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HERPES E HEPATITES VIRAIS

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HERPES E HEPATITES VIRAIS
GUILHERME AUGUSTO
JONATHAN COSTA
LANNA CAROLINE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ- UFPI
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA BÁSICA
PROFESSORA: DR. JOSIE FERREIRA
 Herpesvírus
 Herpes Simples
Doença infecciosa muito contagiosa,causada por dois vírus da família do herpes viridae
Infectam algumas células de forma lítica causando lesão
erupção de bolhas cheias de serosidade e podendo aparecer por toda parte
A erupção é acompanhada de febre, o que indica o caráter infeccioso
 Herpes zoster 
Erupção idêntica que se produz no trajeto de um nervo periférico
A erupção é precedida de uma placa vermelha
Infecção extremamente dolorosa, que se prolonga muitas vezes nas pessoas idosas e pode deixar como resquício neurites permanentes.
Herpes Simples e Herpes Zoster
Herpes Simples
Herpes Zoster
5
Tipos Principais
LATÊNCIA
Perpetuação dos herpesvírus na população humana
REATIVAÇÃO DA LATÊNCIA
HHV 1 – HERPES ORAL
 
Subfamília Alfaherpesvirinae 
Doenças associadas:
 
Herpes labial 
Queratite
Estomatites (aftas)
HHV 1
Herpes neonatal (rara)
Transmissão vertical 
Lesões cutâneas
Encefalites
HHV 2
Herpes Genital
Subfamília Alfaherpesvirinae
Lesões cutâneas na região genital
HHV 3 (Varicela zoster)
Subfamília Alfaherpesvirinae
Varicellovirus (vírus da varicela ou catapora, vírus da varicela zoster VZV)
Evolução rápida: 14 - 20 dias 
Altamente contagiosa 
Lesões em diferentes estágios
Acomete crianças de até10 anos
Varicela zoster: Devido a reativação viral
Idosos e pessoas imunocomprometidas
HHV 3 (Varicela zoster)
Varicela (Catapora)
Varicela - Zoster
HHV 3 (Varicela zoster)
Tratamento 
Idoxuridina (IDU) Uso somente tópico 
Aciclovir e análogos (guanosina acíclica) 
Ocular :idoxuridina,trifluridina(tópicos) 
Ácidofosfonofórmico(resistência) 
Nenhuma droga evita completamente a reativação viral 
Nenhuma droga age sobre a latência
HHV-4 (vírus Epstein-Barr)
Subfamília Gammaherpesvirinae
Gênero Lymphocryptovirus
Predileção pelos linfócitos e outras células "mononucleares“
Latência em linfócitos B
Causador da mononucleose infecciosa “clássica” ou “doença do beijo”
HHV-4 (vírus Epstein-Barr)
Características clínicas da mononucleose
Dor de garganta com formação de “placas” exsudativas
Febre alta 39 a 40 Cº
Adenomegalias generalizadas (ínguas),concentradas prioritariamente no pescoço 
Dor de cabeça; falta de apetite; cansaço; sono em excesso; mialgias(dores musculares; artralgias(dores nas articulações); calafrios; vômitos; desconforto abdominal e exantema-manchas no corpo
HHV-4 (vírus Epstein-Barr)
HHV-5 (Citomegalovírus)
Subfamília Betaherpesvirinae; Gênero Cytomegalovirus 
Latência:células mononucleadas(macrófagos, linf. T) 
Causador da citomegalomononucleose (MI) 
Infecção muito prevalente; doença rara
Eliminação de vírus esporádica
Presença de células gigantes: inclusão citomegálica(em neonatos)
HHV-5 (Citomegalovírus)
Transmissão:
 Congênita ou durante o parto
 Mais comum, através do leite 
 Pode ocorrer na infância
Diagnóstico virológico:
Urina
lavados de garganta
sangue não coagulado
HHV-6 e HHV-7
Subfamília Betaherpesvirinae 
Gênero Roseovirus
Latência: linfócitos e monócitos
Causadores da doença infantil
 infecciosa roséola
HHV-8
Subfamília Gammaherpesvirinae
Gênero Rhadinovirus 
Rhadino: do latim frágil,genoma viral se fragmenta durante o isolamento
Latência em linfócitos
Associado à ocorrência do Sarcoma de Kaposi
HHV-8
Hepatites virais
Características Gerais
A designação de viroses hepáticas é utilizada para caracterizar processos inflamatórios agudos do fígado, provocados por diferentes vírus, tais como os vírus da família Herpesviridae; alguns tipos de vírus Coxsackie, em geral relacionados com quadros pré- natais; citomegalovírus e vírus da rubéola relacionados com casos neonatais; vírus Epstein- Barr; vírus da caxumba e os vírus causadores de hepatites, propriamente ditos.
Características Gerais
Características Gerais
Propriedades
Pertence à família Picornaviridae, gênero Hepatovirus, espécie Hepatitis A virus.
Simetria icosaédrica, não envelopado
Cápside composto por 60 unidades idênticas (protômeros).
Contêm uma molécula de RNA de fita simples de polaridade positiva (+ssRNA).
Resistente.
Não é hemaglutinante.
Patogênese e Características Clínicas
Transmissão.
Sequência de eventos após a entrada no trato gastro-intestinal.
Lesões hepáticas.
Período de incubação.
Período prodrômico.
Capacidade infectante do paciente.
Fase ictérica.
A doença é mais leve em crianças do que em adultos, e a recuperação é completa, não se observando infecção crônica.
Patogênese e Características Clínicas
Com icterícia
Sem icterícia
Epidemiologia
A hepatite A é uma doença universal, com uma distribuição anual uniforme, e todos os grupos etários podem ser atingidos, ainda que isso ocorra mais frequentemente em crianças e adolescentes.
No Brasil, estima-se que pelo menos 70% da população teve contato com o vírus da hepatite A.
Epidemiologia
Incidência de hepatite A mundialmente.
Diagnóstico Laboratorial
Os agentes das hepatites virais não podem ser diferenciados clinicamente.
Detecção de anticorpos totais e IgM antivírus da hepatite A (anti- HAV).
Eliminação do vírus.
Tratamento, Prevenção e Controle
Recomenda- se o uso de imunoglobulina humana normal (IGHN).
Profilaxia pré e pós exposição.
Imunização ativa.
No Brasil.
Propriedades Gerais
Atualmente classificado apenas no gênero HEV- like viruses, espécie Hepatitis E virus, não tendo sido retirado da família Caliciviridae.
Capside constituído de uma única proteína CP.
RNA de fita simples (ssRNA).
Patogênese e Características Clínicas
Principal causador da hepatite viral em jovens adultos.
Presença de poucas partículas nas fezes.
Pode manifestar- se.
Sua exceção na mortalidade.
Epidemiologia
Pico de ataque.
Distribuição.
Contaminação da água potável.
Epidemiologia
Distribuição geográfica da hepatite E.
Diagnóstico Laboratorial
Teste imunoenzimático do tipo ELISA
Imunomicroscopia eletrônica.
Técnica molecuçar.
Tratamento
Não existe tratamento específico para hepatite E.
Prevenção e Controle
Gamaglobulina.
Vacinação.
Propriedades
Vírus DNA de fita dupla
Pertence a família Hepadnaviridae, gênero Orthohepadnavirus, espécie Hepatitis B virus
Vírus envelopados, contendo um nucleocapsídeo icosaédrico de 34 nm de diamêtro e 240 subunidades protéicas
A infecção induz uma superprodução de proteínas de superfície que são secretadas como partículas lipoproteicas, na forma esférica
O vírus da hepatite B é bastante resistente ao calor e a outros agentes físicos
Antígenos para o vírus da Hepatite B
Patogênese e Características Clínicas
Dos indivíduos infectados, 90% a 98% têm recuperação completa e 2% a 10% evoluem para doença crônica
 Idade 
 Idade 
Probabilidade de desenvolvimento de infecção crônica
Patogênese e Características Clínicas
Transmissão 
Patogênese e Características Clínicas
O período de incubação da doença pode variar de 35 a 120 dias e, é influenciado pela dose de vírus que infectou o paciente
Os pacientes infectados de forma crônica com o vírus da hepatite B têm um risco aumentado de desenvolver o carcinoma hepatocelular
A transformação maligna ocorre com a expansão clonal dos hepatócitos até que o carcinoma hepatocelular se torna detectável
Quantidade de vírus 
Menor o período de incubação
Epidemiologia
As vias de transmissão e a resposta a infecção variam dependendo da idade em que ocorre a infecção
Grupos de riscos 
O HBsAg pode ser detectado na saliva, em lavados de nasofaringe, no sêmen, no fluido menstrual e em secreções vaginais
Epidemiologia
Distribuição geográfica da hepatite B
Diagnóstico Laboratorial
O diagnóstico de casos agudos de hepatite B baseia-se na identificação dos antígenos da partícula viral
Reações imunoenzimáticas
do tipo ELISA
Na fase aguda da doença, encontram-se antígenos HBsAg e HBeAg 
Se HBeAg persistir, indica que o quadro evolui para hepatite crônica 
A persistência de HBsAg e HBeAg é segura indicação de que se trata de um portador cujo sangue tem elevado poder infeccioso
Tratamento
Na hepatite B crônica, a finalidade da terapia é suprimir a replicação viral para reduzir os sintomas, minimizar inflamações crônicas e prevenir a progressão para cirrose e carcinoma hepatocelular
Não é possível a erradicação completa
O interferon tem sido utilizado no tratamento da hepatite B crônica
Lamivudina
Prevenção e Controle
Vacinação
A pesquisa de HBsAg e a eliminação de sangue e plasma de doadores infectados diminuem grandemente o risco de infecções por destes produtos
Imunoglobulina humana anti-hepatite B
Propriedades 
Pertencem a família Flaviviridae, gênero Hepacivirus, espécie Hepatitis C vírus
Partículas virais esféricas e contém um envelope lipoproteico
O genoma viral contém uma molécula de RNA de fita simples de polaridade positiva
O HCV é inativado pela exposição ao calor e é relativamente instável à temperatura ambiente 
Patogênese e Características Clínicas
O vírus da hepatite C (HCV) é transmitido quase que exclusivamente pela exposição parenteral a sangue, produtos de sangue e objetos contaminados com sangue
O período de incubação da hepatite C é, em média, de 7 semanas
A persistência do vírus ocorre em aproximadamente 80% das infecções
A infecção persistente pelo HCV tem sido ligada epidemiologicamente ao câncer primário de fígado, à cirrose criptogênica e a algumas formas de hepatite auto-imune
Epidemiologia
A forma de transmissão mais importante, na maioria dos países que utilizam o teste de doadores de sangue, é o uso ilícito de drogas injetáveis
Transmissão sexual não é tão comum
Epidemiologia
Distribuição geográfica da Hepatite C
Diagnóstico Laboratorial
Ensaio imunoenzimático do tipo ELISA
A amplificação por PCR e análise da sequencia de nucleotídeos é a melhor técnica para a determinação dos genótipos do vírus da hepatite C
Tratamento
O tratamento ideal para o VHC deveria conseguir a erradicação do HCV no início da doença, para prevenir a progressão para doença hepática
2 drogas aprovadas para o tratamento da hepatite C: o interferon 2b e a ribavirina
Prevenção e Controle
Prevenção de sua transmissão por sangue ou derivados, através de testes que identificam a maioria dos portadores crônicos dos vírus
Não existem vacinas
Características
Hepatitis delta virus
Família não classificado, Gênero: Deltavirus
Genoma RNA
Antígeno Delta 
Vírus defectivo, incapaz de produzir seu próprio envelope protéico, precisa utilizar a proteína do vírus da hepatite B
Sua replicação suprime a síntese de proteínas o vírus da hepatite B
Características
Aspectos clínicos
 Coinfecção
Superinfecção
 Doença severa aguda
 Baixo risco de infecção crônica
 Usualmente desenvolvem HD crônica
 Alto risco de doença crônica severa
 Pode se apresentar como hepatite aguda
Transmissão
Exposição percutânea - Uso de drogas injetáveis
Exposição permucosas - Contato sexual
Epidemiologia
Distribuição geográfica da hepatite D
Diagnóstico
 Anticorpos IgM anti-Delta no soro 
 Ag Delta no soro ou fígado (biópsia)
Prevenção
Coinfecção por HBV -HDV: profilaxia pré ou pós exposição para prevenir a infecção por HBV
Educação para reduzir comportamento de risco entre portadores crônicos de HBV
Referências Bibliográficas
TRABULSI, L.R.; ALTHERTUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 2005. 
UFRGS, Herpes vírus humanos. Disponível em: <Ufrgs.br/labvir/material/biomed_hum_2010.pdf> Acesso em 10 de dezembro de 2014.

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