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Ondas Sísmicas As ondas sísmicas são ondas de impacto produzidas em um terremoto. Vários tipos de onda resultam de um abalo sísmico, e o seu estudo permite que os geofísicos conheçam a estrutura interna de nosso planeta. Algumas ondas sísmicas percorrem o interior da Terra, como as de compressão (ou primárias, P) e as ondas sísmicas de cisalhamento (ou secundárias, S). As ondas P movem-se através da crosta terrestre como um elástico. Quando a onda move-se para a esquerda, por exemplo, ela expande e comprime na mesma direção. Produzem um movimento do solo para frente e para trás na mesma direção que a onda se propaga. Já as ondas S provocam o movimento do solo para cima e para baixo, perpendicular à direção de propagação da onda. Outras ondas viajam pela superfície e outras camadas do interior da Terra, chamadas ondas superficiais, e são subdivididas em ondas sísmicas superficiais Love e ondas sísmicas superficiais Rayleigh. Neste resumo discutiremos somente as ondas P e S. O desenho abaixo (fonte: site http://domingos.home.sapo.pt/estruterra_3.html) ilustra a propagação de ondas sísmicas nas camadas mais superficiais da Terra. Observe que ao passar pela superfície de descontinuidade muda a velocidade de propagação das ondas, e o estudo dos tempos de chegada das ondas nas estações A,B e C poderá indicar a profundidade da descontinuidade e a natureza dos materiais atravessados. O desenho abaixo mostra a propagação de ondas P e S no interior do globo terrestre a partir do foco de um terremoto (epicentro). A crosta terrestre é representada na figura pela linha de contorno do planeta. Em rosa está o manto terrestre, sólido, permitindo a propagação de ondas P e S (trajetória em vermelho). Em azul está o núcleo externo, fundido, e que não permite a propagação de ondas S. Este fato gera uma “zona de sombra”, isto é uma porção da superfície onde as ondas S não podem ser detectadas pelos sismógrafos. Observe ainda que as ondas P sofrem refração ao atravessar a superfície do núcleo, gerando uma outra “zona de sombra” onde nem ondas S nem ondas P podem ser detectadas pelos sismógrafos posicionados na superfície da crosta. A figura abaixo foi obtida no site http://www.gcse.com/waves/earthquakes3.htm. (Earthquake = terremoto; wave=onda). A severidade de um terremoto pode ser expressa por dois modos principais. A magnitumagnitumagnitumagnitudededede é uma expressão numérica da quantidade de energia liberada por um terremoto, normalmente expressa na Escala Richter, determinada pela medida da amplitude das ondas sísmicas em instrumentos registradores (os sismógrafos). A escala numérica para magnitudes é logarítmica, portanto, as deflexões de um sismógrafo para um terremoto de magnitude 5, por exemplo, são 10 vezes maiores que um terremoto de magnitude 4, e 100 vezes maiores que um terremoto de magnitude 3, e assim por diante A intensidadeintensidadeintensidadeintensidade de um terremoto é uma medida subjetiva que descreve quão forte uma onda sísmica foi sentida em local particular. Em outras palavras, mede os efeitos de um terremoto em um determinado lugar. A intensidade, expressa pela Escala Modificada de Mercalli, depende não somente da magnitude de um terremoto, mas também da distância desde um epicentro e a geologia local. A Escala Modificada de Mercalli varia de I a XII. Assim, os terremotos de Intensidade I não são normalmente sentidos pela maioria das pessoas em um determinado local, exceto por umas poucas pessoas localizadas em condições especialmente favoráveis, enquanto que terremotos de Intensidade XII provocam danos totais.
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