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EXERCICIOS DE DIREITO PENAL 1

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Questões de Direito Penal I 
Responsável: Bernardo Machado Rabelo 
Email: berabelo93@gmail.com 
 
1. (OAB/MG 2008) Tendo em vista o Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) A interpretação literal é a primeira fase da exegese. 
b) Interpretação teleológica é a que busca interpretar a disposição dentro do sistema 
normativo em que ela se insere. 
c) Interpretação autêntica é a realizada mediante disposição legislativa contextual ou 
posterior à lei interpretada. 
d) A interpretação lógica pode considerar, em sua análise, elementos históricos. 
 
2. (Promotor - MPE/MS 2013) Assinale a alternativa CORRETA. 
a) A lei penal começa a produzir efeitos após a sua publicação na imprensa oficial; 
b) A lei penal começa a produzir efeitos depois de ser sancionada; 
c) A lei penal começa a produzir efeitos após a sua entrada em vigor, passando a 
regular todas as situações futuras e passadas; 
d) A lei penal começa a produzir efeitos após sua promulgação. 
 
3. (Analista – MPE/AL 2012) NÃO se aplica, em regra, a lei brasileira aos crimes 
praticados a bordo de 
a) barco mercante estrangeiro de propriedade privada em águas territoriais brasileiras. 
b) navio de cruzeiro de propriedade de empresa estrangeira em águas territoriais 
brasileiras. 
c) aeronave brasileira a serviço do governo brasileiro em espaço aéreo estrangeiro. 
d) barco pesqueiro brasileiro de propriedade particular em águas territoriais 
estrangeiras. 
e) aeronave comercial estrangeira em voo no espaço aéreo brasileiro. 
 
4. (Analista – MPE/AL 2012) A doutrina penal é unânime de que na expressão “não há 
crime sem lei anterior que o defina” firma-se um dos fundamentos mais importantes do 
direito penal: o princípio constitucional da legalidade penal no que diz respeito aos 
delitos. Pergunta-se: quais são os corolários extraídos desta locução? 
a) Subsidiariedade, anterioridade e personalidade. 
b) Reserva legal, anterioridade e instranscendência. 
c) Reserva legal, anterioridade e taxatividade. 
d) Subsidiariedade, anterioridade e individualização da pena. 
e) Reserva legal, personalidade e taxatividade. 
 
5. (Analista – CGU 2012) Marque a opção correta. 
a) Quanto ao Lugar do crime, o Direito brasileiro adotou a Teoria da Atividade 
segundo a qual o Lugar do delito é aquele em que se verificou o ato executivo. 
b) O princípio da irretroatividade da lei penal é corolário do princípio da 
anterioridade da lei penal e limita-se às normas penais de caráter material. 
c) O Código Penal Brasileiro adotou, em relação ao dolo, a Teoria da Representação, 
segundo a qual para a existência do dolo é suficiente a representação subjetiva ou a 
previsão do resultado como certo ou provável. 
d) Os crimes comissivos por omissão são objetivamente descritos com uma conduta 
negativa, não se exigindo um resultado naturalístico. 
e) O conceito analítico de crime, segundo a Teoria Tripartite, crime é fato típico, 
antijurídico, culpável e punível. 
 
6. (Auditor - MTE 2010) Camargo, terrorista, tenta explodir agência do Banco do 
Brasil, na França. Considerando o princípio da extraterritorialidade incondicionada, 
previsto no Código Penal brasileiro, é correto afirmar que: 
a) Camargo só pode ser processado criminalmente na França. 
b) O Estado brasileiro não tem interesse em delitos ocorridos fora do Brasil. 
c) Caso Camargo tenha sido condenado e encarcerado na França, não poderá ser 
preso no Brasil. 
d) O fato deve ser julgado no local onde ocorreu o crime: na França. 
e) Mesmo Camargo tendo sido julgado na França, poderá ser julgado no Brasil. 
 
7. (Defensor – DPE RO 2010) Assinale a alternativa correta. 
a) A ação para teoria causal é sempre uma atividade final, graças ao saber final do 
homem. 
b) A ação para a teoria final é sempre uma atividade natural, baseada na causalidade. 
c) A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida a determinada finalidade 
graças ao saber causal do homem. 
d) Pode-se dizer que a finalidade é cega, e a causalidade é vidente. 
e) Para a teoria finalista, o dolo e a culpa integram a culpabilidade. 
 
8. (Juiz - TRF 4ª Região 2004) Assinalar a alternativa correta. Alberto, cidadão 
estrangeiro, remete do exterior um artefato explosivo potente para o Brasil, com a 
intenção de destruir patrimônio de sociedade de economia mista. O explosivo é 
neutralizado já em território brasileiro. 
a) O crime (tentativa) foi praticado no exterior, mas se aplica a lei brasileira em razão 
do princípio da nacionalidade ou personalidade passiva. 
b) O crime (tentativa) foi praticado no exterior, mas se aplica a lei brasileira em razão 
do princípio da extraterritorialidade. 
c) O crime (tentativa) foi praticado tanto no exterior quanto no Brasil, porque o 
Código Penal Brasileiro adotou a teoria mista ou da unidade ou da ubiqüidade, 
aplicando-se o princípio da territorialidade. 
d) O crime (tentativa) foi praticado no exterior, mas se aplica o princípio da Justiça 
Penal Universal, sendo que Alberto responderá à ação penal tanto em seu país de 
origem quanto no Brasil, levando-se em conta a pena de uma ação penal na outra ação 
penal para evitar o bis in idem. 
 
9. (Analista – MPE/SP 2010) Considere que um indivíduo, de nacionalidade chilena, em 
território argentino, contamine a água potável que será utilizada para distribuição no 
Brasil e Paraguai. Considere, ainda, que neste último país, em razão da contaminação, 
ocorre a morte de um cidadão paraguaio, sendo que no Brasil é vitimado, apenas, um 
equatoriano. De acordo com a regra do art. 6.º, do nosso Código Penal ("lugar do 
crime"), considera-se o crime praticado 
a) na Argentina, apenas. 
b) no Brasil e no Paraguai, apenas. 
c) no Chile e na Argentina, apenas. 
d) na Argentina, no Brasil e no Paraguai, apenas. 
e) no Chile, na Argentina, no Paraguai, no Brasil e no Equador. 
 
10. (Procurador – PGE SP 2002) Os conceitos de antefato e pós-fato impuníveis advêm 
da ampliação do seguinte princípio da teoria da lei penal: 
a) especialidade. 
b) anterioridade. 
c) subsidiariedade. 
d) consunção. 
e) territorialidade. 
 
11. (Advogado – VALEC Engenharia 2012) Assinale a opção correta no que diz 
respeito à lei penal no tempo, à lei penal no espaço e ao conflito aparente de normas. 
a) Pelo princípio da bandeira, ficam sujeitos à lei penal brasileira os crimes praticados 
a bordo de embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou privada, quando 
em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
b) A irretroatividade da lei penal mais grave é decorrência direta do princípio 
constitucional da humanidade. 
c) Entre o roubo e o furto é possível estabelecer uma relação de especialidade, em que 
a violência contra a pessoa ou a grave ameaça funcionam como elementos especiais ou 
especializantes. 
d) Para o princípio da consunção não é importante a relação entre meio e fim, mas o 
grau de violação do mesmo bem jurídico. 
e) A requisição do ministro da Justiça é condição indispensável para aplicação da lei 
penal brasileira aos crimes cometidos contra brasileiro fora do Brasil. 
 
12. (Analista MPE/SP 2012) O peculato, consoante descrito no tipo objetivo do caput 
do artigo 312 do Código Penal brasileiro, trata-se de 
a) crime de ação múltipla, formal e de perigo. 
b) crime próprio, material e de dano. 
c) crime unissubsistente, próprio e de perigo. 
d) crime próprio, formal e de perigo. 
e) crime comum, formal e de perigo. 
 
 
13. (OAB/MG 2008) Tendo em vista o Direito Penal brasileiro, pode-se afirmar que os 
crimes de perigo comumsão aqueles que: 
a) expõem a perigo bens ou interesses, relacionados com os costumes, de um número 
indeterminado de pessoas. 
b) expõem a perigo bens ou interesses, relacionados com a liberdade individual, de 
um número indeterminado de pessoas. 
c) expõem a perigo bens ou interesses, relacionados com a paz pública, de um 
número indeterminado de pessoas. 
d) expõem a perigo bens ou interesses, relacionados com a incolumidade pública, de 
um número indeterminado de pessoas. 
 
14. (Outorga de Delegações de Notas e de Registro - SP 2012) Dispõe o artigo 301, § 1º 
do Código Penal: “Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor 
de certidão ou atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite 
alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou 
qualquer outra vantagem. Pena – detenção de 3 (três) meses a 2 (dois) anos”. 
São características do delito tipificado no referido artigo de lei, EXCETO tratar-se de 
crime 
a) unissubsistente. 
b) monossubjetivo. 
c) de menor potencial ofensivo. 
 
15. (Promotor – MPE/MG 2006) Assinale a alternativa FALSA. 
a) Na concepção finalista de culpabilidade, o dolo e a culpa são objetos de valoração, 
enquanto a culpabilidade importa a valoração desses objetos. 
b) A formulação teórica do chamado “Direito Penal do Inimigo” parte da idéia de que 
a este não se pode imputar a condição de pessoa, mas tão-somente a de indivíduo, 
vez que não satisfaz às mínimas expectativas normativas a respeito de seu 
comportamento dentro do corpo social. 
c) A teoria funcionalista lança mão da categoria filosófica do livre arbítrio como 
argumento importante para a legitimação da punição. 
d) As teorias sociológicas do risco constituem-se em uma das bases para a construção 
da perspectiva da imputação objetiva. 
e) No conceito psicológico de culpabilidade, verifica-se uma separação do aspecto 
externo (injusto) com relação ao aspecto interno (culpabilidade) do delito. 
 
16. (Analista - TJSP 2012) A respeito dos elementos do crime, é correto afirmar que 
a) o crime cujo tipo descreve conduta comissiva não pode ser praticado por omissão. 
b) o nexo de causalidade é a ligação entre a vontade do agente e a conduta delituosa. 
c) o resultado pode se restringir ao perigo de lesão de um interesse protegido pela 
norma penal. 
d) tipicidade é a relação entre a ação delituosa e o resultado almejado pelo agente. 
e) não exclui a imputação a superveniência de causa relativamente independente que 
por si só produziu o resultado. 
 
17. (Analista- TCE/AP 2012) Denomina-se tipicidade 
a) a desconformidade do fato com a ordem jurídica considerada como um todo. 
b) a adequação do fato concreto com a descrição do fato delituoso contida na lei 
penal. 
c) o nexo material entre a conduta do agente e o resultado lesivo. 
d) o nexo subjetivo entre a intenção do agente e o resultado lesivo. 
e) a correspondência entre o resultado e a possibilidade de previsão de sua ocorrência 
por parte do agente. 
 
18. (Promotor – MPE/MS 2003) Assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) Crime exaurido é aquele no qual o agente praticou todos os atos de execução; 
b) Crime exaurido é aquele no qual o agente, após atingir o resultado consumativo, 
continua a agredir o bem jurídico, procura dar-lhe uma nova destinação ou tenta tirar 
novo proveito, fazendo com que sua conduta continue a produzir efeitos no mundo 
concreto, mesmo após a realização integral do tipo; 
c) Crime exaurido é aquele no qual o agente praticou todos os elementos do fato 
típico; 
d) Crime exaurido é aquele no qual o agente consegue realizar todos os elementos 
constantes da definição legal do delito. 
 
 
19. (Analista – TJ/SP 2012) Na culpa consciente, o agente 
a) prevê o resultado, mas não se importa que o mesmo venha a ocorrer. 
b) não prevê o resultado, mas lhe dá causa por imprudência. 
c) prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que não ocorrerá. 
d) não prevê o resultado, mas lhe dá causa por negligência. 
e) não prevê o resultado, mas lhe dá causa por imperícia. 
 
20. (OAB/MG 2008) Com relação aos crimes culposos, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) Em se tratando de crimes culposos, muitas vezes o dever objetivo de cuidado está 
estipulado em normas legais ou administrativas, relacionadas com a 
regulamentação de determinadas profissões ou atividades geradoras de riscos. 
b) A previsibilidade subjetiva é um conceito relacionado com a previsibilidade do 
“homo medius”. 
c) Nos crimes culposos o tipo é aberto. 
d) Na análise da tipicidade da conduta culposa, é preciso considerar, além de outros 
elementos, a conexão entre o desvalor da ação e o desvalor do resultado, ou seja, 
analisar se o resultado produzido está dentro do âmbito de proteção da norma de 
cuidado violada. 
 
21. (Oficial de Justiça – TJ/SP 2012) A respeito do dolo e da culpa, considere: 
I. Presume-se a culpa do agente quando infringir disposição regulamentar. 
II. Para a existência de ilícito contravencional não se exige dolo, nem culpa, mas apenas 
ação ou omissão voluntária. 
III. Se a vítima e o agente tiverem culposamente dado causa ao evento, este somente 
será penalmente responsável se a sua culpa for mais grave que a daquela. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
 
 
22. (Promotor - MP DFT 2005) Em face das seguintes assertivas, assinale a alternativa 
incorreta: 
a) O dolo direto de segundo grau versa sobre as conseqüências secundárias, 
decorrentes dos meios elegidos pelo autor para a prática da conduta, desde que por ele 
representadas como certas ou necessárias, ainda que não desejadas. 
b) O comportamento típico culposo apresenta os seguintes elementos: conduta 
voluntária; inobservância do dever de cuidado objetivo; produção de resultado 
naturalístico, não desejado nem consentido; nexo de causalidade; previsão ou 
previsibilidade objetiva; subsunção a norma penal expressa. 
c) O preenchimento do tipo penal doloso pode exigir, ao lado do dolo, a verificação 
de outros elementos de natureza subjetiva, sem os quais a conduta será desclassificada 
para outro tipo penal ou simplesmente considerada atípica. 
d) A combinação entre o dolo (no precedente) e a culpa (no conseqüente ) é essencial 
para a caracterização dos crimes qualificados pelo resultado. 
e) O Código Penal brasileiro acolheu, no caput de seu artigo 13, a teoria da 
equivalência dos antecedentes causais, admitindo, todavia, o rompimento do nexo 
causal por causa superveniente relativamente independente (artigo 13, § 1º), o que 
representa limite à amplitude da teoria elegida pelo legislador para regular a causalidade 
natural no Direito Penal. 
 
23. (Procurador – Prefeitura SP 2008) A pena para o crime tentado 
a) varia de crime para crime e está prevista na parte especial do Código Penal. 
b) não é aplicável no caso de crime doloso. 
c) é aplicável somente no caso de crime culposo. 
d) salvo disposição em contrário, corresponde à pena do crime consumado, diminuída 
de um a dois terços. 
e) corresponde à pena do crime consumado, aumentada de um a dois terços. 
 
24. (Analista- TCE/AP 2012) A respeito da tentativa, considere: 
I. o meio empregado é absolutamente ineficaz para a obtenção do resultado. 
II. o agente suspende espontaneamente a execução do delito após tê-la iniciado. 
III. o meio empregado é relativamente inidôneo para a obtenção do resultado. 
IV. o agente suspende a execução do delito em razão da resistência oposta pela vítima. 
V. o agente, após ter esgotado os meios de que dispunha paraa prática do crime, impede 
que o resultado se produza. 
Há crime tentado nas situações indicadas APENAS em 
a) III e IV. 
b) I e IV. 
c) I, II e IV. 
d) II e III. 
e) II, III, IV e V. 
 
 
25 (Analista – MPE/SP 2012) O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na 
execução do crime somente responde pelos atos já praticados. A assertiva acima 
disciplina qual benefício legal previsto no Código Penal? 
a) Tentativa branca. 
b) Arrependimento posterior. 
c) Desistência voluntária. 
d) Tentativa imperfeita. 
e) Tentativa inidônea. 
 
26. (Juiz - TJ DFT 2002) Assinale a alternativa correta: 
 
 “A" e "B" se dirigiram a Escola "X" na Asa Sul onde estudava a vítima "C", 
procurando-a insistentemente, sem que lograssem êxito. Pretendiam, nessa 
oportunidade, arrebatar violentamente das mãos da mãe a criança, deixando com aquela 
um bilhete manuscrito em letra de forma, provindo do punho de "A", exigindo resgate, 
sob pena de matarem o sequestrado infante. O arrebatamento seria feito por "B", que, 
inclusive até os cabelos pintou em disfarce, enquanto que "A" aguardava no volante do 
veículo Palio, emprestado, esse desfecho, para fugirem do local com a criança 
arrebatada. Como não conseguiram encontrar a vítima "C", encaminharam-se a uma 
farmácia na Asa Norte, para tratar de assunto particular, quando foram presos em 
flagrante delito, portando cada um simulacro de revólver e o bilhete, tornando evidentes 
e insofismáveis suas intenções delituosas. Indaga-se: 
a) configuram-se na hipótese atos de execução ou de tentativa de extorsão mediante 
seqüestro contra menor de 18 anos. 
b) configuram-se meramente preparatórios os atos praticados, sendo, em 
consequência, impuníveis. 
c) caracteriza-se desistência voluntária. 
d) caracteriza-se o crime impossível por ineficácia absoluta do meio. 
 
27. (Defensor– DPE RO 2010) Pedro, depois de agredir a vítima e prestes a deferir o 
golpe fatal, cede à sua súplica, quando esta implora e clama por piedade, deixando, por 
vontade própria, de causar-lhe a morte, abandonando a empreitada criminosa. No caso 
descrito, é correto afirmar que 
a) não se configura a desistência voluntária, porque houve a súplica da vítima. 
b) o agir de Pedro, embora não tenha sido espontâneo, configura a desistência 
voluntária. 
c) Pedro deve responder neste caso pela tentativa de homicídio. 
d) o agir de Pedro, embora não tenha sido espontâneo, configurou o arrependimento 
eficaz. 
e) não se configura o arrependimento eficaz, porque não houve a voluntariedade de 
Pedro. 
 
28. (Promotor - MP DFT 2005) Julgue as assertivas sobre as etapas de realização do 
delito e questões correlatas, marcando a alternativa correta: 
a) O iter criminis compreende os seguintes momentos: cogitação, preparação, 
execução, consumação formal e exaurimento. 
b) Nos termos do Código Penal brasileiro, a pena da tentativa será a pena prevista 
para o crime consumado, sempre diminuída, nos limites legais, de acordo com a maior 
ou menor realização do iter criminis pelo autor. 
c) É possível identificar, quanto ao aspecto objetivo, desistência voluntária e tentativa 
imperfeita, de um lado, e arrependimento eficaz e tentativa perfeita, de outro: no 
primeiro caso, o iter criminis é interrompido na fase de execução; no segundo, os atos 
de execução se esgotam sem a produção do resultado. 
d) O crime impossível, quando absolutamente impróprio o objeto, é também 
denominado de crime falho. 
e) O autor de crime de furto faz jus à diminuição de pena, por reconhecimento do 
arrependimento posterior, se a res furtiva é integralmente apreendida em seu poder e 
restituída intacta à vítima, antes do recebimento da acusação. 
 
29. (Juiz - TRT/MT 2008) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) nos crimes omissivos impróprios a simples omissão já constitui o crime; 
b) o arrependimento posterior é causa de exclusão da ilicitude; 
c) não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta 
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o delito; 
d) o estado de necessidade e a legítima defesa excluem a tipicidade; 
e) não pode ser considerado doloso o crime em que o agente não quis o resultado, 
embora tenha assumido o risco de produzi-lo. 
 
30. (Promotor – MPE/MS 2012) Juliano mora embaixo de uma ponte no centro da 
cidade, espaço que divide com outro morador de rua, Floriano. Juliano, no escopo de 
passar a ocupar sozinho o local referido, intenta tirar a vida de Floriano. Para tanto, 
Juliano espera a chegada da noite, aguardando o momento em que a vítima venha a 
adormecer, a fim de facilitar seu desiderato. Numa noite fria, em torno das 23h30min, 
Juliano percebe que sua pretensa vítima teria adormecido, e, aproveitando-se de tal 
situação desfere cinco golpes de punhal, sem encontrar qualquer resistência por parte da 
vítima. Porém o laudo do médico perito dá conta de que a morte não foi causada pelos 
ferimentos decorrentes dos golpes de punhal, e sim por hipotermia agravada por 
complicações cardíacas preexistentes na vítima. Afirma o laudo que no momento da 
agressão a vítima já se encontrava morta. Em relação ao ocorrido, é correto afirmar que 
se trata de 
a) crime impossível por relativa impropriedade do objeto. 
b) homicídio consumado na forma simples. 
c) homicídio consumado na forma qualificada. 
d) crime impossível por ineficácia do meio. 
e) crime impossível por absoluta impropriedade do objeto. 
 
31. (Promotor - MPE/MG 2006) Tício e Mévio eram antigos desafetos. Tício resolve, 
então, ceifar a vida de Mévio e contrata Semprônio, matador de aluguel, acertando duas 
parcelas de R$5.000,00, uma antes e outra após a realização do “serviço”. Ficou 
combinado que este seria realizado em cinco dias do encontro, mediante um único 
disparo de arma de fogo. Ao chegar em casa, Tício arrepende-se e liga para Semprônio, 
cancelando a empreitada. Este se recusa a deixar de realizar o serviço, argumentando ser 
um profissional e que, após a contratação, o negócio não poderia ser desfeito. Tício 
pondera a Semprônio que este poderia, então, quedar-se com o “sinal” e não realizar a 
empreitada criminosa, o que é rechaçado por Semprônio que diz que faria um 
“abatimento do preço” e deixaria todo “contrato” pelos R$5.000,00 já pagos, não 
havendo a necessidade de outro pagamento após a efetivação. Tício retoma sua vida 
normal e, após cinco dias, Semprônio efetivamente mata Mévio com emprego de 
veneno. 
 
Como Promotor de Justiça da comarca, analise a questão e informe a solução jurídica 
para o caso: 
a) Tício não responde pelo evento, em virtude de não ter aumentado o risco da 
ocorrência do resultado, enquanto Semprônio responde por homicídio qualificado 
pela paga e pelo emprego de veneno. 
b) Tício não responde pelo evento, em virtude de ter cessado seu dolo de homicídio 
antes do início da execução (iter criminis preparatório), enquanto Semprônio 
responde por homicídio qualificado apenas pelo emprego de veneno. 
c) Tício responde apenas por tentativa de homicídio, em virtude de ser sua omissão 
relevante, enquanto Semprônio responde por homicídio qualificado pela paga e 
pelo emprego de veneno. 
d) Tício responde apenas por homicídio qualificado pela paga, em virtude de ser sua 
omissão relevante, enquanto Semprônio responde por homicídio qualificado pela 
paga e pelo emprego de veneno. 
e) Tício e Semprônio respondem em concurso de agentes por homicídio qualificado 
pela paga e pelo emprego de veneno. 
 
32. (Juiz– TRF 4ª Região 2000) Após ingerir comida, envenenada por seu irmão "A", 
"B", ainda sem estar sentindo os efeitos do veneno, ao atravessar uma rua, é atropelado 
por "C", motorista imprudenteque dirigia com excesso de velocidade, vindo a morrer 
de fratura craniana. Indique a alínea correspondente à afirmativa inteiramente correta: 
a) O evento fatal que vitimou "B" é imputável a ambos os agentes, "A" e "C, por ter o 
primeiro querido esse resultado, e o segundo por ter concorrido culposamente para a 
morte da vítima. 
b) O evento morte de "B" é imputável exclusivamente ao agente "C", por ter 
praticado a única conduta, absolutamente independente de qualquer outra, sem a qual o 
resultado não teria acontecido. 
c) O evento morte de "B" é imputável exclusivamente ao agente "C", por ter 
praticado conduta relativamente independente da realizada por "A", mas que, por si só, 
causou o resultado. 
d) O evento fatal é imputável a ambos os agentes, "A" e "C", por terem concorrido de 
qualquer modo para o resultado morte de "B". 
 
33. Considerando as disposições contidas na Parte Geral da Lei das Contravenções 
Penais, assinale a alternativa incorreta. 
a) A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional. 
b) Não é punível a tentativa de contravenção. 
c) Nas contravenções, as penas principais são prisão simples e multa. 
d) Verifica-se a reincidência quando o agente pratica uma contravenção depois de 
passar em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por 
qualquer crime, ou, no Brasil, por motivo de contravenção. 
e) Nas contravenções, em caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, 
quando inescusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada. 
 
34. (Analista – MPE/SP 2012) Cerqueira, velho inimigo de Jovêncio, supondo que este 
iria matá-lo, por conta de inúmeras ameaças de morte, ao vê-lo levar a mão no bolso do 
paletó, onde costumava manter uma pistola, desferiu contra ele um único disparo de 
arma de fogo. Jovêncio, no entanto, carregava neste bolso um presente para Cerqueira, 
com quem pretendia celebrar as pazes. Ao ser alvejado com o disparo, sacou de sua 
arma, que estava em um coldre na perna, revidando com um único disparo. Ambos 
ficaram lesionados. Diante do problema, é correto afirmar: 
a) nem Jovêncio, nem Cerqueira praticaram qualquer tipo de crime. 
b) Jovêncio não praticou qualquer delito; porém, Cerqueira deve responder por 
tentativa de homicídio. 
c) Cerqueira não praticou qualquer delito; porém, Jovêncio deve responder por 
tentativa de homicídio. 
d) ambos devem responder por lesões corporais. 
 
35. (OAB/BR 2012) José conversava com Antônio em frente a um prédio. Durante a 
conversa, José percebe que João, do alto do edifício, jogara um vaso mirando a cabeça 
de seu interlocutor. Assustado, e com o fim de evitar a possível morte de Antônio, José 
o empurra com força. Antônio cai e, na queda, fratura o braço. Do alto do prédio, João 
vê a cena e fica irritado ao perceber que, pela atuação rápida de José, não conseguira 
acertar o vaso na cabeça de Antônio. 
 
Com base no caso apresentado, segundo os estudos acerca da teoria da imputação 
objetiva, assinale a afirmativa correta. 
a) José praticou lesão corporal culposa. 
b) José praticou lesão corporal dolosa. 
c) O resultado não pode ser imputado a José, ainda que entre a lesão e sua conduta 
exista nexo de causalidade. 
d) O resultado pode ser imputado a José, que agiu com excesso e sem a observância 
de devido cuidado. 
 
36. (Promotor – MPE MS 2009) Observe as seguintes afirmativas: 
 
I - O consentimento do ofendido pode ser aplicado como causa excludente de tipicidade. 
II - O consentimento do ofendido pode ser aplicado como causa excludente de ilicitude. 
III - O consentimento do ofendido pode ser aplicado como causa excludente de 
culpabilidade. 
 
No direito penal brasileiro, sob certas circunstâncias, é correto afirmar que está(ão) 
correta(s) a(s) seguinte(s) afirmativa(s): 
a) I, II e III. 
b) II e III. 
c) I e III. 
d) I e II. 
e) II. 
 
37. (Analista – MPE/AL 2012) Josué, Jacó e Francisco estavam em uma embarcação no 
rio São Francisco que os levavam a cidade de Piranhas-AL. Sem qualquer motivo 
aparente, Josué agrediu Jacó e ambos iniciaram uma luta corporal comprometendo a 
estabilidade do barco que ameaçava virar. Francisco que não sabia nadar, com a 
finalidade de evitar um naufrágio, empurrou Josué, que continuava desferindo socos em 
Jacó, para fora da nave, havendo este sofrido lesões por conta da queda. No caso, 
a) operou-se o estado de necessidade. 
b) tipificou-se o delito de tentativa de homicídio. 
c) operou-se o exercício regular de um direito 
d) tipificou-se o delito de lesões corporais graves. 
e) a legítima defesa de terceiro. 
 
38. (Analista – MPE/MS 2013) No Direito Penal brasileiro, prevalece no âmbito 
doutrinário e jurisprudencial a adoção da teoria tripartida do fato criminoso, ou seja, 
crime é a conduta típica, ilícita e culpável. Nem toda conduta típica será ilícita, tendo 
em vista que existem causas de exclusão da ilicitude. 
As alternativas a seguir apresentam causas que excluem a ilicitude, de acordo com o 
Código Penal, à exceção de uma. Assinale‐a. 
a) Legítima Defesa. 
b) Obediência hierárquica. 
c) Estrito cumprimento de dever legal. 
d) Exercício regular de direito. 
e) Estado de necessidade. 
 
39.( Oficial – TJ 2012 Considere a prática de fato criminoso por: 
I. desconhecimento da lei. 
II. erro inevitável sobre a ilicitude do fato. 
III. erro evitável sobre a ilicitude do fato. 
IV. erro plenamente justificado pelas circunstâncias, que leva à suposição de situação de 
fato que, se existissem, tornaria a ação legítima. 
O agente é isento de pena nas situações indicadas APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
 
40. (Analista – MPE/AL 2012) O chamado “erro de proibição”, no direito penal, refere-
se à: 
a) tipicidade. 
b) antijuridicidade 
c) capacidade. 
d) culpabilidade. 
 
41. (OAB/PR 2006) O artigo 21 do Código Penal estabelece que "o desconhecimento da 
lei é inescusável". Sobre o erro inevitável acerca da ilicitude do fato, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato isenta o sujeito ativo de pena. 
b) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato exclui a ilicitude do fato. 
c) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato exclui a tipicidade do fato. 
d) o erro inevitável acerca da ilicitude do fato determina a aplicação de medida de 
segurança. 
 
42. (Procurador – TCE/SP 2011) No tocante ao crime culposo, é possível assegurar que 
a) a inobservância de disposição regulamentar não faz presumir a culpa. 
b) a culpa concorrente da vítima exclui a do acusado. 
c) é desnecessária previsão de punição a título de culpa na respectiva figura penal. 
d) é admissível a tentativa. 
e) é dispensável a previsibilidade do resultado. 
 
43. (Procurador – TCE/SP 2011) No estado de necessidade, 
a) há necessariamente reação contra agressão. 
b) o agente responderá apenas pelo excesso culposo. 
c) deve haver proporcionalidade entre a gravidade do perigo que ameaça o bem 
jurídico e a gravidade da lesão causada. 
d) a ameaça deve ser apenas a direito próprio. 
e) inadmissível a modalidade putativa. 
 
 
44. (Procurador – TCE/SP 2011) Nos crimes plurissubsistentes, havendo iter criminis 
com sucessivas condutas durante a sua execução, é 
a) inadmissível a tentativa. 
b) admissível apenas a tentativa perfeita. 
c) cabível a tentativa tão-somente nas formas culposas. 
d) admissível tanto a tentativa perfeita, como a imperfeita. 
e) cabível apenas a tentativaimperfeita. 
 
45. (Procurador – TCE/SP 2011) Os crimes que resultam do não fazer o que a lei 
manda, sem dependência de qualquer resultado naturalístico, são chamados de 
a) comissivos por omissão. 
b) formais. 
c) omissivos próprios. 
d) comissivos. 
e) omissivos impróprios. 
 
46. (Analista – TRE RN 2011) João subtraiu, mediante destreza, a carteira do bolso de 
Paulo, contendo R$ 1.000,00 em dinheiro. Nesse caso, o sujeito passivo do crime é 
a) o Estado. 
b) Paulo. 
c) o patrimônio. 
d) a paz pública. 
e) a coletividade. 
 
47. (Juiz Substituto TJ DFT 2006) Pela teoria actio libera in causa: 
a) Considera-se o momento da ingestão da substância causadora da embriaguez e não 
o da prática delituosa, não se excluindo a imputabilidade do agente, completa ou 
incompleta a sua embriaguez; 
b) Considera-se o momento da prática delituosa e não o da ingestão da substância 
causadora da embriaguez, excluindo-se a imputabilidade do agente, se completa a sua 
embriaguez; 
c) Considera-se o momento da prática delituosa e não o da ingestão da substância 
causadora da embriaguez, reduzindo-se a pena do agente, se incompleta a sua 
embriaguez; 
d) As opções "b" e "c" acima estão corretas. 
 
48. (Promotor – MPE RO 2010) Assinale a opção correta com relação às teorias do 
direito penal. 
a) De acordo com a tipicidade conglobante, devem-se analisar outros elementos além 
daqueles previstos no tipo penal para que o fato seja considerado típico. Essa 
abordagem tem por fundamento o modelo clássico do finalismo, que, se afastando da 
teoria indiciária, adota o modelo da teoria dos elementos negativos do tipo. 
b) De acordo com a teoria constitucionalista do delito, crime é fato típico, antijurídico 
e punível. A culpabilidade, fundamento para a aplicação da pena, não é requisito do 
crime. 
c) De acordo com a teoria do funcionalismo moderado, o crime é composto por três 
requisitos: tipicidade, antijuridicidade e punibilidade, e este último requisito 
compreende culpabilidade e necessidade concreta da pena. 
d) Segundo a teoria finalista, a culpabilidade é puro juízo de reprovação do crime, ou 
seja, nem puramente psicológica, como na teoria neokantista, nem psicológica e 
normativa, como na teoria causalista. 
e) Segundo a teoria do funcionalismo moderado, caso um lutador de boxe mate o 
adversário no ringue, o fato deverá ser considerado atípico, uma vez que o agente 
somente comete fato materialmente típico se criar riscos proibidos pelo direito; tal 
posicionamento contraria a doutrina tradicional, que caracteriza o fato como exercício 
regular de direito. 
 
49. (Analista – TER AL 2009) Considere as assertivas abaixo. 
I. Há dolo eventual quando o agente, embora prevendo o resultado, não quer que ele 
ocorra nem assume o risco de produzi-lo. 
II. Há culpa inconsciente quando, embora previsível o resultado, o agente não o prevê 
por descuido, desatenção ou desinteresse. 
III. No crime preterdoloso, a conduta inicial é dolosa, mas o resultado dela advindo é 
culposo. 
IV. Em todos os crimes contra o patrimônio, reparado o dano ou restituída a coisa, até o 
recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será 
reduzida de um a dois terços. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I, III e IV. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) II e IV. 
 
50. (Analista – TRE GO 2009) Pablo atingiu Luiz com cinco disparos de arma de fogo, 
um na cabeça, dois no tórax e dois nas pernas. Luiz foi socorrido e levado ao hospital 
público mais próximo, apurando-se que necessitava de urgente intervenção cirúrgica. 
No entanto, como, minutos antes de sua chegada ao hospital havia ocorrido grave 
acidente envolvendo dois ônibus e as vítimas estavam sendo socorridas, não foi possível 
que os médicos ministrassem a Luiz, de forma imediata, o tratamento necessário. 
Convocou-se, então, um médico que estava de folga e que, tendo chegado ao hospital 30 
minutos após a internação de Luiz, passou a cuidar do paciente. Ainda que Luiz tenha 
recebido atendimento médico, constatou-se que seu estado de saúde já se havia 
agravado e, embora ele tenha sido submetido a cirurgia para retirada dos projéteis, não 
resistiu e veio a falecer. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) Houve a superveniência de causa absolutamente independente, consistente na 
demora no atendimento médico a Luiz, o que implica que Pablo somente responderá 
pelas lesões corporais causadas. 
b) O resultado morte somente foi produzido em razão da ausência de tratamento 
médico imediato da vítima, havendo uma ruptura do nexo causal. 
c) Ocorreu uma causa superveniente relativamente independente, que impede a 
responsabilização de Pablo pelo resultado morte. 
d) O resultado morte decorreu do desdobramento normal da conduta praticada por 
Pablo, que responderá pelo resultado produzido. 
 
 
Gabarito
 
1. B 
2. A 
3. D 
4. C 
5. B 
6. E 
7. C 
8. C 
9. D 
10. D 
11. C 
12. B 
13. D 
14. A 
15. C 
16. C 
17. B 
18. B 
19. C 
20. B 
21. B 
22. D 
23. D 
24. A 
25. C 
 
26. B 
27. B 
28. C 
29. C 
30. E 
31. D 
32. B 
33. E 
34. A 
35. C 
36. D 
37. A 
38. B 
39. D 
40. D 
41. A 
42. A 
43. C 
44. D 
45. C 
46. B 
47. A 
48. E 
49. D 
50. D

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