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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EDU 144 – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROFESSOR JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA JUNIMAR J. A. OLIVEIRA – 66408 ARTHUR PADRO – 80106 Texto: Tendências das reformas educacionais na América Latina para a educação básica nas décadas de 1980 e 1990 - Adriana Duarte O autor destaca 3 gerações de reforma educacional: 1. Reorganização da gestão do financiamento e a ampliação do acesso aos sistemas. 2. Aspectos relativos à qualidade dos processos e resultados. 3. Redefinição das relações entre as responsabilidades públicas e o direito à educação. Os sistemas ampliaram a cobertura de redução dos investimentos governamentais. A descentralização implementada reduziu o custo da educação para os governos e ao mesmo tempo agrega novos recursos público e privado local. No exemplo do Chile houve uma flexibilização de contrato e salário, com esvaziamento de negociação, perda da estabilidade e desvinculação. No Brasil é notório a percepção dos mesmos pontos tanto no setor público quanto no privado, ressaltando suas particularidades. Não houve favorecimento nos processos pedagógicos. O processo de descentralização no Brasil. Ocorrendo uma sobrecarga de trabalho sem condições de infraestrutura. Destaca-se as reformas educacionais latino-americanas, estabelecimento do currículo nacional de aplicação obrigatória, que formata e padroniza as práticas docentes. Na Argentina, para ganhar competitividade, as escolas públicas, oferecem informática, língua estrangeira, disciplinas extracurriculares, transporte (com recurso públicos ou privados). Já no Brasil, procuramos burlar o zoneamento em busca de escolas mais conceituadas em avaliações externas. Houve a universalização do ensino fundamental, sem que houvesse uma desenvolvimento para as escolas e regiões que não tiveram possibilidades de adaptação a redução de financiamento público sem redução de qualidade. O modelo que se tornou preponderante a partir das reformas foi a redefinição da reforma das relações entre as responsabilidades públicas o direito a educação. As medidas que foram tomadas buscaram mostras que a América Latina procurou um novo modelo de organização e gestão dos sistemas escolares e de suas instituições que responderam prontamente à necessidade de adequação da gestão da educação pública às mudanças da lógica de regulação instaurada pelo novo estado capitalista. Para que houvesse como finalidade a adequação pública às mudanças da lógica de regulação capitalista e a expansão do ensino primário e básico. Essas reformas tiveram agentes internos e externos. Fatores internos são apontados os aspectos históricos e culturais de caráter nacional, que condicionaram e conformam as reformas educacionais em cada país, já os fatores externos são as reformas articuladas com as políticas de organismos internacionais de empréstimo para os países latino-americanos, que buscavam imprimir certa uniformidade à política educacional da região.
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