Ciências afins

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UNIDADE 04
CIÊNCIAS AFINS DO DIREITO
INTRODUÇÃO ESTUDO DO DIREITO
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Noção de Filosofia
Filosofia
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Filosofia é uma palavra de origem grega onde:
 Philos significa amizade, amor;
 Sophia significa ciência, sabedoria. 
Essa expressão surgiu em virtude de uma atitude atribuída a Pitágoras, que recusava o título de:
 Sophos significa sábio. 
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Ele não se sentia capaz de resolver todos os problemas do universo e de colocar-se tranquilamente diante deles.
Pitágoras preferia ser apenas um “amigo da sabedoria”. 
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 Filósofo, portanto, etimologicamente falando, não é o senhor de todas as verdades, mas apenas um fiel amigo do saber. 
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Assim a Filosofia poderia ser vista, de início, como dedicação desinteressada e constante ao bem e à verdade: dedicar-se ao conhecimento, de maneira permanente e não ocasional, sem visar intencionalmente a qualquer finalidade prática ou utilitária. 
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A Filosofia procura sempre resposta a perguntas sucessivas, objetivando atingir, por vias diversas, certas verdades gerais, que põem a necessidade de outras verdades.
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 Filosofia do Direito
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Falando agora sobre Filosofia do Direito que é a própria Filosofia Geral aplicada ao objeto Direito, podemos afirmar que ela é uma reflexão sobre o Direito. 
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Uma perquirição (investigação) permanente e desinteressada das condições morais, lógicas e históricas do fenômeno jurídico e da Ciência do Direito
O que vamos fazer hoje à noite, Cérebro?
O que fazemos todos os dias, Pink. Tentar entender o Direito.
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Assim, enquanto o jurista constrói a sua ciência partindo de certos pressupostos, que são fornecidos pela lei e pelos códigos, o filósofo do direito converte em problema o que para o jurista vale como resposta ou ponto assente (certo) e imperativo. 
EX: ....
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Quando um advogado, um juiz assenta a sua convicção em pontos que devem ser reconhecidos como obrigatórios, onde tais profissionais ao utilizarem tais normas, tem o grande sentimento de justiça e dever cumprido.
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O Filósofo questiona:
Por que a lei obriga? 
Como obriga? 
Quais os limites lógicos da obrigatoriedade legal?
(...)
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Ciência do Direito
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A ciência do Direito ou Dogmática Jurídica aborda o Direito vigente em determinada sociedade e as questões referentes à sua interpretação e aplicação. 
O seu papel é mostrar o Direito que é obrigatório, que se acha posto à coletividade e que se localiza basicamente, nas leis e nos códigos. 
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Não é de natureza crítica, isto é, não penetra no plano de discussão quanto à conveniência social das normas jurídicas. 
A Ciência do Direito estuda o fenômeno jurídico tal como ele se concretiza no espaço e no tempo, enquanto que a ...
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Filosofia do Direito indaga as condições mediante as quais essa concretização é possível.
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Teoria Geral do Direito
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Em suma, a Teoria Geral do Direito é o estabelecimento de conceitos gerais facilitadores da interpretação do direito positivo de qualquer país. 
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Direito e Sociologia
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Sociologia é a ciência que tem por fim o estudo do fato social na sua estrutura e funcionalidade, para saber, em suma, como os grupos humanos se organizam e se desenvolvem, em função dos múltiplos fatores que atuam sobre as formas de convivência.
Portanto, é o estudo da sociedade humana.
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Essa ciência tem por objetivo não traçar normas ou regras para o viver coletivo, mas verificar como a vida social comporta diversos tipos de regras, como reage em relação a elas, nestas ou naquelas circunstâncias etc.
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Diante dessas explanações torna-se desnecessário destacar a importância da Sociologia do Direito para o jurista ou para o legislador. 
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Se ela não tem finalidade normativa, no sentido de instaurar modelos de organização e de conduta, as suas conclusões são indispensáveis a quem tenha a missão de modelar os comportamentos humanos, para considerá-lo lícitos ou ilícitos. Trazer ao legislador a análise da eficácia ou efetividade da lei no plano social (...)
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Direito e Economia
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O que nos cabe analisar neste instituto é apenas a relação entre o fenômeno jurídico e o econômico. 
De acordo com Karl Marx e seus seguidores (Marxistas), o Direito é comandado pela classe detentora das forças econômicas. 
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Contudo, alguns dos próprios Marxistas mais abertos a críticas, reconhecem a fragilidade deste argumento, já que o Direito é anterior e independe de forças econômicas.
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Ou seja, o Direito é ANTERIOR e INDEPENDENTE das forças econômicas, podendo ele criar uma nova estrutura jurídica frente a uma nova técnica de produção e esta nova estrutura jurídica, por sua vez, influencia a vida econômica.
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Entre os fins motivadores da conduta humana destacam-se os relativos à nossa própria subsistência e conservação, tendo as exigências vitais evidente caráter prioritário. 
Esse tipo de ação, que é a satisfação primordial dos interesses relacionados à vida, orientada no sentido da produção e distribuição de bens indispensáveis ou úteis à vida coletiva, é a razão de ser da Economia.