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Fichamento Direito Internacional Público e Privado

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Disciplina: Direito Internacional Público e Privado 
Professor: Carolina Correa do Amaral Ribeiro 
Acadêmica: Victoria Stefani Oliveira Duarte 
Turma: Terceiro Período Vespertino 
 
 
Assunto: “Noções Introdutórias Do Direito Internacional 
Público e Privado.” e “Relações Entre Direito Interno e Direito 
Internacional.” 
Data do 
fichamento: 
07/08/2018 
Onde encontrar: Livro Observações: 
Referencial Completo (NBR6023): TEIXEIRA, Carla Noura. Direito Internacional. 
Público, Privado e dos Direitos Humanos. 4º Edição. Editora Saraiva: 2013 
Trecho Página 
Encontram-se várias definições para o direito internacional público, 
como dito por Carla Noura, “(...)​dependem principalmente da 
consideração do seu objeto, fontes e evolução histórica.” 
Acham-se vários métodos para definir o que significa o direito 
internacional público, o direito internacional público e o direito das 
gentes. ​Esses direitos começaram a surgir na Antiguidade, com os 
Direitos das gentes, que teve início na Grécia Antiga. Algumas leis 
e costumes foram influenciados pela expansão marítima “(...) ​as 
leis de Rhodes, supõe-se remontarem ao século VII; a Tábula de 
Amalfitana, do século X ou XI; Leis de Oleron, século XII etc.​.”. 
Ao mesmo tempo no século XV Frei Francisco de Vitória 
(1486-1546) funda o direito internacional clássico. Nessa época 
ele descobre que existem algumas normas que são superiores, e 
hierarquia, se comparadas as do monarca. 
21, 22 
A partir do século XVI até o século XVIII, vários fatos são 
responsáveis por mudanças que aconteceram no direito 
internacional público, como a assinatura do tratado de Vestefália, 
de 24 de outubro de 1648, e pela mudança que Hugo Grotius 
(1583-1645), trouxe para o direito internacional público, descrito 
como “(...) por formular um conjunto completo, racional e coerente 
de normas jurídicas em consonância com a ciência jurídica. A 
partir de Hugo Grotius o direito internacional público afastou-se da 
noção de conjunto de normas cogentes próprias da natureza 
humana e independentes da vontade dos soberanos, para 
firmar-se como um conjunto de normas que somente os soberanos 
deveriam exprimir de maneira expressa (tratados e convenções 
internacionais) ou implícita (os costumes internacionais) .” 
23 
 
Com a chegada da Primeira Guerra Mundial alguns fatores se 
mostraram favoráveis a evolução do direito internacional público, 
como “Congresso de Paris de 1856; a 1ª Convenção da Cruz 
Vermelha em 1864; a Declaração de 1868 contra projéteis 
explosivos ou inflamáveis, dentre outros”. Com tudo o que vinha 
ocorrendo acaba que “Prevalece a tese de que o direito 
internacional público visa apenas aos Estados” dizendo que desta 
forma eles iriam “delegar” a certas instituições internacionais 
alguns direitos e obrigações dizendo que, “(...)deles depende em 
última análise o reconhecimento dos direitos fundamentais do 
homem.”. 
23 
Assim que se têm o início do século XX, época da Guerra Fria e 
da Segunda Guerra Mundial, obtêm-se a descoberta de que o 
Estado é um ​sujeito de direito internacional, logo ele é membro da 
sociedade internacional. Desta maneira é possível a compreensão 
de um entendimento na comunidade internacional, situada 
historicamente no século XX, e que, nessas circunstâncias, gerou 
a ocorrência de três fatores descritos pela Carla Noura: “(...) i) o 
surgimento de organismos internacionais dotados de 
personalidade jurídica autônoma e independente dos 
Estados-membros que originariamente os constituíram; ii) a 
disseminação de princípios de direito internacional no globo – não 
apenas em regiões ou entre países culturalmente ou 
economicamente próximos –, de forma a reger as relações entre 
os sujeitos de direito internacional; e, consequentemente; iii) a 
incorporação pelos Estados, legitimados pela consciência de suas 
respectivas comunidades na​cionais, desses mesmos princípios de 
direito internacional.” 
23 
No século XXI se fixa na doutrina a definição do direito 
internacional público como “(...) um conjunto de princípios, regras 
e teorias que abrange os entes coletivos internacionalmente 
reconhecidos: Estados, organismos internacionais e o homem 
(Carlos Roberto Husek).”. Algo diferente do que acontecia 
anteriormente no século XIX, já que na época apenas se atribui 
isso aos Estados, não se abrangendo o homem. Podemos notar 
como um dos princípios do direito internacional público o fato de 
que não é necessária criatividade para a criação de alguns 
direitos, isso pode ser feito apenas de modo perceptivo, sobre 
coisas que todos notam e que irá ser ético pará todos, de forma a 
não ser uma manipulação estatal. Existe outro princípio que diz 
que o direito internacional é baseado em princípios superiores, e 
que está acima da vontade dos Estados, como podemos ver 
nesse trecho “(...) o art. 26 da Convenção de Viena sobre o Direito 
dos Tratados de 1969 estabelece:Todo tratado em vigor obriga as 
partes e deve ser cumprido por elas de boa-fé.” 
Um terceiro princípio também é abordado no direito internacional, 
o chamado Jus cogens, ​esse princípio nada mais é do que algo 
que está superior aos outros, que ninguém pode tentar estar 
24, 25 e 26 
 
acima dele, e que apenas se uma norma de igual ou maior valor, 
que venha depois dele, pode modificá-lo, dizendo ainda que este 
têm uma força jurídica própria. 
O princípio da Boa-fé vem logo em seguida, nele vemos que ela é 
o que comanda a elaboração e consecução de normas de direito 
internacional, notamos ainda um trecho interessante que diz “(...) 
observação do conteúdo do art. 18 da Convenção de Viena sobre 
o Direito dos Tratados de 1969, que estabelece: Um Estado é 
obrigado a abster-se da prática de atos que frustrariam o objeto e 
a finalidade de um tratado, quando: a) tiver assinado ou trocado 
instrumentos constitutivos do tratado, sob reserva de ratificação, 
aceitação ou aprovação, enquanto não tiver manifestado sua 
intenção de não se tornar parte do tratado; ou b) tiver expressado 
seu consentimento em obrigar-se pelo tratado no período que 
procede a entrada em vigor do tratado e com a condição de esta 
não ser indevidamente retardada.”. 
Por fim temos o último princípio de responsabilidade por atos 
ilícitos que define que todo o Estado que praticar um ato ilícito 
deve, ao Estado que sofreu esse dano, uma reparação 
proporcional aos danos causados. 
Muitas mudanças importantes ocorreram durante a época da 
Segunda Guerra Mundial, sendo o direito internacional marcado e 
divido pelo o que ele era antes e depois dessa guerra. Por conta 
disso muitas importantes alterações foram feitas na ordem jurídica 
internacional “(...) i) o fortalecimento de organismos internacionais 
dotados de personalidade jurídica autônoma e independente dos 
Estados-membros que originariamente os constituíram; ii) a 
disseminação de princípios de direito internacional no globo – não 
apenas em regiões ou entre países culturalmente ou 
economicamente próximos –, de forma a reger as relações entreos sujeitos de direito internacional; e, consequentemente; iii) a 
incorporação pelos Estados, legitimados pela consciência de suas 
respectivas comunidades nacionais, desses mesmos princípios de 
direito internacional.”. Desta forma várias medidas foram tomadas 
para diminuir o anseio comum, ou a necessidade, da comunidade 
internacional, pela paz. 
Vários momentos importantes na história mundial, bem como “(...) 
abertura da antiga União Soviética e sua dissolução, a queda do 
Muro de Berlim e consequente reunificação alemã, o fim da 
Guerra Fria, o recrudescimento das tecnologias de informação e 
comunicação, bem como a intensificação do comércio 
internacional, dentre outros fatores(...)”, fizeram criar uma nova 
configuração da sociedade internacional, fazendo a a estrutura 
bipolarizada dar lugar às relações pautadas no multilateralismo. 
Desta forma a sociedade mundial caminhou em direção à 
globalização, que teve ajuda dos meios de comunicação e 
tecnológicos, para desta forma, trazer um avanço no direito 
internacional. Com toda essa mudança no cenário mundial Marcel 
27, 28 e 29 
 
Merle fala sobre algumas características no sistema internacional 
contemporâneo e alguns elementos: “(...) – intensificação dos 
intercâmbios de informações; – instantaneidade da transmissão de 
informações;– aceleração da rapidez e volume das comunicações 
e deslocamento de pessoas;– instauração de campo estratégico 
unificado, em âmbito mundial; – participação de todos os Estados 
em densa rede de organizações internacionais, tanto de caráter 
universal quanto regional.”. Tendo como base essas mudanças no 
contexto internacional, percebe-se que é necessário uma 
constante adaptação na reflexão jurídica, para que desta forma ele 
continue sendo apto para manter o seu papel nesse contexto 
transformado e em constante mudança. 
Existem várias doutrinas para explicar as relações entre o direito 
internacional com o interno, por esse fato algumas comparações 
entre os dois foram feitas, com o intuito de mostrar as suas 
diferenças, existem 4 diferenças importantes e que devem ser 
frisadas à primeira é que: na ordem jurídica interna é à autoridade 
superior, e à força do Estado que predominam e garantem à 
vigência da ordem jurídica, já na ordem jurídica internacional não 
existe um estado acima dos outros, todos têm o mesmo poder e à 
mesma importância, além disso todos prontificaram-se a proceder 
de acordo com normas jurídicas na exata medida de seu 
consentimento. A segunda diferença é que as normas, no sistema 
interno, são hierarquizadas, como na pirâmide de Hans Kelsen, 
entretanto no sistema internacional isso não ocorre, não existe 
uma interferência de assuntos domésticos de um estado ao outro, 
no modo interno há uma hierarquia, o que não ocorre no âmbito 
internacional. A terceira diferença diz que no âmbito interno todos 
são jurisdicionados, não escapando ninguém, o que ocorre de 
maneira diferente na ordem internacional como dito pela Carla 
Noura à seguir: “O Estado soberano, no plano internacional, não é 
originariamente jurisdicionável perante corte alguma. Somente a 
aquiescência, e só ela, convalida a autoridade de um foro 
judiciário ou arbitral, de modo que a sentença resulte obrigatória e 
que seu eventual descumprimento configure um ato ilícito.” 
A quarta e última diferença é que existe em cada sistema interno 
um sistema de sanções totalmente estruturado, o que não 
acontece no âmbito internacional, como não existe autoridade 
central para controlar tudo, não há um sistema de sanção 
eficiente. 
39 e 40 
Existem 2 teorias, a primeira teoria, chamada Teoria Dualista, 
defende que ambos os direitos de cada Estado são sistemas 
independentes e distintos, de tal modo que uma norma interna não 
entra em sintonia com a ordem internacional. A segunda teoria, 
chamada Teoria Monista, afirma que o direito é um só, portanto 
existe divisão entre o direito internacional e o direito interno, um 
dos seus principais argumentos se baseia na fala de ​Hildebrando 
Accioly que diz:​“em princípio, o direito é um só, quer se apresente 
40, 41, 42, e 
43 
 
nas relações de um Estado quer nas relações internacionais”. 
Para Hans Kelsen todas as duas teorias são aceitas, mesmo que 
ele mesmo diga que tese do primado do direito internacional deve 
ser acolhida por motivos práticos. 
A elaboração da norma internacional, ​in casu​, os tratados 
internacionais, começa com as negociações entre as partes que 
estão interessadas em criar normas válidas entre elas e, às vezes, 
podendo alcançar terceiros, podendo ocorrer mediante a troca de 
notas e rodadas. Depois de feita a redação do texto final, todos os 
envolvidos nas negociações que concordarem com o seu teor irão 
assinar, por meio do representante, firmando com este ato a 
manifestação de aceite precário, isto é, de que em princípio 
assumem o compromisso de agir no sentido de respeitar e fazer 
cumprir (boa-fé e ​pacta sunt servanda​) o que foi pactuado, porém 
sujeito a posterior ratificação. A ratificação é ato internacional de 
manifestação do consentimento em definitivo. Através desta o 
Estado que participou das negociações do tratado passa a ser 
parte signatária, assumindo todos os direitos e obrigações 
previstas no pacto na exata medida de seu ato de vontade. Depois 
de concluído o tratado o Presidente da República deverá, por força 
do texto constitucional, buscar o referendo do Congresso Nacional 
para que o Estado brasileiro possa assumir o compromisso 
internacional de modo definitivo. 
43, 44 e 45 
Algumas teorias irão sofrer alteração no brasil : “(...) Dualismo 
radical: prevê a necessidade de edição de uma lei distinta para a 
incorporação do tratado à ordem jurídica nacional. Dualismo 
moderado: a incorporação do tratado internacional prescinde de 
edição de lei, porém descreve um iter procedimental complexo, 
com aprovação congressional e promulgação executiva. Monismo 
radical: estabelece a primazia do tratado sobre a ordem jurídica 
interna. Monismo moderado: é realizada a equiparação hierárquica 
do tratado à lei ordinária, isto é, o tratado internacional é 
subordinado à Constituição Federal; em ocorrendo algum conflito 
entre as normas internacional e interna aponta-se como critério 
para solução da antinomia o critério cronológico.” Por conta de 
poder haver várias interpretações dessas teorias o mecanismo de 
incorporação irá identificar dois momentos, o primeiro sendo à 
incorporação das fontes internacionais ao ordenamento jurídico 
interno: Desde os anos setenta o Supremo Tribunal Federal 
brasileiro tem afirmado a adoção pelo Brasil de uma forma de 
dualismo moderado. Ao analisar o texto constitucional de 1988 
eles unificam o entendimento da obrigatoriedade dos poderes 
Executivo e Legislativo na inserção da norma internacional na 
ordem jurídica nacional. Antes disso uma lei interna superveniente 
poderia afetar um tratado em vigor com exceção daqueles 
pertinentes a matéria tributária, por força do art.98 do Código 
Tributário Nacional. O segundo momento é chamado de Posição 
hierárquica no ordenamento jurídico nacional, desta forma 
45, 46 e 47 
 
podemos ver, baseados na posição que o Supremo tomou, que os 
tratados internacionais encontram-se no plano das leis ordinárias, 
em posição inferior à Constituição. 
Antigamente a relação entre direito internacional e direito interno 
era essencialmente um problema teórico, só que com o passar do 
ano acabou que este problema virou um problema prático. A 
causa disso é que com o aumento no número de tratados, que não 
têm mais meta entre a relação entre os Estados e sim a relação 
entre os Estados e seus próprios cidadãos, a eficácia desses 
tratados depende essencialmente da incorporação de suas 
previsões no ordenamento jurídico interno. Por conta disso foi 
inserido a Emenda Constitucional n. 45 inseriu o § 3º ao art. 5º da 
Constituição Federal, que nela diz: § 3º Os tratados e convenções 
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três 
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais. Nesse contexto, somos apresentados a 
duas recepções sendo elas a formal; A recepção formal pressupõe 
a conservação da identidade dos princípios ou normas; pressupõe 
que esses valham com a qualidade que tinham;acarreta, por 
conseguinte, a sua interpretação, a sua integração e a sua 
aplicação nos exatos parâmetros da sua situação de origem. A 
recepção formal preserva a conservação dos princípios, dessa 
forma ela diz que se deve interpretar a sua aplicação na sua forma 
original. A recepção material se difere da anterior, afinal ela tem 
como definição o fato de que ela incluiu as normas novas nas 
normas antigas que tenham relação com as novas, como as 
normas novas são integradas as normas antigas tudo o que diz 
respeito a elas são definidas pelas normas anteriores. 
Por conta de toda essa controvérsia o Brasil possui algumas 
teses, e assuntos relacionados aos direitos humanos “i) a 
hierarquia supraconstitucional dos tratados de direitos humanos, 
justamente por conterem valores revestidos de jus cogens; ii) 
hierarquia constitucional, com base no § 2º art. 5º da Constituição 
Federal de 1988, em conjunto com a interpretação sistêmica da 
Constituição; iii) hierarquia infraconstitucional, em razão do art. 
102, III, b, da Constituição Federal de 1988 – paridade hierárquica 
entre tratado e lei federal; iv) hierarquia intermediária, 
infraconstitucional, porém supralegal, segundo voto do Ministro 
Sepúlveda Pertence em RHC 7 79785-RJ, em maio de 2000: 
“Aceitar a outorga de força supralegal às convenções de direitos 
humanos, de modo a dar aplicação direta às suas normas – até, 
se necessário, contra a lei ordinária – sempre que, sem ferir a 
Constituição Federal, a complementam, especificando ou 
ampliando os direitos e garantias delas constantes” ”. ​Em outras 
palavras, deveria ser considerado um sistema mesclado, se isso 
ocorresse os tratados de direitos humanos deveriam ser, 
automaticamente, incorporados , tendo como base a rigidez do § 
47, 48, 49, 50, 
51, 52, 53 e 54 
 
2º do art. 5º da Constituição Federal, por outro lado os tratados 
mais tradicionais, que não têm apoio constitucional, não passariam 
por isso. Existem vários pontos de vista sobre esse mesmo 
assunto, um deles compreende que a Constituição Federal 
oferece sim um algumas manifestações que permitem que se faça 
vários sobre à recepção e a ocupação de cada um no direito 
interno. Por conta de todos esses pontos de vista o Supremo 
Tribunal Federal foi solicitado para se pronunciar sobre a relação 
desses tratados, principalmente, sobre a questão da prisão civil do 
depositário infiel, por força de controle difuso de 
constitucionalidade. Com isso podemos observar uma mudança 
na interpretação da Corte Constitucional, acolhendo o tratamento 
diferenciado aos tratados sobre direitos humanos em face de 
outros temas que são o propósito de convenções internacionais, 
deixando de lado a compensação categórica dos tratados de leis 
federais que são listados na jurisprudência.

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