Buscar

Europa Expressionismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1/1 
 
A Europa e o Expressionismo 
 
A guerra de 1914-1918 pôs fim à carreira de alguns dos principais 
expressionistas e deixou para trás uma Alemanha muito diferente. Após 1918, a 
primazia histórica em arte é em geral atribuída ao movimento dadá, 
especialmente efetivo em Berlim durante os primeiros anos do pós-guerra, aos 
ensaios de arte-e-indústria da Bauhaus e ao movimento contra o Expressionismo 
dos anos de 1920, que recebeu o nome de DIE NEUE SACHLICHKEIT (A Nova 
Objetividade). Então o clímax da pintura expressionista ocorreu antes da guerra, 
embora a principal atividade expressionista na literatura, na pintura e na 
arquitetura tenha eclodido após o término da guerra. 
 
Política e socialmente, a Alemanha moderna foi o mais conturbado dos países 
europeus. O mundo artístico alemão estava, e está, fragmentado pelo 
federalismo alemão. A vida cultural de cada cidade importante tendia a estar, em 
certa medida, separada e em competição com a de outras. Depois de 1900, 
Berlim tornou-se cada vez mais o ponto focal de todas as artes, mas Munique 
também era um centro de importância internacional, vindo logo atrás Dresden e 
Hanover. Cumpre aqui insistir que nunca houve, na Alemanha ou na França, um 
movimento ou grupo que se autointitulasse como “expressionista” e definisse 
seus propósitos expressionistas. 
 
O próprio rótulo veio muito tarde — em 1911, quando a exposição da Secessão 
de Berlim incluiu uma galeria de trabalhos designados como sendo da autoria de 
Expressionisten — todos eles de Paris: Henri Matisse e os fauves, mais Pablo 
Picasso em sua fase pré-cubista. Em 1914, o rótulo foi aplicado aos artistas do 
DIE BRÜCKE e a outros. A tendência era aplicá-lo a toda uma gama de correntes 
internacionais surgidas depois do Impressionismo e que se pensava serem anti-
impressionistas. O livro de Herwarth WAIDEN, Expressionismus, publicado em 
1918, era subintitulado “O vértice da arte” e ocupava-se dos movimentos 
modernos em geral. O que os expressionistas almejavam encontrar na nova arte 
que apoiavam, em contraste com o oco idealismo do século XIX, era uma 
atribuição de um significado espiritual a toda e qualquer ação. A palavra 
expressionismo não pretendia, em geral, significar nada de mais preciso do que 
subjetivismo antinaturalista. O próprio Impressionismo, por sua vez, nunca 
chegou a florescer na Alemanha.

Outros materiais