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2 CONTAS BP DRE objeto

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OBJETO DA CONTABILIDADE
O patrimônio é o objeto da Contabilidade, isto é, sobre ele se exercem as funções contábeis, para alcance de suas finalidades. O Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações de uma empresa.
BENS – os bens podem ser divididos em tangíveis (quando têm corpo, matéria) e intangíveis – incorpóreos (marca, ponto comercial, etc). Há ainda, a divisão em móveis (não são fixos ao solo, podendo ser transportados de um lugar para o outro) e imóveis, fixos ao solo (terrenos, prédios, etc.).
DIREITOS – contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, depósitos em contas bancárias, títulos de crédito, etc. Os direitos podem ser vistos como bens de posse de terceiros. Por exemplo, se a empresa tem Contas a Receber, ela tem dinheiro (bem) de posse de terceiros para receber no futuro.
OBRIGAÇÕES – São obrigações (dívidas) que a empresa tem com terceiros ou com seus proprietários.
A Contabilidade para atingir sua finalidade, utiliza relatórios contábeis. Os relatórios contábeis são também conhecidos por informes contábeis. Entre os relatórios contábeis, os mais importantes são as demonstrações financeiras. A Lei das Sociedades por Ações estabelece que, ao fim de cada período social (12 meses), a diretoria fará elaborar (e deverá publicar), com base na escrituração contábil as seguintes demonstrações financeiras:
Balanço patrimonial.
Demonstração do resultado de exercício.
Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.
REGIMES DE ESCRITURAÇÃO
As empresas podem utilizar três tipos de regime de escrituração: regime de caixa, regime de competência e regime misto (utilizado somente em Contabilidade Pública) 
1.1 – REGIME DE CAIXA 
No regime de caixa as regras básicas para a contabilização são: 
- as receitas serão contabilizadas (reconhecidas) no momento do seu recebimento, ou seja, quando o dinheiro entrar no caixa (encaixe). 
- as despesas serão contabilizadas no momento do pagamento, ou seja, quando da efetiva saída do dinheiro do caixa (desembolso). 
1.2 - REGIME DE COMPETÊNCIA DO EXERCÍCIO 
Todas as receitas e despesas do exercício devem ser computadas no próprio exercício, mesmo que ainda não pagas ou não recebidas.No Regime de Competência do Exercício, as receitas são aquelas ganhas no período, independente de terem sido recebidas ou não, e as despesas são aquelas incorridas no período, independente de terem sido pagas ou não. 
Despesa incorrida é aquela realizada e despesa paga é aquela em que já houve o desembolso do numerário. Receita ganha é aquela que a empresa faz jus e receita recebida é aquela em que já houve o recebimento do numerário. O reconhecimento e registro nos livros contábeis da realização da receita dá-se no ato de transferência das mercadorias, produtos e serviços aos clientes, que muitas vezes coincide com o momento da venda. A seguir analisaremos todos os casos que envolvam receitas e despesas e os respectivos ajustes, quando necessários, a fim de que seja respeitado o Regime de Competência do Exercício. 
1.2.1 - DESPESAS INCORRIDAS E PAGAS 
São aquelas cujos fatos geradores já ocorreram e já foram pagas. 
Exemplo: Salários de novembro, no valor de 2.000,00 Um, pagos no final do mês, em dinheiro. 
 
1.2.2 - DESPESAS INCORRIDAS E NÃO PAGAS 
São aquelas cujos fatos geradores já ocorreram, mas ainda não foram pagas. Representam obrigações da empresa. 
Exemplo: Aluguel de dezembro, no valor de 1.000,00 UM, a ser pago em janeiro. 
1.2.3 - DESPESAS PAGAS E AINDA NÃO INCORRIDAS 
São aquelas pagas antecipadamente e que pertencem ao exercício ou exercícios seguintes. Não são ainda despesas incorridas. Sua forma de realização não será em dinheiro, mas sim pela apropriação das despesas aos resultados dos períodos a que correspondam e não ao período em que foram pagas. Normalmente, as despesas antecipadas são apresentadas como último item do Ativo Circulante, mas podem também aparecer no Realizável a Longo Prazo. 
São exemplos de despesas do exercício seguinte os prêmios de seguros, aluguéis pagos antecipadamente, assinaturas e anuidades apropriar, comissões e prêmios pagos antecipadamente por vendas que a empresa ainda não contabilizou, os encargos financeiros a apropriar relativos aos descontos de duplicatas, etc. No entanto, os encargos financeiros descontados antecipadamente relativos a empréstimos e financiamentos, nos casos em que a empresa recebe apenas o valor líquido do empréstimo devem ser registrados em uma conta redutora do Passivo, denominada Encargos Financeiros a Transcorrer. 
Exemplo: Aluguel de janeiro, no valor de 800,00 UM, pago em dezembro, em dinheiro. 
1.2.4 - RECEITAS GANHAS E RECEBIDAS 
São aquelas cujos fatos geradores já ocorreram e foram recebidas. 
Exemplo: Serviços efetuados e recebidos, em dinheiro, no mês de dezembro, no valor de 3.000,00 
1.2.5 - RECEITAS GANHAS E NÃO RECEBIDAS 
São aquelas cujos fatos geradores já ocorreram, mas ainda não foram recebidas.Representam direitos da empresa. 
1.2.6 - RECEITAS RECEBIDAS E AINDA NÃO GANHAS (RECEITAS DIFERIDAS) 
São aquelas recebidas antecipadamente e que pertencem ao exercício ou exercícios seguintes. São receitas ainda não ganhas.. Sua forma de realização não será em dinheiro mas pela apropriação das receitas aos resultados dos períodos a que correspondam e não ao período em que foram recebidas. Classificam-se no Resultado de Exercícios Futuros, já deduzidos os custos e despesas correspondentes, incorridos ou a incorrer. 
Exemplo: Recebimento do aluguel do mês de janeiro, no valor de 500,00 UM, em dezembro, em dinheiro. 
CONTAS
Em uma empresa acontece, diariamente, uma infinidade de operações: compras, vendas, pagamentos, recebimentos, etc.Muitas vezes uma determinada operação, por exemplo: compra de mercadorias, ocorrem várias vezes durante um mês e até num mesmo dia. Querendo saber o valor das compras do dia, como elas estão representadas por mais de uma operação, de mesma natureza, você precisará analisá-las uma a uma. As operações que envolvem entrada e saída de dinheiro também ocorrem em quantidade relativamente grande na empresa. Precisamos então encontrar uma forma de sintetizar essas operações de mesma natureza, a fim de poder analisá-las e representá-las de forma conveniente. Por isso criou-se o que se chama conta. Conta é a representação dos débitos e créditos relativos às operações de uma mesma natureza. Cada conta recebe um nome, ou título que identifique da melhor forma possível o tipo de operação que ela representará.
6.1- Representação Gráfica da Conta
 Algumas vezes há necessidade de preparar lançamentos provisórios a fim de analisarmos determinadas situações, para, somente depois de resolvido definitivamente o problema, fazer o lançamento contábil e registrá-lo nas contas adequadas. Assim sendo, criou-se uma forma prática de representar a conta, com a utilização de um “T”, convencionou-se que o valor do DÉBITO será sempre colocado à esquerda e o valor do CRÉDITO à direita.
 Nome da Conta
 
 Débito Crédito
Tipos de Conta
 Existem dois tipos de conta:
Contas Patrimoniais: são as contas que representam bens, direitos e obrigações. Formam o patrimônio.
Contas de Resultado: são as contas que representam despesas ou receitas. Formam o resultado do exercício.
ESCRITURAÇÃO
 A Escrituração é o registro dos fatos que ocorrem no patrimônio. Esse registro é feito em ordem cronológica, o que dá à Contabilidade característica de verdadeira história do patrimônio. 
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
É universalmente adotado desde a sua brilhante exposição pelo FRADE FRANCISCANO LUCA PACIOLI em 1494. O princípio fundamental do Método das Partidas Dobradas é o que não há devedor sem credor, e vice-versa, correspondendo a cada DÉBITO, invariavelmente, um CRÉDITO de igual valor. Daí em dado momento, ser a soma dos DÉBITOS igual à soma dos CRÉDITOS. É esse princípio que determinaa equação entre o ATIVO e o PASSIVO do Patrimônio. Os valores ATIVOS representam sempre SALDO DEVEDOR, e os PASSIVOS, SALDO CREDOR, sendo a soma do ATIVO sempre igual à soma do PASSIVO. 
LANÇAMENTO CONTÁBIL – MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO Lançamento é o registro dos fatos contábeis (aqueles que provocam mudanças na composição do patrimônio da entidade), efetuados de acordo com o método das partidas dobradas. É feito em ordem cronológica e obedecendo a determinada técnica. O lançamento é feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do ATIVO, PASSIVO EXIGÍVEL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e nas contas de Resultado, representadas pelas RECEITAS, e DESPESAS. As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por DÉBITO e diminuídas por CRÉDITO. As contas de PASSIVO EXIGÍVEL e de PATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por CRÉDITO e diminuídas por DÉBITO. As contas relativas às RECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o PL, são, respectivamente, CREDITADAS (porque aumentam o PL) e DEBITADAS (porque diminuem o PL). 
	Natureza
	Para o Saldo
	Das Contas
	Do Saldo
	Aumentar
	Diminuir
	Ativo = Bens e Direitos
	D
	D
	V
	Passivo = Obrigações
	C
	C
	D
	Patrimônio Líquido
	C
	C
	D
	Receitas
	C
	C
	D
	Despesas e Custos
	D
	D
	C
	Contas Retificadoras do Ativo
	C
	C
	D
	Contas Retificadoras do Passivo
	D
	D
	C
Passos para se Efetuar um Lançamento. 
Dado um fato contábil, devemos seguir alguns passos para efetuar seu devido lançamento. 
Exemplo: Compra de um veículo à vista em dinheiro no valor total de $ 1.000,00
1º passo – identificar as contas envolvidas no fato; 
Caixa (valor em dinheiro)
Veículo (bem) 
2º passo – identificar a natureza das contas, ou seja, a que grupos pertencem: Ativo (A); Passivo
(PE); Patrimônio Líquido (PL); Receitas (R); ou Despesas (D). 
Caixa – conta do Ativo (A)
Veículo – conta do Ativo (A) 
3º passo – identificar o que o fato provoca sobre o saldo das contas, ou seja, se o saldo aumentará ou diminuirá; no caso: 
Caixa (A) o saldo diminuirá (-);
Veículos (A) o saldo aumentará (+); 
4º passo – efetuar o lançamento contábil segundo o método das partidas dobradas, com a utilização do quadro-resumo do mecanismo do débito e crédito, da seguinte forma: 
DÉBITO = APLICAÇÃO DE RECURSO; CRÉDITO = ORIGEM DO RECURSO 
BALANÇO PATRIMONIAL
É a principal demonstração contábil. Reflete a posição financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano ou de período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data. Balanço patrimonial é constituído de duas colunas: a coluna do lado direito, denominada Passivo e Patrimônio Líquido, a coluna do lado esquerdo, denominada Ativo. A razão de se atribuir o lado esquerdo para o Ativo e o direito para o Passivo e Patrimônio Líquido é mera convenção. Pela lei das Sociedades por Ações, o lado direito é denominado apenas Passivo.
	BALANÇO PATRIMONIAL
	 
	Passivo e
	Ativo
	Patrimônio Líquido
4.1.1- ATIVO
São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. A empresa relatará como ativo só aquilo que for de sua propriedade. Os empregados por exemplo, não são propriedades da empresa; portanto, não serão evidenciados no ativo. É fundamental lembrar que bem de propriedade da empresa é aquele que ela tem domínio. Quando o bem está em poder da empresa, mas não é sua propriedade não poderá ser considerado como seu ativo. A Contabilidade moderna está gradativamente desenvolvendo uma nova teoria, em que serão considerados como Ativo os bens à disposição da empresa, sendo ela proprietária ou não. Há certos itens que, embora representem um potencial para a obtenção de benefícios futuros, não serão evidenciados no ativo da empresa, pois não são avaliáveis em dinheiro. Assim, uma marca é um bem (intangível); é propriedade da empresa; proporciona benefícios presentes e futuros; porém não será evidenciada no ativo, pois não atende à quarta característica do mesmo: “mensurável monetariamente (não se pode medir, avaliar, objetivamente, em dinheiro)”. Portanto, para ser ativo é necessário preencher suas quatro características simultaneamente:
Bens ou direitos
Propriedade (essa característica tende a cair).
Mensurável em dinheiro.
Benefícios presentes ou futuros.
BENS - os bens podem ser móveis (não são fixos ao solo, podendo ser transportados de um lugar para o outro) e imóveis, fixos ao solo (terrenos, prédios, etc.).
DIREITOS - contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, depósitos em contas bancárias, títulos de crédito, etc. Os direitos podem ser vistos como bens de posse de terceiros. Por exemplo, se a empresa tem Contas a Receber, ela tem dinheiro (bem) de posse de terceiros para receber no futuro.
4.1.2 -PASSIVO
Para fins didáticos dividiremos o Passivo em dois grupos: Passivo Exigível e Patrimônio Líquido. O Passivo Exigível evidencia toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros: contas a pagar, fornecedores, impostos a pagar, financiamentos, empréstimos, etc. 
O passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a dívida vencer, será exigida (reclamada) sua liquidação. Por isso é mais adequado denominá-lo Passivo Exigível. 
A obrigação Não Exigível também pode ser vista como uma dívida, só que essa dívida não será reclamada. Enquanto a empresa estiver em processo de continuidade, de funcionando, não precisa pagar essa obrigação, pois essa obrigação é com seus proprietários. 
GRUPO DE CONTAS
ATIVO CIRCULANTE 
O ativo circulante abrange valores realizáveis no exercício social subseqüente. Assim, por exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2006, deverá classificar no Ativo Circulante todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2007.Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo deste ciclo. Raramente, porém, é usado esta classificação mais extensa, de forma que, como padrão, pode-se adotar a classificação das contas como circulante se forem realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 (um) ano.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Ativo Realizável a Longo Prazo
De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo.
Investimentos 
No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.
 
Imobilizado
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
 
Intangível
Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos destinados àmanutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.
PASSIVO CIRCULANTE
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem no exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
É a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É constituído por Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
MODELO DE UM BALANÇO PATRIMONIAL:
 
	ATIVO
 
CIRCULANTE
Disponibilidade
Caixa
Banco
Duplicatas a Receber
(-) Duplicatas Descontadas
Contas a Receber
Estoques
Outros Créditos
Despesas do Exercício Seguinte
 
NÃO-CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Valores a Receber
Investimentos
Participação em Outras Empresas
Outros Investimentos
Imobilizado
Bens em Operação
Imobilizado em Andamento
(-) Depreciação Acumulada
Intangível
Direito Autoral
Fundo de Comércio
Software
(-) Amortização Acumulada
	PASSIVO
 
CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos Bancários
Fornecedores Nacionais
Fornecedores Estrangeiros
Obrigações Trabalhistas
Obrigações Tributárias
Outras Obrigações
 
NÃO-CIRCULANTE
Financiamentos
Obrigações
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
A demonstração do resultado do exercício é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência. É o relatório que demonstra o resultado final da empresa no exercício (lucro ou prejuízo), discriminando todas as contas de RECEITAS, CUSTOS e DESPESAS. Trata-se de um relatório dinâmico, pois retrata os fatos contábeis ocorridos durante o exercício social.A demonstração do resultado do exercício, oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais.
De acordo com a legislação brasileira(Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei da Sociedade por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;
O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto;
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; RECEITAS E DESPESAS
Receitas: em contabilidade, são valores que a empresa gera, produz como fonte de recursos financeiros (dinheiro), para atender aos seus gastos e manter as suas atividades.
Exemplos: Vendas de mercadorias ou produtos; Juros da poupança; Juros cobrados aos clientes por atraso no pagamento; Aluguéis de imóveis de sua propriedade, etc...
Despesa - em contabilidade são valores que a empresa necessariamente gasta para manter sua atividade e gerar receitas.
Exemplos: Gastos com refeições; Publicidade; Telefone; Energia Elétrica, etc...Receitas e despesas são computadas em separado pela contabilidade, para depois serem incluídas no patrimônio.
Se a receita é maior que a despesa, a empresa gerou lucro.
Se a despesa é maior que a receita, a empresa gerou prejuízo.
Modelo de DRE
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	RECEITA BRUTA 
	(-) Deduções
	 IPI
	 ICMS
	 Abatimentos
	RECEITA LÍQUIDA
	(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
	LUCRO BRUTO
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	 De Vendas
	 Administrativas 
	 Financeira (-) Receita
	 Variações Monetárias
	LUCRO OPERACIONAL
	(+/-)DESPESAS /RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
	LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
	(-) Provisão para Imposto de Renda
	LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
	(-) Participações
	LUCRO LÍQUIDO
PLANO DE CONTAS
Plano de Contas é o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Portanto, o elenco de contas considerado é indispensável para os registros de todos os fatos contábeis.Cada empresa, de acordo com sua atividade e seu tamanho (micro, pequena, média ou grande), deve ter o seu próprio Plano de Contas. Não há razão, por exemplo, para uma empresa prestadora de serviços relacionar uma conta de “Estoque” no seu Ativo Circulante, pois, normalmente, não realiza operação com mercadorias. Assim também não há necessidade de constar do Realizável a Longo Prazo de uma pequena empresa a conta “Empréstimos a Empresas Coligadas” se não existir nenhuma coligada. Um Plano de Contas, portanto, deve registrar as contas que serão movimentadas pela contabilidade em decorrência das operações da empresa ou, ainda, contas que, embora não movimentadas no presente, poderão ser utilizadas no futuro. Quando, por exemplo, um contador planeja o agrupamento de contas de uma indústria de eletrodomésticos, no que tange a impostos, incluirá as contas de ICMS a Recolher, IPI a Recolher e, se houver perspectivas de a empresa prestar serviços de assistência técnica num futuro bem próximo, incluirá ainda ISS a Recolher.
Parte inferior do formulário
MODELO DO PLANO DE CONTAS
Segue abaixo um miniplano de contas, relativo a uma indústria, com o objetivo adicional de auxiliar a memorização do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício.
	O Plano de Contas proposto foi codificado da seguinte forma:
 Inicia-se com a unidade 1 para todas as contas do Ativo; com a unidade 2 para todas as contas do Passivo, com a unidade 3 para todas as contas do Patrimônio Líquido; 4 para todas as Contas de Despesas e 5 para as Contas de Receitas.
Em seguida adiciona-se um segundo número que representa o grupo de contas do Ativo, Passivo, e assim por diante. Desse modo, observando-se o código 1.1, tem-se o Ativo Circulante (o primeiro 1 é Ativo, o segundo 1 é Circulante), 1.2 Ativo Realizável a Longo Prazo, 1.3 Ativo Permanente, 2.1 Passivo Circulante, 2.2 Passivo Exigível a Longo Prazo, etc.
O terceiro dígito significa a conta do grupo. Assim, observando-se o código 1.1.1, tem-se: Ativo Circulante Caixa – 1.1.2 Bancos, etc.
CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL
	1- ATIVO
	2- PASSIVO
	1.1 Circulante
	2.1 Circulante
	 1.1.1Caixa
	 2.1.1Fornecedores
	 1.1.2 Bancos
	 2.1.2 Impostos a Recolher
	 1.1.3 Duplicatas a receber
	 2.1.4 Encargos Sociais a Recolher
	 1.1.4 (-) Provisão para Devedores Duvidosos
	 2.1.5 Empréstimos a Pagar
 2.1.6 Contas a Pagar
 2.1.7 Títulos a Pagar
	 1.1.5 (-) Duplicatas Descontadas
	
	 1.1.6 Estoques1.1.7 Adiantamento a Funcionários
	
	1.2 Realizável a Longo Prazo
	2.2 Exigível a Longo Prazo
	 1.2.1 Empréstimos a Coligadas e Controladas
	 2.2.1 Financiamentos
	
	3 Patrimônio Líquido
	1.3 Permanentes
	 3.1.1 Capital
	 Investimentos
	 3.1.2 (-) Capital a Integralizar
	 1.3.1 Aplicações em Cias. Coligadas e Controladas
	 3.1.3 Reservas
	 1.3.2 Imóveis para Renda
	  3.1.4 Lucros Acumulados
	 1.3.3 Terrenos para Investimento
	 
	 Imobilizado
	 
	 1.3.4 Imóveis em Uso
	 
	 1.3.5 Veículos
	 
	 1.3.6 Móveis e Utensílios
 1.3.8 Instalações
 1.3.9 (-) Depreciação Acumulada
	 
	
CONTAS DO DRE 
	 
 
	4 Despesas Operacionais
 4.3 Despesas Administrativas
	5 Receita Bruta de Vendas
 5.1.1.2 Nacionais
	 4.3.1 Aluguel do escritório
	 5.1.2.2 Exterior
	 4.3.2 Honorários da Diretoria
	 5.2 Deduções da Receita Bruta
	 4.3.3 Material de Escritório
	 5.2.1 Vendas Canceladas
	 4.3.4 Salário do Pessoal Administrativo
	 5.2.2 Devolução de Mercadorias
	 4.3.5 Encargos Sociais
	 5.2.3 Abatimentos
	 4.4 Despesas Financeiras
	 5.2.3.1 Abatimento s/ Vendas de Mercadorias
	 4.4.1 Juros
	 5.2.4 Impostos e Contribuições s/ Vendas
	 4.4.2 Variação Cambial
	 5.2.4.1 ICMS
	 4.4.3 Desconto Concedido
	 5.2.4.2 ISS
	 
	 5.2.4.3 CONFINS
	 
	 5.2.4.4 PIS
	  
	 5.3 Receitas Financeiras
 5.3.1 Receita com juros

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