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RCC_Jayro

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Fagundes, 4:J.F:M. (2006). Descrtção, definição e registro de comportamento. São paulo: Edicon(pp.3946 e 69-100).
s. neGrrRo cuRstvo DE coupoRTA[,tenrròi,. . , '
, ' . 
" . 
j : : ' 
: ì ' 
' ' Ì ; 
" 1 
.
A observação precisa de comportâmentos, feita diÍ@-
mente, a saber, quando o obsenrador se coloca frente ao seu
sujeito e o observa, é essencial a trabalhos de p91c.plog-9s,
modificaflgrég :de compoltamento e pgsquisadórËç, offi-
tre"dessas observ"ações também se revesb de imporüìnctai na
medida em que facitia a anáise posterior, aincuttanao a ação
do esquecimento. Umaforsra simples de rqisüoé^o deÍìoilÌi-
nado ocuÍrivo", que será explicado a seguir. Basicamerrte se
resume no que se falou anteriormente sobre "descrição de
coÌnportzìnìento". Existem outras formas de registro. As que
mais nos interessam serão apresentadas no Capítulo 3.
O Registro Cursivo é também chamado de Registro Contí_
nuo. Consiste em se descrever o que ocoÌïe/ no momento em
que ocorre/ na seqüência em que os fatos se dão, cuidando_se
cle se seguir as recomendações técnicas para que se tenha uma
linguagem científica.
O exemplo abaixo foi retirado de um Registro Cursivo efe_
tuado na Santa Casa de Misericórdia de São paulo, pavilhão
cle pediatria, onde os sujeitos estavam intemados. Trata_se de
registro de dois minutos de duração, obtido com uma dentre
10 crianças que foram observadas na ocasião. As crianças po_
diam se movimentar livremente pelos quartos e corredor. Es_
tavam sendo observadas para que se viesse a conhecer o seu
repertório comportamental" naquela enÍermaria.
Folho de RegisÍro
Sìttrrrçíío de obseroação: atividades livres no quarto da enfer_
rlt:ira. O quarto mede 5,5 x 3,0 m e nele se ãrrcor,L.am 4 ca_
rÌìiìs (. rl criados-mudos.
()s lt'itos cstão ocupados, mas no momento três das pacien_
tcs t'stiìo fclra do quarto.
9t jrìlo:C.A.M. (Menina de 6 anos, internada com pneumo_
rtia; n ivt'l sricis-saon6-ico baixo.)
Irrrcio r\tt olt51,s1t11çfi9. th Término:9h02 Duração:2 min
Técnica ile obxraafia: Registro Cursivo
"S (o sujeito) se encontra no quaÌto, sozinho, de pé; junto à
cama que fica próxima da porta. Canta, enquanto anda, indo
até a porta do quarto. Volta até a carna, cantando. (Entram
no quaÌto três meninas. Vão até o S.) Conversa com outra
criança. Agacha-se e apanha uma boneca. Levanta-se e corre
até a cama que está perto da porta. Coloca a boneca sobre
esta cama. Sorri. l.evanta o braço esquerdo. pergunta: "euem
quer brincar, põe o dedo aqui" - indicando a mão esquerda
espalmada e levantada.
Como pode ser notado, o Registro Cursivo é um relato
de quase tudo o que acontece. É uma espécie de filmagem
do que é presenciado, na seqüência em que os fatos se suce-
dem. O registro que leram é uma versão melhorada das ano-
tações, resumidas e cheia de abreviações, feitas durante a ob-
servação. Este procedimento é bastante usado, quando se tra-
ta de Registro Cursivo: primeiramente se Íaz um rascunho
com anotações resumidas e, depois, se passa a limpo, com-
pletando o registro. Foi dito acima que se relata " quase tudo
o que acontece". Isso porque, em primeiro lugar, só se regis-
tram fatos objetivos que tenham ocorrido. Depois, porque é
praticamente impossível se anotar tudo o que ocorre.
Repare que todos os tempos dos uerbos, do registro feito
na Santa Casa, estão no pres€nte. Essa é uma convenção usual,
embora o emprego de todos os verbos só no passado seja
aceitável.
Repare que, por seÍ mais simples e conciso, não foram
utilizados cettos recursos comuns da linguagem coloquial. por
exemplo, palavras .ou expressões do tipo: " antes" , " depois
que", "a segui/', "nwamente", "unicamente", "também". Não
é preciso escrever: "pimcio vai até a cama (7) e depois colo-
ca a boneca sobre ela (2); a seguir, sorri (3)", já que a ordem
il1lil
il
t i
ii
Ì !
' IÌ ' .rrrirra-st'"*,lr.r l( ir i(ì conrportamental,, o coniunto d€ comportamentos típicos
ou nìais lr(\ l i i( 'rìt( 's rL' unr rla<Jo individuo ou grupo deles, numa iituação detemina-
cla. () rt ' ln,rtrir io I orrrlrrrlanre ntal de ,ma pesso", e.quanto joga püker m intemet ék'rrr rl i Íercrrtt ' , t l .rr;rrr 'k' r luc csta m6ma pessa apr6enta enquanto roga ptrker comc.lrtaseorì(lss('usrrìri l 'os ()s(.onìportamentos6tercüpadosqueumacnançaautista
aprcscnta.sã() lxrìÌ tlifr.r<ttt,s tlaquels que vaê pode obseruar numa outra criança da
mesnra idacle, niì rìì( 'snìA situação, mas que-não seja autista. Diz_se, assrm, que o
repertório conÌpoÍtnnìcntal clas duas é bem diferente.
40
^ 1
Renata e Alessandro
Highlight
Renata e Alessandro
Highlight
Renata e Alessandro
Highlight
Renata e Alessandro
Highlight
Renata e Alessandro
Highlight
Renata e Alessandro
Highlight
das ações observadas (1-2-3), segundo convencionamos' é a
própria ordem da seqüência do que foi anotado' Também'
por'r.r*u questão de simplicidade e concisão' não é necessá-
.io dir".:-"l"vanta o braço uma aez só e sorri nooamente" '
Basta informar: "levanta o braço e sorri"'
A grande vantagem do Registro Cursivo é permitir a in-
clusão ãe um ampla variedade de comportamentos (todos os
que puderem ser lembrados), sem requereÍ deles definição
provia. Devido a isso, é muitas vezes utilizado numa fase ini-
.iut a" trabalhos e pesquisas. É o caso, por exemplo' do regis-
tro referente à criança, dado acima' A partir dele (feito du-
rante 6 dias e com 9 outras crianças) descobriu-se qual era o
conjunto dos comportamentos característicos daquelas crian-
ças hospitalizadas, escolhendo-se alguns a serem observados
posteriãrmente, utilizando-se outras técnicas de registro'
fá se apontou a diÍiculdade que os registros cursivos apre-
serìtam quanto aos comportamentos observados: nem todos
são efetivamente anotados, ou porque não os percebemos to-
tlos, ou porque não há tempo suficiente para que tudo seja
rcgistraclo, ainda que abreviadamente' Às vezes um tal pro-
lrlc,na e contomado (a) na medida em que' previamente' se
tlccicle anotar só um coniunto de comportamentos' por exem-
plo, sri sc registrar os comportamentos motores ou o que o
sujeito fatar; (b) ou se resolve fazer uso de um gravador' di-
tarrrlo a cle o que acontece, em vez de ficar a escrever; ou fil-
tnattcl t l () ( lue ocorreu.
Utna t lu t :s tão , con tudo, parece pers is t i r semPre: a
quarrtificação tlos tlados obtidos' Um Registro Cursivo é uma
descrição, utrl relato e não um conjunto de números' Daí' a
dificuldade tle se cotnparar registros cursivos feitos por dois
observadorcs itrdependentes' As técnicas que serão descritas
no Capítulo 3 se prestam melhor à quantificação'
Neste caso, como dá Para se rever as cenas quantas 
vezes
forem necessárias, assegura-se ao máximo a possibilidade 
de
se registrar o çlue ocorÍeu'
O registro cursivo é um relato, feito numa linguagem
a"ntínct, do que e presenciado, na seqüência.em que os
áio" 
"" "r""a" 
m. Rerrrmenda-se utilizar os verbos no tern'
ii pi"""rt" e dispensar o emprego derecursos 
exfras
-páí" 
íiai",", ordenação (" antes/depoi s" 
"'e 
m pri meiro/se'
'g";;;trí; 
"tc), repetiç,o !'9mbém""'tornou 
afazel etc)
e exclusividade ("somente;, "up"'"" u^: '"/' "A'
{ t
I e*perimente realizar um Registro Cursivo' durante 
I
- 
.Ã Lu menos 2 minutos' Para tanto' arranje lápis e'
,sànOo o modelo de Fotha de Regisfro dado a seguiç
uããnot"noo, conforme orientações dadas acima' o que
iàãfgret que você escolheu (o motorista do táxi' o seu
ÃLgã ot trabalho, a pessoa que sentou-se à.sua frente
no ãiiuu", o apresentador de algum programa de TV etc)'
Vá observando o que vê ou ouve e anote logo em segui-
;;. Vú só desviará o rosto do seu sujeito no momento
de registrar o que presenciou e procurará escrever rápida
e resumidamente.
Observe e anote várias vezes' durante os 2 minutos'
Nãã vale observar 2 min e, só depois' de memória'tentar
só lembrartudo o que aconteceu e' então' escrevero 
que
se lembrou. O Registro Cursivo não é um registro daquilo
quu õ"e conseguì' se lembrar ao frnal da sessão de ob-
servação mas é um registro momento a momento daquilo
que está fazendo o seu sujeito'
Registre tudo o que faz o sujeito que você observa e
na seqüência em que os fatos se dão'
Primeiramente' faça anotaçóes abreüadas ou até mes-
mo codificadas. A sóguir, passe a limpo o que escreveu
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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t
x
Ii
e complete ou amplie o que lhe parecer necessário para
descrever tudo o que fez o seu sujeito.
lmporlante: o seu relato Íinal só deve conter coisaspercebidas pelos seus sentidos, as interpretações, por
exemplo, devem ser excluídas (releia o texto, caso não
esteja lembrado). Antes de começar a observação pro_
priamente dita, preencha os itens que constam do cabe_
| Çafho da Folha de Regisfo.
Folho de Regisfro
Situação de obseruação: (indique em que situação o
sujeito se encontm, por exemplo: .situação de reÍeição na
cozinha", "situação de aula", "de serviço no escritório,, "de
lazer no parque', "de conversa num ba/ etc):
Sujeito: .........
lnício da obserwa@o: Término:
Duraçãototal:.................... Data: ......."/.......J..........
Tecnica usada.. Registro Cursiro
l' parte: registro proüsório (rascunho)
2'parte: registro deÍìnitiro (passado a limpo)
ó. ALGUNS CUIDADOS PARA
o BSERVAçÃO DE COMPOTTA'U ENTO
Agora que você já aprendeu a técÍÌica de Registro Cursi-
vo para observar e registrar comportameÍìtos, é de se esper.ìr
que, rut medida do necessário, saia por aí a fazèlo. E para isso
pode ser de grande utilidade as recomendações que seguem,
uma vez que são fruto da experiência de muitos pesquisade.
res que tentaram observar e ÍegistÍaÍ comportamentos, prin-
cipalmente em situações naturais. Tais recomendações certa-
mente facilitarão o seu trabalho e aumentarão a sua eficiên-
cia, prevenindo que você dê cabeçadas desnecessárias.
a) Recomenda-se rün cefto tempo ile ambíentação do ob-
servador à situação, antes que inicie seus registros propria-
mente ditòs. Por exemplo, se a finalidade é observar joveru
em uma sala de aula, onde o observador nunca esteve, convi-
ria que ele fosse à sala de aula vários dias e nela perm.Ìneces-
se por certo tempo, antes de dar início aos seus registros. Isso
perrrite que o observador se ambiente, bem como, e princi-
palmente,, que os sujeitos se acosfumem com a presença do
pesquisador.
b) O observador deve perrnancczr a uma distôncia do su-
jeito que permita visualuação adequada dos comportamen-
tos desejados. De modo geral, não costuma ser muito próxi-
ma do sujeito, a fim de não inteúerir no desempenho dele, ou
tirar a sua espontaneidade.
c) Mantenha-se o obserüador numa atitude iliscreta,
procurando.não demonstrar ostensivamente que está a ob-
servar, pois o saber que está sendo observado costuma modi-
ficar a naturalidade ou espontaneidade do sujeito em seu de.
sempenho.
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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Renata e Alessandro
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6. ATGUNS CUTnDOS PâRt
oBsERt/AçÃo DE co[,tpclRTAmENTo-
Agora que você já aplendeu a Écnica de Regisho Cursi-
vo para oboervar e registrar c![npoftam€nbc, é de ee esperâÍ
que, na medida do necessário, saia por aí a fazèlo. E pan isco
pode ser de grande utilidade as reconendaçõec qrre 6egu€!n,
uma ve:z que são frub da,pçeriência de muitos pecgrúadG
r€s que Eúaram obcernare Í€gistrar conrpOrtamermo, prlr
cipalnienb em sitnações naturaie. Taie recromendaçõee crrta-
meÍìüe ÍacilitaÉo o seu traba[ro e ausrentarão a sna eficien-
ci4 pÍeveniàdo que você dê ca@adas desneesárias.., 
.
a) Recomenda-se.um crrto úazpo tlc otúicnUção dô ob.
sefiador à sihráção, antes que inicie seus Í€gistros pÍopria-
menb ditos. Por exemplo, sê a finalidade e ãtseryar jovens
eú umá salâ dê aula, onde o'o6serrrador nnnca es@qconvË
ria que'ele flxse e srilâ de âula vários .lia" e nela perurarreq
se porcerto e*po, antes de dar inÍcio ac *.r",âgi"to"u. ú
pem ië qge o obderÍwlor.ss arúie!Ìbitelrr couro, e princi-
palq€gftc\qtp oa.*lidog,eomostumcm com a preoença dó
p e s q u i y - d g , 4 
, 
, ; , , 
. ' t , '
b) Ooboemndor a.uuWcbdoru-
ieito çre pcmq-{irudizaçeo'desade doe.oourpcfurc*
tos deeeiadai. De modo úo costuma ser muib pró:ci-
ma do süjeib; afitri de ireo iiËÍairno deeeurpenlro dele, ou
tirar a sua eepcuanU,aaae.'
c) MmGmhe"ee o.obcestrador nutu- ttitude difficta,
proc olo d€mds oceneivamcnb que ectá a ob
lrenyar, poif ò"eaber qUè éetá irendo obserrndo cctuma modi-
ficar a rutuialidride oU ecpontaneidade do ruieito eln seu de.
aeurpenho.
d) O obsewador deve procuÍaÌ não interfeir na sítuação'
mostrando-se indiferente ou,,neutro,, a possíveis 
solicitações
ãos sujeitos. Com crianças' por exemplo' é muito comum 
que
"lu, 
pro"or"* interagir com o observador'
Em algumas ocasiões' o observador intervém 
planeja-
daedeliberadamentenasituação,porqueoutalinterven-
ião e o próprio objeto de seu estudo' ou é necessária 
para a
;l;""d. a" a.aot adicionais' No primeiro caso 
se enqua-
ár" p"tq"itu eÍetuada por Eibl-Eibesfeldt' o autor se aPro-
;;;t" ã" ,r* e,t'"nhï e sorria para ele' visto 
pretender
observar a reação do sujeito ao sorriso de uma pessoa que
the fosse desconhecida'
Se enquadra no segundo caso o trabalho do 
pesquisa-
do. qrr", 1ã dispondo ãe ce'tus informações 
a respeito do
do seusujeito' PasÉexperimentaÍ como o com-
;;;ã;; se modiÍica em função de determinadas 
inter-
ferências que Passa arazÊt'Nesses exemplos' temos ilustração
ã" f"ttiUiiia.ae da observação se aliar 
à exPerimentação'
Antes de iniciar a obtenção de regisÍros' o observador
;;;;;;;;;;;"e ambientar à situação e permitir que o
"ii"iirse 
acosÍume @m sua presenÇã;,deve permane'
"ái " 
u^" distância razoávei do suieito' mantendo-se
*,*;;ii;i"ieutra e "discreta"' sem interterência na si-'t*çâí,-i 
^"nos gue talinbrterência seia o próprio obie'
to do estudo.
46
Renata e Alessandro
Highlight