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Policia Militar 
Geografia 
Prof. Cláudio Custódio 
P Curso SOLDADO PM RN 
LI 	'1= 5 Turno(%) MANHÃ / TARDE /NOITE 
Disciplina 
Professor 
O metU, em ~nos/ GEOGRAFIA 
CLÁUDIO CUSTÓDIO 
Conteúdo programático 
Clima e energia (e bacias hidrográficas); 
Agrária e Geografia do RN. 
Aula/Total 
1 a de 05 
2a de 05 
3a de 05 
4a de 05 
5a de 05 
Fusos horários, regionalização e Relevo; 
Biomas e questão ambiental; 
Urbanização e População; 
CRONOGRAMA 
TOTAL DE ENCONTROS: 05 
Observações ao aluno 
O cronograma de aulas é uma ferramenta cuja finalidade é possibilitar a você, aluno, um acompanhamento preciso das 
aulas e do conteúdo programático. Por meio dele, você poderá planejar-se com antecedência, estudando o assunto das aulas 
subsequentes. 
O empenho no sentido do cumprimento deste cronograma deve partir do professor, mas também de todos os alunos, 
uma vez que tal cumprimento resultará em aulas mais eficientes e um estudo melhor direcionado. 
A pontualidade é essencial para a eficiência, portanto não se atrase para o início das aulas, nem prolongue seu horário 
de intervalo. 
Quando precisar de uni espaço individualizado para estudar, você tem à disposição a nossa Biblioteca. 
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II. 
line Policia Militar I Soldado PM ; 
Geografia 
Prof. Cláudio Custódio 
WW1ALIAPCURSOS.COM 
Ii • 
FUSOS HORÁRIOS BRASILEIROS ATÉ JULHO 2008 
3° FUSO BR 
(60' C CO 
1° FUSO BR 
130'0 Gr) 
Nça 
••• 	luso deixa cl• exl•tir • aias km cl• 
•brangincla palma a utlizar • Mn do? 
luzo (• 1 Farm gim r mie ui DIteit• Fedent). 
Pará deltas do r *mie •••• 0.1. fui*, ata 
• ninado ente C•M••• ••••3•) adotando • havido 
do ftelim (no inundo roso • hora 
• 
2° FUSO BR 
(45' O Gr) 
Ao girar sobre si mesma (Movimento de Rotação) de 
Oeste para Leste, a Terra recebe diferentes intensidades 
de luz solar. A cada 15 graus de rotação, passa uma hora 
de luz solar. Chama-se fuso horário, o espaço de 15 graus 
entre dois meridianos. 
G
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Policia Militar 	I Soldado PM 
Geografia 
 
Fl 
ULA Cl 
— ORIENTAÇÃO, FUSOS HORÁRIOS E CARTOGRAFIA 
1. Orientação 
O principal sistema de orientação 
NO usii AME 	Litilizado 	definido pelo movimento 
ON 	1 
O 	
. 	1 ENE aparente do sol e pelo posicionamento 
Thofessar Cfiiudw Custódio 
terrestre e o meridiano inicial ou de origem. Latitude é a 
distância angular entre um ponto qualquer da superfície 
terrestre e a linha do Equador. 
3. Fusos Horários 
do sistema estelar, o qual ê referência 
OSO 	
.ç I.. ..:.. , . -• 	. rstc para o posicionamento de quatro 
SSOI -CISE 
direções principais: os pontos cardeais. / , so 	 A lembrar 
r • N 	 latitude 
orte, 	Boreal 	ou 
Setentrional (N) 
• Sul, Austral ou 
Meridional (S) 
• Leste, Oriente ou 
Nascente (L ou E) 
• Oeste, Ocidente ou 
Poente (O ou W) 
Alem dos pontos 
cardeais, 	pode-se 
precisar 	 o 
direcionamento através 
dos pontos colaterais e 
ainda 	dos 	sub- 
colaterais, mostrados na longitude 
Rosa-dos-Ventos, 
figura-base das bússulas. 
2. Linhas imaginárias e Coordenadas Geográficas 
Qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado 
na interseção das linhas imaginárias dos meridianos com 
os paralelos. Meridianos são círculos máximos da esfera, 
cujos planos contêm o eixo de rotação ou eixo dos pólos. 
Meridiano de origem (também conhecido como central ou 
inicial ou fundamental) é aquele que passa pelo antigo 
observatório britânico de Greenwich, escolhido 
convencionalmente como a origem (0°) das longitudes 
sobre a superfície terrestre e como base para a contagem 
dos fusos horários. Variam de 0° a 180° tanto para o leste 
quanto para o oeste. 
EQIINOC10,—.4 
21 de Março 
de Dezeínbro 
soismio / 
	+ 
&MIGO 
/ 21 de Junho' 
rpm,. 
23 de Setembro / 
PLANO DA ECLIPT1ÇA 
Os paralelos são círculos da esfera cujo plano ê 
perpendicular ao eixo dos pólos. O Equador é o paralelo 
que divide a Terra em dois hemisférios (Norte e Sul) e é 
considerado como o paralelo de origem (0°). Partindo da 
linha equatorial em direção aos pólos tem-se vários planos 
paralelos ao Equador , cujos tamanhos vão diminuindo até 
se tornarem um ponto nos pólos Norte (90°) e Sul (90°). 
Representa-se um ponto na superfície terrestre por um 
valor de latitude e longitude. Longitude de um lugar ê a 
distância angular entre um ponto qualquer da superfície 
Em função do avanço do sis ema capita is a cada vez mais 
mundializado na segunda metade do século XIX, 
potencializado pela Revolução Indust ai diante dos 
avanços da navegação a vapor, facilitou-se o contato entre 
os diversos pontos do planeta. 
O sistema internacional de padronização da hora planetária 
— os fusos horários — emergiu deste processo de integração 
mundial pelo comércio e transportes, além dos avanços dos 
meios de comunicação. Em 1884, representantes de 25 
países reunidos em Washington estabeleceram a 
padronização horária planetária tendo como referência as 
linhas de longitude, sendo o fuso referencial de 0°, cujo 
meridiano atravessa o observatório de Greenwich, em 
Londres. 
VVVVW.IAPCURSOS.COM 
- INÍCIO DA FORMAÇ DE JAZIDAS 
DICARVA0 MINIRAL 
•CIRMAçap Oda MAS MÉTIC•S 
13.11.1 SEDIMINTARM 
• ounniho 3•4 maxOn isi MIOS 
•DUATEMNillION•lünern1111“ de en•31.7 
ilMR4MENTOIM0.2.40, 
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PERIODOS, 
CENOZOICO 
AAAAA Mn VULCLNICOS MI.,ALTICOS 
•INiCIO DA FRAGMEWTà.“0 1.1.1.1401A 
MESOZÓICO 1 
I PALI°Z6TC° 
FonuIÇÁO DA CROS, ..... 	0/5 
•RIMPIRAS ROCH&S 	CRWALIMAI 
IMAOM•TICAS YETAMOPIIICÉM 
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Intrusiva sol 
plut&ica granito 
Exluroiva ou 
vulcânica basalto 
Manto 
Núcleo 
externo 
Atmosfera 
Crosta 	 Núcleo 
Presâo + Tempsatura 
Grauto—Aí-Gnesse 
reto-Mc-Que tslo 
Calcáno-SI-Marmort 
Embasamento 
cristalino: 
1=1 Arquem° ele.gonquien. 
Cl Bacias sedimentares 
" 
toei 
Dadhor coffrrnstr/ 
.11 
O -ea.„ c. conta-ror/ Geografia — Cãudio Custódio 
Dentro de um mesmo fuso horário, a hora ê a mesma para 
todas as regiões. O globo terrestre foi dividido em 24 fusos 
horários, cada um deles equivalendo a 1 hora ou 15 graus 
ou 15 meridianos (de 1 grau). O fuso inicial ou de origem ê 
o de Greenwich (0°), que determina a hora oficial mundial 
no caso o horário de Londres. E, como a Terra gira de 
oeste para leste, conclui-se que a hora aumenta para leste 
e diminui para oeste. 
A Linha Internacional de Mudança de Data (LIMD) 
acompanha o antimeridiano de Greenwich (180°), 
atravessando o oceano Pacifico. Por convenção 
internacional, esse meridiano determina a mudança de data 
civil em todo o planeta. Cruzando-a no sentido leste-oeste 
(ou seja, do hemisfério ocidental para o oriental), avança-se 
um dia e, ao contrário, atravessando-se no sentido oeste-
leste (do hemisfério oriental para o ocidental)„ retrocede-se 
um dia. 
O Brasil é atravessado por 4 fusos horários, todos situados 
a oeste do fuso GMT. Por isso todos os horários no Brasil 
estão atrasados em relação a Londres. Brasília pertence ao 
2° fuso brasileiro; Manaus, ao 3° fuso, enquanto Fernandode Noronha pertence ao 1° fuso. Portanto, quando em 
Brasília são, por exemplo, 12 horas; em Manaus e em 
Fernando de Noronha, serão respectivamente 11 e 13 
horas. 
O horário de verão é uma prática adotada em vários paises 
do mundo para economizar energia elétrica. Consiste em 
adiantar os relógios em uma hora durante o verão nos 
lugares onde, nessa época do ano, a duração do dia é 
significativamente maior que a da noite. Com isso, o 
momento de pico de consumo de energia elétrica é 
retardado em uma hora. 
QUADRO NATURAL: GEOLOGIA / GEOMORFOLOGIA 
ERA CENOZÓICA 
ERA MESOZOICA 
ERA PALEOZÓICA 
ERA PROTEROZÓICA OU 
ALGONQUIANA 
ERA ARQUOZÓICA 
OU ARQUEARA 
ERA AZÓICA OU 
HADEANA 
Tipo de rochas e escala geológica 
As regiões em que predominam certos tipos de rochas são 
chamadas províncias geológicas, e que são três, as 
principais: 
• os escudos cristalinos (ou maciços antigos), em que 
predominam rochas igneas/metamorficas do Pré-
Cambriano; 
• as bacias sedimentares (minerais não-metálicos e 
combustíveis fósseis); 
• dobramentos modernos: áreas de contato de placas 
tectônicas com elevadas cadeias de montanhas. 
Estrutura Geológica do Brasil 
OCIIAS 
MAGMÁTICAS 	 SEDIMENTARES 	 METAMÓRECAS 
(IcwRits) (ESTRATIFICADAS) 
Dentica 
Orgaruca calcam 
rnna estalactite 
Estrutura geológica 
GEOLOGIA 
Estrutura interna da Terra 
- litosfera: ou crosta terrestre , trata-se de fina camada 
solida que sustenta o fundo oceânico — sima — e os 
continentes — 
- manto: constituído pelo magma, que se encontra em 
correntes convectivas e, no contato com a crosta, chamado 
astenosfera 
- núcleo: com uma parte externa, em transição ao manto e 
uma porção interna, sólida como um cristal — o nife 
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2 VVWW.IAPCURSOS.COM 
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O nIther em. ~MI O 	cs, co,,c,seil geografia — Cláudio Custódio 
• No Brasil, duas províncias geológicas se destacam: as 
bacias sedimentares compreendendo cerca de 64% da 
superfície e, os outros 36% aflorando os escudos cristalinos 
— este, subdividido ainda na ocorrência de terrenos das 
eras Arqueozóica (32%) e Proterozôica (4%). 
• Há ainda a presença de áreas vulcânicas como os 
derrames de basalto e diabâsio na bacia do rio Paraná, que 
afloram no oeste paulista e do Paraná e originaram o solo 
de terra-roxa (além de ser uma espécie de "capa" que 
impermeabiliza, camadas sedimentares abaixo da camada 
vulcânica, o Aqüífero Guarani. Há ainda derrames 
vulcânicos no Nordeste (vulcanismo Ceará-Mirim — onde 
destaca-se o Pico do Cabugi) e Fernando de Noronha 
GEOMORFOLOGIA 
 
AGENTES DO 
RELEVO 
 
 
 
 
 
 
INTERNOS 
 
EXTERNOS 
 
 
-Tectonismo: 
Orogçnese 
Epirownese 
- Abalos sísmicos 
- Vulcanismo 
 
- Intemperismo 
- Ação das águas: 
Pluviais, fluviais, 
marinhas, geleiras 
- Ação dos ventos 
- Ação antrepica 
 
Os fatores que geram e esculpem o relevo são de origem 
endógena e exógena à superfície da Terra: 
Os agentes internos (endógenos ou criadores) derivam 
dos movimentos do manto e do núcleo que estruturam 
formas de relevo na crosta terrestre. São três formas: 
1. O tectonismo refere-se aos movimentos básicos das 
placas tectõnicas, podendo ser os horizontais (oro gênese) 
que causam dobramentos como as elevadas cordilheiras 
dos Andes, Rochosas, Himalaia; ou podem ser os 
movimentos verticais (epirogênese), responsáveis falhas 
geológicas e soerguimento de blocos continentais. 
2. Os abalos sísmicos (terremotos) são bruscos 
deslocamentos da crosta litosférica em sua dinâmica, daí 
serem de maior magnitude nas bordas das placas; apesar 
que desmoronamentos internos â crosta (como 
acomodação de camadas sedimentares) e erupções 
vulcânicas também ocasionam tremores; além de que os 
abalos no fundo oceânico podem provocar as ondas 
gigantes (tsunamis). 
3. O vulcanismo corresponde â liberação do magma e 
outras substâncias como gases e cinzas na superfície da 
crosta e na atmosfera. 
Os agentes externos (exógenos ou modeladores ou 
escultores) referem-se à ação da atmosfera atuando de 
forma erosiva na crosta. A erosão é um conjunto de 
processos geológicos que implicam em retirada e transporte 
do material solto (solo e regolito) da superfície do terreno, 
provocando o desgaste do relevo. Os principais agentes de 
transporte são: água; vento e gelo. O material transportado 
recebe o nome de sedimento e vai dar origem aos 
depósitos aluvionares e às rochas sedimentares. São eles: 
1. Intemperismo - Conjunto de fenômenos químicos, 
físicos e biológicos que provocam a alteração in situ das 
rochas e seus minerais — também chamado meteorização. 
Não confundir intemperismo com erosão, pois este implica 
em transporte de material. Na superfície temos um material 
em estado avançado de desagregação e decomposição, 
diferentemente do material mais profundo, onde pode-se 
encontrar uma mistura de material não alterado com 
material alterado. Ao conjunto do material alterado, 
independente de seu estado, damos o nome de regolito ou 
manto de decomposição. Ao material superficial, em estado 
avançado de alteração e lixiviação, associado à matéria 
orgânica, damos o nome de solo. É dividido em 
intemperismo físico, em que a variação de temperatura 
desagrega os minerais e forma solos rasos (predominante 
em regiões de climas árido e semi-árido) intemperismo 
químico, típico de regiões de climas úmidos, onde a água 
reage com os minerais, decompondo-os (forma solos 
profundos); e há ainda o intemperismo biológico uma 
derivação do físico em que seres vivos atuam: raizes 
forçando as rochas em seu crescimento e animais 
revolvendo o subsolo. 
2.Acão das águas: atuam de diversas formas, como as 
águas pluviais (chuvas) ao desgastar, transportar e 
depositar fragmentos rochosos; os rios (ação fluvial) em sua 
escavação de terrenos; a ação das águas marinhas 
atuando no relevo submarino e costeiro (as falésias, por 
exemplo); e ainda as geleiras escavando vales e formando 
fiordes. 
3. Ação dos ventos: a ação eólica promove: 1. abrasão 
das rochas (desgaste): processo de desbaste físico e 
erosão de rochas através, principalmente, do impacto e/ou 
atrito de partículas e fragmentos transportados pelo vento; 
2. ablação eólica (ou deflação eólica): erosão pelo vento 
com a retirada superficial de fragmentos mais finos, como 
em campos de dunas, por exemplo. 
4. Ação Antrópica: trata-se da ação humana ao intervir na 
configuração do relevo, como em construções diversas. 
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II • 3 VVVVW.IAPCURSOS.COM 
1 	1 PLANALTOS 
1 - Planalto da Art13291113 Oriental 
1.2 - Planaltos C Chapadas da Bacia do Parnaíba 
3 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná 
4 • Planalto e Chapada do Parecis 
5- Planaltos Residuais Norte-Amazônicos 
6 - Planaltos Residuais Sul-Amazônicos 
7 - Planaltos e Serras do Atlántiao-Leste-Sudeste 
- Planaltos e Serras de Goiás-Minas 
- Serras Residuais do Alto Paraguai 
- Planalto da Borborema 
11 - Planalto Sul-Ria-Orandense 
1 	
 
DEPRESSÕES 
12- Depressão da Amazônia Ocidental 
13- Depressão Marginal Norte-Amazônica 
14- Deprerssão Marginal Sul-Amazônica 
15- Depressão do Araguaia 
16- Depressão Cuiabana 
17- Depressão do Alto Paraguai-Guapore 
18- Depressão do Miranda 
.19- Depressão Sertaneja c do São Francisco 
20- Depressão do Tocantins 
21 - Depressão Periférica da Borda Leste 
da Bacia do Paraná 
22- Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense 
1 	1 PLANÍCIES 
23- Planície do Rio Amazonas 
24- Planície de Rio Araguaia 
25- Planície e Pantanal do Rio Guaporé 
'26- Planície e PantanalMato-C.ossense 
27- Planície da Lagoa dos Patos e Mirim 
• 28 - Planícies e Tabuleiros Costeiros 
RELEVO BRASILEIRO 
(CONFORME JURANDYR L. ROSS) 
') 
‘e---ttr) 	" 
lEVO SF581550 Azrz AnkBER 
9 
nPlanaltos 5 
L Planalto das Goianas 
Planalto Brasileiro: 2.Planalta Central; 3.Planalto 
Atlántoco; 4,Planalto meridional; S. Planalto do Pampa. 
	1Planicies 
6. 4111a2611k a; 7. Cadeira; B. da Pantanal. 
ninanallos 7 
I das Goianas 
Brasileiro: 7. Central; 3 do frlaranhão-Pia4 4. Nordestino: 
5, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste; 6. Meridional; 
7. Uregtain-riograndense. 
Plankles 
B. Plankles e Terras baixas da ~azaria; 9. Plankles e 
Tonas Baiwas Costeiras; Ie. do Pantanal 
Owelfor.ro cerc,narl geografia — Cláudio Custódio 
O Relevo Brasileiro 
A classificação do relevo brasileiro de Jurandyr Ross, 
elaborada com base em imagens de radar nas décadas de 
80 e 90, possibilitou ampliar a complexidade da 
geomorfologia do Brasil. Ross propôs a criação de uma 
terceira macro-unidade além dos planaltos e planícies, as 
depressões; além de ter estendido para quase trinta 
unidades de relevo. 
-Planaltos: superfícies acima de 300 metros de altitude que 
sofrem desgaste erosivo. Contém formas de relevo 
irregulares como morros, serras e chapadas. 
-Planícies: superfícies no nível de base local que sofre 
acumulação de sedimentos. Na área costeira nordestina 
aparecem as planícies e os tabuleiros costeiros (baixos 
planaltos que sofrem erosão e podem ter como limite, junto 
ao mar, as falésias). 
-Depressões: superfícies entre 100 e 500 metros de altitude 
sendo mais planas que os planaltos e mais rebaixadas que 
as áreas de entorno, além de sofrer desgaste erosivo e 
apresentar elevações residuais como inselbergs e planaltos 
residuais. 
As classificações das macrounidades do relevo brasileiro 
sofreu uma evolução quanto aos critérios e métodos 
utilizados. A pioneira classificação da década de 40, de 
Aroldo de Azevedo, utilizava como critério de classificação 
a altimetria sob a qual as superfícies acima de 200m 
seriam os planaltos e, as que estivessem entre o nível do 
mar até 200m seriam as planícies. A classificação de Aziz 
Ab'Sáber, da década de 50, adota o conceito de processo 
erosivo para classificar as macrounidades: planaltos são 
superfícies em que predomina o desgaste erosivo, 
enquanto planícies são aquelos em que predominam os 
processos de acumulação dos sedimentos. Na classificação 
de Ross há a adoção de critérios altimétrico, do processo 
erosivo 	(morfoescultura) 	e 	estrutura 	geológica 
(morfoestrutura). 
CLIMAS 
ELEMENTOS CLIMÁTICOS: 
- temperatura atmosférica; - pluviosidade; - umidade 
do ar; - pressão atmosférica. 
FATORES CLIMÁTICOS: - latitude: influencia na razão 
inversa a temperatura. A incidência dos raios solares entre 
os trópicos ê perpendicular, já nas zonas temperada e 
polar os raios solares as atinge de forma obliqua, 
aquecendo menos (o principio está no movimento de 
translação, em que o eixo inclinado ao plano da elipse 
determina uma iluminação desigual nos hemisférios sul e 
norte ao longo do ano e caracterizando ainda as 
chamadas zonas climáticas do globo). 
- altitude:varia na razão inversa da temperatura e da 
pressão atmosférica. Quanto mais alto menor a 
temperatura devido ao aquecimento indireto da atmosfera: 
G
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VVININ.IAPCURSOS.COM 
1.01. 
4 
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o nflo e, ~ceras./ 
	
geografia — Caufw Custódio 	 O ~Tb: em ceirewrorl 
superfície é aquecida pelos raios solares e irradia para a 
atmosfera. A pressão atmosférica diminui pois a "coluna de 
ar" da atmosfera fica menos espessa nas maiores altitudes. 
- confinentalidade/maritimidade: quanto mais distante do 
oceano maior é a amplitude térmica (diferença entre as 
maiores e menores médias): a massa continental se aquece 
muito no verão, enquanto as zonas litorâneas ficam com 
temperaturas mais amenas (a massa de água aquece mais 
lentamente que a área interiorana). No inverno as regiões 
continentais ficam mais frias que as litorâneas, amenizadas 
pela massa de água que perde calor mais lentamente. 
- correntes marítimas: podem ser frias ou quentes. As 
correntes quentes, atuantes principalmente nas zonas 
intertropicais, aquecem os litorais e propiciam atividades 
econômicas e esportivas. Uma das mais importantes 
correntes quentes é a corrente do Golfo (ou Gulf stream), 
que se desloca do Golfo do México e cruza o Oceano 
Atlântico até o Mar do Norte onde aquece o litoral 
norueguês, impedindo-o de congelar (apesar desta corrente 
vir perdendo força com o aquecimento global e derretimento 
de geleiras). As correntes frias geram as principais zonas 
pesqueiras do globo pois a água fria dissolve melhor o 
oxigênio favorecendo a reprodução de plâncton, além de 
ocorrer a ressurgência , em que as águas frias mais 
profundas trazem nutrientes para a superfície. As correntes 
frias que incidem no continente, como a do Peru (ou de 
Humboldt) e a de Benguela, auxiliam na formação de 
desertos nos litorais afetados pois as corrente frias 
absorvem a umidade do ar e ocasiona ventos secos, 
gerando os desertos de Atacama e Kalahari, 
respectivamente. 
- massas de ar: são porções individualizadas do ar 
atmosférico que trazem em suas características e 
propriedades, as condições gerais do tempo dos locais 
onde se formam. O deslocamento das massas são 
provocados pela diferença de pressão e temperatura entre 
as diversas áreas da superfície. Portanto, as massas de ar 
estão geralmente associadas a sistemas de baixa e alta 
pressão. As áreas de baixa pressão (ciclonais) são 
receptoras de ventos e com grande instabilidade 
atmosférica caracterizada por grande nebulosidade e 
precipitação elevada. Já as áreas de alta pressão 
(anticiclonais) tendem a ter menores temperatura e são 
dispersoras de ventos, portanto tem em sua característica 
não ter nebulosidade e possuir estabilidade atmosférica. 
PRINCIPAIS TIPOS DE CHUVAS 
1. Chuva orográfica (ou 
de 	relevo): 	ocorre 
quando ventos úmidos 
são interceptados por 
elevações de relevo e, 
ao 	subirem 	para 
ultrapassa-las, diminui a 
temperatura provocando 
a condensação do vapor d'água e provoca precipitação na 
vertente da barreira que recebe os ventos (barlavento), e 
ainda gera um vento seco na vertente oposta (sotavento). 
Chuva usual na escama da Serra do Mar, entre o litoral do 
Paraná e do Rio de Janeiro, com índices pluviométricos 
"amazônicos"; e também no planalto da Borborema, que 
intercepta os ventos úmidos e se constituindo numa das 
causas da seca do sertão nordestino. 
2. Chuva de convecção: típica da região amazônica em que 
o aquecimento da superfície gera evaporação e 
evapotranspiração e o vapor d'água, ao ascender, atinge 
menores temperaturas que provocam a precipitação. No 
verão ê comum no restante do pais, inclusive ao aquecer as 
águas oceânicas e provocando as chuvas no litoral. 
3. Chuvas frontais: 
decorrentes do choque 
entre massas de ar de 
diferentes temperaturas. 
Pode gerar frentes frias 
ou 	quentes: 	as 
primeiras 	ocorrem 
quando uma massa de 
ar fria desloca uma massa quente, nas regiões de "choque" 
formam-se as frentes frias, ocasionando queda de 
temperatura e chuvas rapidas e intensas. As frentes 
quentes ocorrem quando a massa quente desloca a fria. 
DICA 
EL NINO / LA NINA: El Nino é a inversão térmica que 
esquenta parte das águas do Oceano Pacifico e muda o 
clima de quase todo o planeta. El Nirio é provocado 
pela irregularidade dos ventos tropicais que sopram da 
América do Sul em direção à Ásia, mas não se sabe por 
que isso ocorre. O La nina é o fenômeno inverso ao el 
nino, correspondendo a uma queda da temperatura 
normal do oceano Pacifico, acirrando as condições 
normais de pluviosidade e temperaturas. 
DINÂMICA CLIMÁTICANO BRASIL: O principal fator 
climático que influi no Brasil, conforme a climatologia 
dinâmica, é a atuação das massas de ar. Estas são porções 
individualizadas do ar atmosférico que se deslocam e 
carregam suas características e propriedades das 
condições gerais do tempo dos locais onde se formam, 
influenciando as condições atmosféricas por onde pasam. 
O deslocamento das massas ê provocado pela diferença de 
pressão e temperatura entre as diversas áreas da 
superfície. Portanto, as massas de ar estão geralmente 
associadas a sistemas de baixa e alta pressão. As áreas de 
baixa pressão (ciclonais) são receptoras de ventos e com 
grande instabilidade atmosférica caracterizada por grande 
nebulosidade e precipitação elevada. Já as áreas de alta 
pressão (anticiclonais) tendem a possuir menor temperatura 
e são dispersoras de ventos, portanto tem em sua 
característica não ter nebulosidade e possuir estabilidade 
atmosférica. 
Massa equatorial 
continental 
(mEc): quente e 
úmida, atua em 
grande parte do 
Brasil no verão. 
Além da intensa 
evaporação e 
evapotranspiraç 
ão gerada pela 
Amazónia 
(florestas 	e 
rios), a região 
encontra-se na 
zona 	de 
convergência 
intertropical 
(ZCIT) em que o encontro dos ventos alísios promove 
correntes de convecção favorecendo a formação de 
nuvens freqüentes. 
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CLIMAS DO BRASIL: 
Regiões Climáticas e Climogramas 
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MATA DE TERRA FIRME 
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MATA DE VÁRZEA 
410 
FORMAÇÕES 
LITORANEAS COMPLEXO DO PANTANAL MATO.GROSSENSE 
CAMPOS 
VEGETAÇÃO ORIGINAL DO BRASIL 
CAMPOS DE 
RORAIMA 
ALAGADIÇOS 
MATA DOS 
COCAIS 
MATA DAS 
ARAUCARIAS 
PAMPAS 
MATA 
ATLANTICA 
FORMAÇOES 
LITORÂNEAS 
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geografia — Cãudio Custódio 	 ONearr em tounori 
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Massa tropical atlântica (mTa): originária do anticiclone de 
Santa Helena, é quente e úmida e atua no litoral leste 
brasileiro. No verão incide com umidade da Bahia ao Rio 
Grande do Sul e no outono-inverno ê deslocada para o 
norte, gerando o período de chuvas na Zona da Mata 
setentrional. 
Massa polar atlântica (mPa): massa fria e úmida que, no 
inverno especialmente, influencia várias regiões do pais 
com três ramificações principais. A primeira açoita a região 
sul fazendo cair as temperaturas e, no planalto, ocasiona a 
precipitação de neve; uma outra ramificação desloca-se 
através da bacia do rio Paraguai afê a Amazônia ocidental e 
provoca um vento frio e seco (a "friagem"); e um outro ramo 
segue pelo litoral, deslocando a mTa e provocando as 
chuvas frontais nas áreas canavieiras do Nordeste. 
Massa tropical continental (mta): quente e seca, atua no 
final de maio e começo de junho e gera na região sul um 
fenômeno conhecido como "veranico" em função de 
provocar um grande aumento de temperatura para uma 
época que já é frio na região. É conhecida como bloqueio 
atmosférico em função de ela bloquear a entrada de frentes 
frias e nuvens de instabilidades responsáveis por chuvas 
quando sua intensidade é forte. Atua também na parte 
central do pais e atinge o sudeste, centro-oeste, parte do 
nordeste, pequena área da região norte e parte da região 
sul. 
Massa equatorial atlântica (mEa): apesar de sua origem 
oceânica, no anticiclone dos Açores, chega fraca de 
umidade no litoral norte — semi-árido — do Nordeste, mas 
corresponde aos ventos alísios de nordeste que favorecem 
a formação de dunas e atividade salineira. Do litoral do 
Maranhão ao Amapá, no verão do hemisfério sul, gera 
maior umidade. 
TIPOS CLIMÁTICOS DO BRASIL: 1. Equatorial: quente e 
úmido, dominado pela Massa Equatorial Continental (mEc). 
Abrange a região Amazônica com temperaturas médias 
acima de 25°C e precipitação que atinge mais de 3.000 mm 
de chuvas anuais. Possui baixa amplitude térmica em 
função da pequena oscilação térmica. 
2. Tropical Semi-úmido: duas estações bem definidas com 
verão chuvoso (influência da mEc) e invemo seco 
(influência da mPa, seca e fria pois descarregou umidade 
no sul do pais). Pode ser subdividido, no sudeste e parte do 
centro-oeste, em Tropical de Altitude. 
3. Subtropical Úmido: maior amplitude térmica do pais e, no 
invemo, a invasão da Massa Polar Atlântica (mPa) — fria e 
úmida — causa queda de temperatura e geadas (além de 
precipitação de neve nas áreas mais elevadas). No verão a 
umidade é garantida pelas massas Ec e Ta. 
4. Tropical Semi-árido: elevadas (e constantes) 
temperaturas médias anuais e elevada amplitude térmica 
diária, marcado pela irregularidade das chuvas e, portanto, 
com períodos de estiagem, devido, entre outros fatores, por 
ser "ponto final" de encontro de massas de ar. 
5. Tropical Litorâneo Úmido: exposto à influência da Massa 
Tropical Atlântica (mTa), é quente e úmido e, no 
outono/inverno, a invasão da mPa gera chuvas frontais 
determinando o período mais chuvoso em sua porção 
setentrional (região de Natal). 
BIOMAS DO MUNDO E BRASILEIROS 
Formações vegetais originais do mundo 
Ecossistema é o conjunto de seres vivos e de fatores 
ambientais de uma determinada área que interagem em 
equilíbrio, realizando trocas de energia e de matéria Com 
isso, fatores ambientais como o solo, o relevo, o clima e 
vegetação estão em constante interação. Observe no 
quadro e mapa a seguir os principais biomas, ou seja, os 
grandes domínios vegetais e animais de cada região do 
planeta. 
Biomas brasileiros 
1. 	Formações florestadas: 
Floresta Latifollada Equatorial (Amazônica): apresenta 
árvores de grande porte, é perene e com extrema 
biodiversidade. Conforme a proximidade dos grandes rios 
pode ser subdividida em: Mata do Igapd (vegetação 
sempre inundada junto aos cursos d'água: vitoria-régia, 
pequenas árvores...), a Mata de Várzea (inundada nas 
cheias: seringueira, por exemplo); e a Mata de Terra Firme 
(bastante estratificada: as muito altas; um estrato principal 
— em torno de 25 metros — e com muitas plantas epifitas; e 
outro estrato inferior constituído de arbustos e vegetação 
rasteira; apresenta espécies como mogno, castanheira e 
outras madeiras nobres). A floresta é também autofágica 
ao consumir o próprio oxigênio liberado e por fornecer a si 
o húmus que superficialmente gera sustentação e 
nutrientes das árvores, diante do solo muito lixiviado. 
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Floresta Latifoliada Tropical (Mata Atlântica): assim como a 
Amazônica, é uma floresta pluvial, com árvores de grande 
porte, folhas largas, extremamente biodiversa. Como 
ocupava o litoral leste brasileiro, sofre degradação desde o 
principio do processo de povoamento, que resultou numa 
concentração populacional e da produção no domínio da 
Mata Atlântica, restando menos de 5% de sua área de 
origem e em manchas na Serra do Mar entre Paraná e Rio 
de janeiro e no sul da Bahia. 
Mata dos Cocais: é uma mata de transição entre a floresta 
Amazônica, o cerrado e a caatinga. Abriga dois principais 
tipos de palmeiras: o babaçu e a carnaúba. O babaçu ê 
predominante no Maranhão e consiste num importante 
complemento de renda ao sertanejo extraindo o óleo de 
suas sementes (utilizado em indústria alimentícias, de 
material de limpeza, lubrificantes de aparelhos de precisão, 
e combustível), além do aproveitamento total da palmeira 
para construções, artesanato e poder calorífero como 
coque. A carnaúba é uma mata galeria com localização 
mais dispersas, ao longo dos principais rios da bacia do 
Nordeste que deságuam no litoral norte (nas várzeas dos 
dos Parnaíba, Jaguaribe, Apodi-Mossorô e Piranhas-Açu), e 
por isso também é enquadrada com parte da caatinga. É 
também uma "árvore da providência", utilizando-se toda a 
planta, mas seu principal produto comercial éa cera 
extraída das folhas, com aplicação diversa como graxas 
para sapatos, lubrificantes, velas, vernizes, ácidos, 
sabonetes, fósforos, isolantes térmicos (recobre circuitos 
eletrônicos,alimentos 	e 	remédios), 	lâmpadas 
incandescentes, papel carbono, batom, etc. 
Floresta de Araucária (ou Mata dos Pinhais): em regiões de 
clima subtropical de altitude, na região Sul principalmente, a 
presença dos pinheiros marca a paisagem. São coniferas, 
folhas aciculifoliadas, grande porte em 	meio a mata 
tropical. É a floresta mais devastada (há apenas 0,3% de 
sua cobertura original) pela expansão agrícola com a 
migração européia (solo de terra roxa em muitas regiões) e 
exploração madeireira predatória para o mercado interno e 
exportação do pinho brasileiro. 
2. Formações Complexas: 
Caatinga: estepe que abriga uma imensa variedade 
conforme as condições locais (de relevo elevado, arbórea, 
não arbórea, arbustiva...). Suas plantas são adaptadas a 
períodos de estiagem (xerófilas) ao perderem as folhas 
para reduzir a evapotranspiração, além de outras 
adaptações (folhas pequenas e/ou atrofiadas em espinhos, 
raizes profundas, cera recobrindo folhas, entre outras) das 
árvores, arbustos e cactâceas. De todas as formações 
vegetais a caatinga é a mais devastada pela ocupação do 
gado em vastas áreas, além de práticas agrícolas 
predatórias, gerando agravamento da desertificação e 
eliminação da rica fauna e flora sertaneja. 
Cerrado: é a savana brasileira, típica de clima tropical semi-
úmido, e constitui-se no segundo maior ecossistema 
brasileiro com avançado grau de destruição pela expansão 
da agroindústria de exportação. A vegetação do cerrado 
compreende uma grande variedade de espécies sob 
aspecto fisionômico básico de gramineas recobrindo o chão 
e baixas árvores espaçadas entre si (pode ainda aparecer 
como campo limpo ou sujo, campo cerrado e cerradão 
conforme a densidade de árvores e arbustos). As árvores 
possuem troncos retorcidos, casca grossa, folhas ásperas e 
raizes profundas; isso devido â interação clima-solo: no 
verão chuvoso há intensa lixiviação e concentração de 
óxidos de ferro e alumínio, tornando o solo ácido e as 
plantas, absorvendo esse excesso deformam o tronco. No 
inverno as gramineas secam (as longas raizes das árvores 
atingem os níveis mais baixos do lençol freático) e ocorrem 
as queimadas descontroladas para abertura de pastagem e 
"preparo" do solo. Inúmeras espécies animais são 
ameaçadas de extinção como o lobo-guará, ema, 
tamanduá-bandeira, tatu-canastra, onça. 
Complexo do Pantanal: mescla várias formações vegetais: 
cerrado, matas tropicais, campos e até cactáceas. Por isso 
compreende grande biodiversidade, além de área de 
reprodução de aves migratórias. Foi tombado como 
Patrimônio da Humanidade pela UNESCO mas sofre sérias 
agressões como o assoreamento, a contaminação das 
águas pela agricultura e mineração, desmate de matas para 
formação de pastos, turismo predatório, além da 
destribalização e extermínio de comunidades indígenas e 
outras formas de degradação sócio-ambiental. 
3. Formações Campestres: a principal ocorrência de 
vegetação herbácea ocorre nos pampas, extremo sul do 
pais na região da Campanha Gaúcha. Serve de pastagem 
natural á pecuária bovina e ovina nas estâncias. 	Há 
também os campos de altitude, aparecendo de forma 
dispersa no pais em área com mais de 900 metros de 
altitude, no geral. Ocorre ainda os campos inundáveis na 
Ilha de Marajó (criação de bufalinos) e nos estados do 
Amapá e Roraima (neste último há a violência de 
fazendeiros rizicultores sobre as comunidades indigenas da 
reserva indígena Raposa/Serra do Sol). 
4. Formações Litorâneas: podemos subdividir, 
grosseiramente, em restingas e manguezais a vegetação 
costeira. 
A restinga envolve desde a vegetação de praia até o 
ecossistema de dunas, partindo de estratos herbáceos 
rasteiros junto â praia para um porte arbustivo e arbustivo-
arbóreo no complexo dunar. É uma formação pouco 
estudada e sofre plena ocupação predatória por ocupação 
urbana, já que, além de extinção da diversificada flora e 
fauna, a retirada da cobertura vegetal torna as dunas 
móveis sobre residências e pistas de rodagem, fora o 
aquecimento atmosférico. 
Os mangues somente ocorrem na zona tropical e em 
planícies flúvio-marinhas. É uma vegetação que, sob 
influência das marés, situa-se sob um solo inundável 
diariamente e as plantas se fixam nos sedimentos 
orgânicos e minerais interceptados entre o rio e o mar e 
depositados nas planicies de inundação. Como não há 
oxigenação no solo do mangue as árvores, além de 
suportarem a salinidade das água e ar salobros (plantas 
halófitas), 	desenvolveram 	as 	raízes 	aéreas 
(pneumatóforos) e retiram oxigênio diretamente da 
atmosfera. Os manguezais são áreas fundamentais para a 
alimentação e reprodução dos ecossistemas marinho e 
costeiro, pois a grande quantidade de matéria orgânica 
fornece nutrientes que embasa uma complexa cadeia 
ecológica. Os manguezais estão sendo degradados por 
divesas formas de depredação: expansão urbana, despejo 
de esgoto industrial e doméstico, desmatamento, criação 
de camarões, entre outros. 
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DOMÍNIOS MORFOCLIMATICOS 
DO BRASIL 
DOMINI° DAS 
ARAUCÁRIAS 
DOMIIII0 DAS 
PRADARIAS 
FAIXAS DE 
TRANSIÇÃO 
DOMINI° DAS 
CAATINGAS 
DOMÍNIO DOS MARES 
DE MORROS 
FLORESTADOS 
2. 
°C 
10 
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80 
6 
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160 
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Domínios morloclimáticos 
Nos diversos tipos de clima e relevo existentes no Brasil 
mantêm grandes relações entre si, sejam elas de espaço, 
de vegetação, de solo entre outros, caracterizando vários 
ambientes ao longo de todo território nacional. A 
compreensão do quadro natural se fez separadamente, 
mas o entendimento mais pleno requer uma análise 
conjunta dos vários elementos da paisagem.Nesse sentido, 
o geógrafo brasileiro Aziz Ab'Saber, faz uma classificação 
desses ambientes chamados de Domínios Morfoclimáticos. 
Este nome, morfoclimático, é devido às características 
morfológicas e climáticas encontradas nos diferentes 
domínios, que são 6 (seis) ao todo e mais as faixas de 
transição. Em cada um desses sistemas, são encontrados 
aspectos, histórias, culturas e economias divergentes, 
desenvolvendo singulares condições, como de conservação 
do ambiente natural e processos erosivos provocados pela 
ação antrõpica. Nesse sentido, este texto vem explicar e 
exemplificar cada domínio morfoclimático, demonstrando 
sua localização, área, povoamento, condições bio-hidro-
climáticas, preservação ambiental e economia local. 
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a 
partir das características climáticas, botânicas, pedologicas, 
hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é 
possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático. 
Devido á extensão territorial do Brasil ser muito grande, 
vamos nos defrontar com domínios muito diferenciados uns 
dos outros. Esta classificação feita, segundo o geógrafo 
Aziz Ab'Sâber (1970), dividiu o Brasil em seis domínios que, 
apesar de posteriores subdivisões, mantêm a base 
diferencial. São eles: 
I - Domínio Amazônico: depressões com planaltos residuais 
e também planícies junto ao rios principais (as várzeas); 
clima equatorial; floresta amazônica (latifoliada, pluvial, 
grande porte, biodiversa); solos profundos e lixiviados 
(espesso horizonte "O", em que a floresta se auto-renova. 
II - Domínio do Cerrado: relevo planáltico de chapadas; 
clima tropical típico; vegetação arbóreo-arbustiva (árvoresbaixas, tortas e separadas entre si) com tapete de 
gramineas; solos ácidos (lixiviados e laterizados). 
III- Domínio dos Mares de Morros: relevo planáltico com 
mares de morros e serra e, no Nordeste, tabuleiros; clima 
tropical litorâneo úmido; vegetação original de Mata 
Atlântica (tropical, pluvial, lafifoliada, biodiversa). 
IAM 
O Nefin ~nes/ 
Questões 
1. Na Serra do Mar, na região Sudeste do Brasil, durante o 
verão, ocorrem deslizamentos de terra, causando prejuízos 
e perdas humanas. Esses deslizamentos, em grande 
medida, são desencadeados por intensas chuvas 
	 que decorrem do movimento ascensional 
forçado da umidade oceânica, oriunda da massa de ar 
	, pelas escarpas litorâneas. 
Ao atingir elevadas altitudes, essa massa de ar perde 
temperatura, provocando condensação do vapor e 
consequente precipitação. 
Assinale a alternativa cujos termos completam correta e 
respectivamente as lacunas acima: 
a) orográficas - Tropical atlântica 
b) frontais - Polar atlântica 
c) convectivas - Equatorial atlântica 
d) orográficas - Polar atlântica 
e) frontais - Tropical atlântica 
(Fede: ht00s://p0cimale4a0a.org/locabc0714809/. ACIDSS2del em 21,08/2017.) 
O climograma acima refere-se a uma região 
a) subtropical, onde as temperaturas mais altas estão 
concentradas no verão e as precipitações estão 
concentradas no outono. 
Geografia — (Uai° Custódio 
IV- Domínio da Caatinga: depressão sertaneja com 
elevações isoladas ("inselbergs" ou morros testemunhos); 
clima semi-árido; vegetação arbustivo-arbórea xerofila com 
cactáceas e gramíneas; rios temporários. 
V -Domínio das Araucárias: relevo planáltico e de chapadas 
da Bacia do Paraná (arenitico-basáltico); clima subtropical; 
vegetação de florestas mais homogêneas de pinheiros-do-
Paraná (araucárias). 
VI - Domínio das Pradarias: relevo de colinas longas e 
suaves (coxilhas); clima subtropical úmido; vegetação de 
gramineas. 
VII - Faixas de Transição: áreas de contato entre um ou 
mais domínios, envolvendo vários tipos de climas, relevos e 
formações vegetais: complexo do pantanal, mata seca do 
Agreste nordestino; mata dos cocais no Meio-Norte; 
campos + cerrados em Roraima. 
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Equador 
OCEANO 
PACIFICO 
OCEANO 
ATLÂNTICO 
O 	801 km 
b) polar, onde as temperaturas mais baixas estão 
concentradas no inverno e as precipitações estão bem 
distribuídas ao longo do ano. 
c) tropical, onde as altas temperaturas estão bem 
distribuídas ao longo de todo o ano e as precipitações estão 
concentradas no verão. 
d) temperada, onde as temperaturas médias mantêm-se ao 
longo de todo o ano e as precipitações estão concentradas 
no inverno. 
3. 	A maior parte do território brasileiro está localizada 
entre o Trópico de Capricórnio e o Equador. Isto torna o 
Brasil um dos países do mundo com excelentes condições 
para a geração de energia solar, mesmo com uma variação 
climática significativa entre suas regiões. Considere os 
climogramas e o mapa para responder a questão. 
Climograma I 	 Climograma II 
O 	 MMJSN 
meses 
°C 	 MO 
40 	400 
30 o 	o 300 
	
à 	a L' A 
	
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É 	'4 
	
H 	e_ 10 	100 
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(FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico São Pa 1 . Moderna. 2008 p. 64 
tom 
400 
o 300 — 
ou 
200— 
u 
100—
05 
o MMJSN 
meses 
Os Climogramas 1 e 11 são, respectivamente, característicos 
das áreas indicadas no mapa pelos números 
a) 2 e 4. 
b) 1 e 3. 
c) 4 e 5. 
d) 3 e 2. 
e) 5 e 3. 
4. 
MASSAS DE AR QUE ATUAM NO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
M.E Simielli. Geoatlas, 2010. Adaptado 
O Brasil possui um território extenso, com 92% 
pertencentes a zona intedropical. As massas de ar que 
atuam em território brasileiro possuem influências 
oceânicas e continentais. Sobre as características dessas 
massas de ar, é correto afirmar: 
a) W representa a Massa Equatorial Atlântica de ar quente 
e úmido, responsável pela grande umidade na Amazônia. 
b) Y indica a Massa Polar Atlântica, que se desloca a partir 
do sul em direção ao norte do território brasileiro e tem 
como característica a presença de ar frio, podendo atingir a 
região Centro-Oeste no inverno. 
c) Z indica a Massa Tropical Continental, que tem como 
caracteristica a presença de ar quente e úmido, 
ocasionando alagamentos no Centro-Oeste no inverno. 
d) X indica a Massa Equatorial Continental de ar quente e 
seco, que atua no nordeste do litoral brasileiro. 
e) V representa a Massa Temperada Atlântica de ar frio e 
seco, que atua no sul do litoral brasileiro. 
5. Considere os climatogramas abaixo 
CãmeNrama O 	 Climalograma 2 
232 8 	.,401 
Li E 
24t, E 
20 Pi g 3°0 
I I I 	1111111 
 48:1 a201 
16E 
 100 
JEMAMJJASOND 	JEMAMJJASONO 
1 Precipitação 	Temperatura 
Fonte: MENCONÇA F. & DANNIalVEIRA IA. angtokigia: noções básas e danas t EM" São Paub: Oficina de Tetos 2017. 
300 
_ 400 
o 300 
05 
200 
E 
100 
O n1111110 
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2000 
v 	IV 11 V 1 IV 	Y YV 'Vi IV 4414/ 44V ‘ody 
(http://semcerrado.org.br. Adaptado.) 
tnei 
O .<f4; corcw ui" geografia - aludi° Custódio O od:Fer co.warrm./ N 
Assinale a alternativa correta sobre os climatogramas. 
a) O clima equatorial pode ser representado pelo 
climatograma 1, em que se verificam elevados totais 
pluviomêtricos. 
b) A elevada amplitude térmica pode ser observada no 
climatograma 1,0 qual representa o clima equatorial. 
c) A umidade climática representada no climatograma 2 
também é garantida pelas temperaturas elevadas durante 
todo o ano e pela concentração de pluviosidade nos meses 
de junho a outubro. 
d) A cidade de Cuiabá pode ser bem representada pelo 
climatograma 1, pois apresenta condições térmicas de 
maior aquecimento e indices de precipitação bem 
distribuídos ao longo do ano todo. 
e) A variabilidade térmica da cidade de Porto Alegre, 
representada pelo climatograma 2, é bastante acentuada, e 
as médias anuais situam-se entre 2°C e 35°C. 
A figura ilustra a alteração na distribuição das 	 
como resultado de três décadas de desmatamento em certo 
setor da Floresta Amazônica. O "deslocamento" desse tipo 
de precipitação é um efeito das variações horizontais da 
rugosidade da superfície, que promovem a concentração da 
pluviosidade nas bordas das áreas desmatadas. Essa 
mudança na circulação atmosférica pode ter como 
consequência 	 na região. 
(Jaya Khanna et al. "Regional dry-season climate changes 
due to three decades of Amazonian deforestation". Nature 
Climate Change, março de 2017. Adaptado.) 
As lacunas do texto devem ser preenchidas por 
a) chuvas convectivas — a manutenção dos serviços 
ecológicos. 
b) chuvas frontais — a diminuição da evapotranspiração. 
c) chuvas convectivas — a redução da produtividade 
agrícola. 
d) chuvas orográficas — o empobrecimento do solo. 
e) chuvas frontais — o aumento na frequêncjia.de incêndios. 
7. 	O cerrado brasileiro é conhecido como o "berço das 
águas" da América do Sul, pois abastece as grandes bacias 
hidrográficas e reservatórios de água doce do continente. 
Considerando o conhecimento sobre as águas 
subterrâneas, a área destacada na figura corresponde ao 
Sistema Aquífero 
a) Urucuia, associado às rochas sedimentares do Escudo 
das Guianas. 
b) Guarani, constituído por rochas metamorfizadas do 
Escudo Atlântico. 
c) Guarani, formado por rochas permeáveis da Bacia 
Sedimentar do Paraná. 
d) Urucuia, formado por rochas basálticas do Cráton do São 
Francisco.e) Cabeças, constituído por rochas igneas da Bacia 
Sedimentar do Parnaiba. 
8. 
Áreas Assoreadas no Rio Doce, Colafina (ES) 
DUARTE, Rose (fot). Assoreamento do Rio Doce, em Colatina 
Folha Vitória, vitória, 28 out. 2014. Disponível em: chttp:/(www.folha 
vitoria .com .br/geral/noticia/20 14/1 0/periodo-de-estiagem'nao-afeta 
abastecimento-de-agua-no-espirito-santo.htrnl>. Acesso em' 
26 jul. 2017. Adaptado 
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VVVVVV.IAPCURSOS.COM 
Disponível em: <Mtp://www.fe1asbrael.comár/fotosfb1370610046-XG.jpg>. 
Acesso em: 2 jul. 2016. 
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AVSXOP ~vete/ 
Das causas diretas geradoras do problema ambiental, 
apresentado na imagem acima, NÃO se inclui o(a) 
a) desmatamento das matas ciliares 
b) efeito estufa e aquecimento global 
c) erosão antrópica e natural 
d) exploração pecuária e mineração 
e) impermeabilização dos solos pela urbanização 
9. Atualmente, a maior parte das espécies ameaçadas da 
fauna brasileira, sejam elas aquáticas ou terrestres, estão 
em situação de risco por causa da perda do habitat 
florestal. "São 1.051 espécies ameaçadas. Todas estão 
assim em função do desmatamento", afirmou a 
coordenadora de Avaliação do Estado de Conservação da 
Biodiversidade (Coabio/ICMBio), Rosana Subirá. 
Fonte: http://www.brasil.gov.brimeio-ambiente/2014/07 
Sobre os principais prejuízos ambientais, decorrentes do 
desmatamento em áreas tropicais, analise os itens a seguir 
1. Degradação dos mananciais 
2. Perda da biodiversidade 
3. Alteração pluviométrica 
4. Diminuição da quantidade de carbono 
5. Aumento do efeito estufa 
6. Acréscimo dos valores da umidade relativa do ar 
Estão CORRETOS, apenas, 
a) 1, 4 e 5. 
b) 2, 3 e 4 
c) 1, 2, 3 e 5. 
d) 3, 4, 5 e 6. 
e) 1, 2,4, Se 6. 
Todas as alternativas corretas estão em 
a) 1-11 — IV 
b)I —II —III 
c)11— IV 
d)111— IV 
11. 	Considere as seguintes afirmativas sobre impactos 
ambientais em três grandes domínios morfoclimáticos 
brasileiros: 
I. Possui uma formação vegetal muito densa, com grande 
biodiversidade. Possui o maior número de espécies 
ameaçadas do Brasil devido, dentre outros, â exploração 
madeireira, às monoculturas de exportação e ã expansão 
urbana. Devido ao intenso desmatamento de suas 
encostas, são intensos os processos erosivos e frequentes 
os deslizamentos de terra nesse domínio morfoclimático. 
II. Nas bordas desse domínio, caracterizado pelo relevo de 
planícies, depressões e baixos planaltos, localiza-se a 
maior parte do chamado arco do desmatamento, uma área 
cujas atividades econômicas, ligadas à extração madeireira 
e à abertura de novas áreas para a agricultura e pecuária, 
vêm acarretando intenso processo de queimada, 
desflorestamento e intensificação dos processos erosivos. 
III. Esse dominio tem sofrido o maior dos impactos 
ambientais no contexto brasileiro com a expansão da 
monocultura canavieira e da soja. Embora tenha sido 
declarado como um dos principais hotspots brasileiros, 
57% de sua área original já estão desmatados, e se o 
ritmo do desmatamento de sua vegetação não diminuir, ate 
2030 essa formação poderá ter desaparecido. 
As afirmativas acima referem-se, respectivamente, aos 
domínios morfoclimáticos 
a) Amazônico — Cerrado — Pantanal. 
b) Mata Atlântica — Cerrado — Amazônico. 
c) Mares de Morro — Amazônico — Cerrado. 
d) Amazônico — Cerrado — Mata Atlánfica. 
e) Araucária — Amazônico — Pantanal. 
12. Uma forma do relevo brasileiro é mostrada na imagem 
abaixo. 
10. 	As estruturas geológicas e as formas de relevo 
influenciam as atividades humanas, sejam nas áreas rurais 
como nas urbanas. 
Sobre esse tema, analise as afirmações a seguir. 
1. O conhecimento das características do relevo é 
fundamental para o planejamento das atividades humanas, 
com destaque para os locais adequados â construção de 
moradias, formas de uso e ocupação do solo, traçado de 
rodovias, dentre outras. 
II. O relevo é resultante da ação conjunta de agentes 
internos ou endógenos, impulsionados por forças tectônicas 
e agentes externos ou exógenos, também chamados de 
modeladores do relevo. 
111. O intemperismo é uma fase dos agentes externos que 
provoca a desagregação (intemperismo químico) e a 
decomposição (intemperismo físico), sendo que na segunda 
o fator principal é a variação da temperatura. 
IV. Em relação à estrutura geológica o Brasil não dispõe 
dos dobramentos modernos, mas apresenta as bacias 
sedimentares que cobrem a maior parte da superfície do 
país e os escudos ou maciços antigos. 
WWW.IAPCURSOS.COM 
Domínio I 
Domínio II 
CPTEC/INPE 28/08/2014 
Disponível em: http:ffirrigToptec.inpe.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado) 
O orel‘e: toffeengil 
	 Geografia — Cama° Custódio 	 O 'reá°, tff co4eArrosl 
A forma de relevo registrada na imagem apresenta como 
característica natural a 
a) estrutura geológica cristalina 
b) prevalência em clima mediterrâneo 
c) formação estrutural sedimentar 
d) predominância na faixa litorânea 
e) recorrência em clima temperado 
13. 	A classificação do território brasileiro em diferentes 
domínios morfoclimáticos foi elaborada pelo geógrafo Aziz 
Ab'Sáber (1924-2012). Ele identificou seis grandes 
domínios: o amazônico, o do cerrado, o dos mares de 
morros, o da caatinga, o das araucárias e o das pradarias. 
Assinale a alternativa que identifica corretamente os 
dom inios abaixo e suas características 
http://escolaeducacao.com.br/dominios-morfoclimaticos-do-brasil/, 
Acesso em 05/05/2017 
a) O Domínio I é o Domínio Morfoclimático dos Mares de 
Morros. Tal denominação se deve às suas feições 
geomorfológicas, com formas de relevo em aparência 
convexa, no estilo chamado de "mamelonar", como se 
fossem pequenos morros no formato de meias laranjas. 
b) O Domínio II é o Domínio Cerrado. Essa área se 
caracteriza por chuvas bem distribuídas ao longo do ano e 
com vegetação savânica. Abrange predominantemente a 
Região Nordeste e é pouco explorada economicamente. 
c) O Domínio I é o Domínio Morfoclimático dos Mares de 
Morros. É marcado por vegetação composta por herbáceas, 
que são plantas com caules não lenhosos ou flexíveis, 
nunca maiores do que dois metros. Possui grandes riscos 
de desertificação. 
d) O Domínio II é o Domínio Cerrado. O Cerrado brasileiro 
não possui diferenças em relação ás savanas africanas. As 
chuvas concentram-se entre os meses de maio, junho e 
julho. É marcada por relevo de planície e rede hidrográfica 
pobret 
14. 
Mínimas — Quinta-feira 
Umidade relativa do ar, por região do 
pais, para o dia 28/08/2014 
Regiões Umidade relativa 
(intervalo médio) 
Norte 60-70% 
Nordeste 90-100% 
Centro-Oeste 55-65% 
Sudeste 65-75% 
Sul 90-70% 
No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos 
apresentados, qual fator climático foi determinante para 
explicar os indices de umidade relativa do ar nas regiões 
Nordeste e Sul? 
a) Altitude, que forma barreiras naturais. 
b) Vegetação, que afeta a incidência solar. 
c) Massas de ar, que provocam precipitações. 
d) Correntes marítimas, que atuam na troca de calor. 
e) Continentalidade, que influencia na amplitude da 
temperatura. 
15. Em alguns dias do ano um rio com as dimensões do 
Amazonas atravessa os céus do Brasil. Ele nasce sobre o 
Atlântico próximo á linha do Equador, ganha corpo sobre a 
Floresta Amazônica e segue para oeste até os Andes, onde 
o encontro com a imponente muralha rochosa o faz desviar 
para o sul. Dali esse imenso volume de água flutua sobre a 
Bolívia, o Paraguai e os estados brasileiros de Mato 
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Às 
vezes, alcança Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul 
antes de retornar para o oceano. Apesar de sua extensão,ninguém o vê. É que esse rio não tem margens nem 
peixes. É um rio metafórico - mas não inexistente - 
formado por uma coluna de vapor d'água com cerca de 3 
quilômetros de altura algumas centenas de quilômetros de 
largura e milhares de extensão. 
ZORZETTO, Ricardo. Um rio que flui pelo ar. Pesquisa 
FAPESP, 158, abril, p.62-63, 2009. 
Identifique qual das alternativas abaixo identifica 
corretamente o fenômeno abordado no texto. 
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12 nelÁ; toffetrsod geografia - aludi° Custódio 	 naor ~os! 
a) O fenômeno referido no texto é conhecido como 
evapotranspiração e é o responsável pelo efeito estufa nas 
áreas semiáridas do território nacional. Esse fenômeno 
apenas ocorre em algumas áreas do território brasileiro. 
b) O fenômeno abordado no texto, conhecido como "rios 
voadores" é formado por massas de ar que circulam entre a 
Amazônia Brasileira e a Zona da Mata nordestina. Essas 
massas úmidas são responsáveis pela chuva da Zona da 
Mata. 
c) O fenômeno abordado no texto é conhecido como "rios 
voadores". São cursos de água atmosféricos, invisíveis, 
formados por vapor d'água que se originam na faixa 
Equatorial Atlântica e tem relação direta com a cobertura 
florestal. 
d) O fenômeno referido no texto conhecido como 
evapotranspiração origina-se na região Amazônica e 
através das massas de ar leva umidade para o sertão 
nordestino. A falta de chuvas nessa área ê associada à 
interrupção desse tipo de circulação atmosférica. 
16. 	Analise o climograma e as informações que o 
acompanham. 
"C 	 mm 
35 	 350 
30 	 300 
250 
200 
150 
100 
50 
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JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Adaptado de: hap://www.editoradobrasil.com.bajimboe/img/galeria/ 
geografiatano5/unidade3/JOG5086B.jpg 
- Apresenta as maiores amplitudes térmicas anuais do 
Brasil; 
- A regularidade na distribuição das chuvas durante o ano ê 
uma de suas características marcantes; 
- A Mata dos Pinhais é uma das principais formações 
vegetais da área por onde ele se estende no Brasil; 
É correto afirmar que o climograma e as informações acima 
correspondem ao 
a) Clima Tropical. 
b) Clima Equatorial. 
c) Clima Semiárido. 
d) Clima Subtropical. 
e) Clima Tropical Úmido. 
17. 	As precipitações geralmente são classificadas de 
acordo com sua origem ou com o processo responsável 
pela formação das massas de ar. As precipitações 
orográficas ocorrem quando 
a) formam-se células convectivas com movimentos 
verticais. 
b) o relevo atua como uma barreira física à advecção do ar. 
c) o ar úmido ascende de forma forçada ao longo de suas 
rampas. 
d) formam-se células de alta pressão com movimentos 
verticais descendentes. 
18. Atente à seguinte descrição: "Este bioma continental é 
considerado o de menor extensão territorial no Brasil, 
entretanto este dado em nada desmerece a exuberante 
riqueza que o referente bioma abriga. A sua área 
aproximada é 150.355 km2 (IBGE,2004), ocupando assim 
1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço 
territorial, o bioma, que é uma planície aluvial, 
influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai. 
[...j Uma característica interessante desse bioma é que 
muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil 
persistem em populações avantajadas na região [...1". 
http://www.mma.gov.br/biomas 
O texto acima descreve o bioma denominado 
a) Cerrado. 
b) Pantanal. 
c) Mata Atlântica. 
d) Pampa. 
19. Leia: 
"'O cerrado não revela seus mistérios à gente que não é 
cativa desse destinozinho de chão', escreveu certa vez 
Guimarães Rosa, traduzindo desses segredos do cerrado 
[...] que podem ter valor cientifico, social e econômico, mas 
não estão mesmo expostos á vista." 
ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Laboratório a céu aberto. 
In: Pesquisa FAPESP, n°208, junho de 2013. p. 40. 
Considerando o texto sobre o Cerrado, pode ser dito sobre 
esse bioma brasileiro que 
a) o valor econômico é duvidoso, pois se sua área e 
formação vegetal dominante são propicias para a 
exploração da pecuária, o mesmo não pode ser dito para a 
agricultura, que não vingará nesses solos pobres e secos. 
b) os segredos do Cerrado são mais força de expressão 
literária do que reais, pois estamos diante de um bioma 
marcado por certa homogeneidade biológica que se repete 
monotonamente por vastas extensões. 
c) trata-se de uma formação de dominância herbácea o que 
no passado a ligava ao risco da devastação pela pecuária 
excessiva, mas que atualmente está razoavelmente 
preservada pelo seu baixo uso econômico. 
d) essa ê uma formação savânica, cuja marca é a presença 
dos três estratos vegetais (arbóreo, arbustivo e herbáceo), 
sem predomínio de nenhum deles, e também a presença de 
uma biodiversidade notável. 
20. 	Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos 
retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos ácidos, 
não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos 
cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente 
não permite que se questione a pretensão modernista de 
que a forma deve seguir a função. 
HAESBAERT, R. "Gaúchos" e baianos no "novo" Nordeste: 
entre a globalização econômica e a reinvenção das 
identidades territoriais. In: CASTRO, 1. E.; GOMES, P. C. 
C.; CORREA, R. L. (Org.). Brasil: questões aluais da 
reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 
2008. 
O processo descrito ocorre em uma área biogeográfica 
com predomínio de vegetação 
a) tropófila e clima tropical. 
b) xerófila e clima semiárido. 
c) hidrôfila e clima equatorial. 
d) aciculifoliada e clima subtropical. 
e) semidecidua e clima tropical úmido. 
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21. Um grande poeta brasileiro foi João Cabral de Melo 
Neto, conhecidos por poemas marcantes e muito bem 
trabalhados. Em Morte e vida Severina, o trecho abaixo 
refere-se â chegada do protagomsta em uma nova 
fitofisionomia, depois de atravessar a Caatinga: 
Bem me diziam que a terra 
se faz mais branda e macia 
quando mais do litoral 
a viagem se aproxima. 
Agora afinal cheguei 
nesta terra que diziam. 
Como ela é uma terra doce 
para os pés e para a vista. 
Os rios que correm aqui 
têm água vitalícia. 
Esta descrição corresponde 
a) ao Agreste, região de matas de galeria entre a Caatinga 
e o Cerrado. 
b) ao Sertão, região de Cerrado com matas perenes ou 
semideciduas. 
c) ao Cerradão, uma região de florestas resistentes â seca. 
d) à Mata Ripâria, uma faixa continua ao longo do litoral 
leste do Brasil. 
e) ã Zona da Mata, originalmente coberta por Mata 
Atlântica. 
	
22. 	A partir de conhecimentos acerca das formações 
vegetais no Brasil, é correto afirmar que a Mata dos Cocais 
caracteriza uma mata de transição entre 
a) o Cerrado e o Pantanal. 
b) a Mata Atlântica e a Mata de Araucárias. 
c) a Mata de Várzea e a Mata de Igapo. 
d) os Mangues e a Vegetação Litorânea. 
e) a Floresta Amazônica e a Caatinga. 
	
23. 	Uma das partidas de Voleibol Sentado, disputada 
durante as Paraolimpiadas em setembro de 2016, às 22 h, 
no Rio de Janeiro, foi transmitida, simultaneamente, a que 
horas em Fernando de Noronha e no Amazonas? 
a) 23h e 21h. 
b) 23 h e 20 h. 
c) 22h e 21h. 
d) 21h e 23 h. 
e) 21h e 20h. 
24. A República do Sudão do Sul é o mais novo pais do 
mundo. Tendo declarado sua independência que ocorreu 
em 9 de julho de 2011, passou a integrar a ONU e a União 
Africana, respectivamente, 5 (cinco) e 19 (dezenove) dias, 
após sua emancipação. Sua capital, Juba, possui as 
seguintes coordenadas geográficas: 04°85'Ne 31°57'L, 
distando aproximadamente 9.000 (nove mil) quilômetros 
da cidade de São Paulo, que possui as seguintes 
coordenadas geográficas: 23°32'S e 46'38'0. 
Sabendo que o Sudão do Sul localiza-se no fuso horário de 
45° Leste e São Paulo no 45° Oeste, e que o fuso 
horário adotado em São Paulo é UTC —3: é correto afirmar 
que um passageiro de um voo saindo de São Paulo, no dia 
20 de setembro de 2016, ás 11h em horário local, com 
duração de 1 O (dez) horas, 
a) poderá, no momento da partida, adiantar seu relógio em 
10 (dez) horas que, ao chegar, estará marcando 
exatamente o horário local do destino. 
b) poderá, no momento da partida, atrasar seu relógio em 
6 (seis) horas que, ao chegar, estará marcando 
exatamente o horário local do destino. 
c) poderá, no momento da chegada, adiantar seu relógio 
em 6 (seis) horas para ajustá-lo ao horário local. 
d) poderá, no momento da chegada, atrasar seu relógio em 
1 O (dez) horas para ajustá-lo ao horário local. 
e) poderá, no momento da chegada, atrasar seu relógio em 
3 (horas), já que encontra-se situado na faixa UTC+3, 
para ajusta-lo ao horário local. 
25. 	Em 2013, a investigação cientifica da doutoranda Angelina Martini, Dr.° Daniela Biondi e Dr. Antonio Carlos Batista 
comparou os valores máximos e mínimos das variáveis meteorológicas (temperatura, umidade do ar e velocidades dos ventos) 
entre ruas arborizadas e sem arborização na cidade de Curitiba. 
Para isso, foram selecionadas três amostras (Alto da XV, Hugo Lange e Bacacheri) contendo um trecho de rua com e outro 
sem arborização: 
Alto da Rua XV 
	
Hugo Lange 
	
Bacacheri 
Fonte: MARTINI, A. BIONDI, D.; BATISTA, A. C.; 2013. 
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(°C) 
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(°C) 
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Alto da Rua XV 
 
 
Inverno Primavera Verão Outono 
Hugo Lange 
Inverno Primavera Verão Outono 
(°C) 
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5 
Outono 
Alto da Rua XV 
geografia — Caucho Custódio Aft40/.o, coircamsed O 'ao; toffetnid 
A figura a seguir demonstra uma das variáveis quantificadas. 
Temperatura máxima 
Temperatura mínima 
LEGENDA: 	Rua sem arborização 	ei Rua arborizada 
Figura: Valores ex remos das variáveis meteorológicas encontrados nas ruas em cada amostra e estação do ano. Adaptado de 
MA RTIN I, A. BIONDI, D.; BATISTA, A. C.; Influência da arborização de ruas na atenuação dos extremos meteorológicos 
no microclima urbano. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.9, n.17; p.1685-1695, 2013. 
A pesquisa permite entender que 
a) a amplitude térmica é pouco significativa para compensar 
os riscos que as grandes árvores propiciam em áreas de 
grande concentração populacional. 
b) as árvores têm pouca influência nas temperaturas 
registradas, pois, em algumas estações do ano, as 
temperaturas foram mais elevadas em áreas com 
arborização. 
c) a temperatura registrada em cada estação do ano, com 
ou sem arborização, tem uma diferença pouco expressiva, 
demonstrando que as ilhas de calor têm origem relacionada 
â composição da atmosfera, e não ao tipo de superfície. 
d) a arborização das cidades pode diminuir a diferença 
térmica entre os grandes centros urbanos e suas áreas 
vizinhas, atenuando o fenômeno climático conhecido como 
ilhas de calor. 
e) o tipo de superfície atingida pelos raios solares tem 
influência desprezível na diferença da temperatura 
atmosférica. 
26. 	No mês de fevereiro de 2015, foram detectados 42 
quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia 
Legal. Isso representa um aumento de 282% em relação a 
fevereiro de 2014. O desmatamento acumulado no período 
de agosto de 2014 a fevereiro de 2015 atingiu 1 702 
quilômetros quadrados. Houve aumento de 215% do 
desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 
2013 a fevereiro de 2014). 
FONSECA, A.; SOUZA JR., C VERÍSSIMO, A. Boletim do 
desmatamento da Amazônia Legal (fev. 2015). Belém: 
Imazon, 2015. 
O dano ambiental relatado deriva de ações que promovem 
o(a) 
a) instalação de projetos silvicultores. 
b) especialização da indústria regional. 
c) expansão de atividades exportadoras. 
d) fortalecimento da agricultura familiar. 
e) crescimento da integração lavoura-pecuária. 
27. 	O desmatamento atual na Amazônia cresceu em 
relação a 2015. Metade da área devastada fica no estado 
do Pará, atingindo áreas privadas ou de posse, sendo ainda 
registrados focos em unidades de conservação, 
assentamentos de reforma agrária e terras indígenas. 
lmazon. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal, 
2016. Adaptado. 
Tal situação coloca em risco o compromisso firmado pelo 
Brasil na 2 1 a Conferência das Nações Unidas sobre 
Mudança Climática (COP 21), ocorrida em 2015. O 
desmatamento na Amazônia tem raizes históricas ligadas a 
processos que ocorrem desde 1970. 
Com base nos dados e em seus conhecimentos, aponte a 
afirmação correta. 
a) O desmatamento, apesar de atingir áreas de unidades de 
conservação, que incluem florestas, parques nacionais e 
terras indígenas, viabiliza a ampliação do número de 
assentamentos da reforma agraria. 
b) As grandes obras privadas implantadas na Amazônia 
valorizam as terras, atraindo enorme contingente 
populacional, que por sua vez origina regiões 
metropolitanas que degradam a floresta. 
c) A grilagem de terras em regiões de grandes projetos de 
infraestrutura, a extração ilegal de madeira e a construção 
de rodovias estão entre as causas do desmatamento na 
Amazônia. 
d) A extração ilegal de madeira na Amazônia vem sendo 
monitorada por países estrangeiros devido ás exigências 
na COP 21, pois eles são os maiores beneficiários dos 
acordos da Conferência. 
e) -Os grandes projetos de infraestrutura causam 
degradação da floresta amazônica, com intensidade 
moderada e temporária, auxiliando a regularização 
fundiária. 
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IT."141 Oníê, t vevanril geografia — Cãudio Custódio 
28. 
O POVO no Campo de Concentração dos 
Flagelados, em Tatiana 
Chegaram, à noite, mais 1349 Retirantes 
O Serviço de Abastecimento - - Construção de Bancas 
--Cenas Impressionantes 
Fez hontem uma semana que chegou 
a Fortaleza a primeira leva de flagelados 
vindos do sul do Estado e já hoje se 
acham abrigados na antiga feira do 
Matadouro Modelo e nos albergues de 
Otavio Bomfim e Policia Marítima cerca 
de 3000 infelizes vitimas da sêca. 
Montem chegaram a esta capital duas 
composições ferrodarias trazendo 
retirantes. (...1 
Jornal 0 Povo, Fortaleza, edição de 16104/1932. 
Em 1932, o Estado Brasileiro instalou campos de 
concentração de flagelados no Ceará, desde a região do 
Cariri até Fortaleza, destinados a isolar os retirantes que 
saiam do interior. No total, esses campos chegaram a 
concentrar mais de 73 mil pessoas vivendo sob condições 
precárias. 
Sobre o tema das secas no Nordeste, é correto afirmar que 
a) o chamado "Polígono das Secas", abrangendo a Zona da 
Mata, desde a Bahia até o Maranhão, foi oficialmente 
demarcado nos anos 1930, no contexto da grande seca. 
b) grandes levas de retirantes flagelados do Ceará saiam 
do sertão e se direcionavam ao agreste nordestino, em 
busca de trabalho nos canaviais, ou âs capitais do Sudeste, 
procura de emprego no comércio. 
c) o projeto de transposição de águas do rio São Francisco, 
implantado na atualidade como medida de combate ã seca, 
resultará em desassoreamento desse canal fluvial. 
d) a ocorrênciade campos para flagelados explica-se pela 
ausência de politicas de combate âs secas, implantadas 
apenas em 1960 pela Sudene — Superintendência de 
Desenvolvimento do Nordeste. 
e) a explicação do fenômeno de migração para as cidades 
como decorrente da pobreza no sertão e exclusivamente 
relacionada à seca é insuficiente, pois omite a lógica da 
concentração fundiária e suas consequências. 
29. 
SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.). Terra: feições ilustradas. 
Porto Alegre: UFRGS, 2000. 
As características morfológicas do terreno estão 
representadas no bloco diagrama, que mostra uma região 
acometida por processos erosivos decorrentes da 
a) resistência geológica. 
b) instabilidade do terreno. 
c) profundidade do solo. 
d) intervenção antropica. 
e) ação de cursos de água. 
30. A Olimpíada de 2016 terá como sede a cidade do Rio 
de Janeiro, mas também ocorrerá em Manaus (AM), que 
receberá seis jogos do torneio de futebol olímpico. 
As equipes de futebol que jogarão em Manaus encontrarão 
a) o mesmo clima da cidade do Rio de Janeiro, com 
amplitude térmica elevada e chuvas concentradas no 
inverno. 
b) o mesmo clima da cidade do Rio de Janeiro, com verões 
quentes e secos e invernos chuvosos e curtos, porém 
rigorosos. 
c) um clima com verões quentes e secos e invernos 
rigorosos e chuvosos, diferente do clima da cidade do Rio 
de Janeiro. 
d) um clima com pequena amplitude térmica e chuvas 
constantes o ano inteiro, diferente do clima da cidade do 
Rio de Janeiro. 
e) um clima com grande amplitude térmica, verões e 
invernos quentes e secos, diferente do clima da cidade do 
Rio de Janeiro. 
Gabarito: 
Resposta da questão 1: [A] 
No Sudeste brasileiro, nas escarpas de falhas da Serra do 
Mar, borda dos Planaltos e Serras de Leste-Sudeste, a 
MTA (massa Tropical atlântica), quente e muito úmida, 
ascende as encostas, esfria, ocorre condensação, formação 
de nebulosidade e chuvas orográficas (decorrentes da 
barreira de relevo). A excepcional umidade favoreceu o 
desenvolvimento da Mata Atlântica (Floresta Ombrófila 
Densa submontana e montana). 
Resposta da questão 2: [C] 
O gráfico representa o clima tropical (típico ou continental) 
dominante na região Centro-Oeste do Brasil. Quente, com 
baixa amplitude térmica, chuvas concentradas no verão e 
inverno com estiagem (seca). 
Resposta da questão 3: [A] 
A alternativa [A] está correta porque as chuvas abundantes 
e regulares adicionadas às elevadas temperaturas do 
climograma 1 o definem como sendo o clima equatorial e, 
portanto, característico da área 2; as chuvas regulares e a 
menor temperatura no inverno do climograma 2 o 
nomeiam como clima subtropical e, portanto, característico 
da área 4. As alternativas seguintes são incorretas porque 
as áreas 1 e 3 estão associadas ao clima tropical típico — 
elevadas temperaturas e chuvas concentradas no verão — 
e a área 5 ao clima tropical de altitude, cujas 
características reproduzem o clima tropical, porém com 
temperaturas mais amenas. 
Ilibe se Caiem do Ceies:Mb 
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Hoje, às 10 horas do dia, o diretor do O 
POVO, acompanhando o dr. Ubirajara de 
Negreiros, percorreu demoradamente a 
antiga feira do Matadouro Modelo, no 
Tauápe, onde se acham concentrados 
mais de dois mil retirantes.1...1 
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Resposta da questão 4: [B] 
A massa de ar Y ê a MPA (Massa Polar Atlântica), fria e 
com origem na Antártida. No inverno, quando apresenta 
maior pressão dá origem a frentes frias que diminuem as 
temperaturas no Sul (geadas e neve esporádica na Serra 
gaúcha e catarinense) e Sudeste. A MPA rebaixa 
temperaturas no Centro-Oeste e na Amazônia através do 
fenômeno friagem. Também atinge o litoral do Nordeste 
causando chuvas frontais. 
Resposta da questão 5: [A] 
O climograma 1 ê equatorial (Amazônia), uma vez que 
apresenta temperaturas médias elevadas, baixa amplitude 
térmica, alto índice pluviomêtrico e boa distribuição de 
pluviosidade ao longo do ano. O climograma 2 é subtropical 
(Sul), visto que apresenta verão quente, inverno frio, maior 
amplitude térmica anual e chuvas bem distribuídas ao longo 
do ano. 
Resposta da questão 6: [Cl 
A alternativa [C] está correta porque as figuras mostram a 
alteração do comportamento pluviomêtrico das chuvas 
convectivas em razão do desmatamento na Amazônia o 
que afeta a produção agrícola. As alternativas incorretas 
são: [A], porque a alteração do comportamento 
pluviométrico altera os serviços ecológicos; [8], [D] e [E], 
porque a chuva indicada nas figuras não é classificada 
como orográfica ou frontal. 
Resposta da questão 7: [C] 
A alternativa [C] está correta porque a imagem indica a 
localização do Aquifero Guarani, situado na bacia 
Sedimentar do Paraná. As alternativas incorretas são: [A] e 
[D], porque o Aquifero de Urucuia se situa a nordeste do 
cerrado; [B], porque o aquífero Guarani encontra-se em 
rochas sedimentares; [E], porque o aquífero Cabeças 
encontra-se no Piauí. 
Resposta da questão 8: [B] 
A alternativa [8] está incorreta porque o efeito estufa e o 
aquecimento global são processos que afetam a dinâmica 
climática e, portanto, não podem ser considerados como 
causa direta do assoreamento do rio Doce. As alternativas 
seguintes são corretas porque indicam causas do processo 
de assoreamento de um rio. 
Resposta da questão 9: [C] 
As afirmativas 4 e 6 são incorretas porque o desmatamento 
resulta em aumento da quantidade de carbono e redução 
da umidade. As afirmativas 1, 2, 3 e 5 são corretas porque 
o desmatamento leva â redução da umidade do ar 
alterando o ciclo hidrológico que, por sua vez, impacta 
também sobre as chuvas, o banco genético e á 
temperatura. 
Resposta da questão 10: [A] 
[1] CORRETA. O conhecimento da configuração 
geomorfológica das cidades no planejamento urbano ê 
fundamental para que se minimize os impactos da 
ocupação do solo. 
[II] CORRETA. A dinâmica da crosta terrestre é resultante 
da composição de agentes intemos e externos. 
[III] INCORRETA. O intemperismo químico resulta na 
decomposição e o físico na desagregação das rochas. 
[IV] CORRETA. O país registra 64% de bacias 
sedimentares e 36% de maciços antigos. 
Resposta da questão 11: [C] 
Os domínios morfoclimáticos são: 
[1] Dom inio dos Mares de Morros — Planaltos com morros e 
serras cristalinas, clima tropical úmido e de altitude e Mata 
Atlântica com alta biodiversidade. A região sofreu intenso 
desflorestamento devido á agricultura, indústria e 
urbanização. São frequentes os deslizamentos de terra 
associados â urbanização desordenada. 
[II] Domínio Amazônico — Depressões com planícies 
pluviais e planaltos residuais com solos pobres em 
nutrientes minerais, clima equatorial e Floresta Amazônica. 
Avanço do desmatamento (20%) em decorrência do 
avanço da fronteira agropecuária (pecuária bovina e soja) e 
migrações. 
[III] Domínio do Cerrado — Planaltos com chapadas, solos 
pobres e ácidos, clima tropical e vegetação complexa de 
Cerrada Devastação de 50% em decorrência do avanço 
da agropecuária. 
Resposta da questão 12: [C] 
A imagem representa a Chapada Diamantina localizada na 
porção central da Bahia. As chapadas apresentam estrutura 
geológica formada por rochas sedimentares em camadas 
retilineas, topos aplainados e bordas ingremes. 
Resposta da questão 13: [A] 
A foto I representa o Domínio dos Mares de Morros 
caracterizado por morros mamelonares (formas convexas, 
meia laranja) e serras com estrutura geológica cristalina, 
predomínio de clima tropical (úmido e de altitude), Mata 
Atlântica e solos variados (argissolos, latossolos e 
cambissolos). A foto II representa o Domínio do Cerrado, 
caracterizado por planaltos com chapadas, solos pobres e 
ácidos, ecossistema do Cerrado (na imagem, estratos 
herbáceo e arbustivo com árvores tortuosas) e clima

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