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Métodos de Exame Parasitológico de Fezes Introdução As formas parasitárias variam quanto ao seu peso e sobrevida no meio exterior. Não existe um método capaz de diagnosticar, ao mesmo tempo, todas as formas parasitárias. Métodos Gerais Alguns métodos são mais gerais, permitindo a identificação de vários parasitas intestinais (ovos e larvas de helmintos, cistos e oocistos de protozoários). Exemplos: método de Hoffman, Pons e Janer (Lutz) e os métodos de centrifugação. Estes métodos são muito empregados na rotina do EPF. Método de Hoffman – Sedimentação espontânea (Pons, Janer ou Lutz) Vídeo Métodos de Sedimentação por Centrifugação (Método de Ritchie) Vídeo Métodos específicos Alguns métodos são indicados para a pesquisa de um parasita específico. Existem métodos específicos para larvas de helmintos (Baermann-Moraes ou Rugai). Existem métodos específicos para cistos de protozoários (Faust) Método de Baermann-Moraes Método de Faust Escolha do Método Na maioria dos pedidos de EPF, a suspeita clínica não é relatada e o exame é feito utilizando os métodos gerais. A escolha do tipo de método geral fica a critério do laboratório, conforme o número de exames realizados diariamente, o espaço de bancada e os equipamentos disponíveis. Escolha do Método Quando é solicitada a pesquisa de um parasita em específico deve-se executar tanto o método geral como o método específico. Caso fosse executado apenas o método específico poderia acontecer de não identificar outros possíveis parasitas intestinais. Um método será mais ou menos utilizado na rotina do EPF quando, além de possibilitar o diagnóstico de vários parasitas, é também de fácil execução e pouco dispendioso. Escolha do Método Alguns autores sugerem a execução de vários métodos com cada amostra fecal, um método para cada tipo de parasita. Esta prática é inviável, na maioria das vezes, pela quantidade insuficiente de fezes e pelo grande número de exames realizados a cada dia. Os métodos específicos ficam restritos aos casos solicitados pelo médico. O corante mais usado para identificação dos parasitas na microscopia é o lugol (corante à base de iodo). Aspectos que qualificam o EPF Algumas espécies de parasitas são identificados apenas por técnicas especiais. Um exame isolado em que o resultado é negativo não deve ser considerado conclusivo, sendo recomendável a sua repetição com outra amostra (Giardia lamblia e Entamoeba histolytica). A produção de cistos, ovos ou larvas não é uniforme ao longo do dia ou ciclo do parasita. Bibliografia NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana, 13ª , São Paulo: Atheneu, 2016.
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