidade do Rio de Janeiro, com verões quentes e secos e invernos chuvosos e curtos, porém rigorosos. c) um clima com verões quentes e secos e invernos rigorosos e chuvosos, diferente do clima da cidade do Rio de Janeiro. d) um clima com pequena amplitude térmica e chuvas constantes o ano inteiro, diferente do clima da cidade do Rio de Janeiro. e) um clima com grande amplitude térmica, verões e invernos quentes e secos, diferente do clima da cidade do Rio de Janeiro. Gabarito: Resposta da questão 1: [A] No Sudeste brasileiro, nas escarpas de falhas da Serra do Mar, borda dos Planaltos e Serras de Leste-Sudeste, a MTA (massa Tropical atlântica), quente e muito úmida, ascende as encostas, esfria, ocorre condensação, formação de nebulosidade e chuvas orográficas (decorrentes da barreira de relevo). A excepcional umidade favoreceu o desenvolvimento da Mata Atlântica (Floresta Ombrófila Densa submontana e montana). Resposta da questão 2: [C] O gráfico representa o clima tropical (típico ou continental) dominante na região Centro-Oeste do Brasil. Quente, com baixa amplitude térmica, chuvas concentradas no verão e inverno com estiagem (seca). Resposta da questão 3: [A] A alternativa [A] está correta porque as chuvas abundantes e regulares adicionadas às elevadas temperaturas do climograma 1 o definem como sendo o clima equatorial e, portanto, característico da área 2; as chuvas regulares e a menor temperatura no inverno do climograma 2 o nomeiam como clima subtropical e, portanto, característico da área 4. As alternativas seguintes são incorretas porque as áreas 1 e 3 estão associadas ao clima tropical típico — elevadas temperaturas e chuvas concentradas no verão — e a área 5 ao clima tropical de altitude, cujas características reproduzem o clima tropical, porém com temperaturas mais amenas. Ilibe se Caiem do Ceies:Mb de ~lin Hoje, às 10 horas do dia, o diretor do O POVO, acompanhando o dr. Ubirajara de Negreiros, percorreu demoradamente a antiga feira do Matadouro Modelo, no Tauápe, onde se acham concentrados mais de dois mil retirantes.1...1 G eo gr af ia - IA P CU R SO S 16 VYWW.IAPCURSOS.COM Resposta da questão 4: [B] A massa de ar Y ê a MPA (Massa Polar Atlântica), fria e com origem na Antártida. No inverno, quando apresenta maior pressão dá origem a frentes frias que diminuem as temperaturas no Sul (geadas e neve esporádica na Serra gaúcha e catarinense) e Sudeste. A MPA rebaixa temperaturas no Centro-Oeste e na Amazônia através do fenômeno friagem. Também atinge o litoral do Nordeste causando chuvas frontais. Resposta da questão 5: [A] O climograma 1 ê equatorial (Amazônia), uma vez que apresenta temperaturas médias elevadas, baixa amplitude térmica, alto índice pluviomêtrico e boa distribuição de pluviosidade ao longo do ano. O climograma 2 é subtropical (Sul), visto que apresenta verão quente, inverno frio, maior amplitude térmica anual e chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Resposta da questão 6: [Cl A alternativa [C] está correta porque as figuras mostram a alteração do comportamento pluviomêtrico das chuvas convectivas em razão do desmatamento na Amazônia o que afeta a produção agrícola. As alternativas incorretas são: [A], porque a alteração do comportamento pluviométrico altera os serviços ecológicos; [8], [D] e [E], porque a chuva indicada nas figuras não é classificada como orográfica ou frontal. Resposta da questão 7: [C] A alternativa [C] está correta porque a imagem indica a localização do Aquifero Guarani, situado na bacia Sedimentar do Paraná. As alternativas incorretas são: [A] e [D], porque o Aquifero de Urucuia se situa a nordeste do cerrado; [B], porque o aquífero Guarani encontra-se em rochas sedimentares; [E], porque o aquífero Cabeças encontra-se no Piauí. Resposta da questão 8: [B] A alternativa [8] está incorreta porque o efeito estufa e o aquecimento global são processos que afetam a dinâmica climática e, portanto, não podem ser considerados como causa direta do assoreamento do rio Doce. As alternativas seguintes são corretas porque indicam causas do processo de assoreamento de um rio. Resposta da questão 9: [C] As afirmativas 4 e 6 são incorretas porque o desmatamento resulta em aumento da quantidade de carbono e redução da umidade. As afirmativas 1, 2, 3 e 5 são corretas porque o desmatamento leva â redução da umidade do ar alterando o ciclo hidrológico que, por sua vez, impacta também sobre as chuvas, o banco genético e á temperatura. Resposta da questão 10: [A] [1] CORRETA. O conhecimento da configuração geomorfológica das cidades no planejamento urbano ê fundamental para que se minimize os impactos da ocupação do solo. [II] CORRETA. A dinâmica da crosta terrestre é resultante da composição de agentes intemos e externos. [III] INCORRETA. O intemperismo químico resulta na decomposição e o físico na desagregação das rochas. [IV] CORRETA. O país registra 64% de bacias sedimentares e 36% de maciços antigos. Resposta da questão 11: [C] Os domínios morfoclimáticos são: [1] Dom inio dos Mares de Morros — Planaltos com morros e serras cristalinas, clima tropical úmido e de altitude e Mata Atlântica com alta biodiversidade. A região sofreu intenso desflorestamento devido á agricultura, indústria e urbanização. São frequentes os deslizamentos de terra associados â urbanização desordenada. [II] Domínio Amazônico — Depressões com planícies pluviais e planaltos residuais com solos pobres em nutrientes minerais, clima equatorial e Floresta Amazônica. Avanço do desmatamento (20%) em decorrência do avanço da fronteira agropecuária (pecuária bovina e soja) e migrações. [III] Domínio do Cerrado — Planaltos com chapadas, solos pobres e ácidos, clima tropical e vegetação complexa de Cerrada Devastação de 50% em decorrência do avanço da agropecuária. Resposta da questão 12: [C] A imagem representa a Chapada Diamantina localizada na porção central da Bahia. As chapadas apresentam estrutura geológica formada por rochas sedimentares em camadas retilineas, topos aplainados e bordas ingremes. Resposta da questão 13: [A] A foto I representa o Domínio dos Mares de Morros caracterizado por morros mamelonares (formas convexas, meia laranja) e serras com estrutura geológica cristalina, predomínio de clima tropical (úmido e de altitude), Mata Atlântica e solos variados (argissolos, latossolos e cambissolos). A foto II representa o Domínio do Cerrado, caracterizado por planaltos com chapadas, solos pobres e ácidos, ecossistema do Cerrado (na imagem, estratos herbáceo e arbustivo com árvores tortuosas) e clima
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