Tricomoníase: Causas, Sintomas e Tratamento

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PROTOZOÁRIOS
Gênero Trichomonas
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Histórico 
Gênero Trichomonas 
Três espécies parasitas do homem: Trichomonas vaginalis (cavidades genitais e urinárias do homem e da mulher), Trichomonas tenax (boca) e Trichomonas hominis (intestino grosso).
 
Trichomonas vaginalis (nomes anteriores): Trichomonas vaginale, Trichomonas vaginae, Trichomonas irregulares, Trichomonas vulvo-vaginales.
Trichomonas vaginalis – Alfred Donné em 1836 - apresentação à academia de Ciências.
Em 1916 – Hoehne demonstrou a relação entre Trichomonas e o corrimento vaginal.
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Morfologia
Trichomonas vaginalis
Trofozoíto
Protozoário flagelado de forma globular amebóide
Núcleo excêntrico piriforme, com 5 cromossomos dividindo-se longitudinalmente por fissão binária.
Possui 5 flagelos, sendo 4 livres e 1 aderido à parede (membranas ondulantes).
Citoplasma: rico em reservas de glicogênio e pequenos vacúolos digestivos. 
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Morfologia
Trichomonas vaginalis
bioweb.uwlax.edu 
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Morfologia
Trichomonas vaginalis 
chaffey.edu
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Morfologia
Trichomonas vaginalis
 
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Morfologia
Trichomonas vaginalis
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Biologia
Trichomonas vaginalis
A movimentação dos flagelos atrai alimentação e a membrana ondulante produz movimento.
Fagocitam bactérias e eritrócitos
Parasita Extracelular, não resiste à temperaturas acima de 60° C por mais de 4 minutos, mas pode sobreviver em temperaturas baixas durante alguns dias. 
Condição de Crescimento: Anaeróbio facultativo, pH entre 5,5 e 5,8 (vagina) – residente frequente do trato genital feminino.
É tolerante ao oxigênio e sobrevive sobre várias condições de oxigênio. Cresce perfeitamente bem na ausência de oxigênio 
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Biologia 
Trichomonas vaginalis
Reproduzem-se por bipartição no corpo do hospedeiro (trato geniturinário)
São eliminados com secreções do sistema genital masculino e feminino e com a urina do homem.
Fora do corpo do hospedeiro, permanecem em condições de infectar uma pessoa por até cerca de 6 horas se estiverem em ambiente úmido.
Não formam cisto de resistência, apresentam apenas a forma trofozoítica.
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Ciclo Biológico
Trichomonas vaginalis
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 Tricomoníase 
 Dados Epidemiológicos
 
É uma DST causada pelo T. vaginalis -Distribuição mundial.
 Doença não-viral mais prevalente.
 Atinge principalmente mulheres e homens sexualmente ativos.
170 milhões casos e cerca de 10 a 20 milhões de novos casos por ano.
 pH baixo, idade (20 - 50).
 Cerca de 25 a 50% das mulheres positivas são assintomáticas
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Patogenia
Parasita do trato geniturinário do homem e da mulher.
Depende de um grande número de metabólicos pré-formados como nutrientes.
Maior ausência de biossíntese. 
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Transmissão
Contato sexual com portadores de tricomoníase (doença venérea)
Uso de sanitários e banheiras sem condições de higiene (raro)
Uso de toalhas úmidas contaminadas pelo parasita (raro)
Pode ocorrer contaminação de crianças durante o trabalho de parto, caso este seja pélvico.
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Sintomas
Mulheres freqüentemente apresentam infecções sintomáticas
Vaginite acompanhada de corrimento profuso amarelo ou amarelo-esverdeado e fétido (leucorréia)
Vulvovaginite e Cervicite (Colo do útero)
Dor pélvica e Disúria (dor ao urinar)
Período de incubação 1 a 4 semanas
Homem apresenta infecção frequentemente assintomática
Uretrite, epididimite e prostatite
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Diagnóstico Laboratorial
Material coletado: secreção vaginal, secreção uretral e urina de primeiro jato matinal.
Exame microscópico de preparações a fresco ou coradas.
Cultura do parasita (não indicado): alto custo operacional e demora na obtenção do resultado (3 a 7 dias).
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Tratamento
Medicamentos de escolha: metronidazol, ornidazol e tinidazol.
O tratamento deve ser feito sob supervisão médica e incluir todos os parceiros sexuais.
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Profilaxia
Evitar a multiplicidade de parceiros
Uso de preservativo
Diagnóstico e tratamento precoces.
Cuidados higiênicos ao utilizar sanitários e banheiras.
Evitar compartilhar toalhas, que não tenham sido lavadas adequadamente, com outras pessoas.