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GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Alice Cristina Alves Ferreira1
Fernanda Monteiro Vieira da Costa 2
Isabella De Cássia Teotônio Dias 3
Silvino Santos 4
RESUMO
Este trabalho aborda conceitos de Gestão de Resíduos na Construção Civil, Conama, Meio
Ambiente e tem como objetivo buscar na literatura e verificar se existe material suficiente
para um assunto tão moderno e atual, isto é, a importância da gestão de resíduos e a
necessidade das empresas e do governo tanto nas esferas estadual e municipal, se
adequarem a nova lei elevando o tema ao patamar de importância na sociedade. Para isto,
através de uma pesquisa bibliográfica, buscou-se conceituar Gestão de Resíduos, bem
como seu processo, levantar dados referentes à destinação dos resíduos na construção
civil, apresentar a legislação que trata do assunto e como pode ser a participação do
governo, sociedade e iniciativa privada, no propósito de melhorar as condições ambientais.
Na atual situação mundial onde tudo é descartável, gerando grande quantidade de entulho
que em sua maioria é descartado de maneira irregular, prejudicando o meio ambiente e o
homem indiretamente, é de extrema importância a gestão dos resíduos gerados; este
estudo trata especificamente dos resíduos gerados pela Construção Civil que abrange os
resíduos pela construção de novos edifícios e os gerados pela demolição de edifícios. Este
estudo aponta ainda onde são descartados e como podem ser reciclados para posteriores
reutilizações.
Palavra Chave: Gestão de Resíduos; Construção Civil; Meio Ambiente.
1 Alice Cristina Alves Ferreira é Técnica em Administração; Graduanda em Engenharia Civil pela
Faculdade Kennedy; Atua no setor da qualidade.2 Fernanda Monteiro Vieira da Costa é Técnica em Edificações pelo CEFET-MG; Graduanda em
Engenharia Civil pela Faculdade Kennedy; projetista e fundadora da Êxito Engenharia e Projetos,
atua no setor de construção pesada na área de Planejamento e Medição pela Construtora Barbosa
Mello S/A.3 Isabella De Cássia Teotônio Dias é graduanda em Engenharia Civil pela Faculdade Kennedy,
projetista e atua no setor de planejamento e Orçamento.4 Silvino Santos é
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
1. INTRODUÇÃO
Observa-se que atualmente a questão ambiental é uma apreensão mundial,
pois as consequências das transformações do meio ambiente sobre o homem
começaram a surgir, expondo dessa forma, a relevância da regulamentação
ambiental visando o desenvolvimento sustentável.
O aumento da população e o acelerado processo de urbanização dos
municípios têm colaborado na geração de grandes volumes de Resíduos da
Construção Civil (RCC) e, consequentemente, no aumento da geração dos
Resíduos Sólidos Urbanos (COSTA et al., 2009). Porém, é responsável também por
causar graves impactos ambientais.
Conforme John (2010) os Resíduos da Construção Civil são chamados
comumente de entulhos e tecnicamente são definidos como todo resíduo de material
usado na realização de etapas de obras em atividades de construção civil, podendo
ser provenientes de obras de infraestrutura, demolições, reformas, restaurações,
reparos, construções novas, etc., assim como um conjunto de fragmentos ou restos
de pedregulhos, areias, materiais cerâmicos, argamassa, aço, madeira, dentre
outros.
Em virtude da grande quantidade de resíduos oriundos da construção civil e
seu impacto ambiental, esta atividade é regulamentada em diversos países. A
gestão de resíduos no Brasil é regulamentada pelo Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) em acordo e parcerias com órgãos estaduais e municipais.
Conforme as determinações da resolução do Conama, os geradores de
resíduos são responsáveis pela gestão dos seus resíduos, certificando-se que sejam
quantificados, armazenados, transportados e conduzidos para lugares apropriados
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
onde possam ser reutilizados ou depositados corretamente conforme as normas
determinada na resolução.
Conforme John (2010) a preocupação em diminuir a geração de resíduos, e
consequentemente as perdas, deve começar na concepção do empreendimento,
seguido pela execução e utilização de produtos que geram resíduos. Outra opção é
a reutilização dos materiais que sobram como matérias primas para a fabricação de
outros produtos. Processo que pode também atenuar os custos de uma obra.
O cuidado com o gerenciamento de resíduos da construção civil vem se
solidificando como uma atividade considerável dentro da proposta de
desenvolvimento sustentável, portanto, reduzir, reutilizar e reciclar resíduos são
práticas essenciais a serem estudadas e efetivadas nos canteiros de obras, pois o
descarte irregular causa danos irremediáveis ao meio ambiente e à qualidade de
vida.
Conforme informações disponíveis no site do planalto, diante de toda essa
problemática ambiental o governo brasileiro em agosto de 2010 aprovou a Lei
12.305 – Politica Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) marco histórico na gestão
de resíduos no país, tendo como principio a responsabilidade compartilhada entre
poder público, empresas e a sociedade civil organizada (Lei 12.305).
O presente trabalho tem como objetivo buscar na literatura e verificar se
existe material suficiente para um assunto tão moderno e atual, isto é, a importância
da gestão de resíduos e a necessidade das empresas e do governo tanto nas
esferas estadual e municipal, se adequarem a nova lei elevando o tema ao patamar
de importância na sociedade. Contribuindo assim, para a diminuição de situações
pelo mundo que demonstram grave desequilíbrio ambiental, e a implantação de
programas de responsabilidade social por parte das empresas.
O artigo 7º da Politica Nacional dos Resíduos Sólidos em seus incisos V e VII
objetiva a gestão integrada dos resíduos sólidos e a articulação entre todas as
esferas do poder público com o setor empresarial visando à cooperação técnica e
financeira para a gestão dos resíduos sólidos (BRASIL, 2010).
Por fim, esse trabalho se justifica pela necessidade de aprofundamento sobre
o tema, para obtenção de conhecimentos que possibilite a aplicação de alguns
métodos, caso tenha oportunidade visando a redução do desperdício dos materiais,
reduzir o impacto no meio ambiente, a melhor destinação do entulho gerado, com
tentativa de possibilitar a reutilização de alguns desses materiais.
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
2. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC)
De acordo com Pinto (1999) para compreender os resíduos de construção e
demolição, é interessante partir da classificação quanto à precedência: Material de
obras viárias; Material de escavação; Demolição de edificações; Construção e
renovação de edifícios; Limpeza de terrenos.
Segundo Barreto (2005), na bibliografia existem várias definições para
Resíduos de Construções de Demolições, sendo a apresentada na Resolução no
307 do CONAMA a mais completa:
Resíduos da construção civil: são os resíduos provenientes de construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os
resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos,
blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas,
tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc
(RESOLUÇÃO n.o 307 do CONAMA, s/p).
A composição dos resíduos de construção civil varia é caracterizada conforme
sua localização geográfica. Essa classificação é feita dependendo, visto que está
diretamente ligada aos métodos construtivos utilizados e à disponibilidade de
matéria-prima na região. Assim ocorre com o gesso, por exemplo, comumente
empregado nas construções Europeias e Norte-Americanas, e que só recentemente
vem merecendo destaque no perfil quantitativo das construções dos grandes centros
urbanos no Brasil (JADOVSKI,2008).
A composição dos resíduos da construção civil brasileira gerados em uma
obra é, basicamente, constituída por armagassa, concreto e blocos de
concreto, além de madeiras, plásticos, papel e papelão. Além destes,
também, podem ser gerados resíduos classificados como perigosos e não
inertes (JADOVSKI, 2008, p. 15).
Já no que se refere aos fatores que contribuem para a geração de resíduos
no setor da Construção Civi Barreto (2005) afirma que entre eles estão:
 Falta de definição e detalhamento, nos projetos arquitetônicos,
estruturais, instalações entre outros,
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 Baixa qualidade dos materiais e componentes de construção
disponíveis no mercado;
 Falta de Mão-de-obra qualificada;
 Ausência de procedimentos operacionais e mecanismos de controle de
execução de inspeção.
A NBR 10004/2004 categoriza os resíduos sólidos, com objetivo que os
mesmos tenham destinação e manuseio adequados (ASSIS, 2012). A categorização
é baseada nos riscos potenciais ao meio ambiente e á saúde pública, conforme
apresentado a seguir.
 ABNT NBR-15112/2004 – Resíduos da Construção Civil e resíduos
volumosos. Áreas de transbordo e triagem (área para receptação do
RCD. Triagem eventual reciclagem e posterior remoção para
destinação adequada.) Diretrizes para projeto, implantação e operação.
 ABNT NBR-15113/2004 – Resíduos sólidos da construção e resíduos
inertes. Aterros, diretrizes para projeto, implantação e operação.
 ABNT NBR-15114/2004 – Resíduos sólidos da construção. Áreas de
reciclagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação.
 ABNT NBR-15115/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos
da Construção Civil. Execução da camada de pavimentação.
Procedimentos.
 ABNT NBR-15116/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos
para Construção Civil. Utilização em pavimentação e preparo de
concreto sem função estrutural.
Segundo Bodi (2007), não existem informações precisas que possibilitem
mensurar a exata intensidade das atividades de produção do setor da Construção
Civil, que viabilizem estimar o volume de RCC gerado nas áreas urbanas brasileiras.
As informações oriundas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),
gerados pelas taxas de Certidão Negativa de Débito (CDN), são absolutamente
irreais.
As possíveis razões para que este fato ocorra, incluem o elevado índice de
informalidade no setor da Construção Civil, as altas taxas a serem recolhidas ao
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INSS para emissão da CDN, e a falta de fiscalização das construções informais
(CARNEIRO et al., 2010).
Um dos trabalhos pioneiros no Brasil que estimou a produção de RCD em
alguns municípios brasileiros foi desenvolvido por Pinto (1999), que elaborou uma
metodologia para quantificação dos resíduos. A metodologia desenvolvida pelo autor
pode ser aplicada a qualquer município, desde que: o município mantenha registros
periódicos das construções licenciadas; seja possível o acesso aos agentes,
autônomos ou públicos, que realizam a remoção dos resíduos gerados nos diversos
tipos de atividade construtivas do município a ser estudado.
Pinto (1999) classifica os RCC’s conforme a origem:
a) Resíduos oriundos de construções informais, considerando apenas
aqueles provenientes de atividades construtivas tipo ampliações e
reformas.
b) Resíduos oriundos de construções formais, onde foram considerando
os resíduos de construções novas.
Segundo Costa (2010), a falta de gerenciamento adequado dos resíduos de
construção e demolição acarreta sua disposição indevida, sendo que muitas vezes
eles são jogados em terrenos baldios, em beiras de estradas, córregos e, quando
dispostos em lixões e aterros, pelo seu alto volume, acabam por saturar rapidamente
a capacidade do local. Esses resíduos dispostos em locais irregulares têm se
transformado num problema de limpeza pública para as prefeituras, pois elas têm de
arcar com os custos de remoção quando os infratores não são identificados, o que
ocorre na maioria dos casos.
Diante do problema de qual destino deve ser dado aos resíduos oriundos de
construções e demolições, foi criada a Resolução N0 307 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA), em julho de 2002, que obriga os geradores e as
prefeituras a tomar medidas para diminuir a produção dos resíduos, estimular a
reciclagem, evitar a disposição inadequada, assim como incentivar a disposição
adequada dos resíduos de construção e demolição gerados nos municípios
(RODRIGUES, 2010).
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
As atividades ligadas à Construção Civil representam um dos elementos do
ambiente urbano, pelo uso e ocupação do solo assim como fornecimento de
infraestrutura (FILHO; BERTÉ, 2009).
A administração do ambiente urbano vem sendo tratada sob a ótica do
desenvolvimento sustentável; uma nova área de investigação são as cidades
sustentáveis.
Vários autores (ASSIS, 2012; BODI, 2007; CARNEIRO et al., 2010; JOHN,
2010; PINTO, 1999) apresentam a reciclagem de RCD como uma solução viável
para resolver os problemas dos resíduos dos pontos de vista econômico, ambiental
e social, contribuindo para a sustentabilidade do setor da Construção Civil.
Administrar a quantidade de resíduos gerados visando a sua diminuição é o
grande desafio para as cidades, principalmente depois de ser divulgada a Resolução
307 do CONAMA, que exige dos geradores posposta para gestão dos resíduos.
Segundo Jadovski (2008), poucas são as iniciativas praticadas e implantadas
no país que visam a reciclagem como forma de aproveitar os Resíduos de
Construção e Demolição e diminuir a quantidade direcionada para os aterros
sanitários e locais inadequados.
Para Assis (2012), a dificuldade de detectar e aplicar as técnicas adequadas
de manejo aos Resíduos Sólidos produzidos pelo homem, tem de forma sistemática
impedido que as comunidades percebam a gravidade da situação que se encontram
no que se refere aos resíduos sólidos.
2.1 Meio Ambiente e Sustentabilidade
O conceito de Meio Ambiente, de acordo com a LEI N° 6.938, de 31 de agosto
de 1981, Artigo 3° - Parágrafo I é o conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.
A NBR ISO 14001: 2004, traz o conceito de meio ambiente “como a
circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas interrelações”.
Conforme Dias (2009), as empresas são as principais responsáveis pela
redução dos recursos naturais e também pela alteração destes recursos. De acordo
com as estatísticas, poucas empresas preocupam-se com responsabilidade
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socioambiental e praticam atividades para garantir que o processo produtivo seja
eficiente ecologicamente, algumas a realizam apenas para cumprir leis e exigências
governamentais (DIAS, 2009). No entanto, é necessário que a postura de
responsabilidade socioambiental faça parte da rotina das empresas, especialmente
as da construção civil, buscando avançados sistemas de gestão de resíduos para
garantir o mínimo de desenvolvimento sustentável.
De acordo com Karpinsk et al., (2009) a partir de 1960, o Brasil passou por
um período de grande industrialização, e com isso as questões ambientais
passaram a sentir o aumento do impacto. Em 1972 ocorreu a Conferencia de
Estocolmo, onde o governo brasileiro criou a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) e
em 1973 foi criado o Conselho Estadual de Proteção Ambiental (CEPRAM), e a
partir daí, foram criados vários órgão ambientais com o objetivo de contribuir para a
redução dos impactos ambientais, com foco na atuação da poluição industrial.
Para se evitar problemas do ponto de vista ambiental é necessário que seja
implementada ações de gestão ambiental na empresa, que éo principal instrumento
para se obter o desenvolvimento sustentável (DIAS, 2009).
“Entende-se como sustentabilidade, a utilização responsável de recursos
naturais para atender as necessidades do presente sem comprometer o atendimento
das gerações futuras” (DIAS, 2009, p.15).
Conforme Fraga (2006) a definição de desenvolvimento sustentável é bem
amplo, analisando as duas palavras que compõe o termo desenvolvimento
sustentável: por “desenvolvimento”, entende-se como sendo mais aceito o
significado referente ao crescimento dos meios de produção e ao conceito de
progresso. Já a palavra “sustentável” é associada à capacidade de suporte no que
se refere ao binômio recurso população. O termo “desenvolvimento” abriga ainda em
si, uma dimensão de caráter técnico e naturalista, escasso para tratar das
complexas relações entre o desenvolvimento e a natureza.
Segundo Karpinsk et al., (2009) desenvolvimento sustentável no ramo da
construção civil é considerado um termo ambíguo que tenta unificar duas
expressões que não tem nenhum entrosamento. Apesar de demonstrar falhas em
seu conceito, a expressão desenvolvimento sustentável é largamente difundida,
mesmo não tendo consenso em torno da mesma. Analisado por alguns autores
“complexo”, “controvertido”, ou até mesmo “sem sentido”, este novo paradigma é
considerado por outros relevantes no sentido de que é uma tentativa de conciliar o
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crescimento econômico com a necessidade da preservação do meio ambiente.
Então “a diversidade de concepções associadas ao termo, sinalizando a tendência
de todas elas em dirigir as responsabilidades para o coletivo” (KARPINSK, 2009,
p.01).
Conforme Dias (2009) além das definições sobre desenvolvimento
sustentável, o desenvolvimento sustentável no ramo da construção civil pode ser
considerado um processo através do qual o progresso se dá em harmonia com as
necessidades das gerações futuras. Por fim, a postura mais discutida, a de que a
base do desenvolvimento sustentável se baseia na coexistência, e na interação do
progresso com as necessidades das gerações futuras.
2.2 Indústria da Construção Civil e a Gestão de resíduos
Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), setor da
Construção Civil é responsável por aproximadamente 16% do PIB no Brasil, e é
responsável pela geração de cerca de 15 milhões de empregos diretos (CBIC,
2014).
Segundo Fraga (2006), a cadeia produtiva do setor da construção civil é uma
das maiores economias e consequentemente é uma das atividades que causam o
maior impacto ambiental. Segundo o autor, a construção civil é a principal
consumidora de matéria-prima da economia brasileira. Sendo um dos setores que
mais geram resíduos. Ainda segundo o autor, a aplicação do conceito de
desenvolvimento sustentável implica no reaproveitamento dos Resíduos da
Construção Civil (RCC), assim como os resíduos de outras indústrias na Indústria da
Construção Civil.
Observa-se que atualmente a preocupação com os aspectos de meio
ambiente está cada dia mais presente em todos os setores da sociedade. Esta
preocupação faz parte da agenda de governos e de empresas que buscam
alternativas para minimizar os efeitos da atividade econômica sobre o meio
ambiente, seja por meio da mudança dos padrões de consumo da sociedade ou
através de controles sobre os processos produtivos e de consumo, visando reduzir o
consumo de matéria-prima e a geração de resíduos de todas as espécies (ARAUJO;
GÜNTHER, 2007).
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
O crescimento populacional, principalmente, da população urbana, e as
mudanças dos padrões de consumo, vêm colocando as cidades como foco de
poluição, do ponto de vista da produção de efluentes líquidos e resíduos sólidos de
várias origens (ARAUJO; GÜNTHER, 2007).
Os resíduos sólidos gerados pela sociedade urbana têm se convertido num
problema de difícil solução para as entidades governamentais e municipais, assim
como o aumento da geração dos RCCs. Estes resíduos, segundo Costa (2010)
representam aproximadamente, de 20 a 30 % do volume de resíduos sólidos
gerados pelas cidades dos países mais desenvolvidos, muitas vezes esse potencial
pode chegar a mais de 50% do total de resíduos sólidos produzidos. Nas cidades
brasileiras de médio e grande porte, segundo Pinto (1999), os resíduos provenientes
de construções representam de 40 a 70 % da massa total dos resíduos sólidos
urbanos.
Os Resíduos de Construção Civil, deveriam receber maior atenção da
sociedade, dos órgãos governamentais, e do próprio setor da construção, por
apresentarem características inertes, devido ao volume produzido, por serem
gerados através da atividade que é fundamental para o desenvolvimento econômico
e para suprir necessidades básicas, como moradia, saneamento e infraestrutura, e
devido aos problemas causados pela deposição indevida (ARAUJO; GÜNTHER,
2007).
Observa-se que a geração dos resíduos da construção civil é muito grande,
podendo representar mais da metade dos resíduos sólidos urbanos gerados. Os
resíduos gerados até a pouco tempo não tinham destinação específica, sendo
depositados em locais clandestinos diversos e indefinidos (JOHN, 2010).
Os organismos não-governamentais, a mídia, o poder público, a escola e a
sociedade em geral vêm exigindo uma postura de maior compromisso ambiental das
empresas, que, por sua vez, por meio do sistema integrado de gestão ambiental,
estão mais atentas a esses movimentos e aos desdobramentos gerados por esse
cenário, e começam, no Brasil, a trabalhar dentro de uma nova realidade econômica
e estratégica, através da mudança de mentalidade para uma cultura empresarial
com responsabilidade ambiental (FILHO; BERTÉ, 2009).
O tema da sustentabilidade gerou a necessidade da adequação da
destinação dos resíduos inertes da construção civil. No entanto, deve-se buscar a
reutilização ou a reciclagem apenas quando não houver possibilidade de reciclá-los,
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quando não existe essa possiblidade, os resíduos precisam ser incinerados (com
recuperação de energia) ou aterrados (FILHO; BERTÉ, 2009).
Conforme Dias (2009) a preocupação com os aspectos de meio ambiente
está cada dia mais presente em todos os setores da sociedade. Esta preocupação
faz parte da agenda de governos e de empresas que buscam alternativas para
minimizar os efeitos da atividade econômica sobre o meio ambiente, seja por meio
da mudança dos padrões de consumo da sociedade ou através de controles sobre
os processos produtivos e de consumo, visando reduzir o consumo de matéria-prima
e a geração de resíduos de todas as espécies.
2.3 Resolução N0 307 do CONAMA
Conforme as normas da Resolução do Conama, o setor da Construção Civil
produz grandes impactos ambientais, percebíveis desde a extração das matérias-
primas necessárias à fabricação de seus produtos, passando pela execução dos
serviços nos canteiros de obras, até a destinação final dos resíduos gerados,
provocando grandes problemas ao meio ambiente, e por isso necessitando de
regulamentações para maior controle desses resíduos. (CONAMA, 2014).
Conforme Fraga (2006) ainda não fazem parte da cultura do setor,
preocupações com a questão ambiental, mas que não pode mais ser desprezada,
não só pela exigência do uso racional dos recursos naturais, mas também para
atender as exigências legais como a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981,
Resolução no 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, de 5 de
julho de 2002, que tem por “objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País”. (BRASIL, 1981,
p.01).
A conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, RIO-92 definiu na Agenda 21 do Capítulo 21, o manejo
ambientalmente saudável dos resíduos sólidos. A gestão sustentável baseia-se no
princípio dos três R´s deReduzir os resíduos ao mínimo; Reutilizar e Reciclar ao
máximo. Correlacionar estas ações de forma integrada constitui a estrutura
ambientalmente saudável do manejo dos resíduos. Medidas como controle,
monitoramento e a fiscalização fazem parte de atividades afins da gestão dos
resíduos sólidos (SEGATO; NETO, 2014).
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
O princípio dos três R´s destaca a necessidade de minimizar os impactos
causados pelas atividades industriais. A Indústria da Construção Civil, impacta o
meio ambiente ao longo de sua cadeia produtiva, desde a ocupação de terras, a
extração de matéria-prima, o transporte, o processo construtivo, os produtos, a
geração e a disposição de resíduos sólidos (CONAMA, 2014).
Visando disciplinar os impactos causados na indústria da construção, o
Governo Federal deu passos importantes com a Resolução CONAMA no 307, de 5
de julho de 2002, que estabelece critérios, diretrizes e procedimentos para a gestão
dos resíduos da Construção Civil.
A Tabela 1 apresenta a classificação dos resíduos e o destino que deve ser
dado a cada classe, conforme a Resolução no 307 do CONAMA.
Quadro 1: Classificação e destino dos resíduos oriundos de construções e
demolições conforme a Resolução no 307 do CONAMA.
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
Fonte: (CONAMA, 2002).
Em vigor desde janeiro de 2003, a Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece diretrizes para a
gestão dos resíduos gerados pela Construção Civil, com o objetivo de disciplinar as
ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Também
determina que, a partir de julho de 2004, cada município tem a responsabilidade de
elaborar um plano integrado de gerenciamento de resíduos. Ficam os municípios
impedidos de dispor os resíduos de construção em aterros de resíduos domiciliares
e em áreas de bota-fora5 (CONAMA, 2014).
5 Bota-fora: área onde ocorre deposição indiscriminada de resíduos sólidos diversos.
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
A Resolução 307 estabelece que os grandes geradores devem, a partir de
janeiro de 2005, incluir os projetos de gerenciamento de resíduos em seus projetos
de obras, que serão submetidos ao licenciamento nos órgãos
competentes(CONAMA, 2014).
A reciclagem, de forma geral, é mencionada como uma solução para diminuir
a quantidade de resíduos dispostos nos aterros, além do aproveitamento do valor
contido neles. Embora se divulgue muito sua adoção, o volume de material que é
reciclado ainda não alcançou níveis significativos (SEGATO; NETO, 2014).
Com relação à reciclagem dos RCD, observa-se que poucas cidades
brasileiras têm tomado iniciativas nessa direção. A Resolução N0 307 do CONAMA
vem contribuir para acelerar as mudanças e alterar a situação atual, implantando
medidas voltadas à reciclagem.
Para a implantação de um programa de reciclagem, na fase de planejamento
deve-se levantar o maior número possível de dados e informações locais. Uma delas
é quantificar a geração de resíduos provenientes de construções e demolições,
assim é possível implantar um programa adaptado à realidade específica do
município, onde o mesmo será implantado (SEGATO; NETO, 2014).
3. METODOLOGIA
De acordo com Gil (2010), a realização de uma pesquisa requer a descrição
dos procedimentos que serão seguidos, abrangendo o tipo de pesquisa, o método,
coleta de dados, abordagem, técnicas e recursos metodológicos.
Na realização deste estudo, procurou-se primeiramente, efetuar uma
pesquisa bibliográfica nas áreas de Gestão de Resíduos sólidos, pois essa é uma
fase primária e fundamental para dar suporte aos objetivos que se deseja alcançar.
Em um segundo momento foi realizado um levantamento de dados sobre a
Construção Civil. Para fundamentação da pesquisa, foi realizado uma revisão
bibliográfica de caráter qualitativo, descritivo envolvendo pesquisas em base de
dados de artigos científicos com autores que discorrem sobre o tema.
Conforme Lakatos e Marconi (2010, p 66), a pesquisa bibliográfica “oferece
meios para definir, resolver não somente problemas já conhecidos, como também
explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente”.
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
4. CONCLUSÃO
Diante dos conceitos teóricos abordados neste estudo, enfatizando temas
como resíduos sólidos e seus elementos, geração de resíduos na Construção Civil,
a legislação em vigor, e demais dados levantados, foi possível verificar que um
gerenciamento de resíduos sólidos adequado pode impactar o meio ambiente de
forma positiva. Isto é, com adoção da resolução do CONAMA e políticas públicas
direcionadas para a reciclagem de dejetos da Construção Civil é possível diminuir o
volume de entulhos depositados em locais impróprios e ainda reaproveitar esse
material. Portanto, tornou-se necessária a conscientização dos efeitos dos produtos
pós-consumo no meio ambiente e estabelecer critérios para minimizar o seu
impacto. A legislação é uma das formas de fazer com estes objetivos sejam
alcançados. O governo deve ter um papel fundamental na determinação de critérios
e fiscalização destes procedimentos. Tão importante quanto à participação do
governo, deve ser o envolvimento da sociedade e das empresas, de forma que, em
conjunto, tais objetivos se tornem viáveis.
Uma questão que pode ser considerada com solução é a reciclagem desses
resíduos, mas essa é apenas uma das inúmeras possibilidades que podem ser
avaliadas dentro da aplicabilidade do Gerenciamento de Resíduos. Os resíduos
gerados pelas construtoras podem-se se tornar produtos que permitem distintas
possibilidades de destinação.
No entanto, percebe-se uma grande deficiência no que se refere à quantidade
aproveitada em relação ao que é produzido, e ainda a destinação de maneira
incorreta. Falta conscientização dos pequenos geradores de resíduos no descarte
dos entulhos e maior participação das empresas no processo. Porém, é importante
ressaltar que já se evoluiu bastante na última década e em conjunto muito ainda
pode ser feito, servindo de exemplo para outros segmentos, no propósito de
preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida.
Outro fator relevante foi o de que as discussões entre os maiores
interessados sobre o tema, como construtoras, recicladores, coletores, legisladores
e sociedade civil, ainda são poucas e que o debate entre todos os atores das
cadeias sustentáveis poderia trazer evoluções consideráveis para o
desenvolvimento do setor já que a reciclagem de resíduos sólidos tem sinalizado
uma tendência duradoura e contínua. Porém para que seja totalmente eficiente essa
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014
reciclagem deve estar inserida no desenvolvimento sustentável, econômico, social, e
ecológico, mediante as políticas empregadas corretamente.
Diante deste cenário pode-se concluir que a gestão de resíduos no Brasil será
um dos grandes desafios nos próximos anos. O Poder Público, as empresas e a
sociedade em geral deverão buscar meios e tecnologias a fim de se evitar a
geração, promover a redução, a reutilização e a reciclagem, conduzir um tratamento
adequado e propiciar a disposição e disposição final conforme determina a PNRS.
Por fim, é imprescindível a redução na geração dos resíduos, modificando os
padrões de consumo, produção e incentivando investimentos em programas que
objetivem a redução de resíduos. Deve-se também compreender e monitorar o ciclo
de produção e descarte dos resíduos sólidos, ampliar os programas de reciclagem
com incentivos econômicos e legais, assim como aprimorar os serviços referentes
aos resíduos.
Sugere-se que novos estudos busquem a realização de pesquisas
quantitativas sobre: o número de empresas que possuem gerências especializadas
no assunto; pesquisas direcionadas ao entendimento sobre o relacionamento entre
osdiversos elos das cadeias reversas; pesquisas sobre as fontes de iniciativas
particulares para o tratamento dos produtos descartáveis ou retornáveis; pesquisas
sobre outras formas de aplicação dos programas de gerenciamento, utilizado em
países desenvolvidos, dentre outros temas que possam colaborar para um maior
controle dos resíduos gerados na Construção Civil e preservação do ambiente.
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