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Em que consiste e pra quê serve Chemical Abstracts Service, número CAS, bem como explique a diferença entre CAS e FISQP ? (2,00) As principais vias de exposição a agentes químicos, são e em que consistem? (1,00). Acordo de Reconhecimento Mútuo Inmetro Acreditação (atividade laboratórios) Saudações. Comente a respeito. (1,00) O que distingue a vigilância médica, ambiental e biológica? (1,00) 1. A) Em que consiste e pra quê serve Chemical Abstracts Servic; Chemical Abstracts Service (CAS) é uma divisão da Sociedade Americana de Química (American Chemical Society) que produz os Chemical Abstracts, um indexo da literatura científica sobre a química e os ramos coligados. Os Chemical Abstracts são publicados desde 1907. A CAS mantém também o registro CAS, uma base de dados de substâncias químicas. Cada substancia desta base de dados recebe um número CAS único e estes números são muitas vezes utilizados para descrever de maneira única as substancias químicas. Além disso, as substâncias recebem um nome de índice CA único que é construído segundo as regras rígidas de nomenclatura. Para facilitar a procura de compostos próximos, o grupo funcional o mais importante da substancia é nomeado em primeiro lugar, seguido das modificações; existem algumas outras diferenças entre os nomes de índice CA e a nomenclatura IUPAC. B) Em que consiste e pra quê serve número CAS; Para facilitar a identificação das substâncias químicas, existem vários sistemas de numeração. O mais conhecido e utilizado é o número CAS, número de registro fornecido pelo Chemical Abstrats Service (CAS). Esta entidade foi fundada em 1907, nos EUA, e começou organizando e indexando a produção científica na área química. A partir de 1965, elaborou um sistema que registra cada substância química com um número. A numeração possibilita congregar sinônimos e os diferentes nomes adotados em diversos idiomas e também permite separar os isômeros. C) Explique a diferença entre CAS e FISQP; A sigla FISPQ significa Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos, é um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conforme NBR 14725-4. A FISPQ é um documento para comunicação dos perigos relacionados aos produtos químicos. Enquanto, o CAS faz parte da composição das 16 obrigatoriedades da FIPQ. E deve ser recebido pelos empregadores que utilizem, movimentem ou transportem produtos químicos, é um documento obrigatório para a comercialização destes produtos. A FISPQ é o meio de o fornecedor divulgar informações importantes sobre os perigos dos produtos químicos que fabrica e comercializa. 2. As principais vias de exposição a agentes químicos, são e em que consistem As principais vias de penetração no organismo humano são: inalação, absorção cutânea e ingestão. Via respiratória: é considerada a mais importante via de ingresso dos agentes químicos, dado que a maioria dos agentes químicos encontram-se dispersos na atmosfera. Sendo o consumo diário de ar na ordem de 10 a 20 kg, que varia em função do esforço físico realizado, chega-se a conclusão de que a maioria das intoxicações generalizadas ocorre pela inalação. Via cutânea: a pele é relativamente impermeável agindo como verdadeira barreira. No entanto, algumas substancias químicas conseguem se difundir através da epiderme. Substancias polares se difundem através da superfície externa dos filamentos de proteína da camada córnea hidratada. As substancias não polares encontram passagem através da camada de gordura. Os ácidos e bases agridem a derme aumentando sua permeabilidade. Quando um agente químico entra em contato com apele, podem acontecer quatro situações: - a pele e a gordura podem atuar como barreira protetora efetiva; - o agente pode agir na superfície da pele, provocando uma irritação primária; - a substancia química pode se combinar com as proteínas da pele e provocar uma sensibilização; - o agente pode penetrar através da pele, atingindo o sangue e atuar como um tóxico generalizado, como por exemplo, o ácido cianídrico, mercúrio, chumbo tetraetile e alguns defensivos agrícolas. A pele é uma barreira bastante efetiva para os diferentes agentes químicos, e são poucas substancias que conseguem ser absorvidas em quantidades perigosas. Assim, as medidas de prevenção da exposição a tais agentes, devem incluir a proteção da superfície do corpo. Via digestiva: representa uma via secundaria de ingresso do agente químico no organismo, com exceção se for intencional, eis que nenhum trabalhador ingere, conscientemente, produtos tóxicos. Tal exposição acontece de forma acidental ou ao engolir partículas que podem ficar retidas na parte superior do trato respiratório ou ainda, quando se inalam substancias em forma de pós ou fumos. 3. Acordo de Reconhecimento Mútuo Inmetro Acreditação (atividade laboratórios) Saudações. Comente a respeito. (1,00) O Acordo de Reconhecimento Mútuo, ou MRA (Mutual Recognition Agreement), é um acordo multilateral formal, que estabelece compromissos entre os países participantes. Esse Acordo se refere ao reconhecimento e aceitação mútua dos resultados dos procedimentos de Avaliação da conformidade. Além disso, é uma das formas mais efetivas de facilitar a eliminação de um problema identificado pela OMC, como sendo umas das maiores barreiras técnicas ao comércio; a reavaliação dos resultados dos processos de avaliação da conformidade, nos países importadores. 4. O que distingue a vigilância médica, ambiental e biológica? A expressão vigilância em saúde (médica) remete, inicialmente, à palavra vigiar. Sua origem – do latim vigilare – significa, de acordo com o Dicionário Aurélio, observar atentamente, estar atento a, atentar em, estar de sentinela, procurar, campear, cuidar, precaver-se, acautelar-se. No campo da saúde (médica), a vigilância está historicamente relacionada aos conceitos de saúde e doença presentes em cada época e lugar, às práticas de atenção aos doentes e aos mecanismos adotados para tentar impedir a disseminação das doenças. A Vigilância Ambiental em Saúde consiste em um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde. Essas ações são necessárias devido aos evidentes sinais de deterioração do ambiente em escala planetária. A degradação progressiva dos ecossistemas, a contaminação crescente da atmosfera, solo e água, bem como o aquecimento global são exemplos dos impactos das atividades humanas sobre o ambiente. Esses problemas são exacerbados em situações locais em que se acumulam fontes de riscos advindas de processos produtivos passados ou presentes, como a disposição inadequada de resíduos industriais, a contaminação de mananciais de água e as péssimas condições de trabalho e moradia. A vigilância em Saúde e a vigilância Ambiental em saúde são importantes para proteger à saúde das pessoas é para diminuir os impactos determinantes e condicionantes que possa prejudicar o meio ambiente, através das ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, dos fatores físicos, controle de doenças, ações básicas de vigilância sanitária, entre outros. A vigilância Ambiental está inserida no Contexto da Vigilância em Saúde. A vigilância Ambiental está subdividida em biológica e não biológica, a biológica é responsável pelo controle e prevenção de doenças transmitidas por animais e insetos, como raiva, leptospirosee calazar. A vigilância Ambiental não biológica tem sob sua responsabilidade o controle da qualidade da água, do ar e do solo. Quanto à avaliação/gestão dos riscos profissionais na exposição a agentes químicos exige, desde logo, o conhecimento das especificidades de cada fator de risco, em causa: as suas propriedade e características, a sua capacidade para produzir efeitos adversos no organismo (toxidade), o modo como interage com o organismo toxicocinética e toxicodinâmica), a correspondência entre os níveis absorvidos e os efeitos determinados nos indivíduos expostos (relações dose-resposta e dose-efeito). Mas implica também a caracterização qualitativa e quantitativa da forma, natureza e dimensão do contato da substância com a população exposta, considerando todas as fontes de exposição ocupacionais e não ocupacionais. A caracterização qualitativa da exposição exige, necessariamente, o estudo das situações de trabalho, por forma a ser valorizado o conjunto de elementos intervenientes que a podem influenciar. As características dos indivíduos expostos, suas capacidades físicas, seus níveis de formação, seus hábitos e estilos de vida, o tipo de tarefas desenvolvidas e exigências fisiológicas determinadas, a concomitância com outros fatores de risco designadamente com repercussões ambientais, a organização do trabalho nomeadamente no que respeitam as pausas e turnos, os sistemas protetivos e preventivos disponíveis, são, entre outros, elementos não marginalizáveis, numa adequada identificação da exposição ao fator de risco. Em termos de quantificação, a estratégia de prevenção dos riscos profissionais de natureza química engloba, sistematicamente, a abordagem simultânea da exposição e dos efeitos (ou respostas) por ela provocados, requerendo um claro conhecimento do tipo e significado das informações que as várias abordagens refletem. A vigilância do ambiente de trabalho e a da saúde do trabalhador são, assim, aspectos complementares de uma mesma estratégia de avaliação e prevenção dos riscos, fornecendo informações diferentes e que se completam, nunca devendo ser encaradas como diferentes opções para alcançar um mesmo resultado.
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