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3 mudanças internas 
que transformam sua vida 
para sempre 
 
 
 
 
Claudia Madureira e Anna Luyza Aguiar 
 
 
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Às vezes a vida nos entedia e nos pegamos procurando motivos para nos reenergizar. 
Nessa hora pensamos que precisamos de férias, mais adrenalina, mudar de cidade, de atividade 
ou qualquer outra coisa que nos dê a sensação de renovação. Pode até ser que para alguns uma 
das opções anteriores resolva muitos problemas, mas é passageiro e não significa muito diante de 
outras mudanças que poderiam ser feitas e que seriam de grande impacto para a vida inteira, as 
mudanças internas. São elas que me interessam aqui. 
Não adianta ler vários livros de auto-ajuda, participar de programas focados em 
motivação ou viajar para o tal recarregamento de baterias se um processo pessoal de crescimento 
não ocorrer dentro de você. Portanto, se quer mudar o cenário que você vive hoje e, 
definitivamente, tornar sua vida digna de ser chamadade plena, precisa levar em conta algumas 
verdades que vou lhe dizer abaixo. 
1. Jamais finja que nada está acontecendo para evitar enfrentar 
A angústia ou a tristeza surgem com a finalidade de nos avisar que algo está errado. Se 
simplesmente fingir que aquele problema não existe, jamais sairá do lugar. É necessário olhar 
para o significado da tristeza, ansiedade ou angústia que você sente, perceber os sinais que ela 
lhe dá, o que ela grita para lhe dizer e você finge não ver. Sabe por que estou dizendo isso? 
porque existe benefício na angústia. Sim, ela não poderia existir por acaso, simplesmente para 
tornar tudo um buraco negro. Ninguém faz reflexão na euforia, apenas quando aquieta e se 
curva. Na fisiologia humana, quando há algo muito errado em nosso corpo temos febre e/ou dor 
e ficamos cabisbaixos, sem muito ânimo. Não seria diferente quando há algo fora do lugar no 
nosso interior. A angústia é a febre que sinaliza algum problema em nossa saúde mental. Não é 
possível tratar apenas a febre de um paciente sem investigar a causa. Da mesma forma, não é 
possível aplacar a tristeza sem pensarmos em tudo o que pode estar associado a ela. 
 
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Muitas pessoas costumam normalizar as situações para “evitar confusão” ou “viver em 
paz”, mas não enfrentar os conflitos não significa viver em paz, mas sim se acovardar, fingir que 
está tudo bem e agir com hipocrisia quando precisar encarar as pessoas envolvidas naquele 
problema de frente. Isso é adoecedor, o corpo sofre com isso porque quando isso ocorre a 
descarga de hormônio do estresse é enorme e isso tem grande repercussão no corpo. Por isso, 
nunca se acovarde. 
2. Use o que sente e o que pensa para agir a seu favor 
Repensar sua vida poderá diferenciar você daqueles que levam uma vida medíocre. A 
maneira como você faz isso também pode ser de grande impacto no presente e no futuro. Muitas 
vezes buscamos respostas externas, culpando situações e outras pessoas das nossas questões mais 
problemáticas e, na verdade, escondemos de nós mesmos as soluções ou fingimos não vê-las. 
Talvez a tristeza tenha encontrado você repetidas vezes e agora seja a hora de escolher 
olhar de verdade para o que ela sinaliza. Não conheço ninguém que tem uma vida de 
contentamento e serenidade que não tenha passado por um período de longas reflexões para 
implementar mudanças efetivas em sua maneira de pensar, sentir e agir. Por mais que pareça 
estranho, é o sofrimento (pequeno ou grande) que nos move para fazer algo em direção ao alívio. 
A arte está no que você pode fazer com aquilo à medida que toma consciência do dano que lhe 
causa! Em um nível prático, é o sofrer que gera o ímpeto para a mudança. 
É a forma como você pensa que determina o que sente e como age, sendo assim tudo 
começa no pensar. Se não compreende sua dinâmica de pensamento, seu funcionamento diário e 
porque algumas coisas lhe causam tamanho sofrimento, jamais conseguirá elevar seu nível de 
lucidez. Portanto, decida-se por compreender o que seus sentimentos estão lhe dizendo e por 
utilizar isso para ter uma vida que valha a pena de verdade! 
 
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3. Reveja quem é o tomador de decisões em sua vida 
É necessário analisar como tem sido sua relação com você mesmo. Depois disso, a sua 
relação com o mundo e com as pessoas ao seu redor, especialmente a sua família e o quanto 
essas pessoas têm influenciado suas decisões até aqui. Com isso nas mãos é hora de definir se a 
maneira como tudo tem acontecido tem sido o melhor para você ou não. No entanto, isso não é 
suficiente. 
Saber não muda a vida. O conhecimento só faz alguma diferença quando ele é aplicado. 
No entanto, tem uma coisa boa e uma ruim quando você abre os olhos: a boa é que você pode 
dizer chega e finalmente implementar mudanças para uma vida mais lúcida, com clareza e 
domínio próprio; a ruim é que ao saber que algo lhe faz mal atesta você como responsável pela 
tomada de decisão sensata a partir daí, sendo que o correto a fazer quase sempre não é o mais 
confortável emocionalmente naquele momento. Você pode achar que não, que só você sabe o 
que passa e que é por causa de um “fulano” que você pode estar passando por algo hoje. Porém, 
digo a você que com o que já aconteceu você não pode fazer nada, mas com as decisões que você 
pode tomar a partir de hoje você pode fazer muito. 
Momentos de maiores dificuldades também pode ser o de grandes reviravoltas. Digo-lhe 
certamente que a maior delas só acontece quando se encara de frente as verdades sobre a sua 
própria história. Nosso comportamento é o reflexo desse conjunto de influências que tivemos ao 
longo da vida, assim, precisamos olhar dentro da linha do tempo desde que éramos criança até 
hoje para compreender o que influencia as nossas escolhas. Esse olhar de maneira mais crítica 
pode nos dar grandes respostas. 
Provavelmente você não tem idéia ainda do quanto sua família, cultura, religião ou 
amigos têm determinado a vida que você leva. É preciso analisar quanto da sua vida tem sido 
 
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regida verdadeiramente por você ou pelos seus medos de dizer o que quer e o que não quer, agir 
ao contrário do que esperam e mudar. O medo pode ter feito você casar por conveniência, seguir 
a carreira que sua família achou melhor, não morar onde sonhou, não ter seguido sua intuição 
sobre um negócio e, definitivamente, levar uma vida escolhida por todos, menos por você. 
Mas agora pense um pouco, segundo o Relatório Mundial de Estatísticas de Saúde 2014, 
uma menina nascida em 2012 deve viver cerca de 73 anos e um menino, 68 anos. Esses números 
mostram uma alta de seis anos em comparação às crianças nascidas em 1990. Contando que 
você, provavelmente nasceu antes de 1990, pela Organização Mundial de Saúde sua expectativa 
de vida é de cerca de 65 anos. Obviamente isso é um dado geral, uma média e, portanto, variável 
de pessoa para pessoa. Mas agora pegue 65 e subtraia a sua idade atual. Quanto tempo você tem 
em média para viver uma vida que não é a que você deseja? Por quanto tempo ainda pretende 
manter uma situação que lhe deixa infeliz? Se fizer esse cálculo, provavelmente vai lhe gerar 
uma grande inquietação. 
Considerações 
Não sei o significado de felicidade, esse nome que a psicologia, a filosofia e as religiões 
tentam definir, mas ninguém chega a um consenso sobre o que realmente significa. Um dos 
significados que conheço é que “A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o 
indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de 
sofrimento”. Esse conceitogeral, no entanto, anula por si a possibilidade de sermos felizes 
porque diz ser necessário a ausência de sofrimento. Não é possível, para um ser limitado e como 
nós, estarmos em um estado de plena ausência de sofrimento (a não ser dentro de um conceito de 
iluminação budista). 
No entanto, podemos ir a um mundo além da neurose, que pode nos libertar para ir além 
 
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dos nossos desejos, no caminho de uma vida que não se limita à busca de sensações boas e 
agradáveis, porém passageiras, para arrefecer nossas dores. É preciso entender que a medida do 
nosso sofrimento depende de como lidamos com o viver diário e da nossa coragem de fazer 
mudanças. Somos ignorantes de nós mesmos até o dia que queremos. A ignorância do seu 
próprio ser não é uma bênção, como diz a frase popular, ignorar o interno torna a vida penosa e 
pesada. É preciso elucidar nossos medos, repressões, ir além do micromundo que construímos 
em nossas mentes para sobreviver e justificar nossas atitudes. 
Há duas possibilidades de mudar sua vida, a primeira é quando a dor que está vivendo é 
de uma magnitude tamanha que o faça levantar da cadeira e buscar ajuda para sair desse 
sofrimento ou quando surge algo muito bom à sua frente que o atraia a ponto de fazer você sair 
do lugar definitivamente. Fora dessas fases, há os que têm medo de sofrer em um processo de 
mudança e preferem permanecer sofrendo da maneira que já cohecem e está sob seu controle. 
Em que fase você está? Digo-lhe que por sofrer ou por ter algo bom adiante, a mudança 
será uma escalada para uma vida mais cheia de satisfação e plenitude. Mas aqueles que têm 
medo de mudar, a única certeza que possuem se não fizer nada é que vai tudo ficar do mesmo 
jeito. É isso que você deseja? 
Estamos juntos, vamos caminhando nesse processo de mudança! 
 
 
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Medinforme e o ENMEX 
 
O Medinforme tem uma grande preocupação com a saúde da vida. Criado por mim, Anna 
Luyza Aguiar, médica Psiquiatra e Life Coach, juntamente com a Psicóloga Clínica e Life Coach 
Claudia Madureira, resolvemos juntar nossas experiências para ajudar as pessoas a terem uma 
mente mais aliviada de suas angústias e uma vida mais livre. 
O Encontro Nacional de Mentes Extraordinárias, ENMEX, tem por objetivo ajudar você a 
promover mudanças em sua vida que adia há muito tempo ou que, sequer sabe quais são, mas 
tem certeza que precisa se sentir mais vivo(a)! É um grande encontro de Inspiração para a sua 
transformação na versão mais EXTRAORDINÁRIA de si mesmo. 
 
Um forte abraço, 
Anna e Claudia 
 
 
 
 
 
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Autoras 
 
 
Claudia Madureira: Psicóloga Clínica especialista em Terapia Familiar e de 
Casal, Terapia Comunitária, ambos pela PUC-SP e Transtornos Alimentares pelo Hospital das 
Clínicas-USP. 
 
Anna Luyza Aguiar: Médica Psiquiatra pelo Instituto Superior de Medicina/ Santa 
Casa de Misericórdia de São Paulo, Título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira 
de Psiquiatria e Coach Pessoal pela Sociedade Brasileira de Coach. 
 
 “Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. 
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. 
Se achar que precisa voltar, volte! 
Se perceber que precisa seguir, siga! 
Se estiver tudo errado, comece novamente. 
Se estiver tudo certo, continue.” 
Fernando Pessoa

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