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questões de fixação - processo civil - execução

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FRANK – FMU – 8º SEM – DIREITO
EXECUÇÃO CIVIL – PROCESSO – FMU
RESUMIDAMENTE EXPLIQUE OS OBJETIVOS DO PROCESSO DE CONHECIMENTO, CAUTELAR E DE EXECUÇÃO.
O processo de conhecimento, pertencente ao Livro I, tem por objetivo conhecer o direito, verificando se o autor possui ou não o direito material que afirma em juízo. Resumidamente, pode-se dizer que no processo de conhecimento o que se almeja é uma sentença declaratória, condenatória, constitutiva ou desconstitutiva, a depender do pedido do autor exarado na petição inicial.
No processo cautelar, regido pelo Livro III, o que se busca é afastar os riscos que possam afetar o resultado do processo principal, objetivando conservar o estado dos bens, das pessoas e das provas até a solução da lide principal, pressupondo, desta forma, um processo em andamento e por isto tem como característica a instrumentalidade, além de ser acessório e provisório.
No processo de execução o objetivo é a satisfação concreta do direito do credor, direito este declarado no título. Diferentemente do processo de conhecimento, no processo de execução não se pede uma decisão de procedência ou improcedência, pois o autor já tem o direito declarado no título. O que se pede, na execução, é a realização deste direito, culminando com a satisfação do credor.
DISCORRA SOBRE O PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE.
Este princípio tem amparo no artigo 620 do CPC. Por este artigo a execução deverá ser realizada pelo meio menos gravoso para o devedor.
DISCORRA SOBRE O PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE.
Não cumprida a obrigação constante no título executivo espontaneamente o credor promoverá a execução, que ter por fim satisfazer seu direito, permitindo-lhe obter o mesmo resultado que teria caso a obrigação fosse voluntariamente cumprida.
Em suma, tal princípio veda que a execução ultrapasse o necessário à satisfação do direito do exeqüente.
DISCORRA SOBRE OS PRESSUPOSTOS DA EXECUÇÃO.
É requisito absolutamente necessário para que seja possível a execução.
O artigo 586 do CPC especifica que a execução deve se fundar em título de obrigação certa, líquida e exigível.
Certa: 	diz respeito à existência dos elementos da obrigação.
Liquidez: relaciona-se com o quantum debeatur. Trata-se da possibilidade de verificar o valor da obrigação ou a especificação do objeto da obrigação.
Exigibilidade: refere-se ao cumprimento da obrigação, ou seja, deve a obrigação estar livre de condição ou termo.
QUEM SÃO OS LEGITIMADOS ATIVOS DIRETOS NA EXECUÇÃO?
O título executivo aponta quais são as partes na execução, ou seja, traz que são os credores, denominados na execução exequentes e quem são os devedores, denominados executados, casos em que teremos a legitimidade ativa e passiva, respectivamente.
Legitimidade ativa: Os artigos 566 e incisos do CPC preveem quais são as pessoas que podem promover a execução forçada: CREDOR E O MINISTÉRIO PÚBLICO. A doutrina diferencia a legitimidade ativa em primária ou direta e superveniente ou derivada
Legitimidade passiva: é aquele que responde pelo cumprimento da obrigação consistente no título executivo judicial e extrajudicial. É contra este legitimado que se pode promover a execução. (art. 568, CPC)
DIFERENCIE A EXECUÇÃO DEFINITIVA DA EXECUÇÃO PROVISÓRIA.
Conforme a eficácia do título executivo a execução poderá ser definitiva ou provisória. O art. 587 do CPC determina “é definitiva a execução fundada em título extrajudicial; é provisória enquanto pendente apelação de sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo”.
EXPLIQUE FRAUDE CONTRA CREDORES.
Assim como na fraude à execução, na fraude contra credores o devedor objetiva desfazer-se de seus bens, em prejuízo do credor, para furtar-se da responsabilidade patrimonial que a legislação processual lhe impõe, no já mencionado art. 591 do CPC.
A fraude contra credores forma-se com dois elementos; o objetivo, denominado eventus damni e o subjetivo, denominado consilium fraudis.
A ação pauliana é a responsável pela pronuncia da fraude contra credores e está não pode ser reconhecida em embargos de terceiros, como estabelece a Súmula 195 do STJ, enquanto a fraude à execução pode ser reconhecida por simples petição, nos próprios autos. 
EXPLIQUE FRAUDE À EXECUÇÃO.
De acordo com o inciso II e caput do artigo 593 do Código de Processo Civil, "considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens: quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência". Configura-se, portanto, quando o devedor já foi citado. Sendo que a fraude contra credores fica configurada se o devedor procede a alienação fraudulenta antes de haver citação.
DISCORRA SOBRE A SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO.
Pode-se dizer que o processo se suspende quando determinado fato, ou ato, incide de tal maneira, que deve ser resolvido para que o principal volte ao curso normal.
Os artigos 791 a 793 do Código de Processo Civil, dispõem sobre as possibilidades de suspensão da execução, mas o rol proposto não pretende ser taxativo; pois diversas outras possibilidades, emergem de todo o sistema processual. 
DISCORRA SOBRE A EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO.
A relação processual se estabelece com o objetivo de compor ou solucionar a lide. Quando essa meta é alcançada, diz-se que o processo se extinguiu com julgamento do mérito (art. 269), tendo resolvido o litígio por meio da prestação jurisdicional. Se, no entanto, acabar de modo anormal, sem decidir a causa, fala-se que seu desfecho foi sem julgamento de mérito (art. 267). Como bem sintetiza Cândido Dinamarco, “extinguir o processo sem julgamento de mérito significa que a pretensão exposta na demanda não recebeu solução favorável nem desfavorável”.
O QUE É SENTENÇA ILÍQUIDA?
Sentença que condena ao pagamento de prestação em dinheiro, sem determinar o seu quantum.
QUAL A FINALIDADE DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA?
Consiste no ato preliminar da execução de sentença ilíquida, que tem por fim apurar a quantidade certa do valor da condenação. Pode ser realizada por meio de cálculo aritmético, que será apresentado pelo próprio credor para cumprimento da sentença; por arbitramento, quando determinado pela sentença ou convencionado pelas partes, ou nos casos em que a natureza do objeto o exigir, podendo ser efetuado apenas por perito com conhecimento técnico; e por artigos, quando, para apurar o valor da condenação, há necessidade de alegar e provar fato novo.
A liquidação da sentença é uma fase preparatória da execução, destinada a apurar o quantum debeatur, nas situações em que o título judicial for ilíquido. Pela liquidação apura-se o valor do que foi reconhecido na sentença condenatória.
Recurso: AGRAVO (por ser considerada como decisão interlocutória)
EM QUAIS CASOS O JUIZ PODE SE VALER DE CONTADOR JUDICIAL?
Poderá o juiz valer-se de contador judicial nas situações dispostas no art. 475 –B, §3°, quais sejam: caso a memória apresentada pelo credor aparentemente exceder os limites da decisão a ser executada e também na hipótese de serem os credores ou devedores beneficiários da assistência judiciária.
EXPLIQUE A LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO.
A liquidação por arbitramento implica na nomeação de um perito que irá atribuir valor a uma atividade ou a um prejuízo ocasionado por um fato, ou seja, o perito indicará o quantum debeatur.
EXPLIQUE A LIQUIDAÇÃO POR ARTIGOS.
Será cabível a liquidação por artigos nas situações nas quais para se determinar o valor da condenação houver necessidade de alegar e provar fato novo, conforme determina o art. 475 – E, CPC.
O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA É UM PROCESSO AUTÔNOMO? EXPLIQUE.
Reforçando o estudo das modificações provocadas pelas leis 11.232/2005 e 11.382/2006 cabe o registro que a execução, considerada como processo autônomo, no tocante aos títulos judiciais, assim deixou de ser, dando origem, ao que a doutrina intitulou de processo sincrético, no qual as fases cognitivas e executivas são fases de um só processo.
Já quando o título for extrajudicialhaverá a formação do um processo autônomo, sendo indispensável, neste caso, a citação do devedor.
(art. 475- I a 475-R, CPC)
CITE AS FORMAS QUE O EXECUTADO PODERÁ SE OPOR À EXECUÇÃO.
Para os títulos judiciais a regra é que seja oferecida impugnação, e para os títulos extrajudiciais a regra é a utilização dos embargos do devedor.
A QUEM COMPETE REQUERER A EXECUÇÃO?
Seja qual for a natureza da obrigação constante no título, o que se espera é que o devedor a cumpra voluntariamente. Não o fazendo, cumpre ao credor a iniciativa de requerer que o mandamento jurisdicional seja obedecido.
O QUE SÃO ASTRIENTES?
É a penalidade imposta ao devedor, consistente em multa diária fixada na sentença judicial ou no despacho de recebimento da inicial, relativa a obrigação de fazer ou de não fazer. A astreinte tem por finalidade o constrangimento do devedor para fazer cumprir o estipulado na decisão judicial ou no título, sendo que quanto mais tempo ele demorar para pagar a dívida, maior será seu débito. Prevê o artigo 645, do Código de Processo Civil, que "na execução de obrigação de fazer ou não fazer, fundada em título extrajudicial, o juiz, ao despachar a inicial, fixará multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida".
(Art. 645 do CPC)
PODERÁ A MULTA FIXADA NA SENTENÇA SER EXECUTADA SEM QUE A DECISÃO SEJA DEFINITIVA? EXPLIQUE.
Se ultrapassado o prazo para que o devedor cumpra a obrigação e ele se mostrar inerte, a multa passará a incidir, porém não poderá ser executada se a decisão ainda não transitou em julgado.
Em suma, a multa incide desde o término do prazo para o cumprimento da obrigação, mas somente será executada, após decisão definitiva. Tornando-se definitiva a decisão a decisão a execução da multa será possível, cujo valor abrangerá o período decorrido desde o vencimento para cumprimento da obrigação até decisão definitiva
O QUE SE ENTENDE POR ARRESTO EXECUTIVO?
Caso o executado não efetue pagamento e o credor não tenha indicado bens à penhora, conforme lhe faculta o art. 652, §2° do CPC, o oficial de justiça, após os três dias previstos na lei, deverá lavrar o auto da penhora dos bens e respectiva avaliação, intimando o executado.
Poderá ainda o devedor não ser encontrado, mas seus bens sim. Isto ocorrendo o oficial de justiça deverá efetuar o arresto, alicerçado pelo art. 653 do CPC.
É medida executiva que se realiza pelo oficial de justiça, independentemente de mandado. É chamado de pré-penhora, cujos requisitos são a não localização do devedor para que seja citado, mas sim a localização de seus bens.
TODOS OS BENS DO DEVEDOR SÃO PASSÍVEIS DE PENHORA? EXPLIQUE
Penhora é ato característico do processo de execução por quantia que assegura o credor alcançar o resultado pretendido. Por ela são apreendidos tantos bens quanto bastem para o pagamento da execução, incluindo-se juros, custas e honorários advocatícios.
O art. 648 do CPC veda a execução de bens considerados pela lei como impenhoráveis ou inalienáveis e o art. 649 do CPC, lista quais os bens absolutamente impenhoráveis, citando-se como exemplos, o seguro de vida, os vestuários e os pertences de uso pessoal do executado, etc.
QUANTO A ALIENAÇÃO EM HASTA PÚBLICA, DIFERENCIE A PRAÇA DO LEILÃO.
Não ocorrendo a adjudicação dos bens penhorados e nem a alienação por iniciativa particular terá lugar a alienação em hasta pública, por força do art. 686 do CPC. Trata-se de alienação forçada dos bens penhorados e a regra geral é que ocorra por hasta pública.
Se o objeto penhorado for bem imóvel será feita mediante praça e esta será realizada no átrio do edifico do fórum. Se tratar-se de bem móvel será feita mediante leilão que deverá ser realizado no local onde estiverem os bens ou o determinado pelo juiz (art. 686, §2°, CPC).
DIFERENCIE REMIÇÃO DA EXECUÇÃO DE REMISSÃO DA DÍVIDA.
A remição da execução é prevista no CPC, no art. 651. Trata-se de ato do devedor que poderá, antes da adjudicação ou alienação de bens, consignar ou pagar a dívida com valor atualizado, além de juros, custas e honorários advocatícios.
A remissão da dívida é ato do credor. Trata-se de renúncia por parte do credor de seu crédito. Este perdão leva à extinção do processo de execução.
PODE HAVER PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL? EXPLIQUE.
O depositário, em regra, é o devedor, mas poderá ele se recusar.
O §3° do art. 666 determina a prisão civil do depositário judicial infiel, porém com a edição da Súmula Vinculante n° 25 este artigo não mais pode ser considerado.
A súmula enuncia: “é ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito”.
DECORRIDO O PRAZO PARA O DEVEDOR EFETUAR O PAGAMENTO E ESTE NÃO FOR REALIZADO QUAL ATITUDE DEVERÁ O CREDOR TOMAR?
Decorrido os 15 dias e não tendo o devedor efetuado o pagamento poderá o credor requerer a execução, requerendo que seja expedido o mandado de penhora e avaliação, nos termos do art. 614, inc. II, artigo este que o próprio caput, parte final, do art. 475 – J.
QUANDO SE DÁ A APLICAÇÃO DA MULTA DE 10% SOBRE O DÉBITO?
Ao ser intimado, poderá o devedor promover o adimplemento da obrigação, sob pena de lhe ser acrescido à dívida toda uma multa no percentual de 10%, de acordo com o art. 475 – J do CPC.
IMPUGNAÇÃO É AÇÃO? EXPLIQUE.
Como regra a impugnação não é ação autônoma, mas sim um incidente de execução. Apenas na hipótese do inc. VI, do art. 475-L (causas modificativas ou extintivas), na qual o devedor pretende protestar pela inexistência do débito, a impugnação não será incidental, mas sim ação. Mas esta ação não será autônoma e tampouco formará um processo autônomo. Será ação incidental cuja pretensão é a extinção da própria execução.
O art. 475 – L enumera quais matérias poderão ser alegadas.
HÁ LIMITAÇÃO QUANTO ÀS MATÉRIAS QUE PODEM SER ALEGADAS POR MEIO DA IMPUGNAÇÃO? EXPLIQUE.
O art. 475 – L enumera quais matérias poderão ser alegadas.
I - falta ou nulidade da citação se o processo correu à revelia;
II – inexigibilidade do título;
III - penhora ou avaliação errônea;
IV - ilegitimidade de partes;
V - excesso de execução;
VI – qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
QUAIS OS RECURSOS CABÍVEIS CONTRA A IMPUGNAÇÃO? EXPLIQUE.
A impugnação é um incidente processual da fase de execução e sua decisão é interlocutória, mas a regra contida no § 3° do art. 475 – M mostra duas possibilidades de recurso. 
Se a decisão resolver a impugnação, mas não acarretar a extinção da execução o recurso cabível será o agravo de instrumento.
Se a decisão importar na extinção da execução deverá ser interposta apelação.
O QUE SE ENTENDE POR COISA CERTA?
A coisa certa é tratada nos artigos 621 ao artigo 628.
Entende-se por coisa certa a que está individuada, o objeto é determinado.
O QUE SE ENTENDE POR COISA INCERTA?
A coisa certa é tratada nos artigos 629 ao artigo 631.
Por coisa incerta tem-se aquela cujo objeto é determinável pelo gênero e quantidade, sendo necessária sua individuação.
DISCORRA SOBRE O PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA.
O processo de execução para a entrega de coisa, seja ela certa ou incerta restringe-se às obrigações constantes nos executivos extrajudiciais, cujo procedimento a ser observado é o previsto no artigo 621 e seguintes do CPC.
A obrigação será cumprida quando o devedor entregar a coisa constante no título;
Não entregando, o credor irá propor a execução, requerendo a citação do devedor para entrega-la ou depositá-la no prazo de 10 dias, ou apresentar embargos no prazo de 15 dias;
Não sendo entregue, e inexistindo efeitos suspensivos nos eventuais embargos, será expedido ao credor mandado de imissão de posse (imóvel) ou busca e apreensão (móvel) (art. 625 CPC)
Entregando a coisa, extingue-se a execução.
Podem existir reconsiderações quanto ao estado em ela foi entregue, saldo e etc.
DISCORRA SOBRE O PROCEDIMENTODA EXECUÇÃO DE ENTREGA DE COISA INCERTA.
Sendo a coisa incerta necessário será determiná-la para que seja possível, ao devedor, cumpri-la.
As regras encontram-se no art. 244 do Código Civil cuja redação indica caber a escolha ao devedor se o contrário não resultar do título da obrigação. Também determina que não poderá o devedor dar a coisa pior e nem será obrigado a prestar a melhor.
Conclui-se que tanto o devedor como o credor poderão determinar o objeto e com isto a legislação processual civil tratou de modo diverso a questão, no art. 629.
Se a escolha para a entrega da coisa couber ao credor, ele deverá indicá-la na petição inicial. Cabendo ao devedor, este será citado para entregar a coisa já individualizada.
Ocorre que a escolha não é absoluta podendo a parte contrária impugná-la. O prazo legal dado pelo art. 630 do CPC é de 48 horas. Havendo este incidente o juiz deverá decidir de plano ou nomear perito, se achar necessário, para após sua oitiva, decidir a questão. Trata-se de decisão interlocutória, cujo recurso cabível é o agravo de instrumento.
No prosseguimento, isto é, após a escolha a execução seguirá as regras para a entrega de coisa certa, consoante art. 631 do CPC.
EXPLIQUE O QUE OCORRE NA HIPÓTESE DE BENFEITORIAS.
O ordenamento jurídico processual, atento à possibilidade de alteração da coisa por parte do devedor ou de quem esteja com ela, traçou regras para as hipóteses de benfeitorias indenizáveis, dispostas no art. 628. 
Neste caso será obrigatória a liquidação prévia.
Se houver saldo em favor do devedor, o credor deverá depositar a diferença ao requerer a entrega da coisa. E havendo saldo em favor do credor, será cobrado nos autos do mesmo processo.
EXPLIQUE O QUE SÃO OBRIGAÇÕES DE FAZER.
São as obrigações em que o devedor assume o compromisso de realizar algo; compromete-se em uma prestação, que poderá ser fungível ou não fungível. Trata-se de obrigação positiva.
EXPLIQUE O QUE SÃO OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER.
Tem como característica a abstenção. O devedor compromete-se a não fazer algo, a abster-se, a privar-se de realizar determinado ato. É, portanto, uma obrigação negativa.
DISCORRA SOBRE O PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER FUNGÍVEL.
Nos termos do art. 632 do CPC, o devedor será citado para satisfazer a obrigação no prazo determinado no título e caso o título não o especifique o juiz assinará o prazo, cumprindo ao devedor satisfazê-la.
No entanto, por ser a obrigação fungível, ou seja, aquela que permite seu adimplemento por qualquer pessoa o art. 633 confere ao credor a possibilidade de, nos próprios autos do processo, requerer que a obrigação seja cumprida à custa do devedor ou ainda haver perdas e danos, convertendo desta forma a obrigação em indenização, caso o devedor não a cumpra no prazo assinalado pelo juiz ou constante no título que embasa a execução.
DISCORRA SOBRE O PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER NÃO FUNGÍVEL.
São aquelas que somente podem ser adimplidas por aquele que assim se comprometeu.
A execução das obrigações de fazer fungível fundamentada em título extrajudicial, inicia-se com o requerimento para a citação do devedor, que recebe a ordem para fazê-la e não fazendo a obrigação converter-se-á em execução por quantia.
Tratando-se de título judicial não há que se falar em formação de novo processo, mas sim no cumprimento de sentença. O juiz adotará as medidas previstas no art. 461, §5° do CPC para compelir o devedor a cumprir a prestação.
E persistindo o não cumprimento da obrigação por parte do devedor, não havendo a possibilidade de sub-rogação dado o caráter pessoal da prestação, haverá conversão de perdas e danos, cujo valor será apurado na liquidação.
DISCORRA SOBRE O PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER.
Sendo obrigação de não fazer o compromisso do devedor em abster-se, uma vez praticado o ato caberá o ajuizamento da execução e deverá o devedor desfazer aquilo que havia assumido não fazer e neste caso o credor deverá requerer ao juiz que estipule um prazo para que o devedor desfaça o ato, e não sendo possível desfazê-lo a obrigação resolve-se em perdas e danos, conforme art. 643 do CPC.
O art. 643 do CPC fixa que se houver recusa ou mora do devedor o juiz, a pedido do credor, mandará desfazer o ato e o devedor responderá por perdas e danos.
Tratando-se de título judicial a sentença seguirá o procedimento previsto no art. 461, por força do art. 644, ambos do CPC.
Sendo o título extrajudicial o juiz ao despachar a petição inicial, fixará a multa por dia no atraso de cumprimento e a data para a qual será devida, segundo determina o art. 645, CPC.
OS BENS PÚBLICOS SÃO IMPENHORÁVEIS, DE MODO QUE NAS EXECUÇÕES CONTRA A FAZENDA PÚBLICA NÃO PODE HAVER EXPROPRIAÇÃO DE BENS. ASSIM, COMO O CREDOR TEM SEU CRÉDITO SATISFEITO? EXPLIQUE.
A execução, tratando-se de Fazenda Pública, independente de qual a natureza do título; se judicial ou extrajudicial, formará sempre um novo processo, exigindo-se a citação da Fazenda Pública.
A consequência não é a penhora de bens, mas sim a expedição de ordem de pagamento. Isto porque a Fazenda não poderá ter seus bens penhorados e a única forma de coerção é o ofício requisitório.
QUAL A CONSEQÜÊNCIA SE A FAZENDA PÚBLICA NÃO OPOR EMBARGOS OU UMA VEZ OPOSTOS FOREM REJEITADOS?
Citada, poderá a Fazenda Pública optar por não embargar. Poderá também embargar, mas o juiz, ao analisar os embargos, poderá rejeitá-los.
Diante da não oposição dos embargos pela Fazenda Pública ou de sua rejeição será o pagamento feito por precatório (art. 730, inc. I e II, CPC), seguindo-se a ordem estabelecida na Constituição Federal.
EXPLIQUE O REEXAME NECESSÁRIO, TRATANDO-SE DE FAZENDA PÚBLICA.
É um fenômeno processual, cujas hipóteses estão descritas no art. 475 do CPC. Nelas sempre há sucumbência da Fazenda Pública, ou porque as sentenças foram proferidas contra os entes que compõe a Fazenda Pública (União, Estados, Municípios, Distrito Federal, autarquias e fundações de direito público) ou porque os embargos foram julgados procedentes e, portanto, houve sucumbência.
Estas situações levam ao reexame necessário que é a apreciação da sentença pelo órgão superior.
(duplo grau de jurisdição)
EXPLIQUE O PROCEDIMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL.
Conquanto seja título executivo judicial sua execução não se dá da mesma forma.
A petição inicial deverá observar as normas do art. 6° da LEF.
O despacho proferido pelo juiz, se deferi-la conterá a ordem de citação, penhora e arresto, registro de ambas e avaliação dos bens penhorados ou arrestados, segundo prescreve o art. 7° da LEF.
O executado será citado para, em 5 dias (e não nos 3 do CPC), pagar a dívida ou garantir a execução, observadas as regras do art. 8° da lei.
Se o executado não realizar o pagamento e nem garantir a execução, a penhora poderá recair em todos os bens do executado, salvo as vedações legais no que tange a impenhorabilidade de bens. Tanto a penhora como o arresto devem obedecer à ordem de preferência contida no art. 11 da LEF.
O executado será intimado da penhora mediante publicação, sendo que se a penhora recair sobre bem imóvel deverá ser intimado seu cônjuge.
O bem penhorado será removido para deposito judicial, particular ou da Fazenda Pública exequente, desde que assim requeira.
O termo de auto de penhora realizado pelo oficial de justiça deverá conter a avaliação dos bens e se impugnada a avaliação pela Fazenda Pública ou pelo executado, antes da realização do leilão, o juiz ouvirá as partes e nomeará avaliador oficial. Não havendo avaliador oficial será designada pessoa habilitada, conforme artigos 12 e 13 da LF.
O art. 15 da lei autoriza o juiz, a deferir, em qualquer fase do processo, que o executado substitua a penhora por dinheiro ou fiança bancária e por parte da Fazenda Pública também autoriza a substituição de bens por outros, independentemente da ordem estabelecida pelo art. 11 da própria lei, além de autorizar o reforço da penhora.
O art. 16 da LF prevê a oposição de embargos,que deverão ser oferecidos em 30 dias, contados do depósito ou da data da fiança bancária ou da intimação da penhora.
É POSSÍVEL A ADJUDICAÇÃO DE BENS PELA FAZENDA PÚBLICA? EXPLIQUE.
Quanto à possibilidade de adjudicação, o art. 24 assenta que poderá a Fazenda Pública fazê-la, desde que antes do leilão se a execução não foi embargada ou não foram os embargos rejeitados.
DIANTE DA CITAÇÃO PARA PAGAMENTO DA PRESTAÇÃO DOS ALIMENTOS PROVISIONAIS QUAL ATITUDE DEVERÁ TOMAR O DEVEDOR?
Tratando-se de sentença condenatória para pagamento de prestação alimentícia a execução seguirá as regras da execução por quantia certa. É o que estabelece o art. 732 do CPC.
Deste modo será o devedor citado para, em 3 dias, pagar a dívida, sob pena de seus bens serem avaliados e penhorados, porém recaindo a penhora em dinheiro poderá o credor levantar mensalmente as prestações, mesmo que sejam oferecidos embargos, conforme § único do mesmo artigo.
Não pagando deverá justificar tal abstenção, caso em que ficará isento da prisão, mas deverá providenciar o pagamento.
EM QUAL HIPÓTESE CABERÁ A PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS?
Se o devedor não pagar e não justificar o motivo do não adimplemento o §1° do art. 733, CPC autoriza o juiz a decretar a prisão por prazo que varia entre 3 meses a 1 ano.
As prestações que levam o juiz a decretar a prisão civil, ou seja, aquelas que podem ser executadas na forma do art. 733 do CPC, como regra, são as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso de processo e advindas de fixação de alimentos provisórios ou definitivos.
QUAL O RECURSO CABÍVEL CONTRA DECISÃO QUE DECRETA A PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS? EXPLIQUE.
O artigo 19, § 2° da Lei de Alimentos fixa: “da decisão que decretar a prisão do devedor, caberá agravo de instrumento”.
Entretanto a prisão fere a liberdade do indivíduo, que é um direito fundamental da pessoa humana e que por expressa previsão constitucional contida no art. 5°, inc. LXVIII, admite contra ela a impetração de habeas corpus.
EXPLIQUE A CONTROVÉRSIA EXISTENTE NO TOCANTE A PRAZO DA PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS.
Se o devedor não pagar e não justificar o motivo do não adimplemento o §1° autoriza o juiz a decretar a prisão por prazo que varia entre 3 meses a 1 ano.
Entretanto a Lei 5.478/68 – Lei de Alimentos (LA) aponta o prazo de 60 dias para a prisão civil e embora o CPC fixe prazo diverso e seja posterior à LA, deverá ser entendido como prazo o contido na LA, cuja especificidade se sobrepõe.
Tampouco a prisão o isentará do pagamento, pois o § 2° do art. 733 assenta: “o cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas”.
QUAL A POSIÇÃO DO STJ EM RELAÇÃO À PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS?
O STJ editou a Súmula 309: “o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso de processo”.
As prestações anteriores, conquanto não ocasionem a prisão civil do devedor, poderão ser executadas na forma comum, tendo como mecanismos de coerção a penhora dos bens e consequente expropriação nas formas indicadas pelo CPC, ou seja, pela adjudicação, alienação por iniciativa particular e alienação por hasta pública.
QUANDO SE DÁ A EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE?
Trata-se da execução por quantia certa contra devedor solvente, que deverá ser utilizada quando o devedor estiver insolvente, ou seja, quando seu patrimônio for insuficiente para saldar suas dívidas todas.
Insolvência significa impossibilidade de pagamento. De acordo com o artigo 748 do CPC sempre que as dívidas contraídas excederem à importância dos bens do devedor, dar-se-á a insolvência.
Não é suficiente a insolvência do devedor, e sim a declaração de insolvência, que deverá ocorrer judicialmente.
QUEM PODE REQUERER A DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA? EXPLIQUE.
A insolvência poderá ser requerida judicialmente tanto pelo credor como pelo devedor ou seu espólio.
Também poderá ser presumida, nas situações previstas no art. 750.
Não sendo cumpridas as obrigações constantes no título, o credor poderá requerer a insolvência do devedor, cabendo à este apresentar embargos em 10 dias.
No caso de ser requerida pelo próprio devedor, esta deverá ser em regra, através de P.I.
Já a insolvência presumida, será quando o devedor não possuir outros bens livres e desembaraçados para nomear à penhora ou quando forem arrestados os bens do devedor com fundamento no artigo 813, inc. I, II e III. O art. 813 do CPC
A sentença declaratória de insolvência deve ser proferida nos termos do art. 761 do CPC.
COMO SE DÁ A INSOLVÊNCIA REQUERIDA PELO DEVEDOR OU ESPÓLIO?
O devedor ou seu espólio poderão requerer a declaração de insolvência, segundo previsão do art. 759 do CPC, bastando que sua petição inicial observe as regras contidas no art. 760 e incisos: relação nominal de todos os credores, indicando domicílio, importância e natureza dos créditos; individuação de todos os bens, com estimativa de valor de cada um deles e relatório de seu estado patrimonial.
Esta petição deverá ser dirigida ao juiz da comarca do domicílio do devedor.
COMO SE DÁ A INSOLVÊNCIA REQUERIDA PELO CREDOR?
O credor deverá requerer a declaração de insolvência do devedor, instruindo o pedido com o título executivo judicial ou extrajudicial, conforme art. 754 do CPC.
O devedor será citado para opor embargos em 10 (dez) dias.
Se o devedor mostrar-se inerte, ou seja, não oferecer os embargos ou oferecê-los intempestivamente, o art. 755 determina ao juiz a prolação da sentença em 10 (dez) dias, porém se o devedor, neste prazo depositar a importância do crédito para discutir a legitimidade do credor, o pedido de declaração será ilidido, por força do art. 757 do CPC. Não havendo provas a sentença deverá ser proferida em 10 dias e caso haja será designada audiência de instrução e julgamento.
QUAIS OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA?
Ocorrerá o vencimento antecipado de todas as dívidas do devedor; arrecadação de todos os bens atuais ou adquiridos durante o processo de execução, desde que suscetíveis de penhora.
Além destes efeitos, o devedor perderá o direito de administrar e de dispor os seus bens, até a liquidação total da massa, consoante art. 753 do CPC.
QUAL O MECANISMO DE DEFESA TRATANDO-SE DE TÍTULOS EXTRAJUDICIAL? CITE 3 CARACTERÍSTICAS.
Este mecanismo é denominado EMBARGOS DE DEVEDOR, disposto no Título III do Livro II – Processo de Execução, artigos 736 a 747 do CPC.
Embargos à Execução contra a Fazenda Pública;
Embargos à Execução;
Embargos na Execução por Carta.
EXPLIQUE OS EMBARGOS À EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
Ainda que a execução contra a Fazenda Pública baseie-se em título judicial a defesa de devedor também será feita por embargos à execução e não por impugnação. 
O prazo será de 10 dias, e não de 15 dias como previsto na regra geral.
Há limitação quanto à matéria que pode ser alegada, podendo versar tão somente nas listadas nos incisos do art. 741 do CPC.
EXPLIQUE OS EMBARGOS NA EXECUÇÃO POR CARTA.
Os embargos na execução por carta constituem exceção à regra de competência.
Quando tratar-se execução por carta o executado terá a opção de oferecê-los ou no juízo deprecante ou no deprecado, mas a competência para o julgamento dos embargos será do juízo deprecante, segundo redação dada pelo art. 747 do CPC.
É POSSÍVEL, NA EXECUÇÃO, O PARCELAMENTO DO DÉBITO? EXPLIQUE.
O executado, no prazo para embargar e tendo reconhecido o crédito em favor do exequente poderá, nos termos do art. 745-A e parágrafos do CPC, requerer o parcelamento do débito até o limite de 6 parcelas mensais acrescidas de juros e correção monetária. Para tal deverá comprovar o depósito de 30% do valor que está sendo executado, inclusive custas e honorários advocatícios.
EXPLIQUE A OBJEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
Além dos mecanismos de defesa ao dispor do executado, no caso de títulos judiciais ou extrajudiciais, há também matériasque podem ser alegadas a qualquer tempo, e devem ser conhecidas de oficio pelo juiz: matérias de ordem pública ou àquela que independe de prova.
Como inexiste previsão legal para tal, esta objeção é tida como incidental e deverá ser apresentada no transcorrer da execução em autos apartados.
Se a prova for imprescindível o juiz remeterá a questão para a impugnação. Desta forma, o recurso cabível será o AGRAVO, salvo se da objeção resultar em extinção, caso em que será discutido por setença, contra qual cabe APELAÇÃO.

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