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1 
 
. CONCEITOS 
. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
. COMPRAS 
. GESTÃO DE ESTOQUES 
. ARMAZENAMENTO 
2 
PROGRAMA 
Professor Rodrigo Vieira 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 Módulo I - CONCEITOS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 MATERIAIS 
 PATRIMONIAIS 
 CAPITAL 
 HUMANOS 
 TECNOLÓGICOS 
 
4 
ADMINISTRAÇÃO DE 
RECURSOS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 
 Engloba a seqüência de operações que tem seu 
início na identificação do fornecedor, na compra 
do bem, em seu recebimento, transporte interno e 
acondicionamento, em seu transporte durante o 
processo produtivo, em sua armazenagem como 
produto acabado e, finalmente em sua distribuição 
ao consumidor final. 
5 
ADMINISTRAÇÃO DE 
RECURSOS MATERIAIS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Também conhecido como NEGÓCIO 
PRINCIPAL ou FOCO NA ATIVIDADE. 
 O negócio principal da empresa voltado para o 
produto ou serviço prestado diretamente ao 
cliente. 
6 
 
CORE BUSINESS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Entrada Saída 
 (insumos) (Produtos (Serviços) 
7 
Metodologia PRP (Product Realization Process) 
 
Processamento 
 feedback 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 É quando a empresa faz comparações de 
seus processos com outras empresas de 
destaque no mercado, sendo o seu 
desempenho superior. 
8 
Benchmarking 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Segundo o conceito de Marketing, é 
qualquer coisa que pode ser oferecida 
(vendida) no mercado para satisfazer as 
necessidades das pessoas. 
9 
Produto 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 É um conjunto de atividades interligadas 
que consiste no recebimento dos insumos 
(entradas), processamento (transformação) 
e resulta em um produto final (saída). 
 
10 
PROCESSO 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 É um conjunto de partes (grupos ou 
subsistemas) interligados e 
interdependentes entre si. 
Ex: Sistema respiratório 
 Sistema digestivo 
11 
SISTEMA 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 
 
Módulo II: Administração de 
Recursos Materiais 
 
 
12 Professor Rodrigo Vieira 
 
 Principais técnicas: 
 1. Just in time: Sistema em que os 
fornecedores devem mandar os suprimentos 
à medida em que eles vão sendo 
necessários à produção. O JIT busca a 
eliminação de tudo o que não agrega valor 
ao produto ou serviço diretos à linha de 
produção. 
13 
 Administração de 
Recursos Materiais 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 2. Fornecedor preferencial: Técnica que 
consiste em selecionar fornecedores e 
garantir qualidade, eliminando testes de 
recebimento e garantindo feedback e 
correção de defeitos na fábrica do 
consumidor. 
14 
 Administração de 
Recursos Materiais 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 3. Programação de fornecedores: Manter 
um esquema de alimentação contínuo da 
Programação e Controle da Produção (PCP) 
do fornecedor com as necessidades de 
entrega, via EDI (Eletronic Data 
Interchange), evitando o trânsito de papéis. 
15 
 Administração de 
Recursos Materiais 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 4. kanbam (CARTÃO): Tecnologia de 
controle de fábrica pela qual as 
necessidades de entregas determinam os 
níveis de estoque no decorrer do processo. 
O kanbam não empurra a produção – ELE 
PUXA. 
 
 
16 
 Administração de 
Recursos Materiais 
Professor Rodrigo Vieira 
 
PUXAR OU EMPURRAR A PRODUÇÃO 
 
 Empurrar a produção significa que o plano mestre de 
produção elabora periodicamente um programa de produção, 
emitindo ordens de compra e ordens de fabricação. O 
próximo período de programação considera os estoques 
remanescentes ou por vir, incorporando-os de forma natural. 
Como mencionado anteriormente, é como se os estoques 
empurrassem a produção. 
 No sistema kanban, os estoques de materiais só 
entram na empresa ou são produzidos por um processo 
interno anterior de acordo com o que as linhas de produção 
subseqüentes podem absorver. É como se a produção puxasse 
os estoques. 
17 Professor Rodrigo Vieira 
 
18 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 5. Layout: É a configuração interna do 
ambiente de manufatura. A sequência do 
maquinário, o acesso ao material em 
transformação, esteiras, etc. 
19 
 Administração de 
Recursos Materiais 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 6. Housekeeping (mantendo a casa): Está 
relacionado à arrumação, higiene, 
organização. Ligado também á Gestão de 
Qualidade. 
20 
 Administração de 
Recursos Materiais 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 
 
Módulo III – GESTÃO DE COMPRAS 
21 Professor Rodrigo Vieira 
 
 Função: Hoje a função compras é vista como 
parte do processo de logística das empresas, ou seja, 
como parte integrante da cadeia de suprimentos 
(supply chain). Por isso, muitas empresas passaram a 
usar a denominação gerenciamento de suprimentos, 
um conceito voltado para o processo, em vez do 
tradicional compras, voltado para as transações em 
si, e não para o todo. 
22 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
NOVAS FORMAS DE COMPRAR 
 
 1. EDI (Eletronic Data Interchange): Tecnologia 
para transmissão de dados eletronicamente. É re 
alizado por meio da utilização de um computador, 
acoplado a um modem e uma linha telefônica e com 
software específico para comunicação e tradução dos 
documentos eletrônicos, o computador do cliente é 
ligado diretamente ao computador do fornecedor. 
23 
 GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 As ordens ou pedidos de compra, como também 
outros documentos padronizados, são enviados sem 
utilização de papel (on line). Os dados são 
compactados – para maior rapidez na transmissão e 
diminuição de custos – criptografados e acessados 
somente por uma senha especial. 
24 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Vantagens do EDI: 
. Rapidez, segurança e precisão do fluxo de 
informações; 
. Redução significativa dos custos; 
. Facilidade de colocação de pedidos; 
. Sedimenta o conceito de parcerias entre 
clientes e fornecedor 
25 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
2. E-Commerce: A internet como veículo de comércio 
ganha a cada dia mais e mais adeptos, pois apresenta 
uma série de vantagens em relação ao EDI: 
- Investimento inicial em tecnologia é bem mais baixo, 
pois a internet custa bem menos que a VAN; 
- Atinge a praticamente a todos na cadeia de 
suprimentos; 
- Pode ser operada praticamente em tempo real; 
26 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
- Permite tanto a transação máquina-máquina 
como também homem-máquina (EDI só 
permite transação máquina-máquina). 
- Maior flexibilidade nos tipos de transações. 
27 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Vantagens do EDI em comparação com o e-commerce: 
- Maior segurança nas comunicações e parceiros; 
- Dispõe de formato padrão para as transações, com um 
completo conjunto de mensagens; 
- As VAN (Value Added Network), básicas para o EDI, 
são muito seguras; 
- Maior rapidez quando se tem alto volume de 
transações, processadas em servidores de grande 
porte. 
28 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
3. Cartões de Crédito: Está se tornando usual 
entre as empresas a compra de mercadorias, 
como matérias-primas e materiais auxiliares, 
por meio de cartão de crédito, também 
conhecido como cartãoempresa ou cartão 
empresarial . 
29 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE 
RECURSOS MATERIAIS E 
PATRIMONIAIS: 
 
1. VERTICALIZÃÇÃO: É a estratégia que 
prevê que a empresa produzirá 
internamente tudo o que puder, ou pelo 
menos tentará produzir. 
30 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
VANTAGENS DA VERTICALIZAÇÃO: 
 
. Independência de terceiros – A empresa tem 
maior liberdade de alteração de suas 
políticas, prazos, padrão de qualidade, além 
de poder priorizar um produto em 
detrimento de outro que naquele momento é 
menos importante. 
31 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
DESVANTAGENS DA VERTICALIZAÇÃO: 
 
. Ela exige MAIOR INVESTIMENTO em 
instalações e equipamentos. Assim, já que a 
empresa está envolvendo mais recursos e 
imobilizando-os, ela acaba tendo MENOR 
FLEXIBILIDADE para alterações nos 
processos produtivos. 
32 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
2. HORIZONTALIZAÇÃO: Consiste na 
estratégia de comprar de TECEIROS 
(terceirização) o máximo possível dos itens 
que compõem o produto final ou serviços de 
que necessita. 
33 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
VANTAGENS DA HORIZONTALIZAÇÃO: 
 
. Redução de Custos 
. Maior flexibilidade e eficiência 
. Incorporação de novas tecnologias 
. FOCO NO NEGÓCIO PRINCIPAL 
34 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
DESVANTAGENS DA HORIZONTALIZAÇÃO 
 
. Menor controle tecnológico 
. Deixa de auferir o lucro do fornecedor 
. Maior exposição 
35 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Comprar x Fabricar 
 
 
36 
GESTÃO DE COMPRAS 
 FABRICAR 
 COMPRAR PROCESSO A PROCESSO B 
Volume 
(um/ano) 
 10.000 10.000 10.000 
Custo Fixo 
($/ano) 
 100.000 300.000 - 
Custo Variável 
($/unidade) 
 75 70 80 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Processo A: CT=Cf+Cv.q CT= 100.000+75x10.000 
 
Processo B: CT=Cf+Cv.q CT= 300.000+70x10.000 
 
Comprar: CT=Cv.q CT= 80x10.000 
 
Processo A= $850.000,00 
Processo B= $1.000.000,00 
Comprar= $800.000,00 
 
37 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Cálculo do Ponto de Equilíbrio 
Entre o Processo A e o Processo B 
 
CTa=CTb 
100.000+75xq= 300.000+70xq 
5q=200.000 
Q=40.000 
 
R= O Pt Eq entre os processos A e B é de 40.000 
unidades 
38 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Cálculo do Ponto de Equilíbrio 
Entre o Processo A e a Compra 
 
CTa=CTcompra 
100.000+75xq= 80xq 
5q=100.000 
Q=20.000 
 
R= O Pt Eq entre os processos A e a compra é de 20.000 
unidades 
 
 39 
GESTÃO DE COMPRAS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
40 Professor Rodrigo Vieira 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
 
. MATERIAIS AUXILIARES: São os materiais que 
não se incorporam ao produto final. 
. MATÉRIA-PRIMA: São aqueles que se incorporam 
no produto final. 
. PRODUTOS EM PROCESSO: São os materiais que 
estão em processo de fabricação. 
. PRODUTOS ACABADOS: É o produto final. 
 
41 
AQUISIÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
O SINAL DA DEMANDA 
 
 O sinal da demanda é a forma sob a qual a 
informação chega à área de compras para desencadear 
o processo de aquisição de bem material ou 
patrimonial. 
 No caso de recursos materiais, as formas mais 
comuns são: 
- Solicitação de Compras – através de folha de pedido 
 
42 
 AQUISIÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
- MRP (Materials Requirement Planning): O 
Planejamento das Necessidades de Materiais é uma 
técnica que permite determinar as necessidades de 
compras dos materiais que serão utilizados na 
fabricação de um certo produto. 
 
- Sistema Just in Time: É um método de produção com 
o objetivo de disponibilizar os materiais requeridos 
pela manufatura apenas quando forem necessários 
para que o custo de estoque seja menor. 
 
43 
AQUISIÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
- Sistema de Reposição periódica: O sistema de 
Reposição Periódica ou intervalo padrão 
decorre em um INTERVALO DE TEMPO 
PRÉ-ESTABELECIDO. 
 Ex: A cada três meses é realizado a reposição do 
material necessário à fabricação. 
44 
AQUISIÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS 
Professor Rodrigo Vieira 
 
AQUISIÇÃO DE 
RECURSOS MATERIAIS 
Professor Rodrigo Vieira 45 
- Sistema do Ponto do Pedido: O sistema do ponto 
do pedido ou lote padrão é o mais popular método 
utilizado nas fábricas e consiste em disparar o 
processo de compra quando o estoque atingir um 
nível previamente determinado. 
 
Obs: Geralmente as empresas determinam esse nível 
de estoque como Estoque de Segurança. 
 
Professor Rodrigo Vieira 46 
 Caixeiro-Viajante: Consiste em um vendedor 
visitar uns clientes e verificar in loco se está 
faltando mercadoria no estoque para que ele, 
em comum acordo com o cliente, tire o 
pedido. 
AQUISIÇÃO DE 
RECURSOS MATERIAIS 
 
Professor Rodrigo Vieira 47 
COMAKERSHIP: É o estabelecimento 
de uma relação fornecedor x cliente de 
mútua confiança nos negócios. 
RELACIONAMENTO CLIENTE X FORNECEDOR 
 
Professor Rodrigo Vieira 48 
 
Módulo IV: Gestão de Compras 
 
 
 Os estoques têm a função de funcionar 
como reguladores do fluxo de negócios. 
 
 
 
49 
 Gestão de Estoques 
 ENTRADA 
SAÍDA 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Os recursos materiais, ou estoques, podem ser 
classificados em DEMANDA DEPENDENTE ou 
DEMANDA INDEPENDENTE. 
 
1. DEMANDA INDEPENDENTE: São os itens cuja 
demanda decorre, em sua maioria, dos pedidos 
dos clientes externos como, por exemplo, os 
produtos acabados. 
50 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 2. DEMANDA DEPENDENTE: Quando a 
quantidade a ser utilizada depende da demanda de 
um item da demanda independente. 
 Ex: Quando o cliente solicita um carro, o pneu 
torna-se um item da demanda dependente, pois, se 
o cliente não precisasse do carro, a empresa teria 
que comprar ou fabricar o pneu? 
51 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
. Estoques de Matéria-Prima: São todos os itens que 
serão utilizados nos processos de transformação em 
produtos acabados. É tudo que a empresa vai 
empregar na fabricação do produto final. 
 
. Estoques de produtos em Processos: São todos os 
itens que já estão sendo processados, ou seja, estão 
no processo de fabricação. 
52 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
. Estoques de Produtos Acabados: São todos os itens 
que já estão prontos para ser entregues aos 
consumidores finais. 
 
. Estoques em trânsito: Correspondem a todos os 
itens que já foram despachados de uma unidade 
fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e 
que ainda não chegaram a seu destino final. 
53 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
. Estoques em consignação: São os 
materiais que continuam sendo 
propriedade do fornecedor até que sejam 
vendidos. 
54 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
Materiais Diretos: São aqueles que se agregam ao 
produto final (matéria-prima). 
Ex: Os pneus de um automóvel. 
 
Material Indireto: São aqueles que não se agregam 
ao produto final. 
Ex: O óleo da máquina de fazer fraldas. 
55 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 A importância dos Estoques 
 Inicia-se com a seleção de fornecedores habilitados 
a atender as necessidades referentes a prazo, quantidade 
e qualidade do cliente. O controle é realizado por meio 
de inventários (contagem física do material), que são 
mantidos para: 
- Melhorar o serviço ao cliente; 
- Proteção contra mudanças de preços em tempos de 
inflação alta; 
- Proteção contra incertezas na demanda e no tempo de 
entrega 
- Proteção contra contingências 
 
56 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 Níveis baixos de estoque x Níveis altos de estoque 
 A filosofia just-in-time preconiza o estabelecimento de um 
estoque mínimo de materiais (one piece flow), com a intenção de 
minimizar custos de manutenção de estoques. 
 Alto nível de estoque, de um modo geral, significam maior 
probabilidade de pronto atendimento aos clientes. O pessoal de 
“vendas” gostaria que os estoques fossem sempre levados e com 
grande variedade, pois dessa forma teria muito mais 
flexibilidade na hora de vender, podendo prometer prazos curtos 
ou mesmo imediatos para as entregas. 
57 
 Gestão de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 Gestão de Estoques: A gestão de estoques constitui uma série de medidas que permitem ao administrador 
verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, 
bem localizados em relação aos setores que deles se 
utilizam, manuseados e controlados. 
 
 Inventário físico: Consiste na contagem física dos 
itens de estoque. Caso haja diferença entre o 
inventário físico e os registros de controle de 
estoques, devem ser feitos os ajustes conforme 
recomendações contábeis e tributárias. 
58 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 O inventário físico pode ser efetuado de dois modos: 
 1. Periódico: É realizado em determinados períodos, 
geralmente no término do exercício fiscal. Organiza-
se uma força-tarefa e faz-se a contagem física de 
todos os itens constantes do estoque. 
 2. Rotativo: Quando permanentemente são contados os 
itens de estoque. É realizado um trabalho de controle 
permanente. 
59 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 Acurácia dos Controles: Uma vez terminado o 
inventário, pode-se calcular a acurácia dos controles, 
que mede a porcentagem de itens corretos, tanto em 
quantidade quanto em valor: 
 
Acurácia = Nº total de itens corretos 
 Nº total de itens 
 
Acurácia = Valor total de itens corretos 
 Valor total de itens 
 
60 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Nível de serviço: Nível de Serviço ou Nível de 
Atendimento é o indicador de quão eficaz foi o estoque 
para atender às solicitações dos usuários. Assim, quanto 
mais requisições forem atendidas, nas quantidades e 
especificações solicitadas, tanto maior será o nível de 
serviço. 
 
 Nível de Serviço = nº (valor) dos itens entregues 
 nº (valor) dos itens pedidos 
 
 Giro de Estoques: Mede quantas vezes, por unidade 
de tempo, o estoque se renovou ou girou. 
 
61 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
GE= Valor consumido no período 
 Valor do Estoque Médio 
 
Cobertura de Estoques: Indica o número de unidades de 
tempo; por exemplo, dias que o estoque médio será suficiente 
para cobrir a demanda média. 
 
 Cobertura de Estoques = nº de dias do ano 
 giro de estoque 
 62 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Localização dos Estoques: A localização 
dos estoques é uma forma de endereçamento 
dos itens estocados para que eles possam ser 
facilmente localizados. Com a automatização 
dos almoxarifados, a definição de um critério 
de endereçamento é indispensável. 
 Ex: Bloco A- Lote 25 
63 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Análise ABC: É uma das formas mais 
usuais de examinar estoques. Essa análise 
consiste na verificação, em certo espaço de 
tempo, do consumo em valor monetário ou 
quantidade dos itens em estoque. Aos itens 
mais importantes classifica-se com classe 
A, de média importância classe B e de 
menor importância classe C. 
64 
 Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 Curva ABC 
 
 
 
 
 A B C 
65 
Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
66 Professor Rodrigo Vieira 
  Usando o conceito de criticidade dos itens do estoque, 
os itens podem ser agrupados em três categorias: 
material Z em Criticidade, que são aqueles materiais cuja 
falta causará uma interrupção no processo produtivo da 
empresa, ou, no caso de um hospital, a interrupção de 
uma cirurgia ou exame, por falta de agulha, por exemplo. 
São, dessa forma, imprescindíveis; materiais Y em 
Criticidade, do qual fazem parte dessa categoria aqueles 
itens cuja falta não irá provocar efeitos em curto prazo, 
sendo que são importantes, mas sua falta não irá impedir 
um procedimento, e materiais X em Criticidade, onde 
entram todos os demais itens do estoque, que não entram 
nem na classe Z nem na classe Y. 
 
67 
CRITICIDADE 
 Modelo de Reposição Contínua ou Lote Padrão 
 
 Emáx 
68 
Modelos de Estoques 
PONTO DO PEDIDO 
 ES 
T I 
Emáx= ES+Q 
 
EM=ES+Q 
 2 
N=D 
 Q 
 
I=1 
 N 
Emáx= Est Máximo 
 
EM= Est Médio 
 
ES= Estoque de 
Segurança 
 
N= Nº de Pedidos 
 
D= Demanda 
 
Q= Quantidade ou 
Lote da Compra 
Professor Rodrigo Vieira 
 

69 
Professor Rodrigo Vieira 
 
70 Professor Rodrigo Vieira 
 
 Estoque de Segurança: É uma medida de 
proteção que a empresa toma de maneira 
a proteger-se dos riscos de variação na 
demanda (atendimento das solicitações 
dos clientes internos e externos) 
71 
Análise de Estoques 
Professor Rodrigo Vieira 
 
 Funciona semelhantemente ao 
SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA, 
pois, quando o estoque atinge o nível pré 
determinado, automaticamente é emitido 
um novo pedido de material. 
 
Professor Rodrigo Vieira 72 
 SISTEMA DE DUAS 
GAVETAS 
PP 
LOTE 
Professor Rodrigo Vieira 73 
 
 PEPS ou FIFO – O primeiro material a entrar é o 
primeiro a sair. 
 
 UEPS ou LIFO – o último material a entrar é o 
primeiro a sair. 
 
 MÉDIA PONDERADA – Calcula-se a media 
ponderada fixa ou móvel para cálculo do estoque. 
 MÉTODOS PARA ANÁLISE DE 
ESTOQUES 
Professor Rodrigo Vieira 74 
 
 
 MÉTODOS PARA ANÁLISE DE ESTOQUES 
 
 
PERÍODO INFLACIONÁRIO 
PEPS CMPM CMPF UEPS 
EF 4 3 2 1 
CMV 1 2 3 4 
Professor Rodrigo Vieira 75

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