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Trichomonas vaginalis

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1 
 
Trichomonas vaginalis
Taxonomia: 
Filo: Sarcomastigophora 
Classe: Zoomastigophorea 
Ordem: Trichomonadida 
Família: Trichomonadidae 
Gênero: Trichomonas 
Espécie:Trichomonas vaginalis 
Temos 3 espécies encontradas em humanos são: 
 Trichomonas vaginalis (patogênica) 
 Trichomonas tenax (não patogênico e habita a 
cavidade bucal humana, de chimpanzés e 
macacos) 
 Trichomonas hominis (não patogênico e habita o 
trato intestinal humano) 
 Nos deteremos apenas ao T. vaginalis 
DST não viral mais comum transmitida no mundo, 
curável. 
Muito mais elevada que chlamydia+sífilis + gonorreia 
Até 1/3 das infecções femininas e a maioria da masculinas 
são assintomáticas 
Aumenta a chance de infecção pelo HIV 
MORFOLOGIA: 
Polimorfa, os espécimes vivos 
são elipsóides ou ovais e 
algumas vezes esféricos. Em 
preparações coradas, ele é 
tipicamente elipsoides, priforme 
ou oval. 
Possui 4 flagelos anteriores e 
um recorrente (aderido ao 
corpo celular), axóstilo (forma 
de fita), costa (faixa) e pelta(colarinho) 
Núcleos elipsóides próximos à extremidade anterior. 
Biologia: 
 Habitat: homem (uretra, protata e prepúcio) 
 Mulher(sobre a mucosa vaginal 
 Reprodução: divisão binária longitudianla do 
trofozoita. O tricomona so apresenta a forma 
trofozoita, logo ,não conseguem passa mt 
tempo no meio externo como um cisto 
 Fisiologia: 
Anaeróbico facultativo/ O2 – formação de 
H2O2(tóxico) 
pH entre 5 e 7,5 (ótimo: 5,5 e 6,0_ e 
temperaturas entre 20° e 40°C 
Utiliza glicose, maltose e galactose como fontes 
de energia e não utiliza a sacarose e a manose. 
Ciclos de Krebs incompleto 
Não possui mitocôndrias, mas grânulos densos 
É capa de manter reserva de glicogênio e 
sintetizar alguns AA 
Transmissão: 
O homem é o vetor – pela ejaculação os tricomanas 
são levados à vagina pelo esperma 
A tricomonose é uma IST. No homem o parasito vai se 
alojar na uretra, vesículas seminais ou na próstata 
As mães podem contaminas sauas filhas durante o parto 
(neo natla)- isso pode ocrorre apenas nas FILHAS por 
causas da quantidade de estrógeno que cria na vagina 
uma condição favorável de proliferação de tricomonas 
Através de roupas de cama, assentos sanitário, de 
artigos de toalate, d einsturmentos geinecologicos 
contaminados, de agua de piscina e roupa intimas- esse 
tipo de transmissão é mt raro devido a incampadade dos 
trofozoítos sobreviver mt tempo no ambiente esterno. 
 A vagina é normalmente resistente às infecções e a 
implantação da T.vaginalis estaria associada a certas 
modificações do meio vaginal: 
a. Modificação da flora bacteriana 
b. Diminuição da acidez local 
 2 
 
c. Diminuição do glicogênio 
Patologia e Sintomatologia 
• Assintomáticos (88%) 
--Com ou sem lesão ulcerativas, hiperemia, 
petéquias (vulva em aspecto de morango) 
Leucorréia: corrimento abundante (mulheres), 
geralmente esbranqueciçado, sem sangue, 
podendo ter origem na vulva, na vagina. 
-Geralmente irritativo para a pele doas regioes 
perigenitais= geram edema e eritema 
Sintomas nas mulheres 
Clivagem menstrual: sinais antes da menstruação, 
remissão durante a menstruação, secreção pós-
menstrual. 
 Prurido 
 Disúria (dor ao urinar) 
 Poliúria (aumento da qntd de urina) 
 Polaciúrica (urina várias vezes durante o dia) 
 Dispareunia (dor no ato sexual) 
Sintomas nos homens: 
» Subclinica e benigna 
» Uretrite e prostat-vesiculites 
» Disúria 
» Poliaciúria 
» Secreção matutina mucóide ou purulenta 
» Infertilidade 
Em indivíduos HIV-negativos: 
1) Aumento da porta de entrada 
a) T.vaginalis→ (resposta imune) TCD4+ e 
Macrófagos(células-alvo) 
b) T.vaginalis- mucosa pontos hemorrágicos 
(edematoso e eritematoso- aspecto 
morango) virus dentro na corrente 
sanguínea. 
Em indivíduos infectados (HIV): 
2) Expansão da porta de saída: 
Pontos hemorragicos + inflamação 
Altos níveir de vírus nos fluidos corporais 
Grande quantidade de macrófagos + linfócitos 
infectados, região genital 
Probabilidade (1 e 2) 8 vezes maior de exposição e 
transmissão do parceiro sexual não infectado 
Resistência ao parasita: Alterações do meio vaginal 
que favorecem a infecção (menstruação) 
 Modificam a flora bacteriana vaginal 
 Diminuição da acidez local (pH=3,8-4,5) --> 
T.vaginalis (pH maior que 5) 
 Diminuição o glicogênio nas células do epitélio 
(menstruação descamação celular) 
 Acentuada descamação epitelial 
T.vaginalis pode ser encontrado em mulheres com pH 
entre 4 e 8, porém tem mais frequencia entre 6 e 6,5. 
Diagnóstico 
➢ Exame a fresco: 
Mulher – secreção vaginal e uretral 
Homem – secreção uretral ou prostática 
➢ Cultura 
➢ Imunofluorescencia + ELISA+ 
Imunocromatográfico 
COLETA DAS AMOSTRAS: 
1) HOMEM: 
Pela manhã sem urinar e sem uso de medicamentos; 
O material é colhido com uma alça de platina ou com 
swab de algodão (Stuart ou sol. salina ); 
• Esperma 
• Urina 1º jato da manhã; 
• Esfregaços uretrais. 
Epidemiologia: 
✓ Cosmopolita 
✓ Com leucorreia – 70% 
✓ Homem: autolimitada (em muitos)=secreções 
prostáticas são tricomonicida +eliminação 
mecânica da uretra 
✓ Educação sanitária 
✓ Diagnóstico precoce e tratamento conjugal 
✓ Medidas higiênicas 
✓ Uso de preservativo 
Tratamento: 
✓ Metronidazol 
✓ Tinidazol 
✓ Secnidazol

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