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TECIDO CARTILAGINOSO

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TECIDO CARTILAGINOSO
Cartilagem		condrócitos + MEC abundante (visíveis na microscopia)
avascular – depende do conjuntivo periférico pra nutrição
constituinte celular: condroblastos e condrócitos
matriz extracelular: constituinte fibrilar e substância fundamental
Funções:
Definidas pelas propriedades da MEC;
Resistência a estresse mecânico;
Suporte de tecidos moles;
Revestimento das superfícies articulares móveis;
Formação e crescimento de ossos longos.
Predomina no tecido a MEC: 95% do peso;
MEC rica em água, sólida, firme, avascular;
Fibras da matriz: dependem do tipo de cartilagem... Pode ser colágeno I ou II, elastina;
As fibras dão a característica de flexibilidade e elasticidade;
Sustância fundamental: confere turgidez e firmeza;
Constituintes não fibrilares da MEC: proteoglicanos e glicoproteínas
Sulfato de condroetina
Células maduras e responsáveis pela manutenção do tecido e pela síntese da MEC: condrócitos;
Condrócitos: capacidade de síntese bem desenvolvida;
secretam/sintetizam todos os constituintes da MEC;
alojados/aprisionados dentro da matriz que secretam em pequenas depressões, chamadas de lacunas ou condroplastos;
se nutrem por difusão de substâncias que se originam no conjuntivo que envolve o tecido cartilaginoso: pericôndrio.
Condroblastos: células jovens, sem muita capacidade de síntese.
Células precursoras do tecido: células condrogênicas ou condroprogenitoras – pouco prevalentes na cartilagem madura, restritas ao pericôndrio. Pequenas células levemente estreladas, núcleo basofílico, possuem organelas de síntese, etc.
OBS.: na parte profunda do pericôndrio predominam progenitoras e na superficial os fibroblastos (na microscopia é difícil diferenciar essas células).
CARTILAGEM HIALINA
Recobre toda a superfície articular de ossos longos;
Presente na superfície ventral e terminal das costelas, na laringe, na traqueia e nos brônquios;
Sempre envolvida por pericôndrio – ele a envolve como se fosse uma cápsula;
Com o envelhecimento do tecido, ela pode ser substituída por tecido ósseo – ela “calcifica”;
Matriz amorfa e homogênea;
Predomina colágeno do tipo II;
Condrócitos usualmente arranjados em grupos nessa matriz;
Funções:
Proporciona uma superfície lisa e de baixo atrito para as articulações;
Ou seja, lubrificação das articulações sinoviais;
Distribuição de forças;
Resistente à compressão;
Proporciona suporte estrutural no sistema respiratório;
Difusão de nutrientes;
Forma o primeiro molde do esqueleto fetal;
Capacidade de renovação limitada;
Nenhuma evidência de desgaste abrasivo no decorrer da vida;
A cartilagem hialina das superfícies articulares não contém pericôndrio – cartilagem articular;
A cartilagem articular é dividida em 4 zonas: superficial (tangencial), intermediária (de transição), profunda (radial) e calcificada.
CARTILAGEM ELÁSTICA
Restrita a parte de epiglote, cartilagens da laringe, canal auditivo, etc;
Cartilagem pouco resistente a forças mecânicas brutas, mas muito maleável;
Colágeno II e elastina na matriz;
Pericôndrio presente (mais delicado);
Não calcifica;
Proporciona suporte flexível aos tecidos moles;
CARTILAGEM FIBROSA (FIBROCARTILAGEM)
Cartilagem atípica – lembra o conjuntivo denso modelado do tendão;
Matriz rica em colágeno I, pouco colágeno II, sem elastina;
Cartilagem bem rígida;
Geralmente fica na região de discos intervertebrais, sínfise púbica, discos articulares, meniscos, região de inserção tendinosa, etc;
Resistente à deformação em caso de estresse – atua como amortecedor de choques;
Não tem presença de pericôndrio;
Pode sofrer calcificação;
CRESCIMENTO DA CARTILAGEM – 2 tipos: 
Aposicional: processo que forma nova cartilagem na superfície de uma cartilagem existente;
Intersticial: processo que forma nova cartilagem dentro de uma massa de cartilagem existente.
REPARO DA CARTILAGEM HIALINA
Capacidade limitada de reparo;
Quando danificada, manifesta incapacidade de cicatrização;
Se for uma lesão extremamente limitada, que envolva só o pericôndrio, pode haver cicatrização/reparo fibroso;
Quando a cartilagem hialina sofre calcificação, ela é substituída por osso – no adulto, é parte do processo de envelhecimento.

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