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Auditoria para FGV volume 9 ( final )

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Assuntos da Rodada 
Conceitos de auditoria e sobre a pessoa do auditor. Fraudes e a 
Responsabilidade do Auditor. 
Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal 
de Contabilidade Responsabilidade legal. Ética profissional. Objetivos gerais do 
auditor independente. 
Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente. 
Planejamento da Auditoria. 
Documentação de auditoria. Controle de qualidade da auditoria de 
Demonstrações Contábeis. 
Avaliação das distorções Identificadas. Execução dos trabalhos de auditoria. 
Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de 
auditoria. Auditoria de estimativas Contábeis. Evidenciação. 
Amostragem e testes. 
Utilização de trabalhos da auditoria interna. Independência nos trabalhos de 
auditoria. Relatórios de Auditoria. Eventos subsequentes. 
Auditoria: Normas de Auditoria Interna - Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 
01 - Da auditoria interna). 
Normas e Procedimentos de Auditoria emitidas pelo IBRACON – 
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Auditoria no Setor 
Público Federal. Finalidades e objetivos da auditoria governamental. 
Abrangência de atuação. Formas e tipos. Normas relativas a execução 
dos trabalhos. 
 
 
 
Rodada #09 
Auditoria 
 
Professor Marcelo Seco 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
2 
Recados importantes! 
 Não autorizamos a venda de nosso material em qualquer outro site. Não 
apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. 
 A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte 
dele sujeitará o infrator a multa de até três mil vezes o valor do curso, à 
apreensão das cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e à 
persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. 
 Você poderá fazer mais questões sobre os assuntos desta rodada no teste 
semanal online, liberado ao final da rodada. 
 As metas devem ser cumpridas na ordem determinada. Isso é fundamental 
para o perfeito aproveitamento do treinamento. 
 Se tiver qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o 
WhatsApp oficial da Turma Elite (35) 9106 5456. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
3 
a. Teoria em Tópicos 
1 – Auditoria no Setor Público Federal 
 
A auditoria no setor público federal tem sua existência estabelecida na CF 
1988, na seção que trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 
Dessa necessidade de controle, decorre a necessidade de auditoria e de regras 
para realizá-la. 
 
As normas de auditoria pública estão detalhadas na Instrução Normativa 
01/2001, da Secretaria Federal de Controle Interno, que atualmente pertence à 
CGU – Controladoria Geral da União. 
 
Além dessa Instrução, temos também normas internacionais. 
 
O Decreto 3591/2000 disciplina o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal. 
 
1.1 - Finalidades do Sistema de Controle Interno: 
 avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução 
dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
 comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à 
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito privado; 
 exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres da União; 
 apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza como técnicas 
de trabalho, para a consecução de suas finalidades, a auditoria e a fiscalização. 
 
1.1.1 - Auditoria 
 
Visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a 
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
4 
1.1.2 - Fiscalização 
 
Visa a comprovar se o objeto dos programas de governo corresponde às 
especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido, 
guarda coerência com as condições e características pretendidas e se os 
mecanismos de controle são eficientes. 
 
Resumindo: 
 Auditoria: avaliação da gestão e da aplicação dos recursos. 
 Fiscalização: comprovação dos contratos e dos mecanismos de controle 
 
2 - Finalidades e objetivos da auditoria governamental 
 
Vamos agora entrar no estudo da Instrução Normativa 01/2001. 
 
A auditoria será realizada pelos servidores do Sistema de Controle Interno, os 
quais terão pleno acesso aos processos, documentos e informações necessárias. 
 
Os servidores devem guardar o sigilo das informações conforme previsto na 
legislação, usando nos relatórios apenas informações de caráter consolidado sem 
identificação de pessoa física ou jurídica quando essas informações estiverem 
protegidas legalmente por sigilo. 
 
3 - Objetivos da auditoria realizada pelo controle interno 
 
Verificar se o objeto das transferências de recursos financeiros para Estados, 
Distrito Federal e Municípios foi executado obedecendo aos respectivos projeto 
e plano de trabalho e se sua utilização obedece à destinação prevista. 
 
Apoiar o controle externo, realizando auditorias nas contas sob seu controle, 
emitindo relatório, certificado ou parecer, e recomendando formalmente à 
autoridade administrativa competente para que instaure tomada de contas 
especial sempre que tiver conhecimento de qualquer das seguintes ocorrências: 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
5 
 desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos; 
 prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte 
dano ao erário; e 
 falta de prestação de contas. 
 
No caso de qualquer irregularidade ou ilegalidade, será dada ciência de 
imediato ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade 
solidária. 
 
Motivos para Tomada de Contas Especial 
 Desvio ou desfalque 
 Dano ao Erário 
 Falta de prestação de contas 
 
As auditorias e fiscalizações devem ser realizadas com foco nos resultados da 
ação governamental. Para tanto será utilizada metodologia de planejamento 
específica, com ênfase: 
 na visão dos programas de governo 
 na gestão pública para o alcance de resultados 
 
4 - Abrangência da atuação da Auditoria Pública 
 
4.1 - São objetos de auditoria e de fiscalização: 
 os sistemas administrativos e operacionais utilizados na gestão 
orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal; 
 a execução dos planos, programas, projetos e atividades que envolvam 
aplicação de recursos públicos federais; 
 a aplicação dos recursos do Tesouro Nacional transferidos a entidades 
públicas ou privadas; 
 os contratos firmados para prestação de serviços, execução de obras e 
fornecimento de materiais; 
 os processos de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade; 
 os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos bens e do 
patrimônio da Administração Direta e Indireta Federal; 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
6 
 os atos administrativos que resultem direitos e obrigações para o Poder 
Público Federal, em especial, os relacionados com a contratação de 
empréstimos internos ou externos, assunção de dívidas, securitizações e 
concessão de avais; 
 a arrecadação, a restituição e as renúncias de receitas de tributos federais; 
 os sistemas eletrônicos de processamento de dados, objetivando constatar: 
 segurança física do ambiente e das instalações do centro de 
processamento de dados; 
 segurança lógica e a confidencialidadenos sistemas desenvolvidos 
em computadores de diversos portes; 
 eficácia dos serviços prestados pela área de informática; 
 eficiência na utilização dos diversos computadores existentes na 
entidade; 
 verificação do cumprimento da legislação pertinente; 
 os processos de Tomadas de Contas Especial, sindicância, inquéritos 
administrativos e outros atos administrativos de caráter apuratório; 
 os processos de admissão e desligamento de pessoal e os de concessão de 
aposentadoria, reforma e pensão; 
 os projetos de cooperação técnica com organismos internacionais e 
projetos de financiamento ou doação de organismos multilaterais de crédito 
com qualquer órgão ou entidade no país. 
 
4.2 - A auditoria Interna inclui: 
 
 atividades de gestão das unidades da administração direta e indireta 
 programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, 
operacional e contábil 
 projetos financiados por recursos externos, projetos de cooperação junto a 
organismos internacionais 
 aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos 
de gestão 
 transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento 
congênere. 
 
Está sujeita à auditoria do Sistema de Controle Interno qualquer pessoa física 
ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
7 
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, 
ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
 
4.3 - As pessoas sujeitas a controle poderão ser alvo de: 
 
Tomada de Contas 
 os ordenadores de despesas das unidades da Administração Direta Federal; 
 aqueles que arrecadem, gerenciem ou guardem dinheiros, valores e bens 
da União, ou que por eles respondam; 
 aqueles que, estipendiados (remunerados) ou não pelos cofres públicos, e 
que, por ação ou omissão, derem causa a perda, subtração, extravio ou 
estrago de valores, bens e materiais da União pelos quais sejam 
responsáveis. 
 
Prestação de Contas 
 os dirigentes das entidades supervisionadas da Administração Indireta 
Federal; 
 os responsáveis por entidades ou organizações, de direito público ou 
privado, que se utilizem de contribuições para fins sociais, recebam 
subvenções ou transferências à conta do Tesouro; 
 as pessoas físicas que recebam recursos da União, para atender 
necessidades previstas em Lei específica. 
 
5 - Formas e tipos de Auditoria 
 
As atividades a cargo do Sistema de Controle Interno são exercidas mediante a 
utilização de técnicas próprias de trabalho, que constituem conjunto de processos 
que viabilizam o alcance dos objetivos públicos. 
 
São técnicas de controle: 
 Auditoria 
 Fiscalização 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
8 
5.1 - Auditoria 
 
A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, 
pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos 
por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma 
situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. 
 
Objetivos da Auditoria 
 Avaliar a gestão pública 
 Avaliar a aplicação de recursos 
 
Auditoria atua para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a 
omissão, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados 
pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos. 
 
A auditoria tem por objetivo primordial o de garantir resultados 
operacionais na gerência da coisa pública. 
 
Cabe ao Sistema de Controle Interno, por intermédio da técnica de 
auditoria, dentre outras atividades: 
 realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a 
responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos de 
cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e multilaterais de 
crédito; 
 apurar os atos e fatos inquinados (suspeitos) de ilegais ou irregulares, 
praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos 
públicos federais e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável 
pela contabilidade para as providências cabíveis; 
 realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e demais 
sistemas administrativos e operacionais; 
 examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão 
administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo; 
 realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; 
 apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos 
administrativos e gerenciais e dos controles internos. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
9 
5.2 - Finalidade 
 
A finalidade da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos 
e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos 
aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, 
financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística. 
 
A auditoria pública alcança as unidades e das entidades da administração 
pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a 
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. 
 
Finalidades da Auditoria: 
 Comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos 
 Avaliar os resultados 
 
5.3 - Classificação da Auditoria 
 
Vamos dar uma olhada nas classificações de auditoria, assunto muito pedido 
em provas. 
 
5.3.1 - Auditoria de Avaliação da Gestão 
 
Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, 
verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade 
na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores 
e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os 
seguintes aspectos: 
 exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de 
contas; 
 exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; 
verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e 
contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; 
 avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de 
governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
10 
5.3.2 - Auditoria de Acompanhamento da Gestão 
 
Realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em 
tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e 
negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e 
economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua 
missão institucional. 
 
5.3.3 - Auditoria Contábil 
 
Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações 
e confirmações, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade 
ou projeto. 
 
Objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os 
registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios 
fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias 
refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação 
econômico-financeira, os resultados do período e as demais situações nelas 
demonstradas. 
 
Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos 
externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por 
unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles 
organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade 
das demonstrações financeiras. 
 
5.3.4- Auditoria Operacional 
 
Consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados 
ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da 
administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou 
segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto 
aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a 
administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que 
visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a 
responsabilidade gerencial. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
11 
É uma atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a 
aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de 
forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus 
programas governamentais e sistemas informatizados. 
 
5.3.5 - Auditoria Especial 
 
Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de 
natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender 
determinação expressa de autoridade competente. 
 
Classificam-se nesse tipo os demais trabalhos de auditoria não inseridos em 
outras classes de atividades. 
 
 
 
Classificações da Auditoria Pública 
Classe Características 
Avaliação da Gestão 
Emitir opinião 
Regularidade das contas 
Execução de contratos 
Aplicação de recursos 
Resultados operacionais 
Acompanhamento da Gestão 
Avaliação dos processos de gestão 
Prevenir efeitos negativos 
Contábil 
Verificar se registros contábeis foram feitos de 
acordo com as normas. 
Verificar se demonstrações estão adequadas 
Emitir opinião sobre as demonstrações 
Operacional 
Avaliar ações gerenciais e processo operacional 
Assessorar o gestor público 
Atuar sobre programas de governo e sistemas de 
informação 
Especial Avaliar situações relevantes de natureza incomum 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
12 
6 - Normas relativas à execução dos trabalhos 
 
O servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no 
exercício de suas funções, terá livre acesso a todas as dependências do 
órgão ou entidade examinado, assim como a documentos, valores e livros 
considerados indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe 
podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou 
informação, devendo o servidor guardar o sigilo das informações caso elas 
estejam protegidas legalmente. 
 
Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, 
por escrito, ao dirigente do órgão ou entidade examinada, solicitando as 
providências necessárias. 
 
6.1 – Formas de execução da auditoria 
 
6.1.1 - Direta 
 
Atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício 
nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal, sendo subdividas em: 
 centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos 
Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal. 
 descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício 
nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do 
Poder Executivo Federal. 
 integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos 
Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo Federal. 
 
6.1.2 - Indireta 
 
Atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não 
lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer 
instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
13 
Pode ser: 
 compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada. 
 terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas 
denominadas empresas de auditoria externa. 
 
6.1.3 - Simplificada 
 
Atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos 
Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno 
do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame 
de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades 
federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma 
equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a 
utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente 
executor das ações de controle. 
 
6.2 - Procedimentos e Técnicas 
 
Os Procedimentos e as Técnicas de Auditoria constituem-se em investigações 
técnicas que, tomadas em conjunto, permitem a formação fundamentada da 
opinião por parte do Auditor Público. 
 
6.2.1 - Procedimento de auditoria 
 
Conjunto de verificações e averiguações previstas num programa de 
auditoria, que permite obter evidências ou provas suficientes e adequadas 
para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da 
opinião. São as ações necessárias para atingir os objetivos de auditoria. 
 
Procedimento (ou comando) representa a essência do ato de auditar, definindo o 
ponto de controle sobre o qual se deve atuar. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
14 
Abrange testes de observância e testes substantivos: 
 testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que 
os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração 
estão em efetivo funcionamento e cumprimento. 
 testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas 
contábil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de 
transações e saldos e procedimentos de revisão analítica. 
 
6.2.2 - Técnica de Auditoria 
 
Conjunto de processos e ferramentas operacionais de que se serve o controle 
para a obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, 
relevantes e úteis para conclusão dos trabalhos. 
 
É necessário observar a finalidade específica de cada técnica, com vistas a evitar: 
 aplicação inadequada 
 execução de exames desnecessários 
 desperdício de recursos humanos e tempo. 
 
6.2.2.1 - Tipos de técnicas 
 
Indagação Escrita ou Oral 
Uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade 
auditada, para a obtenção de dados e informações. 
 
Análise Documental 
Exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos. 
 
Conferência de Cálculos 
Revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do 
cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a 
adequação dos cálculos apresentados. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
15 
Confirmação Externa 
Verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações 
obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das 
informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem 
dos dados. 
 
Exame dos Registros 
Verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios 
sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma 
manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses 
registros em todas as suas formas. 
 
Correlação das Informações Obtidas 
Cotejamento de informações obtidas de fontes independentes, autônomas e 
distintas, no interior da própria organização. Essa técnicaprocura a consistência 
mútua entre diferentes amostras de evidência. 
 
Inspeção Física 
Exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles 
relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A 
evidência é coletada sobre itens tangíveis. 
 
Observação das Atividades e Condições 
Verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a 
finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam 
de difícil constatação. Os elementos da observação são: a) a identificação da 
atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) 
comparação do comportamento observado com os padrões; e d) avaliação e 
conclusão. 
 
Corte das Operações ou “Cut-Off” 
Corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma 
seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do 
momento-chave de um processo. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
16 
Rastreamento 
Investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos 
e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável 
pela execução do trabalho sobre o fato observado. 
 
6.3 - Planejamento dos Trabalhos 
 
O trabalho realizado pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 
deve ser adequadamente planejado. 
 
6.3.1 - Exame Preliminar 
 
Com o objetivo de obter os elementos necessários ao planejamento dos 
trabalhos, o servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 
deve examinar as informações constantes da ordem de serviço e dos planos 
estratégico e operacional a que se vincula o objeto do controle. Para tanto, deve 
considerar a legislação aplicável, normas e instruções vigentes, bem como os 
resultados dos últimos trabalhos realizados e diligências pendentes de 
atendimento, quando for o caso. 
 
6.3.2 - Elaboração do programa de trabalho 
 
O programa de trabalho consta da ordem de serviço preparada pela área de 
controle que elabora o plano estratégico e operacional. A elaboração de um 
adequado programa de trabalho exige: 
 determinação precisa dos objetivos da auditoria ou fiscalização; 
 identificação do universo a ser examinado; 
 definição e o alcance dos procedimentos a serem utilizados; 
 localização do objeto ou unidade examinada; 
 estabelecimento das técnicas apropriadas; 
 estimativa dos homens x horas necessários à execução dos trabalhos; 
 referência quanto ao uso de material e documentos de exames prévios ou 
outras instruções específicas. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
17 
6.3.3 - Avaliação dos controles internos administrativos 
 
Deve ser efetuado adequado exame com vistas à avaliação da capacidade e da 
efetividade dos sistemas de controles internos administrativos – contábil, 
financeiro, patrimonial, de pessoal, de suprimento de bens e serviços e 
operacional - das unidades da administração direta, entidades da administração 
indireta, projetos e programas. 
 
6.3.3.1 - Capacidade dos sistemas de controle interno administrativo 
 
Avaliar os procedimentos, políticas e registros que compõem os controles, com o 
objetivo de constatar se estes proporcionam razoável segurança de que as 
atividades e operações se realizam de forma a possibilitar o atingimento das 
metas, em termos satisfatórios de economia, eficiência e eficácia. 
 
6.3.3.2 - Efetividade 
 
Realizar exame das operações que se processam nos sistemas de controle 
interno administrativo, com o propósito de verificar se os procedimentos, 
políticas, mecanismos, registros e outros dados relevantes, funcionam de acordo 
com o previsto e se os objetivos de controle estão sendo atendidos, de 
forma permanente, sem desvios. 
 
6.3.3.3 - Exame dos objetivos de controle 
 
Verificar se existem sistemas de controle interno administrativo que 
compreendem um plano de organização e de todos os métodos e procedimentos, 
de forma ordenada, para: proteger seus recursos; obter informações oportunas 
e confiáveis; e promover a eficiência operacional, assegurar a observância das 
leis, normas e políticas vigentes, com o intuito de alcançar o cumprimento das 
metas e objetivos estabelecidos. 
 
6.3.3.4 - Prevenção de impropriedades e irregularidades 
 
Os sistemas de controle interno administrativo devem conter procedimentos, 
mecanismos e diretrizes que prevejam ou minimizem o percentual de 
impropriedades ou irregularidades. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
18 
6.4 - Supervisão dos Trabalhos 
 
Toda atividade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve 
ser supervisionada pela chefia ou por servidor a quem a função for formalmente 
delegada. 
 
6.4.1 - Responsabilidade de quem dirige a função 
 
O titular da unidade do Sistema de Controle Interno deve supervisionar todas as 
atividades que envolvem a execução do trabalho, podendo delegar parte das 
tarefas a supervisores. 
 
6.4.2 - Supervisão das equipes de trabalho 
 
O servidor com atribuições de supervisão, com maior experiência, conhecimentos 
técnicos e capacidade profissional, deve instruir e dirigir, adequadamente, seus 
subordinados, no que tange à execução dos trabalhos e ao cumprimento das 
ordens de serviço, devendo, ainda, contribuir para o desenvolvimento dos seus 
conhecimentos e capacidade profissional. 
 
6.4.3 - Intensidade de supervisão 
 
A intensidade da supervisão exercida sobre a equipe está diretamente 
relacionada aos seguintes fatores: 
 conhecimento e capacidade profissional dos membros da equipe; 
 grau de dificuldade previsível dos trabalhos; 
 alcance de prováveis impropriedades ou irregularidades a detectar no órgão 
ou entidade examinada. 
 
As evidências da supervisão exercida deverão ficar registradas nos próprios 
papéis de trabalho. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
19 
6.4.4 - Áreas e enfoques da supervisão 
 
A supervisão deve abranger a verificação: 
 do correto planejamento dos trabalhos; 
 da aplicação de procedimentos e técnicas; 
 da adequada formulação dos papéis de trabalho; 
 da necessária consistência das observações e conclusões; 
 da fiel observância dos objetivos estabelecidos na ordem de serviço; 
 do cumprimento das normas e dos procedimentos de aplicação geral. 
 
6.5 - Obtenção de evidências 
 
O auditor deve realizar, na extensão indicada na ordem de serviço, os testes ou 
provas adequadas nas circunstâncias, para obter evidências qualitativamente 
aceitáveis que fundamentem, de forma objetiva, seu trabalho. 
 
6.5.1 - Finalidade da evidência 
 
Devem ser obtidos suficientes elementos para sustentar a emissão de sua 
opinião, permitindo chegar a um grau razoável de convencimento da realidade 
dos fatos e situações observadas, para fundamentar seu trabalho. 
 
A validade do seu trabalho depende diretamente da qualidade das 
evidências. 
 
Evidência é considerada satisfatória quando reúne as características de 
suficiência, adequação e pertinência. 
 
Suficiência da evidência 
 
Ocorre quando, mediante a aplicação de testes que resultem na obtenção de uma 
ou várias provas, o servidor é levado a um grau razoável de convencimento a 
respeito da realidade ou veracidade dos fatos examinados. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
20 
Adequação da evidência 
 
Entende-se como tal, quando os testes ou exames realizados são apropriados à 
natureza e características dos fatos examinados. 
 
Pertinência da evidência 
 
A evidência é pertinente quando há coerência com as observações, conclusõese 
recomendações eventualmente formuladas. 
 
6.5.2 - Critérios para obtenção da evidência 
 
Na obtenção da evidência, o servidor deve guiar-se pelos critérios de importância 
relativa e de níveis de riscos prováveis. A importância relativa refere-se ao 
significado da evidência no conjunto de informações e os níveis de riscos 
prováveis, às probabilidades de erro na obtenção e comprovação da 
evidência. 
 
6.6 - Impropriedades e irregularidades 
 
O auditor do Sistema de Controle Interno deve prestar especial atenção 
àquelas transações ou situações que denotem indícios de irregularidades 
e, quando forem obtidas evidências, deverá ser dado o devido tratamento, com 
vistas a permitir que os dirigentes possam adotar as providências corretivas 
pertinentes. 
 
Impropriedade 
Consiste em falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário, 
porém evidencia-se a não observância aos princípios de legalidade, legitimidade, 
eficiência, eficácia e economicidade. 
 
Irregularidade 
Não observância desses princípios, constatando a existência de desfalque, 
alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo 
quantificável para o Erário. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
21 
Detecção de impropriedades e irregularidades 
 
Apesar de a busca de impropriedades ou de irregularidades não ser o 
objetivo primordial das atividades do Sistema de Controle Interno, o servidor 
deve estar consciente da probabilidade de, no decorrer dos exames, defrontar se 
com tais ocorrências. 
 
Compete-lhe assim, prestar especial atenção às transações ou situações 
que apresentem indícios de irregularidades e, quando obtida evidências, 
comunicar o fato aos dirigentes para adoção das medidas corretivas cabíveis. 
 
Apuração de impropriedades e irregularidades 
 
Exige do servidor extrema prudência e profissionalismo. Ao verificar a 
ocorrência de irregularidades, o servidor deve levar o assunto, por escrito, ao 
conhecimento do dirigente da unidade ou entidade examinada, solicitando os 
esclarecimentos e justificativas pertinentes, quando isso não implicar risco 
pessoal. 
 
Na hipótese de risco pessoal informar a ocorrência ao seu dirigente que o 
orientará e adotará as providências necessárias. 
 
7 – Instrumentos de fiscalização segundo o TCU 
 
Para o TCU, a fiscalização é a forma de atuação pela qual são alocados recursos 
humanos e materiais com o objetivo de avaliar a gestão dos recursos 
públicos. Esse processo consiste, basicamente, em capturar dados e 
informações, analisar, produzir um diagnóstico e formar um juízo de valor. 
 
Podem ser feitas por iniciativa própria ou em decorrência de solicitação do 
Congresso Nacional. 
 
Há cinco instrumentos por meio dos quais se realiza a fiscalização: 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
22 
Levantamento 
 
Instrumento utilizado para conhecer a organização e funcionamento de órgão ou 
entidade pública, de sistema, programa, projeto ou atividade governamental, 
identificar objetos e instrumentos de fiscalização e avaliar a viabilidade da sua 
realização; 
 
Auditoria 
 
Por meio desse instrumento verifica-se in loco a legalidade e a legitimidade dos 
atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e 
patrimonial, assim como o desempenho operacional e os resultados alcançados 
de órgãos, entidades, programas e projetos governamentais; 
 
Inspeção 
 
Serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, ou para 
esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao 
conhecimento do Tribunal por meio de denúncias ou representações; 
 
Acompanhamento 
 
Destina-se a monitorar e a avaliar a gestão de órgão, entidade ou programa 
governamental por período de tempo predeterminado; 
 
Monitoramento 
 
É utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos 
resultados delas advindos. 
 
8 - Normas e Procedimentos de Auditoria emitidos pelo IBRACON – 
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 
 
O Ibracon parou de editar normas e procedimentos, passando a colaborar com o 
CFC e o CPC, em virtude do processo de convergência. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
23 
Atualmente, apenas quatro normas do Ibracon encontram-se vigentes. Todas se 
destinam aos auditores independentes e foram desenhadas para aplicação em 
auditoria externa. Creio que não seria sensato serem exploradas pela banca. Mas 
vamos dar uma olhada nos assuntos que tratam duas delas, que julgo menos 
descabíveis. 
 
NPA 14 – Não nos interessa 
Esta norma tem por objetivo estabelecer os padrões técnicos a serem observados 
pelo auditor independente, nomeado como perito ou como empresa 
especializada, na emissão de laudo de avaliação a valor contábil ou a valor 
contábil ajustado a preços de mercado, destinados a apoiar processos de 
incorporação, cisão ou fusão de entidades empresas, de retirada ou ingresso de 
sócios, de encerramento de atividades ou operações específicas previstas em lei. 
 
NPA 12 
O objetivo da emissão, por parte do auditor independente, de uma Carta de 
Conforto é o de auxiliar o coordenador da oferta envolvido com a emissão dos 
títulos e valores mobiliários, no processo de investigação profissional de 
responsabilidade do coordenador da oferta relacionado ao documento de oferta 
("documento de oferta"). 
 
NPA 04 
Revisão Limitada de Demonstrações Contábeis 
 
NPA 03 – Não nos interessa 
Procedimentos de Auditoria Independente de Administradoras de Consórcios. – 
Não nos interessa. 
 
8.1 - NPA 04 - Revisão Limitada de Demonstrações Contábeis 
 
Revisão limitada 
 
Compreende a realização de uma série de procedimentos com o objetivo de 
verificar se os critérios contábeis adotados para elaboração das 
demonstrações contábeis estão em conformidade com as práticas 
contábeis previstas na legislação societária. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
24 
Possui um escopo de trabalho mais limitado que o necessário para uma opinião, 
pois não contempla alguns procedimentos como a avaliação dos sistemas 
de controles internos ou testes extensos nos registros contábeis. 
 
Seu objetivo é realizar procedimentos para verificar se as demonstrações 
contábeis foram elaboradas de acordo com as normas contábeis vigentes e com 
critérios consistentes em relação às políticas contábeis adotadas pela entidade. 
 
Não há, portanto, nenhum intuito relativo à formação de opinião sobre as 
demonstrações em seu conjunto. Não propicia segurança de que todos os 
assuntos relevantes foram avaliados. 
 
8.2 - NPA 12 – Carta de Conforto 
 
Carta de conforto é um documento emitido pelo Auditor para atestar as condições 
da entidade nos processos de emissão de títulos e valores mobiliários. 
 
O objetivo da emissão, por parte do auditor independente, de uma Carta de 
Conforto é o de auxiliar o coordenador da oferta envolvido com a emissão dos 
títulos e valores mobiliários, no processo de investigação profissional de 
responsabilidade do coordenador da oferta relacionado ao documento de oferta. 
 
O auditor independente deve obter uma Carta de Contratação junto ao 
emissor e ao coordenador da oferta, para emissões de títulos e valores 
mobiliários, de forma a definir claramente os limites de sua responsabilidade no 
momento da contratação. 
 
Além disso, o auditor independente deve obter confirmação formal do emissor e 
do coordenador da oferta, em que ambos concordem com os termos dessa Carta 
de Contratação antes de iniciar qualquer trabalho relacionado à emissão de títulos 
e valoresmobiliários, inclusive quanto ao conteúdo da Carta de Conforto. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
25 
O fornecimento de Carta de Conforto deve estar estabelecido em Carta de 
Contratação firmada entre auditor e auditado. Os objetivos da exigência pelo 
auditor independente de uma Carta de Contratação assinada pelo emissor e pelo 
coordenador da oferta, em relação à emissão de uma Carta de Conforto para 
ofertas de títulos e valores mobiliários são os seguintes: 
 Limitar a finalidade da Carta de Conforto à prestação de suporte em 
investigação profissional de responsabilidade do coordenador da oferta 
("due diligence"). 
 Tornar claro que a emissão de uma Carta de Conforto não cria qualquer 
responsabilidade adicional do Auditor Independente perante os 
coordenadores da oferta em relação aos pareceres de auditoria e outros 
relatórios emitidos anteriormente. 
 Esclarecer que os coordenadores da oferta não dependem apenas do 
auditor independente para realizar a sua investigação profissional. 
 Esclarecer que os coordenadores da oferta são responsáveis pela definição 
do escopo do trabalho que o auditor independente executará, consoante 
disposições da presente NPA. 
 Assegurar que há um entendimento comum quanto às limitações inerentes 
dos procedimentos aplicados pelo auditor independente e que este não 
busca a identificação (e não é responsável por esta identificação) de 
fraudes ou atos ilícitos praticados pela administração do emissor dos títulos 
e valores mobiliários. 
 Definir a legislação de regência e o foro que se aplica à relação entre os 
destinatários da Carta de Conforto e o auditor independente. 
 Identificar o auditor independente brasileiro como o único responsável 
pelos serviços a serem prestados em relação à Carta de Conforto, limitando 
potenciais obrigações de outras firmas da sua rede ou associadas. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
26 
Para fins de emissão da Carta de Conforto, o auditor independente somente 
pode expressar conforto sobre determinadas informações financeiras incluídas 
no documento de oferta à medida que essas informações: 
 forem obtidas diretamente das demonstrações contábeis da entidade 
auditada ou sujeitas aos procedimentos de revisão consoante as normas de 
auditoria aplicáveis no Brasil 
ou 
 forem obtidas diretamente dos registros contábeis mantidos pela 
entidade e sujeitos aos procedimentos e às políticas da estrutura de 
controles internos do emissor. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
27 
b. Mapas Mentais 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
29 
c. Revisão 1 
 
Questão 1 – Esaf 2016 Anac - Auditorias de regularidade visam examinar a 
legalidade e a legitimidade de atos de gestão quanto aos aspectos contábil, 
financeiro, orçamentário e patrimonial. Já as auditorias de natureza operacional 
objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de 
organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de 
avaliar seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão da coisa 
pública. 
Considerando as características das auditorias de regularidade (ou de 
conformidade) e as de natureza operacional, assinale a opção correta. 
a) Auditoria de natureza operacional não geram achados. 
b) As propostas de recomendação e de determinações devem indicar a forma de 
como deve o gestor promover as ações para a solução do problema detectado. 
c) Não cabe aplicação de sigilo a informações produzidas ou custodiadas ao longo 
de auditorias de natureza operacional. 
d) A realização de uma auditoria de regularidade pode derivar dos trabalhos de 
uma auditoria operacional. 
e) Em auditorias operacionais é regra submeter o relatório preliminar aos 
comentários dos gestores, mas, em auditorias de regularidade, tal procedimento 
é vedado. 
 
Questão 2 – Esaf 2016 Anac - Considerando as características dos diversos 
instrumentos de fiscalização, correlacione as colunas abaixo. 
1 - Auditoria 
2 – Levantamento 
3 – Monitoramento 
4 - Acompanhamento 
( ) avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações. 
( ) verificar o cumprimento de deliberações dos resultados delas advindos. 
( ) avaliar, ao longo de um período determinado, o desempenho de órgãos e 
entidades jurisdicionados. 
( ) examinar a legalidade e a legitimidade de atos de gestão. 
A sequência que define corretamente os conceitos, de cima para baixo, é: 
a) 1, 2, 3, 4. b) 2, 3, 4, 1. c) 3, 4, 1, 2. 
d) 4, 1, 2, 3. e) 4, 3, 2, 1. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
30 
Questão 3 – Esaf 2012 AFRFB - Os auditores públicos foram designados para 
examinar as demonstrações contábeis da Empresa Transportes Fluviais S.A. O 
objetivo é avaliar se os recursos destinados à construção dos dois novos portos 
foram aplicados nos montantes contratados, dentro dos orçamentos 
estabelecidos e licitações aprovadas. Foi determinado como procedimento a 
constatação da existência física dos portos. Esse tipo de auditoria pública é 
classificada como auditoria 
a) de gestão. 
b) de programas. 
c) operacional. 
d) contábil. 
e) de sistemas. 
 
Questão 4 – Esaf 2013 DNIT - Entre as competências dos órgãos e unidades 
do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, menciona-se 
a) estabelecer as metas a serem atingidas pelo PPA. 
b) participar da elaboração dos orçamentos da União. 
c) aprovar as operações que envolvam avais e garantias. 
d) monitorar a atuação das auditorias externas das entidades estatais. 
e) apurar atos inquinados de irregulares, praticados por agentes privados com 
recursos públicos. 
 
Questão 5 – Esaf 2012 CGU - Se compararmos as normas aplicáveis à auditoria 
independente com as normas aplicáveis à auditoria no setor público, no que tange 
à emissão de opinião, é correto afirmar que: 
a) na auditoria independente, uma opinião deve ser sempre emitida. 
b) grosso modo, uma opinião adversa equivale a um Certificado de Regularidade. 
c) o auditor independente pode emitir sua opinião ou abster-se de fazê-lo. 
d) ao lidar com fraudes contábeis, o auditor independente deve opinar pela 
irregularidade. 
e) apenas no setor público é possível a abstenção de opinião. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
31 
Questão 6 – Esaf 2012 CGU - O documento destinado a dar ciência ao gestor/ 
administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades 
ou irregularidades constatadas no desenvolvimento dos trabalhos, é 
denominado: 
a) Certificado. 
b) Parecer de Auditoria. 
c) Nota. 
d) Registro das Constatações. 
e) Solicitação de Auditoria. 
 
Questão 7 – Esaf 2012 CGU - Uma auditoria qualquer, coordenada pelo 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de uma 
empresa privada de auditoria, deve ter sua forma de execução classificada como: 
a) Centralizada. 
b) Descentralizada. 
c) Integrada. 
d) Compartilhada. 
e) Terceirizada. 
 
Questão 8 – Esaf 2012 CGU - Acerca das técnicas de controle, tal como 
apresentadas pelo Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal, é correto afirmar que 
a) a análise documental consiste no exame de processos, atos formalizados e 
documentos avulsos. 
b) a maior parte das técnicas de fiscalização é diferente das técnicas de auditoria. 
c) as principais técnicas previstas são a fiscalização, a auditoria e o 
monitoramento. 
d) a finalidade básica da auditoria é avaliar a execução dos programas de 
governo. 
e) a fiscalização é procedida mediante a realização de testes de observânciae 
testes substantivos. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
32 
d. Revisão 2 
 
Questão 9 – Esaf 2010 CVM - Complete o texto abaixo, de modo a tornar a 
afirmação correta. Nos termos da IN n. 01/2001/SFC/MF, a_________ consiste 
em uma atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar 
as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma 
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas 
governamentais e sistemas informatizados 
a) Auditoria Operacional 
b) Auditoria de Gestão 
c) Auditoria Especial 
d) Auditoria Contábil 
e) Auditoria de Acompanhamento da Gestão 
 
Questão 10 – Esaf 2010 CVM - As Normas Fundamentais do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo Federal têm como finalidade, entre outras, 
orientar os servidores para o exercício de suas funções. Nesse contexto, é correto 
afirmar que a opinião emitida por meio de Certificado de Auditoria deve assumir 
os seguintes tipos: 
I - Certificado com Negativa de Opinião. 
II - Certificado de Regularidade. 
III - Certificado de Regularidade com Ressalvas. 
IV - Certificado de Regularidade sem Ressalvas. 
V - Certificado de Irregularidade. 
VI - Certificado Adverso. 
a) I, IV ou VI. 
b) II, III ou V. 
c) II, IV ou VI. 
d) II, IV ou V. 
e) III, IV ou V. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
33 
Questão 11 – Esaf 2009 ANA - Assinale a opção verdadeira a respeito de 
auditoria, no Setor Público Federal, cuja execução é realizada de forma direta. 
a) São todos os trabalhos de fiscalização executados pelo Sistema de Auditoria 
Interna, no âmbito da administração federal, que avalia a correta aplicação dos 
recursos públicos. 
b) São aquelas realizadas na administração direta e indireta integrantes do 
Orçamento Geral da União visando avaliar o cumprimento das políticas públicas. 
c) É aquela realizada pelos servidores em exercício no Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo Federal e está subdividida em centralizada, 
descentralizada e integrada. 
d) São fiscalizações e avaliações realizadas diretamente pelos órgãos envolvidos 
na execução das políticas públicas. 
e) São trabalhos executados diretamente pelas auditorias internas das 
instituições federais diretas e indiretas, para avaliar o cumprimento da lei fiscal. 
 
Questão 12 – Esaf 2009 ANA - Assinale a opção verdadeira a respeito do 
objetivo primordial e abrangência da auditoria no Setor Público Federal. 
a) O objetivo primordial é o de garantir os resultados operacionais na gerência 
da coisa pública, abrange todas as unidades e entidades públicas federais e leva 
em conta os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos programas de 
governo. 
b) Abrange as entidades e unidades da administração indireta e tem como 
objetivo primordial verificar a regularidade dos atos praticados por ordenadores 
de despesa quanto à execução orçamentária e financeira. 
c) O objetivo primordial é o de garantir que os objetivos e metas definidos no 
orçamento sejam atingidos e abrange as entidades constantes do Orçamento 
Fiscal e da Seguridade Social. 
d) A abrangência é a definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício 
e o objetivo primordial é verificar o cumprimento da lei orçamentária anual. 
e) A abrangência e o objetivo primordial são o de assegurar que os recursos 
alocados aos projetos sejam aplicados no cumprimento das políticas públicas. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
34 
Questão 13 – Esaf 2009 Apofp SP - Considerado fundamental à governança 
no setor público, o processo pelo qual as entidades públicas e seus responsáveis 
devem prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades 
que lhes foram atribuídas por delegação de poder, denomina-se: 
a) Transparência. 
b) Integridade. 
c) Equidade. 
d) Accountability. 
e) Responsabilidade Fiscal. 
 
Questão 14 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria de natureza operacional, 
é correto afirmar: 
a) tem por objetivo certificar as contas do gestor público, apurando eventuais 
responsabilidades. 
b) é realizada, tão somente, com base na verificação das demonstrações 
contábeis. 
c) compreende duas modalidades: auditoria de desempenho operacional e 
avaliação de programas. 
d) no âmbito da administração indireta, só pode ser realizada por auditores 
independentes contratados mediante licitação. 
e) é aplicável, apenas, no âmbito da administração direta. 
 
Questão 15 – FGV 2015 TCE RJ - O procedimento de auditoria governamental 
realizado com o objetivo de avaliação da performance da Administração Pública 
quanto à economicidade, à eficiência, à eficácia e à efetividade denomina-se: 
(A) tomada de contas especial; 
(B) auditoria de conformidade; 
(C) inspeção extraordinária; 
(D) análise econômico-financeira; 
(E) auditoria operacional. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
35 
e. Revisão 3 
 
Questão 16 – Cespe 2016 TCE PR - Impropriedades relacionadas a achados 
negativos em uma auditoria para verificação de regularidade referem-se 
exclusivamente à prática de atos de gestão ilegal que impliquem danos ao erário. 
 
Questão 17 – Cespe 2016 TCE PR - A auditoria de regularidade visa examinar 
a legalidade e a legitimidade de atos de gestão de agentes sujeitos à jurisdição 
de tribunal de contas. 
 
Questão 18 – Cespe 2015 Telebrás - A auditoria operacional é um processo 
destinado especificamente à avaliação do desempenho real dos controles 
gerenciais e à confrontação desse desempenho com o esperado, o que raramente 
culmina com recomendações de auditoria. 
 
Questão 19 – Cespe 2013 TCE RO - Na realização da auditoria operacional, os 
profissionais responsáveis, ao constatarem incoerências ou imprecisões em 
programa governamental, mesmo sem questionar a orientação política e as 
diretrizes governamentais, deverão apontar as situações passíveis de 
desperdícios ou desvirtuamentos, recomendando as apropriadas mudanças de 
rumo na execução dos referidos programas. 
 
Questão 20 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Analise as alternativas abaixo quanto 
a alguns dos procedimentos que poderão ser utilizados durante a execução do 
trabalho de auditoria das disponibilidades e assinale (V) verdadeiro ou (F) falso. 
( ) Exame físico - contagem de caixa e de aplicações financeiras. 
( ) Confirmação - confirmação de saldos bancários e de aplicações financeiras. 
( ) Observação - classificação adequada das contas e observação dos principias 
de contabilidade. 
( ) Cálculos - soma das conciliações e soma da razão auxiliar de bancos. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) V - V - V - F. 
b) V - V - V - V. 
c) V - F - V - F. 
d) V - V - F - V. 
e) F - F - F - V. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
36 
Questão 21 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Quando o auditor, durante a revisão 
analítica das contas a pagar e a receber, constatar uma diferença expressiva em 
relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado das operações e não 
obtiver informações objetivas suficientes para dirimir as questões suscitadas, 
deve aplicar outros procedimentos de auditoria até alcançar conclusões 
satisfatórias, tais como 
a) análise das notas fiscais de compra e venda, executando testes de contagem 
física. 
b) comunicação direta com os terceiros envolvidos; e acompanhamento do 
inventário físico realizado pela entidade, executando os testes de contagem física 
e procedimentos complementares aplicáveis. 
c) verificação da existência documental e física, executando teste por 
amostragem. 
d) aplicação de teste de observância eprocedimentos complementares. 
e) relatar a administração da entidade e elaborar o inventário físico realizado pela 
entidade, executando os testes de contagem física e procedimentos 
complementares aplicáveis. 
 
Questão 22 – Fundatec 2009 Sefaz RS - O auditor deve considerar o 
procedimento técnico de inspeção para 
a) acompanhamento de processo ou procedimento, quando da sua execução. 
b) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros 
e demonstrações contábeis. 
c) exame de registros, de documentos e de ativos tangíveis. 
d) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da 
transação. 
e) verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, 
quocientes e outros meios. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
37 
Questão 23 – Vunesp 2014 Desenvolvesp - Avaliar o nível de 
operacionalização das unidades consoante os normativos vigentes, contribuir 
para otimização da dinâmica de autuação das unidades por meio de ações 
preventivas, cobrindo produtos, serviços e infraestrutura; verificar a 
adequacidade das normas operacionais e unidades em função da evolução 
tecnológica de cada organização; e estimular a qualidade organizacional, entre 
outros não menos importantes, são objetivos gerais relativos à: 
a) gestão de risco 
b) auditoria de sustentabilidade. 
c) auditoria contábil. 
d) auditoria financeira. 
e) auditoria operacional. 
 
Questão 24 – Vunesp 2013 Sefaz SP Apofp - É uma atividade especializada 
aplicada em entidades, que compreende o levantamento de dados e a análise da 
produtividade, seja qualitativa ou quantitativa, e a rentabilidade dessas 
entidades; custos das operações, do equilíbrio e do crescimento estrutural e 
patrimonial, incluindo a situação financeira. Ademais, consiste em revisões 
sistemáticas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais 
dos setores públicos e privados, com a finalidade de avaliar e comunicar se os 
recursos da organização estão sendo usados eficientemente, bem como se estão 
sendo alcançados os objetivos operacionais. Entende-se, ainda, que é o processo 
de avaliação do desempenho real, em confronto com o esperado, o que leva, 
inevitavelmente, à apresentação de recomendações destinadas a melhorar o 
desempenho e a aumentar o êxito dos negócios empresariais. 
O texto trata da auditoria 
a) patrimonial. 
b) de performance e rentabilidade. 
c) financeira. 
d) de gestão. 
e) operacional. 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
38 
f. Normas Comentadas 
 
IN 01/2001 
Seção I – Técnicas de Controle 
1. As atividades a cargo do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal são exercidas mediante a utilização de técnicas próprias de trabalho, as 
quais constituem-se no conjunto de processos que viabilizam o alcance dos macro 
objetivos do Sistema. As técnicas de controle são as seguintes: 
a) auditoria; e 
b) fiscalização 
No sistema de controle interno, auditoria e fiscalização são consideradas técnicas 
de controle. Logo a seguir, veremos que a técnica auditoria é definida como um 
conjunto de várias outras técnicas. 
Seção II – Auditoria 
Conceito 
1. A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos 
processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma 
situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. 
Trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na busca da melhor 
alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a 
improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas 
ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os 
impactos e benefícios sociais advindos. 
2. A auditoria tem por objetivo primordial o de garantir resultados 
operacionais na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos 
meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas 
federais, observando os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos 
programas de governo e da gestão pública. 
3. Cabe ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, por 
intermédio da técnica de auditoria, dentre outras atividades: 
I. realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a 
responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos de 
cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e multilaterais de crédito; 
II. apurar os atos e fatos inquinados de ilegais ou de irregulares, praticados por 
agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais e, 
quando for o caso, comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
39 
providências cabíveis; 
III. realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e demais 
sistemas administrativos e operacionais; 
IV. examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão 
administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo; 
V. realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; e 
VI. apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos 
administrativos e gerenciais e dos controles internos administrativos dos órgãos 
da Administração Direta e entidades da Administração Indireta Federal. 
Finalidade 
4. A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade 
dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos 
aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, 
financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das 
entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo e níveis 
de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito 
privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido. 
 
Temos que separar, para efeitos do estudo desta norma, os objetivos e as finalidades 
da auditoria: 
Objetivo - garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública; 
Finalidade - comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e 
avaliar os resultados alcançados 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
40 
g. Gabarito 
 
 
1 2 3 4 5 
D B A E C 
6 7 8 9 10 
C D A A B 
11 12 13 14 15 
C A D C E 
16 17 18 19 20 
E C E C B 
21 22 23 24 
B C E E 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
41 
h. Breves comentários sobre as questões 
 
Questão 1 – Esaf 2016 Anac - Auditorias de regularidade visam examinar a 
legalidade e a legitimidade de atos de gestão quanto aos aspectos contábil, 
financeiro, orçamentário e patrimonial. Já as auditorias de natureza operacional 
objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de 
organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de 
avaliar seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão da coisa 
pública. 
Considerando as características das auditorias de regularidade (ou de 
conformidade) e as de natureza operacional, assinale a opção correta. 
a) Auditoria de natureza operacional não geram achados. 
b) As propostas de recomendação e de determinações devem indicar a forma de 
como deve o gestor promover as ações para a solução do problema detectado. 
c) Não cabe aplicação de sigilo a informações produzidas ou custodiadas ao longo 
de auditorias de natureza operacional. 
d) A realização de uma auditoria de regularidade pode derivar dos trabalhos de 
uma auditoria operacional. 
e) Em auditorias operacionais é regra submetero relatório preliminar aos 
comentários dos gestores, mas, em auditorias de regularidade, tal procedimento 
é vedado. 
 
Auditoria no setor público. 
 
Letra A, errada. 
A auditoria operacional gera achados, sim. 
Letra B, errada. 
As recomendações de auditoria devem indicar o que fazer e não como deve ser 
feito. 
Letra C, errada. 
Deve haver sigilo, válido para todos os papéis de trabalho do auditor. 
Letra E, errada. 
Em auditorias operacionais é opcional submeter o relatório preliminar aos 
comentários dos gestores. 
 
Gabarito: D 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
42 
Questão 2 – Esaf 2016 Anac - Considerando as características dos diversos 
instrumentos de fiscalização, correlacione as colunas abaixo. 
1 - Auditoria 
2 – Levantamento 
3 – Monitoramento 
4 - Acompanhamento 
( ) avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações. 
( ) verificar o cumprimento de deliberações dos resultados delas advindos. 
( ) avaliar, ao longo de um período determinado, o desempenho de órgãos e 
entidades jurisdicionados. 
( ) examinar a legalidade e a legitimidade de atos de gestão. 
A sequência que define corretamente os conceitos citados, 
de cima para baixo, é: 
a) 1, 2, 3, 4. 
b) 2, 3, 4, 1. 
c) 3, 4, 1, 2. 
d) 4, 1, 2, 3. 
e) 4, 3, 2, 1. 
 
Segundo o TCU: 
 
A fiscalização é a forma de atuação pela qual são alocados recursos humanos e 
materiais com o objetivo de avaliar a gestão dos recursos públicos. Esse processo 
consiste, basicamente, em capturar dados e informações, analisar, produzir um 
diagnóstico e formar um juízo de valor. 
 
Podem ser feitas por iniciativa própria ou em decorrência de solicitação do 
Congresso Nacional. Há cinco instrumentos por meio dos quais se realiza a 
fiscalização: 
 
a) levantamento: instrumento utilizado para conhecer a organização e 
funcionamento de órgão ou entidade pública, de sistema, programa, projeto ou 
atividade governamental, identificar objetos e instrumentos de fiscalização e 
avaliar a viabilidade da sua realização; 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
43 
b) auditoria: por meio desse instrumento verifica-se in loco a legalidade e a 
legitimidade dos atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, 
orçamentário e patrimonial, assim como o desempenho operacional e os 
resultados alcançados de órgãos, entidades, programas e projetos 
governamentais; 
 
c) inspeção: serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, 
ou para esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao 
conhecimento do Tribunal por meio de denúncias ou representações; 
 
d) acompanhamento: destina-se a monitorar e a avaliar a gestão de órgão, 
entidade ou programa governamental por período de tempo predeterminado; 
 
e) monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do 
Tribunal e dos resultados delas advindos. 
 
Faltou o "e" na assertiva posta pela banca, mas isso não ensejou anulação da 
questão em sede de recurso. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 3 – Esaf 2012 AFRFB - Os auditores públicos foram designados para 
examinar as demonstrações contábeis da Empresa Transportes Fluviais S.A. O 
objetivo é avaliar se os recursos destinados à construção dos dois novos portos 
foram aplicados nos montantes contratados, dentro dos orçamentos 
estabelecidos e licitações aprovadas. Foi determinado como procedimento a 
constatação da existência física dos portos. Esse tipo de auditoria pública é 
classificada como auditoria 
a) de gestão. 
b) de programas. 
c) operacional. 
d) contábil. 
e) de sistemas. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
44 
Classificações da Auditoria Pública 
Classe Características 
Avaliação da Gestão 
Emitir opinião 
Regularidade das contas 
Execução de contratos 
Aplicação de recursos 
Resultados operacionais 
Acompanhamento da Gestão 
Avaliação dos processos de gestão 
Prevenir efeitos negativos 
Contábil 
Verificar se registros contábeis foram feitos de 
acordo com as normas. 
Verificar se demonstrações estão adequadas 
Emitir opinião sobre as demonstrações 
Operacional 
Avaliar ações gerenciais e processo operacional 
Assessorar o gestor público 
Atuar sobre programas de governo e sistemas de 
informação 
Especial Avaliar situações relevantes de natureza incomum 
 
A situação exposta no enunciado descreve uma auditoria de avaliação da gestão. 
 
Gabarito: A 
 
Questão 4 – Esaf 2013 DNIT - Entre as competências dos órgãos e unidades 
do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, menciona-se 
a) estabelecer as metas a serem atingidas pelo PPA. 
b) participar da elaboração dos orçamentos da União. 
c) aprovar as operações que envolvam avais e garantias. 
d) monitorar a atuação das auditorias externas das entidades estatais. 
e) apurar atos inquinados de irregulares, praticados por agentes privados com 
recursos públicos. 
 
Cabe ao Sistema de Controle Interno, por intermédio da técnica de 
auditoria, dentre outras atividades: 
 realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a 
responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos de 
cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e multilaterais de 
crédito; 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
45 
 apurar os atos e fatos inquinados (suspeitos) de ilegais ou 
irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na 
utilização de recursos públicos federais e, quando for o caso, 
comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as 
providências cabíveis; 
 realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e demais 
sistemas administrativos e operacionais; 
 examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão 
administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo; 
 realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; 
 apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos 
administrativos e gerenciais e dos controles internos. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 5 – Esaf 2012 CGU - Se compararmos as normas aplicáveis à auditoria 
independente com as normas aplicáveis à auditoria no setor público, no que tange 
à emissão de opinião, é correto afirmar que: 
a) na auditoria independente, uma opinião deve ser sempre emitida. 
b) grosso modo, uma opinião adversa equivale a um Certificado de Regularidade. 
c) o auditor independente pode emitir sua opinião ou abster-se de fazê-lo. 
d) ao lidar com fraudes contábeis, o auditor independente deve opinar pela 
irregularidade. 
e) apenas no setor público é possível a abstenção de opinião. 
 
Obrigatoriamente o auditor público terá que emitir uma opinião, ao passo 
que o auditor independente pode, em dadas situações, abster-se de emitir 
opinião. 
A opinião do Auditor público deve ser expressa por meio de Relatório, Parecer, 
Certificado ou Nota. O Certificado de Auditoria será emitido na verificação das 
contas dos responsáveis pela aplicação, utilização ou guarda de bens e valores 
públicos, e de todo aquele que der causa à perda, subtração ou estrago de 
valores, bens e materiais de propriedade ou responsabilidade da União. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
46 
Os tipos de Certificado são: 
 
Certificado de Regularidade 
Será emitido quando se formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos 
foram adequadamente observados os princípios da legalidade, 
legitimidade e economicidade. 
 
Certificado de Regularidade com Ressalvas 
Será emitido quando se constatar falhas, omissões ou impropriedades de 
natureza formal no cumprimento das normase diretrizes governamentais, quanto 
à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou 
imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes 
responsáveis. 
 
Certificado de Irregularidade 
Será emitido quando se verificar a não observância da aplicação dos 
princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a 
existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade 
de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional ou comprometam, 
substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos 
agentes responsáveis, no período ou exercício examinado. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 6 – Esaf 2012 CGU - O documento destinado a dar ciência ao gestor/ 
administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades 
ou irregularidades constatadas no desenvolvimento dos trabalhos, é 
denominado: 
a) Certificado. 
b) Parecer de Auditoria. 
c) Nota. 
d) Registro das Constatações. 
e) Solicitação de Auditoria. 
 
Instrumentos e papéis de trabalho do Auditor Público 
 
Solicitação de Auditoria 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
47 
Documento utilizado para formalizar pedido de documentos, informações, 
justificativas e outros assuntos relevantes, emitido antes ou durante o 
desenvolvimento dos trabalhos de campo. 
 
Nota 
Nota é o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da 
área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou 
irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Tem 
a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em 
prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de 
esclarecimentos formais. 
 
Relatório 
Os Relatórios constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos 
realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes. 
 
Registro das Constatações 
Registro das constatações é documento destinado ao registro das verificações 
significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos, a ser elaborado de 
forma concisa, com base em cada relatório. Objetiva possibilitar a criação de um 
banco de dados relevantes sobre os órgãos ou entidades. 
 
Certificado 
O Certificado é o documento que representa a opinião do Sistema de Controle 
Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequação, ou 
não, das peças examinadas. 
 
Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno 
O parecer é peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação 
de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União. O parecer 
constitui-se na peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do 
Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam 
submetidos à autoridade ministerial. 
O enunciado descreve a nota. 
 
Gabarito: C 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
48 
Questão 7 – Esaf 2012 CGU - Uma auditoria qualquer, coordenada pelo 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de uma 
empresa privada de auditoria, deve ter sua forma de execução classificada como: 
a) Centralizada. 
b) Descentralizada. 
c) Integrada. 
d) Compartilhada. 
e) Terceirizada. 
 
Auditoria Indireta 
 
Atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não 
lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer 
instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada. 
 compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou 
privada. 
 terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas 
denominadas empresas de auditoria externa. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 8 – Esaf 2012 CGU - Acerca das técnicas de controle, tal como 
apresentadas pelo Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal, é correto afirmar que 
a) a análise documental consiste no exame de processos, atos formalizados e 
documentos avulsos. 
b) a maior parte das técnicas de fiscalização é diferente das técnicas de auditoria. 
c) as principais técnicas previstas são a fiscalização, a auditoria e o 
monitoramento. 
d) a finalidade básica da auditoria é avaliar a execução dos programas de 
governo. 
e) a fiscalização é procedida mediante a realização de testes de observância e 
testes substantivos. 
Análise Documental 
Exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
49 
 
Letra B, errada. A maioria das técnicas é igual na auditoria e na fiscalização. 
Letra C, errada. As principais técnicas são duas: auditoria e fiscalização; 
Letra D, errada. 
 
Finalidade da Auditoria 
Comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos 
Avaliar os resultados 
 
 
Letra E, errada. A auditoria é procedida mediante a realização de testes de 
observância e testes substantivos. 
 
Gabarito: A 
 
Questão 9 – Esaf 2010 CVM - Complete o texto abaixo, de modo a tornar a 
afirmação correta. Nos termos da IN n. 01/2001/SFC/MF, a_________ consiste 
em uma atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar 
as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma 
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas 
governamentais e sistemas informatizados 
a) Auditoria Operacional 
b) Auditoria de Gestão 
c) Auditoria Especial 
d) Auditoria Contábil 
e) Auditoria de Acompanhamento da Gestão 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
50 
Classificações da Auditoria Pública 
Classe Características 
Avaliação da Gestão 
Emitir opinião 
Regularidade das contas 
Execução de contratos 
Aplicação de recursos 
Resultados operacionais 
Acompanhamento da Gestão 
Avaliação dos processos de gestão 
Prevenir efeitos negativos 
Contábil 
Verificar se registros contábeis foram feitos de 
acordo com as normas. 
Verificar se demonstrações estão adequadas 
Emitir opinião sobre as demonstrações 
Operacional 
Avaliar ações gerenciais e processo operacional 
Assessorar o gestor público 
Atuar sobre programas de governo e sistemas de 
informação 
Especial Avaliar situações relevantes de natureza incomum 
 
Gabarito: A 
 
Questão 10 – Esaf 2010 CVM - As Normas Fundamentais do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo Federal têm como finalidade, entre outras, 
orientar os servidores para o exercício de suas funções. Nesse contexto, é correto 
afirmar que a opinião emitida por meio de Certificado de Auditoria deve assumir 
os seguintes tipos: 
I - Certificado com Negativa de Opinião. 
II - Certificado de Regularidade. 
III - Certificado de Regularidade com Ressalvas. 
IV - Certificado de Regularidade sem Ressalvas. 
V - Certificado de Irregularidade. 
VI - Certificado Adverso. 
a) I, IV ou VI. 
b) II, III ou V. 
c) II, IV ou VI. 
d) II, IV ou V. 
e) III, IV ou V. 
 
Os tipos de Certificado são: 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
51 
Certificado de Regularidade 
Será emitido quando se formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos 
foram adequadamente observados os princípios da legalidade, 
legitimidade e economicidade. 
 
Certificado de Regularidade com Ressalvas 
Será emitido quando se constatar falhas, omissões ou impropriedades de 
natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto 
à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou 
imaterialidade, não

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