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MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

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Resumo lari
Bacterias e antibióticos .
As bactérias são organismos unicelulares que podem ser encontrados em diversos ambientes, como solos, água, ar, e no corpo humano e de outros animais. Algumas bactérias são benéficas e essenciais para a manutenção da vida, enquanto outras podem causar doenças.
Os antibióticos são substâncias químicas que são capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles são usados para tratar infecções bacterianas em humanos e animais. Os antibióticos são uma das ferramentas mais importantes da medicina moderna, pois ajudam a combater infecções que, antes de sua descoberta, eram frequentemente fatais.
Na microbiologia, o estudo das bactérias e dos antibióticos é fundamental. Os microbiologistas estudam as diferentes espécies de bactérias e seu papel no ambiente e na saúde humana e animal. Eles também estudam como os antibióticos funcionam e como as bactérias desenvolvem resistência a eles.
A resistência aos antibióticos é um problema crescente na medicina moderna, e os microbiologistas trabalham para entender como as bactérias se tornam resistentes e como isso pode ser evitado. Eles também trabalham no desenvolvimento de novos antibióticos e estratégias para combater a resistência bacteriana.
A morfologia das bactérias refere-se à sua forma e estrutura, incluindo tamanho, formato, arranjo e características da parede celular. As bactérias podem ter formas esféricas (cocos), em forma de bastão (bacilos) ou em forma de espiral (espiroquetas). Além disso, elas podem se agrupar em pares (diplococos), cadeias (estreptococos), grupos em forma de cacho (estafilococos) ou em padrões específicos. A parede celular das bactérias é uma característica importante, pois pode afetar a resposta a certos antibióticos e outras substâncias. Algumas bactérias também possuem estruturas adicionais, como flagelos para movimentação ou pili para adesão.
Quais são as funções das bactérias no nosso corpo humanoQuais são as funções das bactérias no nosso corpo humano
As bactérias desempenham diversas funções importantes no nosso corpo humano, sendo algumas delas:
1. Ajuda na digestão: As bactérias presentes no trato gastrointestinal ajudam a quebrar os alimentos e a absorver nutrientes.
2. Proteção contra infecções: As bactérias que habitam naturalmente em nosso corpo podem proteger contra a colonização e infecção por bactérias patogênicas.
3. Síntese de vitaminas: Algumas bactérias presentes no intestino são capazes de produzir vitaminas, como a vitamina K, que é essencial para a coagulação sanguínea.
4. Regulação do sistema imunológico: As bactérias do trato gastrointestinal estão envolvidas na regulação do sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças autoimunes.
5. Desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central: Algumas pesquisas sugerem que as bactérias intestinais podem afetar a função do sistema nervoso central e estar envolvidas no desenvolvimento de doenças neurológicas.
6. Produção de compostos benéficos: Algumas bactérias intestinais produzem compostos benéficos, como ácidos graxos de cadeia curta, que estão associados à redução do risco de doenças crônicas.
Em resumo, as bactérias têm funções importantes em nosso corpo e sua presença é fundamental para a manutenção de nossa saúde.
Quais são as funções das bactérias no nosso corpo humano?
As bactérias desempenham diversas funções importantes no nosso corpo humano, sendo algumas delas:
1. Ajuda na digestão: As bactérias presentes no trato gastrointestinal ajudam a quebrar os alimentos e a absorver nutrientes.
2. Proteção contra infecções: As bactérias que habitam naturalmente em nosso corpo podem proteger contra a colonização e infecção por bactérias patogênicas.
3. Síntese de vitaminas: Algumas bactérias presentes no intestino são capazes de produzir vitaminas, como a vitamina K, que é essencial para a coagulação sanguínea.
4. Regulação do sistema imunológico: As bactérias do trato gastrointestinal estão envolvidas na regulação do sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças autoimunes.
5. Desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central: Algumas pesquisas sugerem que as bactérias intestinais podem afetar a função do sistema nervoso central e estar envolvidas no desenvolvimento de doenças neurológicas.
6. Produção de compostos benéficos: Algumas bactérias intestinais produzem compostos benéficos, como ácidos graxos de cadeia curta, que estão associados à redução do risco de doenças crônicas.
Em resumo, as bactérias têm funções importantes em nosso corpo e sua presença é fundamental para a manutenção de nossa saúde.
Qual a diferença na microbiologia de diversidade e riquesa
Qual a diferença na microbiologia de diversidade e riquesa
Diversidade e riqueza são duas medidas distintas utilizadas para descrever a diversidade microbiana em um determinado ambiente.
A riqueza microbiana refere-se ao número total de espécies bacterianas presentes em um determinado ambiente, ou seja, é a contagem de quantas espécies diferentes existem na amostra. A riqueza pode ser expressa como uma contagem absoluta ou como uma estimativa baseada em técnicas estatísticas.
Por outro lado, a diversidade microbiana é uma medida mais complexa que leva em conta não apenas o número de espécies, mas também a sua distribuição relativa e a abundância relativa das diferentes espécies na amostra. A diversidade é influenciada não apenas pelo número de espécies, mas também por fatores como a similaridade entre espécies e sua distribuição na amostra.
Em resumo, a riqueza é uma medida simples que se refere ao número total de espécies presentes em uma amostra, enquanto a diversidade é uma medida mais complexa que leva em conta a distribuição e a abundância relativa das diferentes espécies na amostra. Ambas as medidas são importantes para entender a diversidade microbiana e são utilizadas em conjunto para caracterizar a composição da microbiota em diferentes ambientes.
Qual é a defesa do nosso corpo para os microbiologista 
O sistema imunológico é a principal defesa do nosso corpo contra micro-organismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. O sistema imunológico é composto por uma rede complexa de células, tecidos e moléculas que trabalham em conjunto para identificar e destruir organismos invasores.
A primeira linha de defesa é a barreira física, incluindo a pele e as membranas mucosas, que impedem a entrada de microrganismos no corpo. Além disso, o corpo produz secreções, como suor, saliva e lágrimas, que contêm enzimas e outras substâncias que podem matar ou inativar microrganismos.
Quando a barreira física é ultrapassada, o sistema imunológico ativa uma série de mecanismos de defesa para combater a infecção. Os fagócitos, como os neutrófilos e macrófagos, engolfam e destroem os microrganismos invasores, enquanto as células T e as células B produzem anticorpos específicos para combater o microrganismo invasor.
Além disso, o sistema imunológico é capaz de reconhecer microrganismos invasores que já tenham infectado o corpo anteriormente, e desenvolver uma resposta imunológica mais rápida e eficaz em caso de reinfecção.
Em resumo, o sistema imunológico é a principal defesa do nosso corpo contra microrganismos invasores, e é composto por uma complexa rede de células e moléculas que trabalham em conjunto para identificar e destruir os agentes patogênicos.
Qual a forma mais fácil de estudar microbiologia para prova da Estácio ?
Estudar microbiologia pode ser desafiador, mas existem algumas dicas que podem tornar o processo mais fácil e eficiente:
1. Foco nos conceitos fundamentais: A microbiologia é um campo muito vasto e complexo, mas muitas vezes os conceitos fundamentais são os mais importantes para as provas. Por isso, é importante focar em entender os conceitos básicos, como a estrutura das células bacterianas, as diferentes formas de reprodução bacteriana e os mecanismos de patogenicidade.
2. Utilize recursos didáticos: Existem muitos recursos didáticos disponíveis para estudar microbiologia, como livros, apostilas, vídeose animações. Utilize esses recursos para complementar o estudo e facilitar a compreensão dos conceitos.
3. Faça resumos e esquemas: Fazer resumos e esquemas é uma técnica eficiente para ajudar a memorizar e revisar o conteúdo. Tente resumir os conceitos fundamentais em suas próprias palavras, e faça esquemas visuais para ilustrar as relações entre os diferentes conceitos.
4. Resolva questões de provas anteriores: Resolver questões de provas anteriores pode ser uma forma eficiente de testar o seu conhecimento e se preparar para a prova. Além disso, pode ajudar a identificar os tópicos em que você precisa de mais estudo e revisão.
5. Estude com antecedência e de forma regular: Estudar microbiologia requer tempo e dedicação, por isso, é importante começar a estudar com antecedência e de forma regular. Reserve um tempo diário para estudar e revisar o conteúdo, e evite deixar para estudar tudo de última hora.
Lembre-se também de que é importante buscar ajuda caso você tenha dúvidas ou dificuldades em algum conceito específico. Professores, tutores ou colegas de classe podem ser boas fontes de ajuda e orientação.
Me ajuda a resumir as diferentes formas de reprodução bacteriana e os mecanismos de patogenicidade.
As bactérias possuem diferentes formas de reprodução, sendo as principais:
1. Reprodução assexuada: a reprodução assexuada das bactérias ocorre por meio de divisão celular simples, também conhecida como fissão binária. Nesse processo, uma célula bacteriana se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.
2. Conjugação bacteriana: na conjugação bacteriana, as bactérias trocam material genético por meio de um processo conhecido como transferência de plasmídeos. Esse processo permite que as bactérias troquem informações genéticas importantes, como resistência a antibióticos.
3. Transdução bacteriana: na transdução bacteriana, um vírus que infecta as bactérias (chamado bacteriófago) pode transferir material genético de uma bactéria para outra. Esse processo ocorre quando um bacteriófago infecta uma célula bacteriana e incorpora o seu material genético ao material genético da bactéria. Quando o bacteriófago infecta outra bactéria, ele pode transferir o material genético da bactéria original para a nova bactéria.
Em relação aos mecanismos de patogenicidade das bactérias, esses são os principais:
1. Adesão: as bactérias patogênicas possuem estruturas que permitem que elas se aderem às células do hospedeiro, permitindo a colonização e invasão do tecido.
2. Produção de toxinas: muitas bactérias patogênicas produzem toxinas que podem causar danos ao hospedeiro. Essas toxinas podem ser liberadas pelas bactérias ou permanecer ligadas à superfície das células bacterianas.
3. Invasão: algumas bactérias patogênicas são capazes de invadir as células do hospedeiro, permitindo que elas se repliquem e se espalhem pelo tecido.
4. Evasão do sistema imunológico: as bactérias patogênicas podem evadir o sistema imunológico do hospedeiro por meio de vários mecanismos, como alteração de antígenos de superfície ou produção de moléculas que inibem a resposta imunológica.
5. Formação de biofilme: as bactérias patogênicas podem se unir para formar um biofilme, que é uma matriz extracelular que protege as bactérias do sistema imunológico e de antibióticos.
Em resumo, as bactérias possuem diferentes formas de reprodução, incluindo a reprodução assexuada, conjugação bacteriana e transdução bacteriana. Já os mecanismos de patogenicidade incluem adesão, produção de toxinas, invasão, evasão do sistema imunológico e formação de biofilme.
Me ajuda a definir para um leigo o que é mecanismo de patogenicidade 
Mecanismos de patogenicidade são formas pelas quais os microrganismos, como as bactérias, causam doenças em organismos hospedeiros, como seres humanos. São basicamente estratégias que as bactérias utilizam para invadir e causar danos no tecido do hospedeiro.
Esses mecanismos podem incluir a adesão das bactérias às células do hospedeiro, produção de toxinas que danificam as células, invasão das células do hospedeiro, evasão do sistema imunológico do hospedeiro e formação de biofilmes, que protegem as bactérias da ação dos antibióticos e do sistema imunológico.
Quando as bactérias invadem o corpo humano e iniciam a infecção, o sistema imunológico é ativado para tentar combatê-las. No entanto, os mecanismos de patogenicidade das bactérias podem dificultar a ação do sistema imunológico, o que pode levar à persistência da infecção e à progressão da doença. Por isso, é importante entender esses mecanismos para desenvolver estratégias de tratamento e prevenção eficazes contra as doenças causadas por bactérias patogênicas.
Quais são os meios de cultura de bactérias , como explicar para um leigo
Meios de cultura são substâncias usadas para cultivar e manter as bactérias em laboratório. Eles fornecem os nutrientes necessários para o crescimento e reprodução das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um com uma composição específica que favorece o crescimento de determinadas bactérias.
Para explicar de forma mais simples para um leigo, podemos dizer que os meios de cultura são como uma espécie de "comida" para as bactérias crescerem em laboratório. Eles contêm os nutrientes essenciais, como carboidratos, proteínas e sais minerais, necessários para as bactérias se desenvolverem.
Os meios de cultura podem ser líquidos ou sólidos, dependendo da necessidade do experimento. Por exemplo, o meio de cultura sólido é usado para que as bactérias cresçam em superfície, permitindo a observação das suas características morfológicas, enquanto que o meio líquido é usado para experimentos onde é necessário maior volume de cultivo.
Algumas das formulações de meios de cultura mais comuns incluem ágar sangue, ágar MacConkey e ágar Sabouraud, entre outros. O ágar é uma substância extraída de algas marinhas e é usado para solidificar os meios de cultura líquidos.
Os meios de cultura são uma ferramenta importante na microbiologia, permitindo que os cientistas estudem e identifiquem diferentes tipos de bactérias em laboratório. Isso é importante tanto para o diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas quanto para o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias para combater as bactérias patogênicas.
O que o meio de cultura agar
O ágar (ou agar-agar) é uma substância extraída de algas marinhas vermelhas e é frequentemente usado como um meio de cultura para o crescimento de microrganismos, como as bactérias, em laboratório.
O ágar tem a vantagem de solidificar à temperatura ambiente, o que torna possível criar meios de cultura sólidos em placas de Petri, por exemplo. Isso permite que as bactérias cresçam em superfície, facilitando a observação das suas características morfológicas. Além disso, o ágar é uma substância inerte que não interfere no crescimento das bactérias, sendo um meio de cultura muito versátil.
Os meios de cultura à base de ágar são frequentemente usados para cultivar bactérias, fungos e outros microrganismos em laboratórios de microbiologia. Além disso, o ágar é frequentemente usado em preparações culinárias como espessante ou aglutinante, em produtos como geleias, pudins e sorvetes.
Como fazemos a coloração de gram ?
A coloração de Gram é uma técnica de coloração diferencial usada para identificar e classificar bactérias em dois grupos distintos, Gram-positivas e Gram-negativas, com base na sua parede celular. A coloração de Gram é amplamente usada em microbiologia e é uma das técnicas mais importantes para a identificação de bactérias.
Para realizar a coloração de Gram, são necessários os seguintes passos:
1. Preparar uma lâmina com uma amostra de bactéria suspensa em água destilada ou solução salina estéril.
2. Fixar a amostra na lâmina por meio do calor (passando a lâmina rapidamente sobre a chama do bico de Bunsen ou outra fonte de calor) ou por meio de produtos químicos, como metanol.
3. Cobrir a lâmina com cristal violeta e deixar agir por cerca de 1 minuto. Esse passo cora todas as células da amostrade bactérias.
4. Lavar a lâmina com água destilada para remover o excesso de corante.
5. Cobrir a lâmina com lugol e deixar agir por cerca de 1 minuto. Esse passo é importante para formar um complexo de cristal violeta-iodo na parede celular das bactérias.
6. Lavar a lâmina com água destilada para remover o excesso de lugol.
7. Cobrir a lâmina com etanol ou acetona e deixar agir por alguns segundos. Esse passo remove o complexo cristal violeta-iodo das células Gram-negativas.
8. Lavar a lâmina com água destilada para remover o excesso de solvente.
9. Cobrir a lâmina com safranina e deixar agir por cerca de 1 minuto. Esse passo cora as células Gram-negativas que foram descoradas pelo solvente.
10. Lavar a lâmina com água destilada para remover o excesso de corante.
11. Deixar a lâmina secar naturalmente ou com o auxílio de um papel absorvente.
Após seguir esses passos, as células Gram-positivas aparecerão de cor violeta ou azul escuro, enquanto as células Gram-negativas aparecerão de cor vermelha ou rosa. A técnica de coloração de Gram é muito importante para identificar e classificar bactérias em microbiologia e é uma das técnicas mais utilizadas no laboratório clínico.
O que é gram negativa e gram positiva ?
As bactérias podem ser classificadas em dois grandes grupos com base em sua parede celular: as Gram-positivas e as Gram-negativas. Essa classificação é feita com base na coloração de Gram, que é uma técnica de coloração diferencial utilizada em microbiologia.
As bactérias Gram-positivas têm uma parede celular mais espessa e mais rica em peptidoglicano do que as bactérias Gram-negativas. Quando são coradas pela técnica de coloração de Gram, as bactérias Gram-positivas retêm o corante cristal violeta e aparecem de cor violeta ou azul escuro no microscópio.
Já as bactérias Gram-negativas têm uma parede celular mais fina, com uma camada externa de lipopolissacarídeos que contém ácidos graxos em sua estrutura. Quando são coradas pela técnica de coloração de Gram, as bactérias Gram-negativas perdem o cristal violeta durante a etapa de descoloração com álcool ou acetona, e são coradas com o corante de contraste safranina, aparecendo de cor vermelha ou rosa no microscópio.
Essa distinção entre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas é importante em microbiologia, pois essas bactérias têm diferentes características fisiológicas e patogênicas. Por exemplo, as bactérias Gram-negativas são frequentemente mais resistentes a antibióticos do que as bactérias Gram-positivas, devido à camada externa de lipopolissacarídeos que dificulta a entrada de algumas drogas. Além disso, as bactérias Gram-negativas têm uma maior capacidade de causar infecções sistêmicas graves, como septicemia, devido às endotoxinas liberadas a partir da camada externa de lipopolissacarídeos.
O que é taxonomia ?
Taxonomia é o ramo da biologia que se dedica à classificação, nomenclatura e organização dos seres vivos em categorias hierárquicas, com base em suas características físicas, morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e moleculares.
A taxonomia é fundamental para entender a diversidade e a evolução dos seres vivos, uma vez que permite identificar e agrupar organismos de acordo com suas semelhanças e diferenças, e estabelecer suas relações filogenéticas.
Os organismos são classificados em diferentes níveis taxonômicos, que vão desde o menor (espécie) até o maior (domínio). Os níveis taxonômicos mais importantes são: espécie, gênero, família, ordem, classe, filo e domínio. Cada nível taxonômico agrupa organismos que apresentam características em comum, de forma que os organismos de um mesmo grupo são mais similares entre si do que com organismos de outros grupos.
A taxonomia tem sido influenciada pela evolução dos conhecimentos e das técnicas em biologia molecular, que permitem a análise de sequências de DNA e a comparação de genomas inteiros, permitindo uma maior precisão na classificação dos organismos.
Quais são as nomenclaturas das bactérias em reação à família , espécie , gênero , ordem , classe , filo e domínio . Explique cada uma deas
As bactérias são classificadas em um sistema hierárquico de nomenclatura que inclui várias categorias taxonômicas, que são as seguintes:
1. Domínio: o domínio é a categoria taxonômica mais ampla e inclui os três grandes grupos de seres vivos: Bacteria, Archaea e Eukarya. As bactérias estão incluídas no domínio Bacteria.
2. Filo: o filo é uma categoria taxonômica que agrupa organismos que apresentam características semelhantes. As bactérias são divididas em vários filos, como o filo Firmicutes, o filo Proteobacteria e o filo Actinobacteria.
3. Classe: a classe é uma categoria taxonômica que agrupa organismos que possuem características em comum. Por exemplo, as bactérias da classe Bacilli apresentam formato de bastonete e formam colônias que são geralmente lisas, enquanto as bactérias da classe Gammaproteobacteria incluem muitas espécies patogênicas para os seres humanos.
4. Ordem: a ordem é uma categoria taxonômica que agrupa as bactérias de acordo com características mais específicas, como a forma de reprodução e a utilização de determinados nutrientes. Um exemplo de ordem é a ordem Lactobacillales, que inclui bactérias que fermentam açúcares para produzir ácido lático.
5. Família: a família é uma categoria taxonômica que agrupa gêneros de bactérias que apresentam características em comum. Um exemplo de família é a família Enterobacteriaceae, que inclui bactérias Gram-negativas que são importantes patógenos humanos.
6. Gênero: o gênero é uma categoria taxonômica que agrupa espécies de bactérias que apresentam muitas características em comum. Por exemplo, o gênero Escherichia inclui bactérias Gram-negativas que são encontradas no intestino humano e muitas vezes são usadas como indicadores de contaminação fecal.
7. Espécie: a espécie é a menor categoria taxonômica e inclui indivíduos que são capazes de se reproduzir e produzir descendentes férteis. Por exemplo, a espécie Escherichia coli inclui muitas cepas diferentes de bactérias que são encontradas no intestino humano e podem causar infecções em seres humanos.
A nomenclatura das bactérias é baseada em um sistema binomial, em que cada espécie é identificada por um nome composto de duas partes: o nome do gênero e o nome da espécie. Por exemplo, o nome completo da bactéria da espécie Escherichia coli é escrito em itálico e com o nome do gênero em maiúsculo: Escherichia coli.
O que são Bactéria, Archaea e Eukarya.?
Bacteria, Archaea e Eukarya são os três grandes grupos de seres vivos, que compõem o sistema de classificação biológica atualmente aceito. Eles são conhecidos como "domínios" e representam as maiores divisões taxonômicas dos seres vivos.
As Bactérias são organismos unicelulares e procarióticos, ou seja, não possuem um núcleo definido em sua estrutura celular. Elas podem ser encontradas em todos os tipos de ambientes, desde o solo até o interior do corpo humano, e têm uma ampla diversidade de formas e modos de vida. Algumas bactérias são patogênicas e podem causar doenças em seres humanos, enquanto outras são utilizadas na produção de alimentos e medicamentos.
As Archaea são também unicelulares e procarióticas, mas diferem das bactérias em diversos aspectos moleculares e bioquímicos, tais como a composição de suas membranas celulares e a presença de enzimas e vias metabólicas únicas. Elas são encontradas em ambientes extremos, como fontes termais, salinas e ambientes ácidos, e também desempenham papéis importantes na manutenção do equilíbrio ecológico desses locais.
Por fim, os Eukarya são seres vivos unicelulares ou multicelulares que possuem células eucarióticas, isto é, células que possuem núcleo e organelas membranosas. Eles são mais complexos do que as bactérias e as Archaea em termos de estrutura celular e diversidade biológica. Os eucariotos incluem animais, plantas, fungos e outros grupos de organismos que têm papel importante na manutenção da biodiversidade ecológica e no funcionamento dos ecossistemas.
Diferencia de bactériashospitalares e bactérias de comunidades 
As bactérias hospitalares são aquelas que podem ser encontradas em ambientes hospitalares e que apresentam características que as tornam mais resistentes a diversos tipos de antibióticos. Essas bactérias são frequentemente associadas a infecções hospitalares, que podem ocorrer em pacientes internados em hospitais e outras instituições de saúde. Alguns exemplos de bactérias hospitalares incluem a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) e a Acinetobacter baumannii resistente a múltiplos antibióticos.
As bactérias de comunidades, por outro lado, são aquelas que podem ser encontradas em ambientes naturais, tais como solos, água, plantas e animais, bem como em seres humanos e outros animais em geral. Essas bactérias desempenham um papel importante na manutenção da saúde e do equilíbrio ecológico desses ambientes. Alguns exemplos de bactérias de comunidades incluem Lactobacillus acidophilus, Escherichia coli e Streptococcus pneumoniae.
Uma diferença importante entre esses dois grupos de bactérias é que as bactérias hospitalares são frequentemente mais resistentes a antibióticos do que as bactérias de comunidades. Isso ocorre porque essas bactérias estão expostas a altas doses de antibióticos em ambientes hospitalares, o que pode selecionar aquelas que apresentam maior resistência. Além disso, as bactérias hospitalares são frequentemente transmitidas de paciente para paciente em ambientes hospitalares, o que pode contribuir para a disseminação dessas bactérias e aumentar o risco de infecções hospitalares.
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