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Dicas de livros e introdução a TCC

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http://www.itcbr.com/estudo-da-terapia-cognitiva.shtml
Introdução à Terapia Cognitiva
Bases Históricas da Terapia Cognitiva 
Na década de 1950, nos Estados Unidos, os princípios Piagetianos da Epistemotologia Genética e do Construtivismo eram conhecidos no mundo acadêmico, bem como a Psicologia dos Construtos Pessoais de Kelly. Além disso, devido à emergência das ciências cognitivas, o contexto da época já sinalizava uma transição generalizada para a perspectiva cognitiva de processamento de informação, com clínicos defendendo uma abordagem mais cognitiva aos transtornos emocionais. Observou-se nessa época uma rara convergência entre psicanalistas e behavioristas em um ponto: sua insatisfação com os próprios modelos de depressão, respectivamente, o modelo psicanalítico da raiva retroflexa e o modelo behaviorista do condicionamento operante. Clínicos apontavam para a validade questionável desses modelos como modelos de depressão clínica. 
Em decorrência, observou-se nas décadas de 1960 e 1970 um afastamento da psicanálise e do behaviorismo radical por vários de seus adeptos. Em 1962, Ellis, propôs sua Rational Emotive Therapy, ou Terapia Racional Emotiva, a primeira psicoterapia contemporânea com clara ênfase cognitiva, tomando os construtos cognitivos como base dos transtornos psicológicos. Behavioristas como Bandura, Mahoney e Meichembaum publicaram importantes obras em que apontavam os processos cognitivos como cruciais na aquisição e regulação do comportamento, propondo a cognição como construto mediacional entre o ambiente e o comportamento, bem como estratégias cognitivas e comportamentais para intervenção sobre variáveis cognitivas. Martin Seligman, na mesma época, propôs sua Teoria do Desamparo Aprendido, uma teoria essencialmente cognitiva, e suas revisões, como relevante para processos psicológicos na depressão. 
Em 1977, é lançado o Journal of Cognitive Therapy and Research, o primeiro periódico a tratar de Terapia Cognitiva. Em 1985, a palavra “cognição” passa a ser aceita em publicações da AABT, Association for the Advancement of Behavior Therapy. Em 1986 Beck é aceito como membro da mesma AABT. E em 1987, ou seja, apenas dois anos após a AABT aceitar a inclusão da palavra “cognição” em suas publicações, em uma pesquisa realizada entre membros da AABT, 69% se identificaram como tendo uma orientação cognitivo-comportamental. 
Estava, portanto, inaugurada a era cognitiva na área da psicoterapia, a partir de fatos que convergiram de forma decisiva para a emergência de uma perspectiva cognitiva, que se refletiu na proposição da Terapia Cognitiva como um sistema de psicoterapia, baseado em modelos próprios de funcionamento humano e de psicopatologia. 
Conceitos e preconceitos sobre Terapia Cognitiva
Introdução 
Embora tenha surgido internacionalmente há mais de quatro décadas, no Brasil a Terapia Cognitiva, uma abordagem nova e inovadora, apenas recentemente vem atraindo a atenção de profissionais e estudantes de saúde mental, da mídia e do público em geral. No entanto, o caráter recente de sua presença no Brasil tem favorecido o surgimento de distorções ou interpretações equivocadas que, não obstante, tenderem a se esclarecer com o tempo e à medida que mais profissionais têm acesso a treinamento adequado, no momento prejudicam sua disseminação e utilização adequada. Os conceitos sobre Terapia Cognitiva se confundem com preconceitos, ou sejam, idéias e opiniões que refletem a influência de posicionamentos teóricos e aplicados oriundos de abordagens anteriormente propagadas, bem como distorções que evidenciam a necessidade de maior aprofundamento. 
O presente módulo, o segundo nesta série de Estudos Transversais em Psicologia, fará uma breve referência aos conceitos básicos em Terapia Cognitiva, que constituíram o tema do primeiro módulo desta série. Deter-nos-emos especialmente no tema de dúvida mais freqüente: a associação entre a Terapia Cognitiva e a Terapia Comportamental, tema que merecerá um espaço destacado no final deste segundo módulo. 
Intervenção em Crise, Depressão e Suicídio
Introdução 
Crises estarão presentes em um momento da vida da maioria dos indivíduos, decorrentes de situações em que o limiar individual de controle e resposta a estressores internos e externos do indivíduo é ultrapassado. 
Uma crise se define como um estado temporário de distúrbio grave e conseqüente desorganização, durante o qual o indivíduo se percebe incapaz de enfrentar uma determinada situação, através da utilização dos mesmos recursos que habitualmente utiliza para resolução de problemas. Crises têm o potencial de um resultado radicalmente negativo, ativando, portanto, a vulnerabilidade dos indivíduos envolvidos. Crises caracterizam-se por um período em que o equilíbrio de um ou mais indivíduos é perturbado, afetando, temporariamente ou não, sua capacidade para perceber e gerenciar situações de modo efetivo. Sob crise, indivíduos manifestam sintomas cognitivos e comportamentais e algum grau de desorganização, que se refletem através de uma redução em suas habilidades e recursos para processamento de informação, enfrentamento, resolução de problemas e modulação emocional. A percepção da própria situação de crise pode ser afetada, em conseqüência da ativação emocional que favorece distorções no processamento da natureza da situação. Os recursos de enfrentamento podem se tornar limitados e estratégias ineficazes de resolução de problemas podem ser aplicadas, muitas vezes de forma estereotipada. 
A capacidade habitual do indivíduo para a flexibilidade cognitiva, necessária para o gerenciamento das emoções, pode ser seriamente afetada, implicando no uso de estratégias compensatórias disfuncionais, como negação ou esquiva. Crises mais graves podem ainda originar estados psicóticos temporários, devido à desestruturação cognitiva e emocional gerada pela percepção da situação como insolúvel. Em uma situação de crise, os recursos comumente disponíveis podem se mostrar insuficientes; nesses casos, os indivíduos envolvidos podem necessitar acessar reservas de recursos pouco usadas, como força e coragem, podem criar sistemas temporários de enfrentamento, e, na maioria dos casos, necessitarão mobilizar os sistemas de apoio familiar e social. 
Observamos diferenças inter-individuais e intraindividuais com relação à natureza e à gravidade das crises, à disponibilidade de recursos que serão mobilizados em seu gerenciamento, e à eficácia com que a crise será superada. Em outras palavras, algumas situações podem significar uma crise para um indivíduo e não para outro, ou a mesma situação pode significar uma crise para um indivíduo em um momento de sua vida, mas não em outro, devido ao fato de que a disponibilidade de recursos para o gerenciamento de crises pode variar em diferentes fases e contextos de vida. Há pacientes em crise que apresentam uma história pregressa de recursos adequados de enfrentamento, e para os quais a crise representa uma situação atípica. Há outros pacientes propensos a crises, com dificuldades de gerenciamento emocional e comportamental, e que experienciam sucessivas crises que periodicamente irrompem. Ambos os grupos podem necessitar de ajuda profissional. 
Situações críticas podem se apresentar de diferentes formas e em diferentes contextos, individuais ou coletivas. Podem apresentar-se relacionadas à enfermidade aguda ou crônica, do próprio indivíduo e de outros significativos; à morte de outros significativos; a conflitos e rupturas nas relações interpessoais e afetivas; a acidentes envolvendo o próprio indivíduo ou outros indivíduos ou grupos; a desastres naturais; a situações de violência familiar, social e política, com violação dos direitos civis individuais e coletivos; a abuso de substâncias psicoativas etc. Tais situações críticas geram estresse, que se traduz em angústia e em um sentido aumentado de vulnerabilidade frente ao real objetivo ou subjetivo, ou ambos. 
Em crise, indivíduos apresentam, segundo Freeman (2000), desconforto, disfunção,descontrole e desorganização. Desconforto refere-se à experiência subjetiva de angústia diante da percepção, real ou não, de insolubilidade da situação. Disfunção refere-se à limitação dos recursos de enfrentamento com os quais os indivíduos normalmente contam. Descontrole refere-se à experiência, subjetiva e objetiva, de incapacidade em determinar ou alterar o curso da situação. E desorganização reflete-se na incapacidade de formular ou ativar um plano específico para resolver a situação, identificando problemas, gerando objetivos e estratégias de resolução e priorizando e implementando essas estratégias. 
Situações de crise podem demandar a intervenção clínica. Nesses casos, a Terapia Cognitiva pode ser especialmente indicada, tendo em vista seu caráter breve e estruturado, bem como várias outras de suas características aplicadas, que discutimos a seguir. 
Transtornos de Ansiedade
INTRODUÇÃO 
Os transtornos de ansiedade, que compreendem a ansiedade generalizada, as fobias, a síndrome de pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo, a ansiedade associada à saúde e hipocondria, e o transtorno de estresse pós-traumático, implicam em severa incapacitação em seus portadores. Sua incidência, segundo estudos recentes, vem aumentando de forma preocupante. O presente módulo, o quarto nesta série de “Estudos Transversais”, tratará da aplicação da Terapia Cognitiva aos transtornos de ansiedade. Iniciaremos explicando as bases do modelo cognitivo dos transtornos de ansiedade, apresentando, em seguida, os modelos cognitivos específicos para as classes de transtornos mais freqüentemente observados, quais sejam, as fobias, a síndrome de pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo, a ansiedade associada à saúde e hipocondria, e o transtorno de estresse pós-traumático. Finalizaremos, abordando uma importante área de transtornos – o transtorno de preocupação excessiva (“worry disorder”) – área em que a TC vem-se destacando e que mereceu um livro recente, intitulado “The Worry Cure: Seven Steps to Stop Worry from Stopping You” (ainda sem título em português), de autoria de Robert Leahy, o autor do último artigo deste suplemento. 
Dependência Química, Transtornos Alimentares e Organizações
TERAPIA COGNITIVA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA 
Cory Newman, PhD (Diplomado em Psicologia Comportamental pelo Conselho Americano de Psicologia Profissional. Diretor Clínico do Centro de Terapia Cognitiva. Professor Associado de Psicologia em Psiquiatria. Membro Fundador da Academia de terapia Cognitiva)
Tradução: Carla Andrea Serra | Revisão da Tradução: Ana Maria Serra, PhD 
A terapia cognitiva (TC) pode representar uma importante aliada no tratamento de pacientes dependentes, especialmente se habilmente combinada com farmacoterapia e terapia de apoio em grupo. Este estudo focalizará as habilidades adquiridas em TC e os meios pelos quais estas podem ser utilizadas no tratamento do abuso de substâncias e da dependência química. O modelo da TC para a dependência química, descrito por Beck, Wright, Newman & Liese (1993), expõe sete principais áreas potenciais de intervenção, que são descritas a seguir. 
Casais e Famílias, Crianças e Adolescentes
TERAPIA COGNITIVA COM CASAIS 
Frank M. Dattilio, PhD, ABPP, Harvard Medical School. (Professor de Psiquiatria na Harvard Medical School e Psicólogo Clínico. Um dos pioneiros em TC com casais e famílias; já se apresentou em mais de 40 países, publicou 13 livros e mais de 200 artigos e capítulos em obras especializadas, traduzidos em 22 idiomas e utilizados em treinamento em todo o mundo) 
Tradução: Carla Andrea Serra | Revisão da Tradução: Ana Maria Serra, PhD 
Algumas excelentes intervenções foram desenvolvidas para o tratamento de casais. À medida que a taxa de divórcio continuou aumentando ao redor do mundo, as sociedades voltaram a empreender esforços no sentido do fortalecimento dos casamentos deteriorados. Assim, o aconselhamento conjugal tornou-se uma alternativa cada vez mais popular na tentativa de remediar os relacionamentos perturbados. Entre os estilos de intervenções conjugais, um que conquistou reconhecimento crescente, tanto entre o público como entre os profissionais da saúde mental, foi a Terapia Cognitiva (TC). 
Distúrbios psicológicos derivam de erros específicos de pensamento, que foram denominados “distorções cognitivas”. Esses erros podem ser habituais e envolver julgamentos e decisões baseados em interpretações das ações de uma outra pessoa, que podem envolver uma inferência arbitrária. Outros erros comuns do sistema de raciocínio são abstração seletiva, supergeneralização, maximização ou minimização, pensamento dicotômico e personalização. O conceito de distorções cognitivas aplica-se a casais, cujas expectativas recíprocas são violadas. Casais desenvolvem crenças básicas sobre relacionamentos em geral e sobre a natureza das relações entre casais muito cedo em suas vidas. Essas crenças podem ser derivadas de fontes primárias, tais como os pais e a mídia, ou refletir expectativas desenvolvidas a partir de namoros precoces ou de uma idealização sobre o que deveriam ser casamentos e relacionamentos (Dattilio & Padesky, 1995). 
Esquizofrenia, Transtornos de Personalidade e Bipolares
COMPORTAMENTAL DOS TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE 
Arthur Freeman, EdD; ( PhD, membro senior da University of Medicine and Dentistry of New Jersey, do Robert Wood Johnson Medical School, e do Depto. de Psiquiatria do Cooper Hospital, University Medical Center, em Camdem, New Jersey, o Dr. Freeman é ganhador do prêmio por Outstanding Contribution to the Science and Practice of Psychology, autor de inúmeras publicações, traduzidas em 9 idiomas, tendo oferecido cursos e palestras em 25 países, inclusive no Brasil, a nosso convite, em 2000. Voltará em 11 e 12 de Abril de 2007)
Cynthia Diefenbeck, PsyD; (PhD, University of Delaware, Newark, DE.)
Roberto Amato, MA. (PhD, Adler School of Professional Psychology and Sheridan Shores Care and Rehabilitation Center, Chicago, IL.)
Tradução: Roberto Amato, MA. | Revisão: Ana Maria Serra, PhD.
Pacientes portadores de Transtornos de Personalidade (TP’s) são desafiadores, resistentes e freqüentemente difíceis de tratar. Eles geralmente requerem mais tempo, energia e sistemas de apoio, e necessitam estar em terapia por um tempo maior, do que outros pacientes. As reações do terapeuta a estes pacientes variam da empatia à hostilidade, da preferência à aversão, entre outros sentimentos. Os TP’s, por definição, são inflexíveis, estáveis e persistentes, gerando um nível clinicamente importante de stress e prejuízo funcional. Manifestam-se tipicamente no início da adolescência, mas os sintomas podem ser observados desde a idade de 6 anos.
Estima-se que aproximadamente 1 a 3% da população possua um diagnóstico de TP’s (DSM IVTR, APA, 2000). Muitos outros, talvez, sofram com níveis subclínicos de patologia. Não há dois pacientes que apresentem uma mesma combinação de critérios diagnósticos; estudos sugerem, por exemplo, que o TP Borderline tem, potencialmente, 247 combinações possíveis de sintomas.
Este artigo apresenta um modelo de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para pessoas com TP’s crônicos, severos e às vezes incapacitadores. Diversos aspectos dessa abordagem terapêutica serão definidos e discutidos, salientando as várias dificuldades que podem surgir no trabalho com esses pacientes. Finalmente, são oferecidas sugestões sobre como resolver com sucesso os desafios que se apresentam.
Resistência, pacientes difíceis, aliança terapêutica e treinamento
SUPERANDO A RESISTÊNCIA EM TERAPIA COGNITIVA 
Robert L. Leahy, Ph.D.; (American Institute for Cognitive Therapy, NYC, EUA President, IACP-International Association for Cognitive Psychotherapy)
Os terapeutas cognitivos são freqüentemente criticados por não lidar adequadamente com a relação transferencial – e com a resistência do paciente à mudança. Comecei a reconhecer que muitos pacientes não respondiam às “técnicas” da TC que eu estava usando – e, na verdade, alguns desses pacientes respondiamcom raiva. 
Então, comecei a pensar: “talvez eu devesse ouvir os críticos da TC e reconhecer que realmente há alguma coisa relativa à resistência ocorrendo”. Comecei a escrever um livro, Superando Resistência em Terapia Cognitiva; e, ironicamente, vi-me procrastinando a produção do livro! Eu estava resistindo a escrever um livro sobre resistência! 
De qualquer forma, o livro foi publicado em 2001 e, desde então, venho escrevendo sobre resistência, transferência, contra-transferência, esquemas emocionais e questões de personalidade. Finalmente, superei minha própria resistência! 
Não aderência, resistência ou falta de progresso em terapia podem ser compreendidos, até certo ponto, como resultado de estratégias que o paciente usa e papéis que ele desempenha a fim de reforçar seus esquemas pessoais e evitar maiores perdas. A pressuposição neste caso é de que o paciente está tentando proteger-se de maiores perdas e está buscando alguma reação (por exemplo, validação, legitimidade, sanção moral) de parte do terapeuta. Vejo a resistência como envolvendo várias dimensões – há mais de uma razão para as pessoas resistirem. Vejamos algumas das dimensões da resistência:
LIVROS
Livros recomendados pelo ITC na área da Terapia Cognitiva Comportamental
ATENÇÃO: os livros estão em ordem alfabética pelo título. 
	
	A Mente Vencendo o Humor
(Dennis Greenberger e Christine A. Padesly) 
Este é um livro diferente e útil para indivíduos que desejam fazer mudanças em suas vidas e um forte subsídio para os psicoterapeutas junto aos seus pacientes. Este manual mostra como a terapia cognitiva pode melhorar sua vida. 
	
	
	A Prática Clínica de Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes
(Robert D. Friedberg e Jessica M. McClure) 
Este livro é um guia abrangente e baseado na experiência, em que os autores, como se levassem o leitor para dentro de seus consultórios, mostram em detalhe como a Terapia Cognitiva pode ser feita com crianças e adolescentes. Este livro representa uma significativa contribuição para o campo da Terapia Cognitiva, e será um texto importante para cursos sobre terapia infantil e adolescente, intervenções cognitivo-comportamentais e/ou aconselhamento escolar. Repleto de informações práticas, o livro também será um recurso inestimável para supervisores clínicos envolvidos no treinamento de terapeutas na prática e em ambientes clínicos. 
	
	
	A Terapia Cognitivo-Comportamental Baseada em Evidências
( Deborah Dobson e Keith S. Dobson) 
Escrito por especialistas na área, este livro sintetiza a prática baseada em evidências para a terapia cognitivo-comportamental, transpondo-a para a prática clínica. O foco é na maneira como os terapeutas podem utilizar pesquisas recentes para fornecer os melhores cuidados em casos do mundo real. 
	
	
	Ampliando os Limites da Terapia Cognitiva
(Jeremy, D. Safran) 
Este livro preenche uma importante lacuna na literatura da psicoterapia. Terapeutas da saúde mental em todas as modalidades ampliarão seu entendimento do papel essencial das emoções e do inconsciente no processo cognitivo de mudança. 
	
	
	Aprenda a ser Otimista
(Martin E.P. Seligman) 
O livro ensina como se tornar um verdadeiro otimista por meio do fortalecimento interior, mostrando como desenvolver níveis de otimismo que permitam viver uma vida plena de realizações. "Nossa análise mostra que a mudança do pessimismo para o otimismo é, pelo menos parcialmente, responsável pela prevenção de sintomas depressivos", ressalta o autor. 
	
	
	As 10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem e técnicas eficazes para evitá-las
(Arthur Freeman e RoseDeWolf - Prefácio: Aaron T. Beck) 
Muitas vezes cometemos erros aparentemente inexplicáveis: mancadas, "brancos", ataques de insegurança, acessos de fúria desproporcional... momentos em que nossa (des)inteligência emocional supera nossa inteligência racional e desfoca nosso olhar. Se tivéssemos parado para pensar, teríamos agido diferente. Quando ultrapassamos nosso limite de resistência, o cérebro passa a trabalhar em modo automático, nem sempre adequado às circunstâncias. Se o estresse é inevitável, os erros que ele nos leva a cometer não são. Esse é o ponto de partida do livro: os autores revelam os padrões de pensamento que induzem a grande maioria das pessoas a fazer bobagens quando estão sob pressão, e propõem técnicas efetivas para modificá-las. 
	
	
	Como lidar com as preocupações
(Robert L. Leahy) 
Sete passos para impedir que as preocupações paralisem você.
"Recomendo intensamente este livro para todos os que se preocupam… e isso inclui praticamente todos nós. O eminente psicólogo, Dr. Robert L. Leahy, elaborou um programa fácil de seguir, identificando preocupações improdutivas na ampla extensão dos relacionamentos, do trabalho, da saúde e das finanças. Em elegante estilo, ele nos mostra como neutralizá-las e até mesmo eliminá-las".
(Aaron T. Beck, M. D) 
	
	
	Compêndio de Psicoterapia de Oxford
(Glen O. Gabbard, Judith S. Beck e Jeremy Holmes) 
Com a publicação desta obra a psicoterapia finalmente chega ao que melhor pode-se esperar hoje da prática em saúde mental. Organizado pelos principais nomes mundiais neste campo, e reunindo um quadro internacional de especialistas e conhecedores das principais abordagens psicoterápicas atuais, o Compêndio será companhia essencial para todo psiquiatra, psicólogo clínico ou enfermeiro psiquiátrico. Seus capítulos combinam teoria e pesquisa com diretrizes práticas de tratamento e exemplos de caso ilustrativos para produzir um livro integrador, completo, único. 
	
	
	Depressão, Causas e Tratamento
( Aaron T. Beck e Brad A. Alford) 
Beck e Alford apresentam uma nova referência na compreensão da depressão como um transtorno cognitivo e para seu tratamento. 
	
	
	Estratégias Cognitivo-Comportamentais de Intervenção em Situações de Crise
(Frank M. Dattilio, Arthur Freedman e cols) 
"Frank Dattilio e Art Freeman mais uma vez reuniram um texto impressionante, preparado por alguns dos melhores autores no campo da terapia cognitiva, que se aplica a uma grande variedade de situações de crise. Este texto é indispensável para todo terapeuta e certamente será um recurso importante para a continuação da pesquisa no campo"
(Aaron T. Beck, MD) 
	
	Felicidade Autêntica
(Martin E. P. Seligman) 
Pesquisas recentes demonstram que a felicidade pode aumentar e se estender. E um novo e revolucionário movimento, a "Psicologia Positiva", ensina como conseguir isso. Neste livro, o conceituado psicólogo Martin E. P. Seligman apresenta um dos mais notáveis e reveladores estudos científicos feitos até hoje, baseado na idéia revolucionária da Psicologia Positiva. Numa narrativa simples e direta, Seligman apresenta passo a passo suas descobertas sobre felicidade e longevidade e de que maneira podemos dar nossa parcela de contribuição para um mundo melhor e alcançar níveis sustentáveis de alegria, gratificação e significado autênticos em nossas vidas. 
	
	
	Introdução à psicossomática
(Maria Rosa Spinelli) 
Os avanços alcançados pela neurociência e pelas pesquisas clínicas revigoram a posição da psicossomática como ciência, ao tempo de torna-la parte importante de estudos multidisciplinares envolvidos com os transtornos das funções orgânicas, em que os aspectos psíquicos e sociais desenvolvem papel prevalente, promovendo o reencontro do diálogo entre os saberes das Ciências da Saúde e os das Ciências Humanas e Sociais. O livro transmite o trabalho conjunto de 1 Organizadora Editorial e 13 Colaboradores, todos de conhecimentos expressivos, de ampla experiência em seu campo de atividade. São psiquiatras, psicólogos e médicos clínicos. Introdução à Psicossomática pela riqueza científica e conceitual de seu texto, pelo alto nível de conhecimento de sua equipe autoral e pela particularidade de seu tema, está fadado a alcançar o maior sucesso entre todos os estudiosos da interação médico-corpo-sociedade: psiquiatras,psicólogos, neurologistas, médicos, sociólogos e antropólogos. 
	
	
	Laços
(Patrícia Quaresma Ragone) 
Laços é o primeiro livro no Brasil voltado para a orientação familiar fundamentado no modelo cognitivo. Esse enfoque é trabalhado em outras publicações divulgadas no país. Porém, a maioria se direciona para o segmento profissional. Laços traz depoimentos pessoais e exemplos de casos clínicos reais que aproximam o leitor da obra, ao fazer com que ele identifique essas passagens com suas próprias vivências. A publicação aborda temas que auxiliam na melhoria do processo de relacionamento em geral e incentiva a promoção do auto conhecimento. O livro é atual, discute temas pertinentes aos dias atuais como distúrbios alimentares, drogas, depressão, síndrome do pânico, entre outros. A leitura permite um desdobramento terapêutico para cada leitor: pais, filhos, jovens, adultos. 
	
	
	Livre de Ansiedade
( Robert L. Leahy) 
Esta obra investiga as origens da ansiedade e ensina como levar uma vida menos estressante. Utilizando os métodos propostos pelo autor, baseados nos melhores tratamentos psicológicos disponíveis, podemos conquistar uma vida livre de apreensão, tensão e evitação relacionadas à ansiedade. 
	
	
	Livro de Tarefas Pense Magro - Programa de seis semanas da dieta definitiva de Beck
(Judith S. Beck) 
O programa de seis semanas da dieta definitiva de Beck ensina diferentes habilidades psicológicas que ajudam você a alcançar o objetivo de se tornar uma pessoa magra. Diferente de tudo o que você já leu sobre dietas, Pense Magro e o Livro de Tarefas Pense Magro apresentam ferramentas embasadas na Terapia Cognitivo-Comportamental que tornam possível um emagrecimento sadio e definitivo. 
	
	
	Manual de Terapia Cognitivo-comportamental para Casais e Famílias
(Frank M. Dattilio) 
O autor extrai as implicações da pesquisa no mundo real para entender as dificuldades que levam os casais e as famílias a buscar terapia. Descreve maneiras efetivas para identificar e modificar os pensamentos automáticos, reestruturar os esquemas disfuncionais no contexto familiar, lidar com problemas que envolvem regulação emocional, melhorar a comunicação e a resolução de problemas, realizar mudanças comportamentais mutuamente acordadas, praticar e consolidar suas novas habilidades. 
	
	
	Manual de Terapias Cognitivo-Compotamentais
(Keith S. Dobson) 
“Esta importante obra analisa a variedade de terapias cognitivo-comportamentais existentes. Com grande profundidade e amplitude, ajuda o leitor a identificar as semelhanças e diferenças em conceituação e tratamento entre essas terapias. Este livro será extremamente proveitoso para estudantes de pós-graduação e profissionais da saúde mental”
(Judith S. Beck, Ph.D.) 
	
	
	O que é Cognitivismo - Fundamentos Filosóficos
(Gustavo Castanõn) 
Este livro traz uma contribuição inovadora para o cenário da psicologia e da filosofia brasileiras: a reflexão sobre os fundamentos teóricos do cognitivismo. Mas, além disso — e essa é sua principal contribuição — traz uma novidade na interpretação histórica da revolução cognitiva. Esta é apresentada como conseqüência e não como causadora do surgimento de uma visão pós-moderna de ciência, iniciada por filósofos posteriores ao positivismo lógico — uma visão do conhecimento sem a qual o cognitivismo não teria se tornado possível e suas premissas jamais seriam aceitas pela comunidade cientifica. 
	
	
	Pense Magro - A Dieta Definitiva de Beck
(Judith S. Beck) 
Agora você vai ser bem-sucedido em sua dieta, emagrecendo com segurança e o que é mais importante, vai continuar magro para sempre. Isto será possível, porque este é o primeiro livro que aplica os benefícios comprovados da terapia cognitiva para dietas de emagrecimento. Atrelado a qualquer dieta adequada, este programa de seis semanas oferece as ferramentas para pensar diferente e fazer mudanças comportamentais necessárias para emagrecer e manter a perda de peso. 
	
	
	Pense Magro por Toda a Vida
( Judith S. Beck) 
Judith Beck atualiza o programa de emagrecimento proposto nos outros livros Pense Magro, alterando a forma de ensinar certas habilidades. Com o auxílio de uma nutricionista, cria um planejamento alimentar baseado nas escolhas alimentares dos pacientes que apresentaram melhor resultado em suas dietas. 
	
	Superando a Resistência em terapia Cognitiva
(Robert L. Leahy) 
Este guia prático apresenta um modelo multidimensional de resistência em terapia cognitiva. Ricamente ilustrado, o livro trata de uma variedade de maneiras pelas quais os pacientes podem resistir aos procedimentos terapêuticos básicos: insubmissão à composição da agenda e a tarefas domésticas, transferência compartilhada com outros terapeutas, comportamento inapropriado e término prematuro do tratamento. Processos subjacentes de resistência são explorados, do desejo de validação à aversão ao risco e auto-sabotagem. Destacam-se também os meios pelos quais as reações do próprio terapeuta podem inadvertidamente retardar ou impedir mudanças. É provido de ferramentas inovadoras para o sucesso quanto a retomar o caminho adequado do tratamento, incluindo intervenções orientadas, experimentos durante as sessões, bem como questionários e modelos gráficos para utilizar com os pacientes. 
	
	
	Técnicas de Terapia Cognitiva
(Robert L. Leahy) 
Os terapeutas irão redescobrir – ou aprender pela primeira vez – inúmeras maneiras efetivas de identificar e contestar pensamentos e crenças nucleares, de modificar padrões de preocupação, autocrítica e busca de aprovação, de avaliar esquemas pessoais, de intervir em processos emocionais e de estimular novas experiências para os pacientes.
"Um tesouro de técnicas e estratégias em terapia cognitiva. Oferecendo todas as ferramentas que o terapeuta precisa para uma terapia cognitiva efetiva." (Aaron T. Beck, MD) 
	
	
	Terapia Cognitiva
(Judith. S.Beck ) 
O objetivo desta obra é prover uma fundamentação básica sólida para a prática da terapia cognitiva. Apesar do formidável escopo de diferentes aplicações da terapia cognitiva, todas são embasadas nos princípios fundamentais delineados neste livro. 
	
	
	Terapia Cognitiva com Casais
(Frank M. Dattilio, Christine A. Padesky) 
“Este livro contém a visão geral da Terapia Cognitiva para casais, com descrições detalhadas de procedimentos de avaliação e tratamento. Além de oferecer um quadro claro da estrutura e do curso da terapia, os autores apresentam excelentes estratégias para identificação e mudanças nas crenças que em geral interferem no processo terapêutico... Terapia Cognitiva com Casais é um excelente material de referência para os profissionais de Saúde Mental de todas as modalidades terapêuticas, no trabalho com casais em conflito.”
(Aaron T. Beck, MD, University of Pennsylvania School of Medicine) 
	
	
	Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes
(Mark A. Reinecke, Frank M. Dattilio, Arthur Freeman) 
"Friedberg e McClure oferecem um guia abrangente e baseado na experiência... [Este livro] representa uma significativa contribuição para o campo da terapia cognitiva, e será um texto importante para cursos sobre terapia infantil e adolescente, intervenções cognitivo-comportamentais e/ou aconselhamento escolar. Repleto de informações práticas, o livro também será um recurso inestimável para supervisores clínicos envolvidos no treinamento de terapeutas na prática e em ambientes clínicos." William J. Lyddon, PhD, Universidade do Mississippi 
	
	
	Terapia cognitiva contemporânea - Teoria, pesquisa e prática
(Robert L. Leahy & Cols) 
Unindo uma constelação de autores cujo trabalho foi diretamente influenciado por Aaron T. Beck, esta obra apresenta avanços contemporâneos na ciência e na prática da terapia cognitiva. Traz métodos novos e eficazes para compreender e tratar clientes que sofrem de transtornos afetivos, de ansiedade e de personalidade. O status dos princípios e modelos da terapia cognitivabásica é discutido, e são elaborados importantes conceitos teóricos e práticos. O livro apresenta ainda aplicações inovadoras para crianças, adolescentes, casais e famílias, além dos progressos alcançados na integração da terapia cognitiva com outros tratamentos, como a farmacoterapia. 
	
	
	Terapia Cognitiva da Esquizofrenia
(Aaron T. Beck e Colaboradores) 
Este é um trabalho definitivo sobre o modelo cognitivo da esquizofrenia e seu tratamento. A obra integra os conhecimentos cognitivo-comportamental e biológico em um manual excelente. Os autores investigam as origens, o desenvolvimento e a recorrência de sintomas-chave, como delírios, alucinações, sintomas negativos e transtorno do pensamento formal. Os capítulos sobre tratamento oferecem um guia completo para direcionar cada tipo de sintoma, enriquecidos com exemplos de caso. Todo o profissional que estude doenças mentais graves ou trabalhe no seu tratamento encontrará neste livro um novo nível de entendimento e as mais recentes técnicas clínicas embasadas teórica e empiricamente. 
	
	
	Terapia Cognitiva da Depressão
(Aaron T. Beck, A. John Rush, Brian F. Shaw, Gary Emery) 
Trazendo nada menos do que uma abordagem totalmente nova ao entendimento e ao tratamento da depressão, esta obra - ao integrar descrição clínica, sensibilidade literária e avaliação objetiva dos resultados a partir da experiência e de experimentos - servirá como um modelo para todos os livros futuros na área da psicoterapia. 
	
	
	Terapia do esquema - Guia de técnicas cognitivo-comportamentais inovadoras
(Jeffrey E. Young, Janet S. Klosko, Marjorie E. Weishaar) 
Elaborada para atender aos desafios do tratamento dos transtornos de personalidade e outros desafios clínicos complexos, a terapia do esquema combina técnicas cognitivo-comportamentais comprovadas com elementos de outras terapias muito praticadas. Este livro - escrito pelo criador do modelo e por dois dos principias profissionais que o utilizam - é o primeiro grande texto para profissionais que desejam conhecer e usar essa abordagem bastante difundida. "Este livro demonstra de maneira habilidosa e altamente acessível como as abordagens tradicionais da terapia cognitiva para transtornos do Eixo I podem ser ampliadas e modificadas para tratar os transtornos de personalidade... É altamente recomendado a todos os terapeutas envolvidos no tratamento de pacientes com problemas de personalidade muito difíceis." Aaron T. Beck, MD 
	
	
	Terapia Cognitiva dos Transtornos de Personalidade
(Aaron T. Beck, Arthur Freeman, Denise D. Davis & Cols) 
Todos os profissionais que trabalham com terapia cognitiva ou comportamental, assim como os terapeutas de orientação mais psicodinâmica, irão se beneficiar imensamente com esse trabalho, sem esquecer os estudantes de psicologia clínica e residentes de psiquiatria. A clara conceitualização dos transtornos da personalidade e as ilustrações concretas de como aplicar esses conceitos na prática ajudarão o leitor a conseguir maior habilidade como terapeuta, melhores resultados terapêuticos e maior satisfação profissional no dia-a-dia. Destaques da edição: Escrito pelos maiores nomes da psicoterapia cognitiva, este é um valioso guia de tratamento para pacientes com todas as formas de dificuldade psicológica. 
	
	Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos
(Judith. S.Beck) 
"Os terapeutas têm relatado, já há algum tempo, que os casos difíceis estão cada vez mais numerosos em seus consultórios. Por enfocar, sistematicamente, esses desafios neste novo livro, bastante claro e de leitura agradável, Judith Beck leva a terapia cognitiva a um novo nível." (Glen O. Gabbard, M.D., Department of Psychiatry, Baylor College of Medicine).
"Este é um guia prático para o uso da terapia cognitiva com pacientes que representam um desafio clínico. Um excelente texto que pode ser usado por terapeutas experientes ou iniciantes, podendo também orientar, de maneira eficiente, terapeutas que desejam expandir seu campo de atuação." (Theodore Millon, Ph.D., DSc, Institute for Advanced Studies in Personology and Psychopathology). 
	
	
	Terapia Cognitiva para Transtornos da Personalidade
(Jeffrey E. Young) 
O livro discute a terapia focada no esquema, uma abordagem integrativa criada pelo autor para tratar pacientes com os transtornos de personalidade borderline, narcisista, evitativa, dependente, obsessivo-compulsiva, passivo-agressiva e histriônica. Tais técnicas de tratamento também têm sido utilizadas para prevenir recaídas em depressão nos transtornos de ansiedade, no abuso de substâncias e no tratamento de abuso físico e psicológico, além dos transtornos de alimentação e dor crônica. Uma integração pioneira da Terapia Cognitiva Comportamental com as abordagens da Gestalt e da Psicanálise. Inclui revisão mais recente do Questionário de Esquemas de Young, Guia do Cliente para esta abordagem e Listas de Esquemas. 
	
	
	Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo para Populações
(John R. White e Arthur S. Freeman) 
Esta obra é um manual prático que oferece instruções passo-a-passo para o desenvolvimento e a condução de terapia em grupo para populações e problemas específicos, usando métodos cognitivo-comportamentais embasados empiricamente. Os autores descrevem as técnicas mais comumente usadas em terapia cognitivo-comportamental, reestruturação cognitiva, monitoração do humor e exposição in vivo, explicando como elas podem ser aplicadas tanto para problemas clínicos como ansiedade, depressão e distúrbios alimentares quanto para populações como idosos, latinos, pais e pacientes em tratamento médico. 
	
	
	Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupos
(Peter J. Bieling, Randi E. McCabe, Martin M. Antony) 
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) há muito vem sendo usada tanto em grupos quanto individualmente. Ainda assim, a literatura da TCC tem ignorado, em grande parte, as questões processuais que podem tornar o trabalho em grupo singularmente desafiador e compensador para os terapeutas e para os pacientes. Este livro apresenta abordagens de grupo eficazes para o tratamento de transtornos psicológicos freqüentes, dividindo-se em três partes. A primeira estabelece a fundamentação teórica, trazendo exemplos de caso que ilustram os principais procedimentos e suas aplicações\ a segunda delineia protocolos baseados em evidência e discute considerações proeminentes na avaliação e na intervenção em grupos\ a terceira parte, por fim, aborda maneiras de lidar com as co-morbidades e outros fatores complicadores. 
	
	
	Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática
(Donna M. Sudak) 
Terapia cognitivo-comportamental na prática explica o desenvolvimento histórico e as bases teóricas da terapia cognitivo-comportamental, a importância da conceituação de casos individuais, o relacionamento entre paciente e terapeuta, o processo terapêutico e as técnicas de tratamento específicas. O livro apresenta modelos para o tratamento de transtornos psiquiátricos comuns, incluindo depressão, transtorno bipolar, transtorno do pânico, fobia social e transtornos da personalidade. 
	
	
	Terapia Cognitivo-Comportamental para Doenças Mentais Graves
(Jesse H. Wright, Douglas Turkington, David G. Kingdon e Monica R. Basco) 
Aplica a TCC ao tratamento de doenças mentais graves, tais como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão, entre outros transtornos, incluindo como desenvolver intervenções úteis, oferecer psicoeducação adequada e engajar pacientes em relações terapêuticas. 
	
	
	Terapia Cognitivo-Comportamental para Transtorno Bipolar - Guia do Terapeuta
(Monica Ramirez Basco e John A. Rush) 
Este livro oferece uma proposta eficaz para o tratamento deste transtorno crônico e desafiador. Repleto de casos ilustrativos, facilita a intervenção eficaz com pacientes com as mais variadas histórias e apresentações clínicas, incluindo aqueles que foram recentemente diagnosticados, aqueles que têm seus sintomas estáveis e aqueles que lutam dia apósdia para conquistar a redução dos sintomas. 
	
	
	Terapia Cognitivo-Comportamental para Transtorno da Personalidade Borderline - Guia do Terapeuta
(Marsha Linehan) 
O transtorno da personalidade borderline é considerado um desafio para os profissionais de saúde mental, já que geralmente representa os casos mais difíceis de serem tratados. Este é o primeiro livro a apresentar a terapia comportamental dialética (TCD) e suas estratégias de comprovada eficácia em experiências clínicas, trazendo uma abordagem ampla e integrada de tratamento. Marsha Linehan descreve estratégias específicas que combinam de forma criativa os melhores elementos dos diversos modos de tratamento – comportamental, psicanalítico, estratégico, entre outros.Detalhando claramente técnicas eficazes, este livro ilumina a experiência interna dos pacientes borderline e fornece aos terapeutas ferramentas clínicas práticas para trabalhar com eles. Dessa forma, é um recurso indispensável para todo o profissional de saúde mental. 
	
	
	Transtorno Bipolar - Tratamento pela Terapia Cognitiva
(Cory F. Newman, Robert L. Leahy, Aaron T. Beck, Noreen A. Reilly-Harrington e Laszlo Gyulai) 
Uma abordagem prática e sensível sobre o transtorno bipolar. Apresenta os fundamentos da terapia cognitiva para o tratamento desta desordem, examinando a interface entre a TC e a farmacoterapia, com guias de conduta frente aos pacientes bipolares que relutam em aceitar a medicação. Inúmeras técnicas para o tratamento da hipomania e da mania, reforçando o papel da TC no combate ao suicídio - característica comum desta doença. Métodos para auxiliar casais e familiares a colaborarem mais efetivamente com os cuidados a parentes com o transtorno. Aborda o estigma, sensível e vitalmente importante, e como ele afeta a vida e o tratamento dos indivíduos maníaco-depressivos. 
	
	
	Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade - Exercícios Clínicos
(Russell A. Barkley e Kevin R. Murphy) 
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: exercícios clínicos é essencial para profissionais da área de saúde mental, pois proporciona um conjunto de formulários de avaliação e tratamento, questionários e folhetos recomendados por Barkley. Formatados para uma fácil reprodução, muitos desses materiais não estão disponíveis em nenhuma outra fonte. 
	
	Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade - Manual para Diagnóstico e Tratamento
(Russell A. Barkley) 
Grandes avanços na compreensão e no tratamento do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) ocorreram nos últimos anos. Este novo manual de Barkley atualiza o campo com informações indispensáveis e práticas para profissionais que trabalham com crianças, adolescentes ou adultos. Também disponível livro de Exercícios clínicos, que contém recursos para implementar as práticas propostas neste Manual. 
	
	
	Vencendo o Transtorno da Personalidade Borderline: Com a Terapia Cognitivo-Comportamental - Tratamentos que funcionam: manual do paciente
(Marsha Linehan) 
Indivíduos com transtorno da personalidade borderline em geral têm déficits graves nas habilidades comportamentais de enfrentamento. Este livro é um guia passo a passo para ensinar os quatro grupos de habilidades: eficácia interpessoal, regulação emocional, tolerância a estresse e atenção plena. Componente essencial no programa de tratamento da autora, este manual detalha com precisão como implementar os procedimentos para desenvolver essas habilidades comportamentais na terapia dialética comportamental. 
EDIÇÃO ESPECIAL SOBRE TERAPIA COGNITIVA
Revista Psique
Esta Edição Especial sobre Terapia Cognitiva da Revista Psique, organizada pela Dra. Ana Maria Serra, PhD em Psicologia e Terapeuta Cognitiva pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de Londres, apresenta uma visão ampla e ao mesmo tempo aprofundada da Terapia Cognitiva (TCC), das perspectivas teórica e aplicada.
Aborda desde os fatores históricos que concorreram para proposição da TCC, um resumo bibliográfico de seu criador, Aaron Beck, e as características definidoras do terapeuta cognitivo, até os fundamentos conceituais e clínicos da TCC, resumindo princípios, técnicas e estratégias terapêuticas e detendo-se em um aspecto aplicado básico para o sucesso do processo terapêutico – a conceituação cognitiva de caso clínico.
A edição aborda ainda várias áreas de aplicação da TCC – a depressão, os transtornos de ansiedade, a dependência química, os transtornos alimentares, a terapia de casal, os transtornos de personalidade, e a esquizofrenia.
Inclui uma seção sobre tópicos especiais, incluindo o processo de pensamento na TCC, a hipnoterapia aliada à TCC, uma interessante discussão sobre o caráter construtivista da TCC, e o presente e futuro da psicoterapia baseada em evidências.
Termina com um interessante resumo histórico-crítico da evolução da TCC no Brasil, resenhas de importantes obras recém lançadas na área, indicações de cursos disponíveis no Brasil e de links nacionais e internacionais da TCC, encerrando com a apresentação de um caso clínico conduzido segundo o modelo cognitivo.
A alta e indiscutível qualidade do material apresentado deve-se à grande expertise dos autores, reconhecidos líderes nacionais e internacionais em suas áreas de especialidade. Esta publicação atenderá plenamente às expectativas de profissionais, de estudantes e do público em geral, em busca de uma exposição à TCC ao mesmo tempo autorizada, altamente informativa e de fácil leitura.
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