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trabalho de geografia

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Região Amazônia
Estados : Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Rondônia, Roraima.
Acre: Situado no extremo oeste da Região Norte, o Acre faz fronteira com o Peru e a Bolívia. O transporte e a comunicação são precários. Há poucas estradas – apenas 5,5% pavimentadas – e nenhuma ferrovia. A maior parte da população vive à beira-rio e os barcos são seus principais meios de locomoção Entre as obras consideradas prioritárias está a recuperação da BR 364, que liga os principais pólos econômicos: a região do Alto Purus, com sede na capital, Rio Branco; e a do Alto Juruá, centralizada em Cruzeiro do Sul.
Amapá: Todo o território era originariamente coberto pela floresta Amazônica, rica em seringueiras, das quais se extrai a borracha Amapá O Estado do Amapá está localizado no estremo Norte do Brasil, quase que inteiramente no hemisfério Norte. Por suas características geo-físicas, sociais, políticas e econômicas, faz parte da vasta região Amazônica ou região Norte do Brasil. A linha do Equador passa ao sul do estado, na cidade de Macapá. A cidade de Macapá é a capital do Estado, fica localizada ao sul e é banhada pelo braço norte do rio Amazonas. O Estado do Amapá é banhado a leste pelo Oceano Atlântico e o rio Amazonas.
Amazônia: seu litoral com 242 Km de extensão, vai do Cabo Orange ao Cabo Norte, isto é, da foz do rio Oiapoque a foz do rio Amazonas. Amazonas Localizado na Região Norte e cortado pela linha do Equador, o Amazonas é quase inteiramente coberto pela floresta Amazônica . Lá estão 33% das reservas florestais da Terra e a maior diversidade biológica do planeta. Além do rio Amazonas, o estado abriga os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo – Mariuá e Anavilhanas . A natureza, no entanto, não é o único atrativo. Na capital, Manaus , há marcos arquitetônicos do período áureo da borracha, com destaque para o Teatro Amazonas – construído no final do século passado com materiais nobres de várias partes do mundo. O Amazonas tem baixa densidade demográfica e a maior parte da população vive beira-rio . Em áreas periodicamente alagadas é comum a construção de casas sobre palafitas. O estado tem o maior número de índios do país – 27,5% do total . Raízes indígenas e nordestinas transparecem na culinária da região, que tem no peixe a base de seus principais pratos, como a moqueca com postas de tucunaré ou surubim. Uma mistura do bumba-meu-boi do Nordeste com lendas indígenas marca o Festival Folclórico de Parintins, em que a disputa entre os bois Garantido e Caprichoso faz a maior fe. A pesca e o extrativismo mantêm-se como atividades importantes: são coletados a castanha-do-pará, a borracha o guaraná, a goma e a piaçava. A partir de 1994, a chegada de madeireiras asiáticas à região – acusadas de não cumprir a legislação sobre exploração sustentada, que prevê a reposição das espécies retiradas – preocupa ambientalistas de todo o país. 
Pará: situado no norte do Brasil, predomina no estado o clima quente e úmido, típico das regiões equatoriais. Na capital, Belém as chuvas são tão freqüentes que seus habitantes costumam marcar encontros para antes ou depois delas. Os colonizadores portugueses deixaram como herança a mais importante festa religiosa do estado. Todo mês de outubro, 1,5 milhão de pessoas participam, em Belém, da procissão do Círio de Nazaré . A devoção a Nossa Senhora de Nazaré, introduzida pelos jesuítas, é reforçada pela lenda segundo a qual uma imagem milagrosa da santa teria sido encontrada onde hoje está a Basílica de Nazaré.
Rondônia: fica na Região Norte, na fronteira com Amazonas, Mato Grosso e Bolívia. Dois terços de sua área são cobertos pela floresta Amazônica. O cerrado é a vegetação do topo dos pontos mais altos do estado – a chapada dos Parecis e a serra dos Pacaás, onde há um parque nacional. O clima predominante é o equatorial, com chuvas abundantes e temperatura média anual de 26°C. A capital, Porto Velho, nasce a partir de núcleos populacionais que se formam em torno das instalações da ferrovia Madeira-Mamoré. Concluída em 1912 e várias vezes paralisada, a ferrovia é desativada definitivamente em 1972. Apenas um trecho de 7 km continua em funcionamento para atender ao turismo. Até a década de 60, a economia se resume à extração de borracha e de castanha-do-pará. A abertura de estradas em comunicação com o centro e o sul do país favorece a produção agropecuária e a indústria madeireira. Nessa época, a descoberta de ouro e cassiterita leva Rondônia a viver grande crescimento populacional.
Roraima: Ao norte de Roraima, na serra do Pacaraima, estão situados o ponto extremo norte do país – na nascente do rio Ailã , no monte Caburaí – e o ponto culminante do estado, o monte Roraima, que é também o marco fronteiriço com a Guiana e a Venezuela. Cortada ao sul pela Linha do Equador, a região possui temperatura elevada o ano inteiro. No período das secas, o nível das águas do rio Branco, o principal, forma praias de águas límpidas. Roraima é o estado de menor população no Brasil e também o que registra a menor densidade demográfica. Mas detém a terceira maior população indígena do país – cerca de 14% do total do estado -, que ocupa mais da metade do território. Sua influência se revela na culinária à base de peixes e nos produtos artesanais.
Cultura: Cultura da Amazônia está influenciada em primeira instância, pela cultura do caboclo, que recebe importante influência dos povos indígenas que formam as sociedade do universo amazônico. ... Amazonas Film Festival em novembro, além do Festival de Danças e Festival de Teatro, o que inclui Manaus na rota cultural do Brasil.
Economia: A economia do Amazonas, maior estado do Brasil em território, tem como seu carro-chefe a Zona Franca de Manaus, seguida do Complexo Petroquímico de Urucu-Coari, da extração vegetal e mineira, bem como o ecoturismo na floresta amazônica. O estado está localizado na maior floresta tropical do mundo com grande parte de sua área preservada. Basicamente cinco dos grandes rios do país estão localizados nesse estado, fazendo que muito de seus rios, afluentes e subafluentes tornem-se ótimos para a navegação facilitando o fluxo de bens para outras partes do Brasil e países vizinhos desnecessitando a abertura de novas estradas na selva, onde também pode se tornar prejudicial para a economia do próprio estado que economicamente representa cerca 1,6% do PIB nacional, representação discreta se comparado com outras unidades da união, o Amazonas está na 15ª posição no ranking dos estados no PIB no Brasil, sua indústria destaca-se principalmente nos polos de duas rodas, eletrônicos, produtos químicos, extração de petróleo e gás além da produção e engarrafamento de refrigerantes e bebidas.
Industrialização
Minérios de Carajás: Para explorar e exportar os minérios de Carajás, foi montado, em 1979, o projeto Grande Carajás, que envolveu a delimitação da área, a construção de uma ferrovia entre a zona mineradora e o porto de Itaqui (Maranhão) para exportar os minérios e a instalação de pólos de desenvolvimento industriais e agropecuários.
Ouro da serra Pelada: Nos anos 1980, toneladas de ouro foram extraídas da serra Pelada, ao sul da serra dos Carajás, atraindo para o local milhares de garimpeiros. Depois de esgotadas as reservas, devido à exploração descontrolada, foi descoberta, em 1996, uma nova jazida de ouro, na serra do Leste, vizinha à serra Pelada
A indústria na Amazônia: Até a década de 1970, a indústria da Região Norte era pouco expressiva e estava ligada ao beneficiamento dos produtos extrativos vegetais (borracha, castanha-do-pará, madeira) e aos ramos tradicionais de bens de consumo (alimentos, bebidas, vestuário). A instalação de indústrias é um processo recente e deve-se principalmente a uma política praticada pelo Governo Federal para integrar a Amazônia ao restante do Território Brasileiro. Um dos objetivos da criação da Sudam foi exatamente instalar indústrias na Região.

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