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Direito Social - UNIDADE IV - UNIFOR

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DIREITO 
SOCIAL
UNIFOR 
PROF.: FRANCISCO TORRES
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UNIDADE IV - CONTRATO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE TRABALHO
INTRODUÇÃO
Relação jurídica:
 situação disciplinada pelo Direito em que uma parte assume um direito subjetivo correspondente a um dever da outra parte.
É esse o elemento básico do fenômeno jurídico, de maneira que os ramos do Direito se distinguem na proporção das especificidades de cada relação jurídica.
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No ramo justrabalhista, destaca-se a relação jurídica de emprego como vínculo entre as partes empregado e empregador a partir da pactuação de um contrato de trabalho que atenda a determinados elementos.
Natureza contratual :
 a relação de emprego é gerada por um contrato de trabalho. O elemento volitivo é essencial para a formação da relação empregatícia. 
No entanto, não é a relação de emprego que faz surgir o contrato, mas este que dá origem àquela.
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RELAÇÃO DE EMPREGO X RELAÇÃO DE TRABALHO
A relação jurídica de trabalho resulta de um contrato de trabalho autônomo ou subordinado, enquanto que a relação jurídica de emprego sempre resulta de um contrato de subordinação.
Relação de trabalho: 
Gênero, consiste em toda relação jurídica fundada em uma obrigação de fazer com base no labor humano. Desse modo, abrange a própria relação de emprego, na medida em que esta também tem como objeto a prestação de trabalho.
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É importante ressaltar que existe uma diferença substancial entre relação de trabalho e relação de emprego. A primeira é gênero, e a espécie mais importante do ponto de vista socioeconômico é a relação de emprego, de cuja definição surgiu o Direito do Trabalho. 
Sujeitos das Relações de trabalho: Trabalhador e Tomador de serviços.
Sujeitos das Relações de emprego: Empregado e Empregador.
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SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
O artigo 3º da CLT dispõe que: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” – art. 3º da CLT.
O preceito celetista é incompleto, tendo de ser lido em conjunto com o art. 2º da mesma Consolidação: “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.” 
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Acoplados nos dois preceitos, encontram-se reunidos os elementos componentes da figura sócio-jurídica de empregado:
a)Pessoa física: 
empregado é sempre pessoa física, pois a proteção é ao trabalho da pessoa humana;
b) Pessoalidade: 
o contrato de trabalho é intuitu personae, sendo firmado entre duas partes específicas. O empregado não pode se fazer substituir em sua relação de trabalho e o empregador, quando se tratar de pessoa física, também não. 
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Qualquer mudança dos sujeitos, deve ter o consentimento da outra parte, para se efetivar (com exceção de empregadores pessoas jurídicas);
c) Habitualidade: 
prestação de serviços não eventuais (teoria da permanência), pois a relação é marcada pela continuidade e permanência do vínculo. 
A força de trabalho deve corresponder às necessidades normais da empresa, pois de outro modo consistiria em trabalho eventual, que é aquele contratado por circunstância excepcionais ou transitórias do estabelecimento ou trabalho autônomo;
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d)Subordinação: 
o serviço não se dá sob forma autônoma. A força de trabalho deve ser utilizada como fator de produção na atividade econômica exercida pelo empregador e sob sua direção e fiscalização (o empregado oferece sua força de trabalho, mediante pagamento, concordando ser dirigido pelo empregador);
e) Onerosidade: 
prestação do trabalho não ocorre a título gratuito, sendo prevista remuneração correspondente à força de trabalho despendida;
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Empregado é a pessoa física que, com ânimo de emprego, trabalha subordinadamente e de modo não-eventual para outrem, de quem recebe salário. 
O elemento subordinação e o exercício do poder disciplinar são as maiores evidências da relação de emprego. 
Mesmo nos casos em que a subordinação não está aparentemente visível, mas existente, ainda que tênue, se encontra caracterizada a relação de emprego (trabalho em domicílio, comissionista externo, teletrabalho etc.).
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A “dependência” a que se refere o art. 3º, da CLT, é a “subordinação jurídica”, definidora do contrato de trabalho. 
Nada impede que o indivíduo trabalhe para mais de um empregador, havendo compatibilidade dos horários convencionados. 
De certo que não é admitida concorrência pelo empregado, nem a comunicação de segredos da empresa (art. 482, da CLT), mas não há qualquer vedação legal a pluralidade de empregos, que devem ser todos anotados na CTPS. 
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Em alguns contratos, pode existir cláusula de exclusividade ou a própria forma de prestação dos serviços, por si só (pela extensão de sua jornada e complexidade), por exemplo, impossibilitem a contratação de outro emprego. 
Fica excluída do conceito de empregado toda espécie de delegação.
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Assim, não é empregado quem se faz substituir no emprego, salvo as exceções permitidas pelo empregador, como nos casos de falta do empregado em momento específico, por motivo de saúde, ou para tratar de assuntos particulares, ocasião em que o empregador encarrega outra pessoa capaz de exercer a mesma função para substituir o empregado ausente, caso não seja possível aguardar o seu retorno para a conclusão das tarefas. 
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Mas nesse caso, a pessoa substitui o empregado no exercício da função, mas não na contratação (ela também mantém sua própria relação jurídica com a empresa, diversa da mantida pelo empregado substituído).
Mensagem da Aula
“A felicidade é um 
fruto que se colhe da 
felicidade que se semeia.”
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