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1 MANUAL PARA PRODUÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Arnaldo Bastos Santos Neto Leila Borges Dias Santos Sueli Maria de Regino Revisão: Diva Julia Safe Goiânia 2013 2 REGINO, Sueli Maria de. Manual para a produção de trabalhos de conclusão de curso da FASAM: estrutura, regras, requisitos e procedimentos./ Sueli Maria de Regino [et. al.] – Goiânia, 2013. 68 p. ; il. Anexo 1. Projeto de Pesquisa 2.Metodologia 3. Monografia 4. Redação de textos acadêmicos I. SANTOS, Leila Borges Dias II. REGINO, Sueli Maria de III. SANTOS NETO, Arnaldo Bastos. Título CDU: 001.8 Ficha catalográfica elaborada pelo Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação da Faculdade Sul- Americana. 3 APRESENTAÇÃO Construir um ambiente propício para a pesquisa e o aprendizado envolvendo vários ramos do saber constitui a missão primordial da Faculdade Sul-Americana - FASAM, instituição que se propõe em permanente exercício de auto- aperfeiçoamento. Entrelaçar as contribuições de diversas áreas do conhecimento, promovendo uma autêntica religação dos saberes e estimulando o espírito científico, que está no cerne da ideia universitária, tem sido o caminho que escolhemos para avançar em nossa tarefa. Mas, como sabemos, não basta o esforço, a curiosidade e a criatividade para construirmos bases sólidas em nossa ambiência científica. É preciso direcionar as energias de nossos orientadores e estudantes no sentido de lhes conferir um suporte metodológico e normativo, que os ajude a cumprir com um dos requisitos mais importantes de qualquer pesquisa: o rigor científico. Sem o necessário rigor científico que formata o trabalho do pesquisador surge sempre o risco de perda de objetividade e verificabilidade dos trabalhos, descaracterizando-o e anulando-o aos olhos sempre exigentes da academia. Visando contornar estes riscos, a FASAM oferece aos seus professores e alunos, orientadores e orientandos de trabalhos científicos, o presente MANUAL PARA PRUDUÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS, elaborado de acordo com os padrões e normas vigentes em nosso país. Temos certeza que seu uso cotidiano elevará a qualidade de nossos trabalhos e nos ajudará na promoção dos valores científicos em nossa instituição. Coordenadores de Cursos da Faculdade Sul-Americana 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................... 08 1.PROJETO DE PESQUISA ............................................................................... 09 1.1 Introdução .................................................................................................... 10 1.2 Justificativa .................................................................................................. 10 1.2.1 Revisão Bibliográfica ............................................................................... 10 1.3 Problema ...................................................................................................... 11 1.3.1 Problematização ....................................................................................... 11 1.4 Hipótese ....................................................................................................... 11 1.5 Objetivos ...................................................................................................... 12 1.5.1 Objetivo geral ............................................................................................. 12 1.5.2 Objetivos específicos ................................................................................. 12 1.6 Metodologia ................................................................................................. 13 1.6.1 Método indutivo .......................................................................................... 13 1.6.2 Método dedutivo ......................................................................................... 14 1.6.3 Método hipotético-dedutivo ........................................................................ 14 1.6.4 Método dialético ......................................................................................... 15 1.6.5 Método fenomenológico ............................................................................. 15 1.6.6 Método comparativo ................................................................................... 15 1.6.7 Abordagem quantitativa ............................................................................. 15 1.6.8 Abordagem qualitativa ................................................................................ 16 1.6.9 Abordagem qualitativa-quantitativa ............................................................ 17 1.6.10 Formas de pesquisa ................................................................................ 17 1.7 Cronograma ............................................................................................... 17 1.8 Orçamento .................................................................................................. 18 1.9 Referências .................................................................................................. 19 1.10 Provável estrutura do trabalho ................................................................ 19 1.11. Anexos ..................................................................................................... 19 2. MONOGRAFIA E ARTIGO CIENTÍFICO ........................................................ 21 2.1 Elementos pré-textuais ............................................................................... 25 2.1.1 Capa .......................................................................................................... 25 2.1.2 Folha de rosto ............................................................................................ 26 2.1.3 Folha de aprovação.................................................................................... 26 2.1.4 Dedicatória ................................................................................................. 26 2.1.5 Agradecimentos ......................................................................................... 26 2.1.6 Epígrafe ..................................................................................................... 26 2.1.7 Resumo em língua portuguesa .................................................................. 27 2.1.8 Resumo em língua estrangeira .................................................................. 28 2.1.9 Sumário....................................................................................................... 28 2.1.10 Lista de ilustrações ................................................................................... 29 2.1.11 Lista de símbolos .................................................................................... 30 2.1.12 Lista de abreviaturas e siglas .................................................................. 30 2.2 Partes textuais ............................................................................................. 31 2.2.1 Introdução .................................................................................................. 31 2.2.2 Desenvolvimento......................................................................................... 32 2.2.3 Conclusão...................................................................................................33 2.3 Partes pós-textuais ..................................................................................... 33 5 2.3.1 Referências ................................................................................................ 33 2.3.2 Glossário .................................................................................................... 34 2.3.3 Apêndices ................................................................................................... 34 2.3.4 Anexos ....................................................................................................... 35 2.3.5 Índices ........................................................................................................ 35 3. A REDAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS .................................................... 36 3.1 Sobre o parágrafo ....................................................................................... 37 3.1.1 Unidade....................................................................................................... 37 3.1.2 Coesão e coerência ................................................................................... 37 3.1.3 Concisão .................................................................................................... 38 3.1.4 Clareza ....................................................................................................... 38 3.2 Citações ....................................................................................................... 38 3.2.1 Citação Direta ............................................................................................ 39 3.2.1.1 Citação seguida de referência ................................................................ 39 3.2.1.2 Referência seguida de citação................................................................. 39 3.2.1.3 Grifos e aspas no corpo da citação ........................................................ 40 3.2.1.4 Citação direta com mais de três linhas.................................................... 40 3.2.1.5 Redução do tamanho das citações ........................................................ 42 3.2.2 Citação Indireta .......................................................................................... 43 3.2.3 Citação de citação ..................................................................................... 44 3.3 Sistemas de chamada ................................................................................ 45 3.3.1 Sistema autor-data..................................................................................... 45 3.3.2 Sistema numérico....................................................................................... 45 3.4 Referências ................................................................................................. 46 3.4.1 Identificação do(s) autor(es) ...................................................................... 46 3.4.1.1 Autor individual......................................................................................... 46 3.4.1.2 Dois ou três autores ................................................................................ 47 3.4.1.3 Mais de três autores................................................................................. 47 3.4.1.4 Obra coletiva com organizador................................................................ 47 3.4.1.5 Autor com pseudônimo............................................................................ 48 3.4.1.6 Autoria desconhecida .............................................................................. 48 3.4.1.7 Autoria de entidades ............................................................................... 48 3.4.1.8 Três autores............................................................................................. 49 3.4.1.9 Citação com mais de três autores............................................................ 49 3.4.1.10 Citação de vários autores que discutem uma mesma idéia .................. 50 3.4.1.11 Citação de autores com mesmo sobrenome ........................................ 51 3.4.1.12 Citação de um mesmo autor com datas de publicações diferentes ...... 51 3.4.1.13 Citação de um mesmo autor com mesmas datas de publicações ........ 51 3.4.1.14 Citação cujo autor é uma entidade coletiva .......................................... 52 3.4.2 Modelos de referências .............................................................................. 52 3.4.2.1 Publicações diversas ............................................................................... 52 3.4.2.2 Publicações periódicas ........................................................................... 53 3.4.2.3 Documentos de eventos ......................................................................... 53 3.4.2.4 Documentos jurídicos ............................................................................. 54 3.4.2.5 Documentos cartográficos ...................................................................... 55 3.4.2.6 Documentos sonoros .............................................................................. 55 3.4.2.7 Documentos iconográficos ...................................................................... 55 6 3.4.2.8 Documentos tridimensionais ................................................................... 55 3.4.2.9 Documentos em meio eletrônico............................................................. 56 3.4.2.10 Imagens em movimento ........................................................................ 56 3.4.3 Notas .......................................................................................................... 57 3.5 Plágio ............................................................................................................ 58 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 59 ANEXO A: MODELO DOS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .............................. 61 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Modelo de Cronograma Figura 2- Modelo de orçamento Figura 3- Modelo visual da ordenação das folhas de um TCC Figura 4- Modelo de sumário Figura 5- Modelo de lista de ilustrações Figura 6- Modelo de lista de símbolos Figura 7- Modelo de lista de abreviaturas e siglas Figura 8- Exemplos de referências Figura 9- Modelo de índice 8 INTRODUÇÃO Ao se graduar, todo aluno deve submeter o seu Trabalho de Conclusão de Curso, o TCC, à aprovação de uma banca. O TCC é apresentado em forma de monografia ou de Artigo científico, após a redação e a aprovação de um projeto de pesquisa. Embora um ou outro elemento da apresentação formal do TCC varie de uma instituição para outra, devem ser seguidas as normas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em geral, o conteúdo do trabalho é desenvolvido individualmente pelo graduando e deve apresentar conteúdo original. A prática de copiar sem a devida referência é considerada plágio e configura crime. Este manual tem como objetivo auxiliar o aluno de graduação na elaboração da monografia ou no artigo científico de seu TCC, apresentando o formato exigido para esse tipo de trabalho e sua estrutura, assim como os requisitos, regras e procedimentos para sua execução. Está dividido em três capítulos: o primeiro trata de projetos de pesquisa, o segundo, da elaboração de monografias e artigos científicos e o terceiro, traz algumas indicações sobre as especificidades da redação de textos acadêmicos. O primeiro capítulo, intitulado “Projeto de pesquisa”, apresenta as funções, os objetivos, as características formaise expõe a importância da elaboração de um projeto antes de se iniciar a uma pesquisa acadêmica. Nesse capítulo, são explicados, passo a passo, os procedimentos para a elaboração de um Projeto de pesquisa. O segundo capítulo, “Monografia e Artigo científico”, faz referência às características formais do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, que deve ser apresentado em forma monográfica. Nesse capítulo especificamos as peculiaridades de cada uma das sessões que compõem as partes pré-textuais, textuais e pós- textuais de uma monografia e especificidades do artigo científico. No terceiro capítulo, que recebe o título “A redação de textos acadêmicos”, procuramos levar ao leitor algumas informações úteis sobre o processo de escrita de textos acadêmicos. Partimos de algumas informações sobre o parágrafo, passando em seguida para as citações e as notas de rodapé. 9 1. PROJETO DE PESQUISA Um projeto de pesquisa tem como função o planejamento de um tema que se pretenda pesquisar. Deve comunicar com rigor formal e linguagem científica a trajetória de uma pesquisa, prever sua execução e descrevê-la, passo a passo, de forma coerente. O primeiro passo, para quem pretende elaborar um projeto de pesquisa é definir o tema que será pesquisado, delimitando-o. Delimitar um tema é afunilar a visão geral, que se tem sobre esse tema, com a redução do foco inicial. Na delimitação, você deve escolher algum aspecto particular do tema geral de sua pesquisa e desenvolvê-lo. O passo seguinte é a seleção do material bibliográfico, ou seja, textos diversos (livros, artigos, documentários, leis, publicações governamentais...) que possam contribuir para sua pesquisa. O passo final é organizar os dados e proceder à redação do projeto, que deverá ser submetido à apreciação de seu orientador. Uma das tarefas mais difíceis para o aluno pesquisador é a delimitação do tema de sua pesquisa. Considerando “Literatura” como tema inicial para um trabalho de pesquisa, logo percebemos que se trata de um tema muito amplo para que possa ser pesquisado. Numa primeira delimitação, podemos chegar a várias possibilidades: “Literatura brasileira”, “História da literatura” ou “Ensino de Literatura”. Quando observamos que a delimitação não foi suficiente, podemos delimitar nosso tema mais uma vez: “A poesia romântica na literatura brasileira” ou “Ensino de literatura no Ensino Médio”. Caso seja necessário, delimita-se ainda mais: “Castro Alves e a poesia romântica na literatura brasileira” ou “Ensino de literatura fantástica no segundo grau”. No que diz respeito à apresentação formal, o projeto de pesquisa, como qualquer texto acadêmico, deve seguir as normas da ABNT. Ao se começar a digitação, alguns aspectos precisam ser observados na formatação do trabalho. A fonte, ou seja, a letra utilizada deve ser Times New Roman ou Arial, em tamanho 12. O espaçamento entre linhas é de 1,5 cm, com espaçamento na primeira linha de 1,25 cm. Para formatação da página, deverão ser obedecidas as seguintes medidas 10 para as margens: superior 3,0 cm; inferior 2,0 cm; direita 2,0 cm e esquerda 3,0 cm. Quanto à estrutura, o projeto de pesquisa deve apresentar: capa, folha de rosto e sumário,que são seguidos da parte textual, dividida em: introdução, justificativa, problemas, hipóteses, objetivos gerais e específicos, metodologia, cronograma, orçamento, referências, provável estrutura do trabalho que será desenvolvido e, se necessário, os anexos. Lembrando que as hipóteses, orçamento, provável estrutura do trabalho e anexos podem ser dispensados pelo orientador. Ao final desse processo, o projeto deve ser apresentado para avaliação. 1.1 Introdução Na Introdução do projeto, você deve apresentar o tema que será pesquisado, contextualizando-o, de forma clara e objetiva. Contextualizar significa identificar a situação, o contexto (social, político, econômico, cultural, teórico...) no qual se insere o problema de pesquisa, que é suscitado pelo tema. 1.2 Justificativa Nessa parte do trabalho, apresente a relevância técnica, social ou acadêmica da pesquisa, justificando assim a sua proposta. Apresente argumentos teóricos e práticos que indiquem o quanto sua pesquisa é significativa, importante ou relevante. Isso deve ser realizado por meio de uma revisão bibliográfica. 1.2.1 Revisão bibliográfica Elemento constitutivo da justificativa, a revisão bibliográfica informa sobre trabalhos publicados na área de sua pesquisa. Trata-se de um levantamento das produções mais significativas a respeito do assunto a ser pesquisado. Esses textos, que você deverá apresentar de forma sucinta, irão reafirmar a importância acadêmica do seu tema, informando sobre o que se produziu a respeito até então. A apresentação resumida de livros e artigos deve ser acompanhada de considerações aos textos, num esforço inicial de reflexão sobre o assunto tratado. A 11 revisão bibliográfica auxilia o pesquisador na delimitação do tema escolhido, localizando-o no tempo e no espaço. Além disso, possibilita a definição do que ainda precisa ser investigado, proporcionando maior clareza na definição do problema e do objetivo de estudo. A revisão bibliográfica lhe permitirá consubstanciar, cientificamente, sua proposta de pesquisa. 1.3 Problema Depois de expor sua justificativa, juntamente com a revisão bibliográfica, o passo seguinte é a formulação do problema de sua pesquisa. O problema expõe, em forma de uma pergunta, aquilo que você se propõe a pesquisar. Ele surge de uma situação-problema que você delineou a partir de sua revisão bibliográfica. 1.3.1 Problematização Depois de definir o problema, a partir do qual formulará o seu objetivo geral, esse problema inicial poderá ser dividido em novas perguntas de pesquisa, pressupostos ou indicadores. São esses elementos que irão determinar as relações entre as variáveis que deram origem ao problema de sua pesquisa. Nessa etapa do projeto, seu problema inicial, condensado em uma única questão central, deverá ser a fonte de onde surgirão novas questões satélites (poucas, claras e viáveis) relacionadas à sua área de pesquisa. Essas novas perguntas que demonstrarão a relação de seu problema com os estudos já desenvolvidos irão compor a chamada “problematização”. 1.4 Hipótese O problema central de uma pesquisa surge, em geral, a partir de uma hipótese ou assertiva teórica, que pode, por sua vez, gerar novas hipóteses. As hipóteses são tentativas de responder, a priori, ou seja, antes de uma verificação empírica, as questões levantadas a partir de seu problema inicial, levantado no início da pesquisa. As hipóteses antecipam a resolução dos problemas a serem investigados. 12 São respostas provisórias aos problemas que geraram a investigação, podendo ser confirmadas ou não. Devem ser, portanto, claras e verificáveis, não se embasando em valores do senso comum e tendo como suporte os textos teóricos utilizados, além das reflexões pessoais do pesquisador e ficam, como enfatizado no item 1, condicionadas ao critério do orientador. 1.5 Objetivos Nessa parte do projeto você deve especificar as metas que pretende alcançar. Traçar objetivos e segui-los criteriosamente é a melhor forma de focar seus interesses e não se perder em meio à pesquisa. Os objetivos devem ser apresentados sempre com um verbo no infinitivo no início da frase, por exemplo: indicar; verificar; analisar; discutir; conhecer; descrever; aplicar; distinguir; selecionar; caracterizar. 1.5.1 Objetivo geral O “objetivo geral”, que deve ser apenas um, relaciona-se ao problema principal de sua pesquisa e indica o que você pretende alcançar no final do trabalho. Deve serapresentado de forma genérica, em uma única frase, geralmente iniciada com verbos no infinitivo (Ex.: “Investigar os métodos utilizados por professores de Literatura Brasileira em turmas do Ensino Médio” ou “Verificar a influência da obra de Castro Alves nos últimos poetas românticos da Literatura Brasileira” 1.5.2 Objetivos específicos Em geral, os objetivos específicos estão conectados às questões geradas no processo de problematização. Acompanham o objetivo geral, sugerindo, passo a passo, o que deve ser feito para alcançá-lo. Dessa forma, os objetivos específicos tornam o objetivo geral mais operacional. 13 1.6 Metodologia Metodologia é o conjunto de teorias e técnicas que fundamentam um método. A palavra “método” tem origem no termo grego, methodos, que se compõe dos termos meta (através de) e de hodos (caminho). Escolher um método significa escolher o caminho por meio do qual será possível alcançar os objetivos pretendidos. Da mesma forma, buscar uma metodologia adequada é buscar a melhor maneira de abordar determinados problemas de pesquisa. Nessa seção de seu trabalho, especifique como foram constituídos os instrumentos de sua pesquisa (coleta de dados, amostragens, tabulação de dados...) e indique como irá interpretar e analisar os dados recolhidos, no caso de pesquisas de campo ou de laboratório. Faça referências também à pesquisa bibliográfica, pois a leitura é seu material primordial, indicando como pretende acessar suas fontes de consulta (fichamento, leitura com resumos) e construir o texto final. A escolha da metodologia definirá, portanto, como você concretizará sua investigação e qual a forma de abordagem que utilizará. No que diz respeito aos métodos científicos, os mais utilizados nas pesquisas científicas são: método indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, dialético, fenomenológico e comparativo. Quanto à forma de abordagem, sua pesquisa pode ser quantitativa, qualitativa ou quantitativa-qualitativa. Sua escolha, qualquer que seja ela, deve estar claramente definida e justificada no tópico referente à metodologia. 1.6.1 Método Indutivo O método indutivo, proposto pelos filósofos empiristas, como Bacon (1561- 1626), Hobbes (1588-1679), Locke (1632-1704) e Hume (1713-1784), parte do pressuposto que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios pré-estabelecidos (conhecimento à priori). A indução conta com certo número de proposições ou situações particulares, a partir das quais chega-se a uma proposição geral. Esse método é usado nas Ciências Naturais e na Matemática, via Estatística. A indução pressupõe a probabilidade, ou seja: algo que ocorra 14 estatisticamente com um número representativo de indivíduos pode ser estendido a todos. A generalização, portanto, deriva de observações de casos da realidade concreta, como no seguinte exemplo: “Todos os pássaros observados tinham coração. Logo, todos os pássaros têm coração”. Outro bom exemplo de pesquisa indutiva são as amostragens de votos nas pesquisas eleitorais: “Em mil entrevistados, 80% afirmam que votarão no candidato x. Portanto, é possível deduzir que o candidato x terá por volta de 80% dos votos na eleição”. 1.6.2 Método Dedutivo De acordo com o método dedutivo, proposto por filósofos racionalistas, como Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716), só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. Diferente da indução, o método dedutivo parte da investigação de um fenômeno geral para atingir um caso particular. Uma característica do método dedutivo é o uso do silogismo. Os silogismos são compostos por duas premissas e uma conclusão. A primeira premissa apresentada, a premissa maior, é mais geral, ou seja: “Toda ave tem coração”. A segunda premissa, chamada premissa menor, é mais particular: “O sabiá é uma ave”. A terceira parte do silogismo, a conclusão, se dá a partir de uma relação que se estabelece entre a premissa maior e a menor. Se toda ave tem coração e o sabiá é uma ave, logo, é possível concluir que o sabiá tem um coração. 1.6.3 Método Hipotético-dedutivo De acordo com esse método, proposto por Karl Popper (1902-1994), a pesquisa avança quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a compreensão de um fenômeno. Nesse momento surge um problema, que gerará nova hipótese. Procuram-se, então, evidências empíricas para derrubar ou corroborar a nova hipótese. 15 1.6.4 Método Dialético O método dialético, proposto por Hegel (1770-1831), parte de fenômenos contraditórios entre si, dentro de um só universo de pesquisa. Essas contradições apresentam uma dinâmica transformadora que irá gerar novas contradições, as quais passam a requerer solução. Para a pesquisa que utiliza o método dialético, nenhum fato pode ser considerado fora de um contexto social, político e econômico. 1.6.5 Método Fenomenológico Elaborado por Edmond Husserl (1859-1938), o método fenomenológico propõe a descrição direta da experiência tal como ela se mostra ao observador. A realidade, construída socialmente, é compreendida da forma que é interpretada, havendo tantas realidades quantas forem suas interpretações. O pesquisador deve buscar a essência do fenômeno, ou seja, o sentido daquilo que está sendo observado. Para a fenomenologia um objeto é como o sujeito o percebe. 1.6.6 Método comparativo O método comparativo utiliza diferentes técnicas e busca verificar e compreender diferenças entre grupos ou contextos, independentemente de considerações relativas a tempo ou espaço. 1.6.7 Abordagem quantitativa A pesquisa quantitativa utiliza questionários, gráficos e tabelas como instrumentos de avaliação. O total de indivíduos que apresentam as mesmas características definidas para um determinado estudo é denominado “universo da pesquisa”. As “amostras” são partes representativas desse universo. Os instrumentos de medidas ou de coleta de dados, assim como a bibliografia utilizada, são chamados “instrumentos de pesquisa”. Essa forma de pesquisa permite que sejam medidas e avaliadas opiniões, 16 hábitos e atitudes em um universo representado estatisticamente por meio de uma amostra. São instrumentos de pesquisa: a observação, a leitura, as entrevistas, os questionários e formulários. O objetivo da pesquisa quantitativa é mensurar e permitir o teste de hipóteses, considerando que os resultados assim obtidos são concretos e menos passíveis de erros de interpretação. Os dados colhidos devem ser representativos do universo pesquisado, para que possam ser generalizados e, em seguida, projetados de volta para aquele universo. Se o objetivo é quantificar, gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística é aconselhável o uso de pesquisas quantitativas. Os relatórios resultantes desse tipo de pesquisa podem apresentar tabelas de percentuais e gráficos. 1.6.8 Abordagem qualitativa A pesquisa qualitativa não busca enumerar, classificar ou medir eventos, nem costuma empregar instrumental estatístico para análise dos dados. O pesquisador procura compreender os fenômenos, de acordo com a perspectiva dos participantes da situação estudada. A obtenção de dados descritivos se dá mediante o contato do pesquisador com seu objeto de estudo. É a partir desse contato, direto e interativo, que ele interpreta os fenômenos estudados. De caráter mais exploratório, descritivo e indutivo, a pesquisa qualitativa é mais adequada para pesquisas que têm como foco o desenvolvimento ou o aperfeiçoamento de novas idéias. É um tipo de pesquisa exploratória, que estimula o pesquisador a pensar livremente sobrealgum tema, objeto ou conceito. No decorrer de uma pesquisa qualitativa, observa-se a emersão espontânea de aspectos subjetivos, de motivações conscientes ou inconscientes, abrindo espaço para a interpretação. Seu uso é apropriado em situações nas quais se pretenda identificar percepções e levantar diferentes compreensões sobre a natureza geral de uma questão. 17 1.6.9 Abordagem quantitativa-qualitativa É importante ressaltar que, embora as abordagens quantitativas e qualitativas ofereçam perspectivas diferentes, elas não se apresentam como procedimentos opostos. Na verdade, podem ser utilizadas em conjunto, de acordo com as necessidades geradas pela pesquisa. 1.6.10 Formas de pesquisa No decorrer do processo que conduz à redação final de uma monografia, pesquisas sobre o tema escolhido são sempre necessárias. Elas podem ter caráter descritivo, explicativo, bibliográfico ou documental. As pesquisas descritivas são realizadas por meio de observação, registro, classificação e interpretação de dados, sem a interferência do pesquisador, com uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, obtidos via observação ou uso de questionários; as pesquisas explicativas identificam e interpretam fatores que originam os fenômenos estudados; as pesquisas bibliográficas são aquelas desenvolvidas a partir de material bibliográfico (livros, artigos, jornais, revistas, enciclopédias, CDs, dados da internet, etc.); as pesquisas documentais são as que recorrem a documentos conservados em arquivos (correspondências, relatos, legislação, relatórios, biografias, fotografias, cinematografia, cartografia, artefatos, etc.). 1.7 Cronograma É a previsão do tempo a ser investido em cada etapa da pesquisa, desde a aprovação do projeto até a avaliação pela banca. O cronograma distribui as tarefas que serão desenvolvidas no decorrer da pesquisa, considerando o tempo que lhe é conferido. O cronograma organiza as atividades, controlando-as viabilizando-as. Em geral são utilizados gráficos, pois oferecem percepção visual imediata: 18 Figura 1. Modelo de cronograma 1.8 Orçamento O orçamento é uma etapa do projeto que pode ser dispensada pelo orientador, mas se for por ele exigida, deve conter a previsão de efetivação do projeto, pois uma ideia interessante pode tornar-se inviável, quando associada ao custo de execução, se você não tiver onde buscar os recursos. O orçamento é útil para definir o que e quanto se gastará no decorrer da pesquisa. Prevê despesas com material de consumo e material permanente. Papel, lápis, cartuchos de impressora, cópias, livros e revistas, enfim, o material necessário a ser consumido na execução da pesquisa, é considerado material de consumo. Equipamentos e a infra-estrutura física necessária para executar o projeto, serviços e encargos, como transportes, alimentação, hospedagem e despesas relacionadas a pagamento de prestadores de serviços, sejam profissionais contratados ou pessoas jurídicas, são considerados material permanente. Nº Quantidade Descrição Valor unitário Valor total Fonte financiadora Elemento de despesa 01 05 Cartuchos de tinta R$ 120,00 R$ 600,00 Recursos próprios Material de consumo 02 05 Pacotes de papel Folha A4 de 500 folhas R$ 20,00 R$ 100,00 Recursos próprios Material de consumo 03 01 Serviços de revisor de texto profissional R$ 300,00 R$ 300,00 Recursos próprios Serviços de terceiros 04 10 Vários: caneta; pastas de arquivo; fichas de anotações cd-rom; disquetes; R$ 200,00 R$ 200,00 Recursos próprios Material de consumo 05 20 Livros R$ 40,00 R$ 800,00 Recursos próprios Material permanente Total 41 R$ 680,00 R$ 2.000,00 Recursos próprios Recursos próprios Figura 2 – Modelo de orçamento Ano: 2013 Atividades Mês 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 1. Levantamento bibliográfico, documental, do material pertinente a ser analisado pelo pesquisador. X x 2. Pesquisa das fontes bibliográficas: autores principais e seus comentadores. x x 3. Análise das informações coletadas. x x x 4. Elaboração da análise com a contribuição dos textos dos autores selecionados. x x 5. Revisão da redação da pesquisa. x x 6. Elaboração do texto final. x x x 7. Apresentação do trabalho desenvolvido. x 19 1.9 Referências Nesse espaço são elencadas todas as publicações citadas no texto, obedecendo aos padrões definidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). As referências, apresentadas de maneira uniforme, são um reflexo de sua escolha teórico-metodológica, revelando a pertinência, a coerência e o embasamento teórico de sua pesquisa. Interessante observar que no projeto de pesquisa é recomendável que se utilize de uma divisão das referências entre as consultadas e as que serão consultadas. Nas referências consultadas será indicado o material já pesquisado ou estudado para a confecção do projeto. Nas referências a consultar, será indicado o material que já foi levantado como devendo ser estudado para a realização do projeto. Você poderá encontrar mais informações sobre esse item na página 32 deste manual 1.10 Provável estrutura do trabalho Nessa seção você deverá expor o roteiro de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou seja, deve explicar como o texto será dividido, considerando os temas dos capítulos, itens e subitens. Trata-se de uma espécie de sumário provisório, que terá grande importância para o desenvolvimento de sua pesquisa, servindo de roteiro para a produção textual e ajudando-o a organizar as idéias que serão apresentadas, pontuando cada etapa do processo de redação. Claro, se o orientador entender que esse item é necessário. 1.11 Anexos Caso o orientador indique, o aluno deverá reservar um espaço de seu trabalho de monografia para os anexos. Os anexos são destinados à organização de material que documente, comprove ou complemente o seu trabalho. Podem ser fotos, imagens de documentos, gráficos, tabelas, entrevistas transcritas. A função dos anexos é diferente da função dos apêndices, que comportam apenas 20 documentos ou textos complementares à sua argumentação. Se houver mais de um anexo, sua identificação deve ser feita com o uso de letras maiúsculas do alfabeto (ANEXO A / ANEXO B). Essas letras são seguidas de travessão e dos títulos, como por exemplo, Anexo A – Questionários. 21 2 MONOGRAFIA E ARTIGO CIENTÍFICO O TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, deve ser apresentado em forma monográfica ou de artigo científico. Monografia é um texto que, por meio de linguagem clara, precisa, formal e científica, apresenta o tema de uma pesquisa, explicitando o modo como essa pesquisa foi realizada, assim como seus resultados. Nesse tipo de texto, você deve demonstrar domínio sobre o tema que escolheu pesquisar, lembrando-se de que esse tema precisa ser pertinente ao curso e às disciplinas da instituição à qual você está ligado. O trabalho de redação de um TCC é, necessariamente, supervisionado por um orientador. A monografia deve ser escrita na terceira pessoa do singular, de maneira a refletir a imparcialidade e o rigor devidos a um trabalho científico. Em um trabalho de conclusão de curso (TCC), não há necessidade do mesmo aprofundamento e originalidade exigidos em uma tese de doutorado, porém, deve representar um texto novo sobre o assunto, de autoria do aluno pesquisador. A monografia é mais breve, com extensão variando entre60 a 80 páginas, enquanto que o artigo deve conter por volta de 15 páginas, podendo ficar aquém ou além desse tamanho, nos casos em que for autorizado pelo orientador. O que não pode faltar é a coerência, a pertinência e a relevância, exigidas nos textos de um trabalho acadêmico. O artigo científico apresenta resultados de pesquisa já concluída ou em andamento sobre temas inéditos ou investigados mediante uma nova abordagem, apresentando reflexões, métodos, técnicas e os resultados alcançados no decorrer da pesquisa, trazendo abordagem própria sobre o tema tratado. Esse tipo de trabalho acadêmico deve apresentar etapas como título, nome do autor e instituição, resumo, abstract, palavras-chave, introdução, corpo do artigo, definição do problema, hipótese e objetivos, formulação teórica e método, discussão, considerações finais e referências. No título de artigos científicos, deve-se usar tamanho 14 e para títulos de seções, se for o caso. No artigo científico, o título não deve ser longo demais e reflete o tema principal de seu texto, relacionando-se com seu problema e objetivo principal. Em seguida, deve conter o nome do autor e a instituição à qual está vinculado. 22 Logo após, vem o Resumo, que contém os dados que possibilitam ao leitor julgar se o texto lhe interessa para a leitura. O Resumo devem comportar entre 150 a 250 palavras, os tópicos principais e as conclusões do artigo. Após o Resumo, vem o Abstract, que é a versão do Resumo em língua inglesa. Também pode ser em francês, sob a denominação de Resumé, ou Resumen em espanhol. O Resumo é seguido das palavras-chave em português, key-words em inglês, mot-cles com francês e palabras-claves em espanhol. Embora algumas línguas sejam mais concisas que outras, Resumo e Abstract não devem apresentar divergências. O artigo deve ser organizado, como todo o texto, em partes estruturais bem definidas: introdução, desenvolvimento, considerações finais ou conclusão e referências. As palavras-chave são termos abrangentes, que caracterizam o artigo e permitem que, posteriormente, ele seja encontrado por sistemas eletrônicos de busca. Ao selecionar as palavras-chave, considere o título e também os objetivos da pesquisa que é apresentada no artigo. A introdução apresenta o tema e o conteúdo do artigo de forma geral, em poucos parágrafos, sem muitos detalhes. A introdução pode ser elaborada, ou reelaborada, após a redação do corpo do artigo e das considerações finais. Na redação do corpo do artigo são definidos o problema, a (s) hipótese (s) e os objetivo (s). Após os parágrafos da Introdução, são apresentadas a hipótese, ou assertiva, que gerou o problema ou tópico que será pesquisado e desenvolvido em seu artigo. Estabeleça claramente os objetivos e, se necessário, explique a terminologia básica. Muitos periódicos rejeitam artigos que apresentam os objetivos, mas omitem as hipóteses. Também deve ser apresentada a formulação teórica e a metodologia utilizada. Além disso você deve atentar para os argumentos que constarão do seu artigo, pois devem ser convincentes e adequados. No desenvolvimento devem ser reunidas informações essenciais sobre o tema de seu trabalho. Contextualize o problema, identifique sua(s) hipótese(s), defina o(s) objetivo(s) e apresente o seu referencial teórico. Descreva aqui alguns dos resultados mais importantes. 23 Nas considerações finais ou conclusão, deve ser apresentado um breve resumo de seu trabalho, com uma retomada dos objetivos apresentados logo após os parágrafos introdutórios. Aponte as idéias que respondem às propostas expostas nos objetivos, fornecendo evidências de que o problema gerador de sua pesquisa foi analisado adequadamente em seu trabalho. Sua conclusão deve ser analítica, interpretativa, e pode incluir argumentos explicativos. As referências devem ser apresentadas de forma correta, completa e dentro das normas da ABNT. Nesses tipos de texto, você deve demonstrar domínio sobre o tema apresentado, lembrando-se de que esses tipos de redação são, necessariamente, supervisionados por um orientador. A apresentação formal do trabalho monográfico ou de um artigo científico deve obedecer às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que estão no site: http://www.abnt.org.br/. O formato é A4 (21 cm x 29,7 cm) e as margens, em todo o trabalho, devem obedecer às seguintes orientações: margem superior e margem esquerda com 3 cm, margem inferior e direita, com 2 cm. A fonte pode ser Times New Roman ou Arial, sempre em tamanho 12, com espaço de 1,5 entre as linhas. Nas citações diretas com mais de três linhas, nas legendas, tabelas, ilustrações, assim como nas referências, usa-se espaço simples e em tamanho 10. Na numeração das páginas, os números devem estar no canto superior, à direita, em algarismos arábicos. Na página a seguir, segue modelo visual da ordenação das folhas em cada uma das partes de um trabalho monográfico (TCC). 24 Figura 3 - Modelo visual da ordenação das folhas de um TCC. A apresentação formal do trabalho monográfico deve obedecer às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que estão no site: http://www.abnt.org.br/. O formato é A4 (21 cm x 29,7 cm) e as margens, em todo o trabalho, devem obedecer às seguintes orientações: margem superior e margem esquerda com 3 cm, margem inferior e direita, com 2 cm. A fonte pode ser Times New Roman ou Arial, sempre em tamanho 12, com espaço de 1,5 entre as linhas. Nas citações diretas com mais de três linhas, nas legendas, tabelas, ilustrações, Lista de símbolos Lista de abreviaturas e siglas Lista de ilustrações Sumário Resumo em língua estrangeira Resumo em língua vernácula Epígrafe Agradecimentos Conclusão Glossário Dedicatória Folha de aprovação Errata Anexo Folha de rosto Apêndice Desenvolvimento Capa Referências Introdução Elementos Pré-textuais Elementos textuais Elementos Pós-textuais 25 assim como nas referências, usa-se espaço simples, com letra em tamanho 10. Na numeração das páginas, os números devem estar no canto superior, à direita, em algarismos arábicos. 2.1 Elementos pré-textuais Os elementos pré-textuais de uma monografia são aqueles que antecedem o texto propriamente dito. As páginas que os contêm não são numeradas, mas devem ser computadas como existentes e consideradas no momento em que você numerar as páginas de seu trabalho. Se o aluno não souber ajustar no programa de texto a numeração, deve digitar as páginas da parte pré-textual em um arquivo sem numeração e o restante da monografia, em arquivo numerado. As páginas pré-textuais são compostas por: capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo em português, resumo em língua estrangeira, sumário. Os títulos são digitados em fonte igual à do texto, tamanho 12, em negrito, e centralizados na página. Você encontra o modelo de cada um desses elementos pré-textuais no Anexo A. 2.1.1 Capa No texto definitivo, já aprovado, é uma capa dura que encaderna as folhas do trabalho, protegendo-o. Nela estão apresentadas as informações da capa interna do trabalho, a primeira página pré-textual. Na capa, devem constar, nessa ordem: cabeçalho com o nome da instituição, identificação do curso, departamento ou programa ao qual o trabalho se dirige. Nome completo do autor. Título e subtítulo (caso haja), que deve ser separado do título por dois pontos. A cidade na qual a instituição selocaliza e, finalmente, o ano da entrega do trabalho (Veja modelo no Anexo A). 2.1.2 Folha de rosto Na folha de rosto as informações contidas na capa são reapresentadas, com 26 o acréscimo de um pequeno texto onde está indicado: o tipo de trabalho (relatório, monografia, dissertação, tese); o destinatário (disciplina, departamento, curso); o objetivo (aprovação em disciplina, obtenção de título) e o nome do orientador e co- orientador, se for o caso (Veja modelo no Anexo A). 2.1.3 Folha de aprovação A finalidade da folha de aprovação é comprovar a apresentação e a avaliação do trabalho. Deve conter o nome completo do autor (sempre por extenso); o título e o subtítulo (se houver) do trabalho; os nomes dos membros da banca examinadora (precedidos de titulação e seguidos pela sigla de sua instituição) e, por fim, o local e a data da aprovação do trabalho (Veja modelo no Anexo A). 2.1.4 Dedicatória A página da dedicatória é o espaço destinado a homenagear alguma(s) pessoa(s) querida(s). O texto das dedicatórias deve ser curto e lançado na parte inferior da folha, à direita (Veja modelo no Anexo A). 2.1.5 Agradecimentos Esse é o espaço reservado para o pesquisador expressar seu agradecimento às pessoas, geralmente da instituição, que auxiliaram diretamente na confecção do trabalho. O texto dos agradecimentos deve ser curto e lançado na parte inferior da folha, à direita (Veja modelo no Anexo A). 2.1.6 Epígrafe Na epígrafe o pesquisador costuma citar algum aforismo, ou trecho teórico, poético, literário que seja significativo e que, de alguma forma, se relacione ao trabalho. Após a citação, deve constar o nome completo do autor do texto. A epígrafe é colocada na parte inferior da folha, alinhada à direita. Também é comum 27 o uso de epígrafes no início de capítulos. Devem ser evitadas, contudo, em sub- capítulos (Veja modelo no Anexo A). 2.1.7 Resumo em língua portuguesa O resumo é uma parte importante de seu trabalho. Deve apresentá-lo de forma sintética, com número mínimo de oitenta palavras e máximo de quinhentas, em um único parágrafo. Use os verbos na 3ª pessoa do singular, pois você está se referindo ao trabalho que desenvolveu. O resumo deve ser organizado com frases curtas, objetivas e em ordem direta. Como todo texto, um resumo precisa ter introdução, desenvolvimento e conclusão bem definidos. A introdução de um resumo deve ser redigida com duas ou três frases e o verbo sempre no tempo presente. No desenvolvimento de seu resumo, você deve reunir informações essenciais sobre o tema de seu trabalho. Contextualize o problema, identifique sua(s) hipótese(s), defina com clareza o(s) objetivo(s), apresente o seu referencial teórico e os procedimentos metodológicos empregados na pesquisa. Descreva nessa parte do resumo alguns dos resultados mais importantes alcançados no decorrer de sua pesquisa. Por fim, na conclusão do resumo, sempre usando o verbo no presente e evitando novas especulações, exponha os resultados finais. Exclua de seu resumo as referências (exceto quando exigidas). O resumo deve ser uma versão condensada e precisa o objeto do texto e seus principais resultados. Seu objetivo é dar ao leitor informações necessárias para que ele possa decidir sobre a conveniência de ler a pesquisa que você realizou. Após a conclusão de seu resumo, dê o espaço de uma linha e apresente as palavras-chave. Todo resumo acadêmico deve ser seguido de palavras-chave, que são termos extraídos do título do trabalho ou do resumo. As palavras-chave identificam os assuntos abordados no trabalho e são utilizadas para a indexação de seu trabalho nas bases de dados e catálogos de bibliotecas (Veja modelo no Anexo A). É importante, desde a graduação, o aluno desenvolver técnicas de resumir textos, pois o resumo é uma unidade básica de comunicação nos encontros científicos (colóquios, simpósios, congressos). 28 2.1.8 Resumo em língua estrangeira Na página reservada para a apresentação desse elemento pré-textual, deve ser inserida, na mesma formatação da página anterior, a versão em alguma língua estrangeira (inglês, francês, espanhol) do seu resumo em português. O título (Abstract em inglês, Resumée em francês e Resumen em espanhol) e as palavras chave (key-words) também deverão ser traduzidos. O resumo em outro idioma não deve apresentar divergências com o original. A finalidade do resumo em língua estrangeira é permitir a pesquisadores de outras nacionalidades o acesso a sua pesquisa (Veja modelo no Anexo A). 2.1.9 Sumário O Sumário é um item obrigatório no trabalho acadêmico. Nele são listados os capítulos, subcapítulos e itens internos do corpo monográfico, desde a introdução, até a parte das referências, acompanhados do número exato das páginas dos títulos e subtítulos nele indicados. Cada parte da monografia deve ser indicada no Sumário tal como aparece no corpo do trabalho. Os títulos dos capítulos, redigidos em letras maiúsculas, e os subtítulos, alinhados à esquerda, sem recuo, em letras minúsculas com a primeira inicial maiúscula. Assim como observamos nos sumários dos livros, no sumário de uma Monografia, ao lado do capítulo ou subtítulo disposto, deve ser inserido um tracejado, ou seqüência de pontos, ligando o título ao número da página (na extremidade direita), como se observa na ilustração abaixo: 29 Figura 4 - Modelo de sumário 2.1.10 Lista de ilustrações (Não Obrigatório) Quando utilizada, a lista de ilustrações tem por função relacionar os títulos das figuras (gráficos, fotografias, tabelas, desenhos e esquemas) inseridos no trabalho. As ilustrações devem ser registradas na mesma ordem em que aparecem no texto da monografia. Precisam ser numeradas, intituladas e trazer a indicação da página em que se encontram. É uma espécie de sumário das ilustrações do seu texto. Figura 5 - Modelo de lista de ilustrações SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................... 6 1 PROGRAMAS DE INDUSTRIALIZAÇÃO......... 10 1.1 Guerra Fiscal .............................................. 15 1.2 Reforma Tributária ......................................20 2. DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL................27 2.1 Microprodução ............................................30 2.2 Recursos ......................................................3.7 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS...........................40 3.1 Microprodução ............................................30 3.2 Recursos ......................................................37 CONCLUSÃO .....................................................60 ANEXOS ............................................................66 REFERÊNCIAS ...................................................72 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Planta da unidade de saúde ............ 18 Figura 2- Modelo de laboratório........................ 27 Figura 3- Foto da sala de vacinação ...............30 Figura 4- Foto do almoxarifado .......................36 Figura 5- Foto do refeitório ............................. 40 30 2.1.11 Lista de símbolos (Não Obrigatório) É o local onde se apresenta uma relação de sinais convencionais que, porventura, tenham sido utilizados no trabalho, seguidos de seus significados. Deve ser respeitada a ordem em que cada símbolo aparece no texto. Não é necessário indicar paginação. Figura 6 - Modelo de lista de símbolos 2.1.12 Lista de abreviaturas e siglas (Não Obrigatório) Nesseespaço, são elencadas as abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho. Devem ser apresentadas em ordem alfabética, indicando-se por extenso a palavra referente a cada sigla ou abreviatura. Não é necessário constar a paginação nessa lista. Figura 7 - Modelo de lista de abreviaturas e siglas LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT – Associação brasileira de normas técnicas UBE – União Brasileira de escritores LISTA DE SÍMBOLOS Ω - Letra grega Ômega § - Parágrafo ∆ - Letra grega Delta ∞ - Infinito Ψ - Letra grega Psi 31 2.2 PARTES TEXTUAIS Nessa parte do trabalho você deve expor o conteúdo de sua pesquisa. As partes textuais podem ser divididas em seções primárias, secundárias, terciárias ou quartenárias. Os títulos e subtítulos de cada uma dessas seções e subseções devem ser alinhados à esquerda, precedidos de seus indicativos numéricos (1; 1.2; 2.1.1; 1.2.1.3...), grafados em algarismos arábicos. Os títulos de cada seção devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços. As partes textuais da monografia de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constituem o trabalho propriamente dito. Concretizam a organização das suas ideias no texto. Cada parte tem uma característica específica e deve sempre ser ordenada da forma abaixo indicada. As partes de uma monografia são: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Cada seção primária (referente à página inicial de cada capítulo) deve ser iniciada em uma nova página, na qual não deve estar visível a numeração. 2.2.1 Introdução A introdução de uma monografia serve, basicamente, para que você apresente ao leitor a sua pesquisa, assim como os antecedentes que justificam o seu trabalho. Se seu projeto foi bem elaborado e bem redigido, poderá ser quase totalmente aproveitado nessa parte da monografia. A introdução deve começar com informações sobre a natureza e importância do assunto tratado, sua relação com outros estudos sobre o mesmo tema, suas limitações, enfim, sua contextualização. Essa seção precisa ser abrangente, mas não deve se estender demais. Depois da apresentação do tema, como a pesquisa científica se inicia com a colocação de um problema, você deve expor, com clareza, o seu problema de pesquisa. A partir do problema inicial, você deve levantar novos problemas, relacionados com o problema principal. Isso se chama “problematizar”. Em seguida, deverá encontrar soluções para o problema que foi levantado. Para isso, você deverá formular uma ou mais hipóteses, que serão testadas no decorrer de seu trabalho de pesquisa. 32 As hipóteses são possíveis respostas aos problemas de pesquisa que você levantar. Assim como acontece na formulação do problema, a apresentação das hipóteses deve ser realizada com clareza. É importante que não se confunda hipótese com pressuposto, que é uma evidência prévia. De acordo com Severino, hipótese “é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança” (SEVERINO, 2007, p. 161). Em seguida, estabeleça claramente os objetivos. Com os objetivos bem definidos, você poderá desenvolver um roteiro de trabalho, o que facilitará a redação de sua monografia. O objetivo geral se caracteriza por sua abrangência e os objetivos específicos, de caráter mais concreto, relacionando-se a situações particulares. Caso seja necessário, explique a terminologia utilizada em seu trabalho. Ofereça ao leitor uma síntese dos conceitos da literatura teórica utilizada para elaboração do trabalho e confrontar algumas dessas idéias, expressando, sempre que possível, suas reflexões pessoais. A essa revisão da literatura, segue-se a apresentação, de forma sucinta, da metodologia utilizada na pesquisa. Por fim, cada um dos capítulos de seu trabalho deve ser apresentado, de forma bem resumida (um parágrafo para cada capítulo). A introdução deve ser finalizada com menção aos resultados esperados, que devem estar relacionados aos objetivos de seu trabalho e à importância de sua pesquisa, sem apontar as conclusões. 2.2.2 Desenvolvimento Parte principal do texto, o desenvolvimento contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto pesquisado. Sua argumentação deve estar de acordo com o tema escolhido e apresentado no projeto, assim como o tipo de pesquisa, seu referencial teórico-metodológico e sua bibliografia. O desenvolvimento deve ser dividido em seções, (ou capítulos) e subseções (ou subcapítulos), que variam em função do tema e da abordagem metodológica. Na redação do desenvolvimento, a apresentação dos argumentos deve ser convincente. Estabeleça comparações e faça as citações com propriedade, 33 introduzindo-as de forma adequada. Após o trecho citado, comente-o, faça as necessárias conexões com o assunto que está sendo desenvolvido e apresente as formulações teóricas e especifique a metodologia utilizada. 2.2.3 Conclusão Nessa parte da pesquisa, você deve destacar os principais aspectos discutidos em seu texto. Retome os pontos mais importantes, utilizando o tempo verbal no passado, voltando a ressaltar tema, problema, hipóteses, objetivos e referencial teórico-metodológico. Acrescente suas reflexões pessoais, mas utilizando argumentação científica e linguagem formal. É o momento privilegiado de imprimir esforço argumentativo próprio diante do abordado. Nessa parte de seu texto, não utilize citações. 2.3 PARTES PÓS-TEXTUAIS As partes pós-textuais de uma monografia são aquelas que seguem as partes textuais, como Referências, Glossários, Apêndices, Anexos e índices. 2.3.1 Referências Conjuntos de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais que foram mencionados explicitamente no decorrer do trabalho. Não deve constar nas referencias elementos que não foram citados no texto. As referências deverão ser apresentadas em lista ordenada alfabeticamente por autor (sistema autor-data), com espaçamento simples, entre linhas. Entre as referências, espaço 1,5 ou duplo, com alinhamento à esquerda. O título “REFERÊNCIAS” deve ser centralizado e sem indicativo numérico. 34 Figura 8 – Exemplos de referências Na página 44 você encontrará mais informações sobre a redação das referências. 2.3.2 Glossário É um vocabulário explicativo dos termos, conceitos, palavras, expressões, frases utilizadas no decorrer do trabalho e que podem dar margens a interpretações errôneas ou que sejam desconhecidas do público alvo e não tenham sido explicados no texto. Esse item também depende da recomendação do orientador. 2.3.3 Apêndices Os apêndices são documentos elaborados pelo autor da monografia, com a função de ampliar informações ou ilustrar, de forma suplementar o trabalho monográfico. Os apêndices, por sua característica acessória, não são inseridos no corpo principal do trabalho. Os apêndices são identificados por letras: APÊNDICE A, APÊNDICE B, APÊNDICE C, etc. Os títulos são em caixa alta, realçados com negrito e centralizados na página. Os Apêndices, assim como o item anterior, não é obrigatório. AMADO, Janaína. Região, sertão, nação. Revista Estudos Históricos: Rio de Janeiro, v. 08, n. 15, 1995, p.p 145-151. Disponível em: <virtualbib.fgv/ojs/index.php/reh/article/download/1990/1129>. Acesso em: 10 jan 2011. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Vol I. 12ª ed. Traduzido por CarmenC. Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini. Brasília: UnB, 2002, 666 p. GARAPON, Antoine; SALAS, Denis. (Dir.). A justiça e o mal. Traduzido por Maria Fernanda Oliveira. Lisboa: Instituto Piaget, 1997, 197 p. NETO, Arnaldo Bastos Santos. Hermenêutica e democracia. Antídoto, Goiânia, v. 1, nº 1, p. 11-25, jun. 2006. NUNES, Diogo. História, Literatura e Subjetividade. In EWALD, Ariane P. (Org.) Subjetividade e literatura. Harmonias e contrastes na interpretação da vida. Rio de Janeiro: Nau, 2011, p. 127-154. 35 2.3.4 Anexos Não é item indispensável, mas se exigido pelo orientador, é constituído por textos não elaborados pelo autor da monografia, (reportagens, longos trechos de trabalhos de outros autores, fotografias, gráficos, documentos...), mas considerados necessários para ampliar informações ou ilustrar o trabalho monográfico. Assim como os apêndices, os anexos também são identificados por letras: ANEXO A, ANEXO B, ANEXO C, etc.. Os títulos são em caixa alta, realçados com negrito e centralizados na página. A inserção de leis e de julgados nos anexos só deve ocorrer quando forem de difícil acesso, como no caso do direito estrangeiro ou das leis nacionais revogadas. 2.3.5 Índices Os índices não são itens obrigatórios nas monografias, embora úteis, em textos teóricos. Consiste em uma listagem de palavras ou frases, organizadas por diferentes critérios, cujo objetivo é a localização de tópicos de interesse, citados no trabalho e não são obrigatórios. Figura 9 - Modelo de índice CARDOSO, Fernando Henrique, 14, 15 FRANCO, Itamar, 12, 13 36 3 A REDAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS A fonte principal de nossas idéias é a experiência, que só nos vem com a vida, com observação e reflexão sobre os acontecimentos. Nossas impressões, resultantes da observação, irão se transformar em idéias ou representações. Essas idéias e representações devem ser fertilizadas pela imaginação e pela reflexão. Diante do tema que pretende desenvolver em forma monográfica, em vez de escrever frases inexpressivas a esmo, em resposta às primeiras idéias que vêm à cabeça, reflita, metodize o assunto, estabelecendo pontos que deverão ser observados, tais como: definição, antecedentes, distinção, comparação, contexto (tempo e espaço), considerações gerais. a) Definição: defina o seu objeto de pesquisa (o que é) e, se possível, ilustre com exemplos. Faça-o de forma denotativa (dicionários, textos teóricos) ou conotativa. b) Antecedentes: apresente a origem de seu problema de pesquisa, pense em suas causas e nas consequências por ele geradas. c) Distinção: procure distinguir as diferentes possibilidades de abordar o ser problema de pesquisa. Cite exemplos, ocorrências semelhantes. d) Comparação: compare o seu problema de pesquisa com outros semelhantes e estabeleça analogias, observando semelhanças ou contrastes, lembrando-se de que quase tudo tem mais de uma face. e) Contexto: estabeleça circunstâncias, motivos, conseqüências, situando o seu problema de pesquisa no tempo e no espaço. f) Considerações gerais: levante idéias gerais e introdutórias a respeito do tema. g) Conclusão: retome as idéias principais e exponha suas conclusões, tecendo uma reflexão final sobre o que foi desenvolvido. Com esses dados, é possível preparar um roteiro. Lembre-se: sem um roteiro, um anteprojeto, é impossível escrever de forma eficaz. De posse de um roteiro, você estará pronto para iniciar a redação de seu trabalho acadêmico. Uma importante unidade textual é o parágrafo. 37 3.1 O parágrafo Parágrafo é uma unidade textual que apresenta uma única idéia básica e várias idéias secundárias, que aparecem na forma de informações ou idéias complementares, semanticamente relacionadas à idéia principal. Um parágrafo deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão. Não deve ser curto demais, nem longo demasiadamente. O tema, ou seja, o assunto de um texto deve ser mantido, desde o começo até o final. Ao encerrarmos um parágrafo e iniciarmos outro, na verdade não mudamos de tema, mudamos a forma de abordagem e os argumentos com os quais procuramos desenvolver, explicar, esclarecer, o tema inicial. Um parágrafo deve ter: unidade, coesão e coerência, concisão, clareza. 3.1.1 Unidade A unidade é a mais importante característica do parágrafo. É aquilo que o define. A unidade de um parágrafo pode ser explicada de forma simples: para ter unidade, o parágrafo deve apresentar apenas uma única idéia principal. A organização do parágrafo deve evidenciar essa idéia principal, com o uso da subordinação e da relação de sentidos entre essa idéia e as idéias secundárias. As idéias secundárias expressam, geralmente, idéias complementares e também idéias informativas (datas, números, espaços...), em relação à ideia principal. 3.1.2 Coesão e coerência Lembre-se que todo parágrafo deve ter um período, ou frase, inicial, de introdução à idéia principal, alguns períodos de desenvolvimento e um período de conclusão. Esse último período, se não for um parágrafo de conclusão, deve remeter ao parágrafo seguinte, por meio de recursos de transição. É muito importante observar a transição de um parágrafo para outro, que nunca deve ser brusca. Encadeie as idéias com palavras que atuarão como “chaves”, fechando o parágrafo anterior e abrindo o seguinte. 38 3.1.3 Concisão Os parágrafos de sua monografia devem ser concisos, ou seja, não devem apresentar nenhum termo desnecessário. A concisão é sempre uma qualidade, por isso, não se estenda demais. Procure dizer o máximo com o mínimo de palavras. Evite frases longas, intercalações excessivas ou inversões da ordem das orações. Tudo aquilo que for desnecessário deve ser eliminado. A prolixidade prejudica e enfraquece seu texto, enquanto a concisão favorece a clareza, a coesão e a coerência textuais. 3.1.4 Clareza No que diz respeito à clareza, ela depende da escolha de suas palavras (dê preferência a palavras simples e curtas) e da organização das frases. De preferência a frases curtas, organizadas de forma direta (sujeito, verbo, complemento). Essas medidas são importantes para facilitar, não apenas a escrita e seu texto, como sua leitura posterior. Alguns hábitos de redação como a desobediência às normas gramaticais, os períodos longos e o vocabulário impreciso, ou rebuscado, podem comprometer a clareza de seu trabalho. Portanto, evite deixar ideias subentendidas. Não pense que o leitor tem obrigação de descobrir o que você quer dizer. 3.2 Citações De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR10520), uma “citação” pode ser compreendida como a “menção, no corpo do texto, de uma informação extraída de outra fonte". A citação é um dos pontos que exigem mais atenção e cuidado de quem escreve um trabalho acadêmico. Basicamente, há três tipos de citação: a direta, a indireta e a citação de citação. Na primeira forma de citação, você faz a transcrição exata do trecho da obra que está sendo citanda; na segunda, você parafraseia o trecho, usando suas próprias palavras e na terceira, você irá citar uma citação do texto que você está utilizando em sua pesquisa. 39 3.2.1 Citação Direta No decorrer da escrita de um trabalho acadêmico, muitos livros, revistas e documentos são consultados. Quando for necessário expor as idéias contidas em alguma frase de um autor específico, para esclarecer, complementar ou robustecer as idéias que você está desenvolvendo em seu trabalho, use a citação direta e transcreva a frase. Na citação direta você deve copiar o trecho que interessaao seu trabalho, palavra por palavra, sem omitir nenhuma vírgula. O trecho citado deve ser incorporado ao seu próprio texto, tornando-se parte dele, mas será apresentado entre aspas duplas e acompanhado das necessárias referências. Há duas formas de citar diretamente trechos de outros autores: em uma delas, você cita primeiro e referencia em seguida; na outra, você referencia primeiro, apresentando depois a citação. 3.2.1.1 Citação seguida de referência Quando a citação é seguida de referência, o sobrenome do autor aparece em caixa alta (letras maiúsculas) entre parênteses, no final da citação, seguido pelo ano de publicação do texto citado e pela página de onde o trecho citado foi retirado. Exemplo: O método científico é “um instrumento utilizado pela Ciência na sondagem da realidade” (GALLIANO, 1986, p. 63). 3.2.1.2 Referência seguida de citação Quando a citação for antecedida por menção ao autor, com o uso de fórmulas textuais (“Para...”, “Segundo...”, ou ainda, “De acordo com ...”), o sobrenome do autor deve ser digitado normalmente, apenas com a primeira letra maiúscula. O ano da publicação e a página onde se encontra o trecho citado são apresentados entre 40 parênteses, logo após o nome do autor ou ao final da citação. Exemplo: De acordo com Ruiz (2008, p. 63) para que um grupo funcione, é necessário “uma organização prévia do próprio grupo, que deve reunir alunos que tenham facilidade de se comunicar e de se encontrar fora da escola também.” Ou ainda: De acordo com Ruiz, para que um grupo funcione, é necessário “uma organização prévia do próprio grupo, que deve reunir alunos que tenham facilidade de se comunicar e de se encontrar fora da escola também” (2008, p. 63). 3.2.1.3 Grifos e aspas no corpo da citação A citação direta deve ser absolutamente fiel ao texto-fonte. Qualquer tipo de grifo, de realce no texto original (negrito, itálico ou sublinhado) deve ser reproduzido em sua citação. Nesses casos, a observação: “grifo do autor” deve ser adicionada entre parênteses, após a referência da página. Exemplo: “O conceito de sintagma se define em oposição ao de paradigma, e ambos se referem às relações entre os elementos constitutivos da cadeia lingüística” (SALLES et al, 2007, p. 113, grifos do autor). Quando os grifos na citação são feitos por você, para enfatizar uma palavra ou frase de importância para o desenvolvimento das idéias em seu trabalho, acrescente a expressão “grifo nosso”, indicando que a alteração textual é de sua responsabilidade. 41 Exemplo: “Para aliviar a produção do texto escrito dos estigmas a ela atribuídos, inclusive por muitos educadores, foi pensada a possibilidade de inserir aí uma dimensão lúdica” (PASSARELLI, 2000, p. 78, grifo nosso). Em relação às aspas, quando o trecho de uma citação direta com menos de três linhas tiver algum termo entre aspas duplas, coloque-o entre aspas simples, pois esse tipo de citação, em seu texto, apresenta-se sempre entre aspas duplas. Exemplos: “Um exemplo desse caráter metalinguístico da reflexão se encontra em ‘Sobre a escrita e o estilo’, quando o autor faz uma longa crítica ao estilo complicado de construir frases (SUSSEKIND In: SCHOPENHAUER, 2010, P. 16). “Essa atividade levou os a uma discussão acerca da dicotomia ‘saber fingir – poder criar’” (PASSARELLI, 2000, p. 94, grifo do autor). 3.2.1.4 Citação direta com mais de três linhas Quando o trecho a ser citado ultrapassa três linhas, deve ser separado do parágrafo, selecionado e recuado 4 cm, em relação à margem esquerda. A fonte também deve ser reduzida um ou dois pontos (para o tamanho 10 ou 11). As citações com mais de três linhas não apresentam aspas. Exemplo: O próprio termo é recente, tendo surgido em meados do século XIX. Sem dúvida, em todas as épocas, em todas as sociedades houve individualistas no sentido de egocêntricos, singulares ou independentes com relação às opiniões e aos hábitos vigentes (WATT, 2010, p. 63). 42 3.2.1.5 Redução do tamanho das citações As omissões em citações não devem alterar o sentido de seu texto. Essas omissões devem ser sempre indicadas pelo uso de reticências no inicio ou no final da citação. Pode acontecer que, em um parágrafo de um texto-fonte, as idéias que interessam a você estejam separadas por frases não pertinentes à sua pesquisa. Nesse caso, você pode suprimir essas frases desnecessárias, reunindo em seu trabalho apenas as que lhe interessam, com a inclusão de dois colchetes separados por reticências [...]. Esse sinal indica que um trecho do texto-fonte foi suprimido. As reticências indicam interrupção de um pensamento ou omissão intencional de algo que se devia ou que podia dizer e que apenas se sugere, por estar facilmente subtendido. Exemplos: No inicio da citação: ... deve-se evitar toda a prolixidade e todo entrelaçamento de observações que não valem o esforço da leitura. É preciso ser econômico com o tempo, a dedicação e a paciência do leitor, de modo a receber dele o crédito de considerar o que foi escrito digno de uma leitura atenta e capaz de recompensar o esforço empregado nela (SCHOPENHAUER, 2010, p.93). No meio da citação: A arte de impressão das estampas gravadas nasceu em Florença [...]. Esta arte, muito praticada durante toda a Idade Média, mas abandonada no tempo de Leão X, consistia em derramar nas cavidades de uma gravura, executada em ouro e prata uma composição metálica, espécie de esmalte preto (MARTINS, 1996, p. 272). No final da citação: Uma afirmação clássica nesses primeiros anos do modernismo é a que a natureza humana não se encerra em enormes e exaustivos inventários de minuciosidade naturalista, dispostos e classificados sob títulos consagrados pelo uso... (BRADBURY; MCFARLANE, 1989, p. 195). 43 3.2.2 Citação Indireta Quando você deseja se referir a um texto, mas não vê necessidade de usar as mesmas palavras do autor, pode usar suas próprias palavras, ao resumir artigos ou capítulos de livros, ou ainda, na paráfrase de trechos de outros autores. Nesses casos, em que o texto que você constrói tem como base uma obra consultada, a citação é indireta. A citação indireta segue o mesmo formato de apresentação da citação direta, com a referência ao autor e, colocado entre aspas, o ano da publicação do artigo ou do livro de onde foi retirado o trecho citado. A referência à página, ou páginas, é opcional. Exemplos: Martins (1996, p. 225) afirma que o século XX é o grande herdeiro do século XIX, que seria, segundo ele, o mais longo da história, por ter se iniciado aproximadamente em 1750 e ter se encerrado em 1914. Opcionalmente: Martins (1996) afirma que o século XX é o grande herdeiro do século XIX, que seria, segundo ele, o mais longo da história, por ter se iniciado aproximadamente em 1750 e ter se encerrado em 1914. Ou ainda: Foram os alemães que introduziram a imprensa na França, como lembra um quadro colocado na Sorbonne (MARTINS, 1996). As citações indiretas podem ter mais de um autor, pois, muitas vezes, você precisa consultar várias obras sobre o mesmo tema, para comparar idéias ou reforçar determinados conceitos: 44 Exemplo: Segundo Mendonça (2003, p. 20) e Galliano (1986, p. 26) o conhecimento científico é baseado em teorias universais, métodos e técnicas estabelecidos criteriosamente, esforçando-se para ser claro e passível de verificação. 3.2.3 Citação de citação Alguns textos são praticamente inacessíveis. Alguns, muito antigos, não receberamnovas publicações. Outros estão em línguas pouco conhecidas e você não tem possibilidade de consultá-lo de forma satisfatória. Embora sem ter acesso a algum documento original, você poderá utilizar seu conteúdo em suas pesquisas, por meio da citação de outros autores. Esse procedimento é chamado “citação de citação”. Esse tipo de citação é recomendado apenas quando não for possível encontrar a fonte original. A formatação segue as normas das citações (direta e indireta). A referência ao sobrenome do autor deve aparecer no início ou no final do trecho citado, seguido por uma nota breve sobre o autor da citação original. Exemplo (modelo direto): Segundo Simmel (1911), citado por Waizbort (2000, p. 119), a cultura é o “ponto de cruzamento de sujeito e objeto”. Exemplo (modelo indireto): Segundo Simmel (1911) citado por Waizbort (2000, p. 117), a cultura habita o meio do dualismo entre vida e forma. É por essa razão que ela é um locus privilegiado para a análise. 45 3.3 Sistemas de chamada As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada. O sistema mais comum é o “autor-data” e é o recomendado pela FASAM e apenas pode ser substituído com expressa autorização do orientador e se assim for, deve expor os motivos na introdução. Porém, usualmente também pode ser utilizado o sistema de chamada numérico. Escolhido o sistema, este deverá ser seguido em todo o texto. 3.3.1 Sistema autor-data Esse sistema permite uma rápida a identificação da origem da citação na lista de referências, que é apresentada em ordem alfabética no final do trabalho. As chamadas apresentam, em primeiro lugar, o sobrenome do autor, ou a instituição responsável péla publicação, ou ainda, o título da obra, no caso de não declaração de autoria, depois, separada por vírgula, ou entre parênteses, a data de publicação do documento. Exemplos: O discurso competente, além de expressar significados, "representações, ordens, injunções para fazer ou não fazer consequencias, significações no sentido amplo do termo" (CASTORIADIS, 1991, p. 195), expressa também significantes cujas variáveis são mais sinuosas. "Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia" segundo Derrida, (1963, p.123). 3.3.2 Sistema numérico Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma sequência numérica, apresentada em algarismos arábicos. Os números remetem à lista de referencias no 46 final do trabalho, numerada na mesma ordem das chamadas no texto. A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou colocada sobrescrita, um pouco acima da linha do texto, após a pontuação que fecha a citação. 3.4 Referências O pesquisador utiliza diferentes fontes de consulta e quando as utiliza para citações, deve considerar essas diferenças nas chamadas, no decorrer de seu texto, e também nas referências. A NBR 6023 (2011) define o termo “referência” como um “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”. Para identificar os textos citados em um trabalho acadêmico, é necessário apresentar, em primeiro lugar, a autoria. 3.4.1 Identificação do(s) autor(es) Os documentos podem ter um ou mais autores. Também podem ser organizados por instituições, empresas, organizações diversas. De qualquer forma, a autoria de qualquer documento deve sempre ser identificada. 3.4.1.1 Autor individual O último sobrenome deve estar em letras maiúsculas. É separado por vírgula do prenome e dos outros sobrenomes. Exemplos: RUIZ, J. Á. MARTINS, W. VAL, M. G. C. 47 3.4.1.2 Dois autores Cada autor deve ser separado do seguinte por ponto e vírgula. Exemplos: BRADBURY, M.; McFARLANE, J. ANDRADE, M. M.; ALVES, A. 3.4.1.3 Mais de três autores Nesses casos, indica-se somente o primeiro autor, seguido da expressão latina et. al. Exemplo: MENDONÇA, Alzino Furtado et. al. 3.4.1.4 Obra coletiva com organizador Em obras coletivas, com muitos autores, geralmente há um responsável que deve ser referenciado e sua forma de participação é indicada entre parênteses. O autor responsável pode participar como Organizador (Org.), Coordenador (Coord.), Compilador (Comp.), Editor (Ed.). Exemplo: MACHADO, I. (Org.) 48 3.4.1.5 Autor com pseudônimo O pseudônimo será apresentado na referência e o nome verdadeiro, se for conhecido, entre colchetes. Exemplo: PONTE-PRETA, S. [Sérgio Porto] 3.4.1.6 Autoria desconhecida Quando não é possível identificar nenhum autor, a obra deve ser referenciada pelo seu título e a primeira palavra do título é apresentada em letras maiúsculas. Exemplo: LEITURA de contos de fadas para alunos surdos. 3.4.1.7 Autoria de entidades As obras de responsabilidade de entidades (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos...) são referenciadas por seu próprio nome, por extenso e em letras maiúsculas. Exemplo: INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SURDOS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NBORMAS TÉCNICAS Quando o texto-fonte tem dois autores, seus sobrenomes devem ser escritos em caixa alta, separados por ponto e vírgula, seguidos do ano de publicação e, se necessário, das páginas da citação, mas sempre entre parênteses. 49 Quando referidos no texto, os nomes dos autores devem ser apresentados em caixa baixa (apenas a primeira letra maiúscula), ligados pelo conectivo "e". O símbolo & não é utilizado em trabalhos acadêmicos, pois indica sociedade comercial. Após a citação dos nomes dos autores, segue-se, entre parênteses, a indicação do ano de publicação e, se necessário, das páginas da citação. Exemplos: Autor como parte do texto: Waizbort (2000) aponta que estilo de vida não é conceito, mas um agrupamento envolto em atribuições de sentido. Autor que não faz parte do texto: O homem moderno viveria em um labirinto sem nunca parar, sempre com a sensação de esgotamento e sem conhecer uma satisfação que modifique essa condição de desamparo. (WAIZBORT, 2000). 3.4.1.8 Três autores Os três são referidos, sequencialmente, seguindo-se as orientações do item anterior. Exemplo: WEISS, A.; BARD, C.; BORGES, L. Manual de procedimentos em jardinagem doméstica. São Paulo: Tiridá, 1950. 3.4.1.9 Citação com mais de três autores Cita-se o sobrenome do primeiro autor, seguido da expressão et. al, de acordo com o exemplo abaixo: 50 Exemplo: Mendonça, A. F et al. Se o nome do autor está inserido no seu texto, apenas a data é colocada entre parênteses, ficando o nome o sobrenome do autor acompanhado de et.al em caixa baixa e sem vírgula. Exemplo: Segundo Mendonça, Alzino Furtado et al (2003), o orientador escolhido deve ter relação com o tema da pesquisa. Se o nome do ator não está inserido no seu texto, seu sobrenome seguido de et. al sem vírgula, é seguido de ponto e vírgula após et al com a data da publicação. Exemplo: É necessária a elaboração de plano de trabalho em conjunto, orientador e orientando (MENDONÇA et al., 2003). 3.4.1.10 Citação de vários autores que discutem uma mesma ideia. Cita-se os autores em ordem alfabética dos sobrenomes e em o ano de publicação de cada obra, entre parênteses. Exemplo: Orientações sobre metodologia e elaboração de trabalhos científicos são encontradas, dentre outras obras, nas deGalliano (2000), Gil (2010) e Marconi (2004). 51 3.4.1.11 Citação de autores com mesmo sobrenome Se houver dois sobrenomes de autores diferentes, coincidindo a data de publicação, deve-se acrescentar as iniciais de seus prenomes. Exemplo: Conforme apontam Freire, G. e Freire, P.(1984). 3.4.1.12 Citação de um mesmo autor com datas de publicações diferentes Cita-se o sobrenome do autor sem parênteses e os anos das publicações entre parênteses. A sequência das citações deve seguir a ordem cronológica das publicações. Exemplo: A literatura ensina e educa como a própria vida. Candido (1972, 1976). 3.4.1.13 Citação de um mesmo autor com mesmas datas de publicações Se um mesmo autor apresentar obras diferentes, publicadas em um mesmo ano, a diferenciação é realizada por meio de letras. Nas referências as letras identificadoras dos documentos são mantidas. Exemplo: De acordo com Bourdieu (1983a, 1983b, 1983c) o conceito de campo, que se refere a espaços de posições sociais, os quais um bem é produzido,consumido e classificado. 52 3.4.1.14 Citação cujo autor é uma entidade coletiva Associações, assembléias, órgãos públicos e institutos particulares diversos são considerados entidades coletivas. As publicações dessas entidades não apresentam autor ou autores pessoais. A autoria é atribuída à entidade. A chamada das citações dessas obras é apresentada com o nome completo da instituição, na primeira citação, ou com a sigla, nas citações subseqüentes. Nas vezes seguintes em que a entidade for citada poderá ser utilizada apenas a sigla. 3.4.2 Modelos de referências Os elementos que compõem as referências devem ser redigidos e apresentados de forma ordenada, segundo as normas técnicas da ABNT. Quando aplicadas a um único documento ou a partes de documentos, a documentos sonoros ou imagens em movimento, a documentos tridimensionais ou em meio eletrônico, essas normas apresentam particularidades. 3.4.2.1 Publicações diversas Ao redigir a referência de livros, dicionários, trabalhos acadêmicos, ou catálogos, indique os elementos essenciais de cada citação na ordem seguinte: autor, título e subtítulo (se houver), edição (se não for a primeira), cidade, editora e data da publicação. Esses são os elementos essenciais. Exemplos: a. Livro: MARTINS, W. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 2.ed. São Paulo: Ática, 1996. b. Dicionário e enciclopédia: FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. 53 rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. c. Folheto: IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. Brasília, DF, 1993. 41 p. d. Manual: ALEXANDRINO, M; PAULO, V. Manual de Direito do Trabalho. 16 ed.rev. e atual. São Paulo: Método, 2012. 550 p. e. Catálogo: MUSEU DA IMIGRAÇÃO (São Paulo, SP). Museu da imigração – S. Paulo: catálogo. São Paulo, 1997. 16 p. 3.4.2.2 Publicações periódicas Jornais, revistas, anuários são publicações de caráter periódico e as citações dessas obras apresentam algumas peculiaridades, que devem ser observadas. Periódicos podem ser referenciados na íntegra ou em parte (artigos ou matérias). a) Na íntegra: SIGNÓTICA. Goiânia: UFG, 2008. Semestral. b) Em parte: VEJA. Um novo idioma a um clique. São Paulo: Abril, n.29, 20 jul. 2011. 142 p. Semanal. 3.4.2.3 Documentos de eventos Os documentos gerados em eventos acadêmicos como Congressos, colóquios, Simpósios, Seminários, também devem ser referidos. Podem se referir a apresentação de trabalhos (comunicações, palestras, mesas redondas, painéis...) ou a publicação dos anais, que podem ser em papel ou meio eletrônico, apresentados na íntegra ou em forma de resumos. 54 Exemplos: a) Anais de Congresso: SIMPÓSIO INTERNACIONAL: Cultura e Identidades, 4., 2009 Goiânia. Anais Eletrônicos ... Goiânia: UFG, 2009. Disponível em: http://anpuh- sc.blogspot.com.br/2009/04/v-simposio-internacional-de-historia.html.Acesso em: 22 dez 2009. b) Apresentação de trabalho: SANTOS, L. B. D. Subjetividade do catolicismo popular goiano em fins do Século XIX. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL, 3, 2007, Goiânia. Resumos ... Goiânia: ANPUH Regional, 2007, p. 69. 3.4.2.4 Documentos jurídicos Esse tipo de documento inclui legislação, jurisprudência e doutrina. Exemplos: a. Legislação: BRASIL. Decreto-Lei nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da União], Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 1988. b. Jurisprudência: BRASIL. Tribunal Regional Federal. Região, 5. Administrativo. Escola Técnica Federal. Pagamento de diferenças referente a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano único de Classificação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8.270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação cível n. 42.441-PE (94.05.0da l629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos 55 Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex-Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998. 3.4.2.5 Documentos cartográficos: Nesse tipo de documento estão inclusos os atlas, mapas, globos, fotos aéreas e outros. a. Mapa: RIO GRANDE DO SUL: demografia, morfologia, infra-estrutura, hidrografia, recursos naturais. Porto Alegre: IGRA, 1996. 2 mapas, color., 103cm x 102 cm. Escala: 1:750.000. b. Atlas: ATLAS das unidades de conservação ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2001. 3.4.2.6 Documentos sonoros São documentos sonoros aqueles que reproduzem sons musicais ou não, por meio de CD, fita cassete, fita magnética (rolo), partituras... Exemplo: CD: CHICO BUARQUE. Minha História. [São Paulo]: PolyGram, c s.d. 1 CD (63 min.) 3.4.2.7 Documentos iconográficos São considerados iconográficos todos os documentos bidimensionais, que reproduzem uma imagem original. Pode ser uma obra de arte (gravura, pintura...) ou 56 gráfica (ilustração, desenho técnico, fotografia, transparência, cartaz...) Exemplo: KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fot., color. 16 cm x 56 cm. 3.4.2.8 Documentos tridimensionais São considerados objetos tridimensionais: esculturas, maquetes, fósseis, esqueletos, objetos de museu, monumentos. Exemplo: CHANTAL, L. Reflexos II. 1958. Florianópolis: [s.n.], 2004. 196 p., 80 cm. 3.4.2.9 Documentos em meio eletrônico Referem-se à bases de dados, listas de discussão, sites, arquivos em disco rígido, pen drives, programas e conjuntos de programas, mensagens eletrônicas (e- mails, chats, entre outros...). Exemplo: a. consultas on-line: CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento das cidades. Disponível em: <http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 11 nov. 1998. 57 3.4.2.10 Imagens em movimento Estão incluídos como imagens em movimento todos os filmes apresentados em bobina cinematográfica, videocassete, DVD, Blue Ray ou disponíveis na Internet. Exemplo: CENTRAL do Brasil. Direção: WalterSalles Júnior. Produção: Martire de Clermont- Tonnere e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pêra; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. [S.I.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 filme (106 min), son., color., 35mm. Demais exemplos de referências consulte a NBR 6023, disponível em: http://www.fo.ufu.br/sites/fo.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_NormasABNT_NB R6023_2011.pdf 3.4.3 Notas Em um texto acadêmico, as notas são informações adicionais sobre documentos, fontes bibliográficas, palestras, entrevistas, enfim, dados importantes para o trabalho, mas que, por alguma razão, não caberiam no corpo do texto. Podem estar localizadas no final de cada capítulo, ao final de todos os capítulos ou no rodapé de cada página. As notas devem ser referidas logo após as ideias às quais se referem, indicadas por meio de letras, sinais ou números, em tamanho reduzido. As notas relacionadas a palestras e entrevistas devem detalhar, entre parênteses, que o dado informado foi obtido oralmente (informação verbal), seguindo-se as referências ao autor e demais detalhes, como o nome do evento científico, local e cidade. Demais informações sobre notas, também consultar a NBR 6023, disponível em: http://www.fo.ufu.br/sites/fo.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_NormasABNT_NB R6023_2011.pdf 58 3.5 Plágio É configurado plágio quando o autor insere em seu texto trechos de trabalhos alheios sem a devida citação ou sem fazer referência sobre a origem do que foi utilizado. O plágio pode ser oriundo da utilização de texto,fotos, músicas, gráficos e até imagens. O plágio pode ser integral, se o aluno se utilizar de um texto inteiro de autoria de terceiros com se fosse seu; pode ser parciais, se o autor escreve entrecortando trechos de autores diversos, fazendo uma colcha de retalhos de ideias que não são suas e pode ser conceitual, se ele se utiliza de uma ou várias ideias de terceiros como se fosse uma elaboração sua. O crime de plágio está previsto no Código Penal Brasileiro no Artigo 184 e é caracterizado como crime contra propriedade intelectual. Obviamente, o trabalho baseado em plágio não tem o menor valor ou reconhecimento acadêmico. Para mais detalhamentos sobre o crime de plágio, consulte o Código Penal Brasileiro e o link http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio- academico.pdf. 59 REFERÊNCIAS ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1993. ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: Informação e documentação - referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. Disponível em: http://www.fo.ufu.br/sites/fo.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_NormasABNT_NB R6023_2011.pdf. Acesso em: 01 dez. 2012. CUNHA, H. R. C. Padrão PUC MINAS de normalização: normas da ABNT para apresentação de teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos. 9 ed. Belo Horizonte: PUC MINAS, 2011. DAYOUB, Khazzoun Mirched. A ordem das idéias: palavra, imagem, persuasão: a retórica. Barueri: Manole, 2004. GALLIANO, A. G. O método científico. Teoria e Prática. São Paulo: Editora Harbra, 1986. 200 p. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 3.ed. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas, 1978. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E.M. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004. MARTINS, W. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. São Paulo: Ática, 1996. MENDONÇA, A. F. de (et al). Metodologia Científica. Guia para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. Goiânia: Faculdades Alves Faria, 2003. MENDONÇA, Alzino Furtado de et al. Metodologia Científica: guia para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. Goiânia: Faculdades Alves Faria, 2003. MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002. PASSARELLI, L. G. Ensinando a escrita. O processual e o lúdico. São Paulo: Editora Olho d’Água, 2000. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1986. SALLES, H. M. M. L., et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC, SEESP, 2007. 2 v. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. 60 SHOPENHAUER, A. A arte de escrever. Tradução, organização, prefácio e notas de Pedro Süssekind. Porto Alegre: L&PM, 2010. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos. Comissão de Avaliação de Casos de Autoria. Rio de Janeiro: 2010. Disponível em: http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf. Acesso em: 20 abr. 2013 61 ANEXO A: MODELO DOS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Nas páginas seguintes você tem, já formatado, o modelo para as partes pré- textuais de sua monografia. Lembramos que são obrigatórias as seguintes páginas: capa, folha de rosto, página de aprovação, resumo, abstract e sumário. Atenção: essas páginas não deverão ser numeradas. 62 FACULDADE SUL-AMERICANA: FASAM CURSO DE DIREITO Aqui devem ser relacionados Em ordem alfabética e centralizados Os nomes completos dos alunos TÍTULO DA SUA MONOGRAFIA: E SUBTÍTULO (SE HOUVER) Goiânia 2013 63 Aqui devem ser relacionados Em ordem alfabética e centralizados Os nomes completos dos alunos TÍTULO DA SUA MONOGRAFIA: E SUBTÍTULO (SE HOUVER) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Direito, da Faculdade Sul-Americana – FASAM, para obtenção do diploma de Bacharel em Direito, sob a orientação do Prof. (Dr./ Ms./ Esp.) Fulano de Tal Goiânia 2013 64 FOLHA DE APROVAÇÃO Aqui, o(s) nome(s) do(s) aluno(s) Em ordem alfabética TÍTULO DA MONOGRAFIA: E SUBTÍTULO SE HOUVER AVALIADOR(ES): _______________________________________________________________ Prof. (Dr./ Ms./ Esp.) Cicrano de Tal - FASAM (Orientador) _____________________________________________________________ Prof. (Dr./ Ms./ Esp.) Fulano de Tal - UFG _______________________________________________________________ Prof. (Dr./ Ms./ Esp.) Cicrano de Tal - PUC Goiânia 2013 65 DEDICATÓRIA Este espaço, de preenchimento não obrigatório, se destina a homenagear pessoas próximas do(s) autor(res). O texto da dedicatória deve ocupar a parte inferior da página e alinhar-se à direita. 66 AGRADECIMENTOS Este espaço, de preenchimento não obrigatório, se destina aos agradecimentos, que devem ser dirigidos a pessoas da instituição que colaboraram diretamente na realização do trabalho. O texto dos agradecimentos também deve ocupar a parte inferior da página e alinhar-se à direita.67 EPÍGRAFE A epígrafe consiste em uma citação que tenha algo relacionado ao assunto pesquisado. Pode ser um trecho interessante de algum teórico, filósofo, músico, poeta ou escritor. Deve ser colocado na parte inferior da página, em formato “justificado”. Deve ser sempre seguido do nome do autor, apresentado dois espaços abaixo, à direita. Guimarães Rosa 68 RESUMO Neste espaço você deverá apresentar o resumo de sua monografia. O resumo tornou-se a unidade básica de comunicação nos manuscritos e nos encontros científicos. Deve ser organizado, como todo texto, em partes estruturais bem definidas, com introdução, desenvolvimento e conclusão. Redija a introdução com duas ou três frases e o verbo no presente. No desenvolvimento são reunidas informações essenciais sobre o tema de seu trabalho. Contextualize o problema, identifique sua(s) hipótese(s), defina o(s) objetivo(s) e apresente o seu referencial teórico. Descreva aqui, no seu resumo, alguns dos resultados mais importantes. A conclusão deve ser apresentada com, no máximo, duas frases e o verbo no tempo presente. Evite especulações. Retome os objetivos e aponte os resultados finais. Exclua as referências (exceto quando exigidas) e informe de sinteticamente, o que trata a sua pesquisa, quais as suas finalidades, a metodologia empregada e os principais resultados alcançados. Você deve destacar, no resumo, os principais aspectos do seu trabalho. Não se esqueça de que o resumo deve apresentar, no mínimo, duzentas palavras e, no máximo, quinhentas. Construa um único parágrafo completo, como este do modelo, sem espaço inicial. O espaçamento entre linhas é simples. Para um trabalho monográfico o número mínimo de palavras é de duzentas palavras, não devendo ultrapassar quinhentas. Esta é a última parte a ser redigida. Depois do resumo, vem as palavras-chave, termos abrangentes que caracterizam seu trabalho e permitem que, posteriormente, ele seja encontrado por sistemas eletrônicos de busca. Ao selecionar as palavras-chave, considere o título e também os objetivos da pesquisa. Palavras-chave: escolham de 3 a 5 palavras que descrevam os pontos essenciais de seu trabalho. 69 ABSTRACT Aqui você deverá apresentar uma versão em língua estrangeira do resumo apresentado na página anterior. Se for em inglês, o título deve ser ABSTRACT, em francês, RESUMÉ e em espanhol, RESUMEN. Palavras-chave: As palavras-chave também devem ser escritas no idioma estrangeiro escolhido para o resumo. 70 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1.TÍTULO DE CAPÍTULO 1.1Título de seção 1.2Título de subseção 1.2.1Título de subseção 1.2.2Título de seção 1.2.3 Título de seção 2. TÍTULO DE CAPÍTULO 2.1Título de seção 2.2Título de seção 2.3Título de seção 3.TÍTULO DE CAPÍTULO 3.1Título de seção 3.2Título de seção 3.3Título de seção CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APENDICES ANEXOS GLOSSÁRIO