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Resumo
Treinamento ,terapia e desenvolvimento: Os objetivos gerais são similares: ajudar o indivíduo a adquirir e desenvolver comportamentos mais funcionais, para sua maior competência e ajustamento psicossocial.
Os objetivos específicos são diferentes: Os grupos de terapia - visam ajudar seus membros a alcançar insight sobre suas dificuldades, em situações interpessoais de todos os tipos, e respectivas causas e, por conseguinte, permitir o alívio de suas ansiedades neuróticas, como primeira etapa na resolução de sua problemática.
Psicoterapia de grupo: Participantes: Pacientes conflitados, que procuram tratamento psicológico para seus problemas e comportamentos disfuncionais. Feedback predominante: Interpretativo, inferido, avaliativo, emocional. Aceitação de feedback: Maior dependência nas interpretações fundamentadas do terapeuta. Autoconhecimento: Insight mais profundo de sua motivação inconsciente nas situações de vida.
Definição de avaliação psicológica: “...não há como ser um bom psicólogo se não entender o significado da avaliação psicológica como um processo de construção de um conhecimento sobre um fenômeno decorrente de uma escolha teórica e metodológica”.
Avaliação Psicológica: conjunto de procedimentos para a tomada de informações de que se necessita. É a base da atuação do profissional da Psicologia seja qual for a sua área.Contrato onde alguém pede ajuda (paciente) e o outro (psicólogo) aceita o pedido e se compromete a satisfazê-lo dentro de suas possibilidades.Técnicas de avaliação = o método de se obter as informações desejadas. A Entrevista Psicológica é entendida como aquela na qual se buscam objetivos psicológicos (investigação, diagnóstico entre outros). 
Função básica = prover o avaliador de subsídios técnicos acerca da conduta do candidato, completando os dados obtidos pelos demais instrumentos utilizados.
Terapia cognitivo: Sistema de terapia cujo princípio básico é de que as cognições (pensamentos, crenças, interpretações) de um indivíduo frente a situações influenciam suas emoções e comportamentos. O terapeuta atua sobre as cognições, a fim de alterar as emoções e comportamentos que as acompanham. 
Proposta inicialmente por Aaron T. Beck (1976) que observou a existência de três principais áreas de distorção cognitiva na depressão (tríade cognitiva): 
Visão negativa de si mesmo,Visão negativa do ambiente de vida e Visão negativa para o futuro.
Beck propôs propôs o uso de estratégias para corrigir tais distorções, que se revelaram efetivas. Posteriormente a terapia cognitiva foi estendida para diversos outros transtornos.
Os modelos principais de disfunção no processamento de informações são baseados em:
Pensamentos automáticos - são cognições que aparecem rapidamente em uma determinada situação e não estão sujeitos à análise racional, relacionados, geralmente, com base em uma lógica defeituosa (erros cognitivos);
Crenças centrais (incorporadas aos esquemas) - incluem as regras básicas para a seleção e codificação da informação informação no ambiente.Estas construções organizacionais são cognitivas resultam em comportamentos desajustados e que causam sofrimento psiquico.
TERAPIA COMPORTAMENTAL:A terapia comportamental tem como base as teorias e princípios da aprendizagem que se desenvolveram a partir do início do século XX, apoiando-se principalmente nos conceitos de:
condicionamento clássico (Pavlov),condicionamento operante (Skinner) e, aprendizagem social(Brandura).
Crenças centrais: Em nossa experiência de vida, desde a infância, é possível desenvolver idéias negativas, distorcidas da realidade, equivocadas pela percepção que temos sobre os eventos da vida. 
DESAMPARO - a pessoa tem uma certeza (irracional/inconsciente) de que é incompetente e sempre será um fracassado.
Ex de PA: Sou inadequado, ineficiente, incompetente; Sou fraco e descontrolado; Eu não consigo mudar; Eu não tenho atitude; Sou uma vítima; Sou vulnerável, inferior, um fracasso, um perdedor; Não sou igual aos outros.
DESAMOR - a pessoa tem a certeza (irracional/inconsciente) de que será rejeitada.
Ex de PA: Sou diferente, indesejável, feio, monótono, não tenho nada a oferecer; Não sou amado, querido, sou negligenciado; Sempre serei rejeitado, abandonado, sempre estarei sozinho; Sou diferente, imperfeito, não sou bom o suficiente para ser amado.
DESVALOR - a pessoa acredita ser inaceitável e sem importância alguma.
Ex de PA: Sou inaceitável; Sou mau, louco, derrotado; Sou um nada, um lixo. Sou cruel, perigoso, maligno; Não tenho valor, e não mereço viver.
Essas crenças podem ser:
Em relação a si mesmo: citado acima
Em relação aos outros: Os outros são categorizados de maneira inflexível. São vistos como desprezíveis, frios, prejudiciais, ameaçadores e manipuladores.
Também é possível desenvolver uma crença positiva em relação aos outros e em detrimento a si mesmo: as pessoas são superiores, muito eficientes, amáveis e úteis (diferente de si mesmo)
Em relação ao mundo: o mundo é injusto, hostil, imprevisível, incontrolável, perigoso.
As crenças centrais são conteúdos dos esquemas cognitivos mal adaptativos e agem como uma lente que afeta a Percepção, isto é, a pessoa passa a ver a situação apenas de um ponto de vista (equivocado, distorcido, exagerado).
Com essas ideias na mente, a pessoa vai criando Estratégias Compensatórias para lidar com o sofrimento. Tais estratégias podem ser desadaptativas trazendo desajustes emocionais.
Terapia cognitivo comportamental: Na década de 70 houve um grande desenvolvimento e reconhecimento da terapia comportamental devido ao surgimento de novas técnicas, especialmente no tratamento de fobias, obsessões e disfunções sexuais. 
Foi nesta época que Lang, Rachman e outros desenvolveram a ideia de que um problema psicológico poderia ser compreendido sob três enfoques diferentes (ou “três sistemas”) ligados entre si, tais como: os sistemas comportamental, cognitivo/afetivo e fisiológico. Esta idéia representou uma quebra com a visão unitária dos problemas psicológicos que até então existia.
A designação mais abrangente de terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a mais usual na atualidade, pois utiliza ao mesmo tempo intervenções típicas do modelo cognitivo, como as técnicas destinadas à correção de crenças e pensamentos disfuncionais e incorpora técnicas comportamentais da terapia comportamental , como a exposição e o uso de reforçadores, entre outras”. 
Objetivo da TCC:Seu objetivo é compreender sistematicamente os processos que mantém a condição do sofrimento emocional, identificar as ideias, memórias, pensamentos e comportamentos que prejudicam a pessoa, refletindo sobre elas e, posteriormente, testando novos paradigmas de pensamento e comportamento para que seja possível o desenvolvimento de uma vida mais saudável e flexível. 
Papel do terapeuta: É importante que o terapeuta se comporte de forma a minimizar o sofrimento do cliente desenvolvendo:
 uma escuta não-punitiva 
um agente reforçador, 
um aumento da tolerância do cliente para a exposição a emoções aversivas; um aceite do cliente as interpretações , as instruções e quaisquer intervenções que o terapeuta possa fazer.
Na TCC os terapeutas: 
Encorajam o reconhecimento e a identificação de pensamentos patológicos em dois níveis de processamento de informações relativamente autônomos:
pensamentos automáticos e
crenças centrais. 
Ensinam os pacientes a utilizar técnicas para “pensar sobre o pensamento” a fim de atingir a meta de trazer as cognições autônomas à atenção e ao controle consciente. 
CARACTERISTICAS DA TCC: Constitui um sistema de psicoterapia integrado, combinando o modelo cognitivo de personalidade e de psicopatologia a um modelo aplicado, que reúne um conjunto de princípios, técnicas e estratégias terapêuticas fundamentado diretamente em seu modelo teórico.Demonstra aplicabilidade eficaz, segundo estudos controlados, em áreas diversas, por exemplo: educação, esporte, organizações, tratamento de distúrbios psíquicos e orgânicos, etc.É focal, requerendo umadefinição concreta e específica dos problemas do paciente e das metas terapêuticas. Possui um caráter didático, em que o objetivo não é unicamente ajudar o paciente com seus problemas, mas dotá-lo de um novo instrumento cognitivo e comportamental, a fim de que ele possa perceber e responder ao real de forma funcional.As sessões, bem como o processo terapêutico, são semi estruturadas, envolvendo tarefas entre as sessões.É colaborativa, ou seja, reflete um processo em que ambos, terapeuta e paciente, têm um papel ativo, ou seja, as intervenções são explícitas, envolvendo feedback recíproco entre o terapeuta e o paciente.É um processo terapêutico de tempo curto e limitado, podendo sua aplicação variar entre aproximadamente de 10 a a 20 sessões.Mostra-se eficaz para diferentes populações, independente da cultura e níveis socioeconômicos ou educacionais. 
Fases da psicoterapia: Primeira Fase – enfatiza-se a definição da estratégia de intervenção, ou seja, a conceitualização cognitiva do paciente e de seus problemas, a definição das metas terapêuticas e do planejamento do processo de intervenção;
Segunda Fase – o terapeuta objetiva a normalização das emoções do paciente para promover a motivação do paciente para o trabalho terapêutico e sua vinculação ao processo.
 Terceira Fase – o terapeuta enfatiza a intervenção em nível estrutural, ou seja, o desafio das crenças e esquemas disfuncionais, objetivando promover a reestruturação cognitiva.
Quarta Fase –onde promove-se, através de várias técnicas, a assimilação e generalização dos ganhos terapêuticos, bem como a prevenção de recaídas; 
Restauração cognitiva: Inicia-se pela identificação e pelo registro de pensamentos automáticos e crenças disfuncionais.
Subsequentemente, é feita uma análise dos “erros de lógica” inerentes às interpretações catastróficas. Para isso, é importante que o paciente considere tais pensamentos como meras hipóteses, e não como fatos.
A forma mais usual de corrigir esses erros de lógica é o chamado questionamento socrático. Nessa técnica, o paciente, juntamente com o terapeuta, faz um exame das evidências que apóiam o seu pensamento e das evidências que são contrárias, a fim de descobrir formas alternativas de interpretarsuas sensações físicas.
Após a análise das probabilidades, elaboram-se novas alternativas, que são chamadas de “lembretes” (por exemplo: “estou tendo um ataque que não mata nem enlouquece”.
Tecnica de relaxamento: A ansiedade é uma resposta de proteção, que prepara o organismo para atacar ou fugir de perigos reais ou não. O relaxamento é um processo psicofisiológico, de aprendizagem das respostas biológicas de relaxamento e inclui: 
Exercícios de respiração – treino em padrões de baixas taxas de respiração, inspiração-expiração profundas e amplas e respirações diafragmáticas. Esse treino distrai o paciente, dando-lhe sensação de controle sobre o organismo. 
Relaxamento muscular progressivo – tensionar e relaxar diferentes grupos musculares para obtenção de um estado de conforto e bem-estar.
Dessensibilização sistemática: O paciente, durante um estado de relaxamento físico, vai imaginar uma hierarquia de situações que lhe provocam ansiedade, com o objetivo de familiarizar-se com elas e, ao mesmo tempo, com a finalidade de reduzir as respostas ansiosas. Uma das principais técnicas utilizadas no tratamento da fobia social e específica e síndrome do pânico
Treino de assertividade: Orienta-se o paciente a emitir respostas adequadas em situações específicas ou pelo ensaio comportamental (procedimento para o treino da assertividade). É uma técnica eficaz no tratamento da fobia e da ansiedade social. 
Role-plying: Terapeuta e cliente se comportam imitando o comportamento de alguma pessoa relevante no ambiente natural do sujeito ou fazendo uma representação do comportamento do próprio sujeito em alguma situação social. Serve para treinar o paciente a interagir adequadamente em situações sociais.
Parada de pensamento: É uma técnica de autocontrole, que consiste em formular um pensamento indesejado e com um comando de “pare” em voz alta, impedir a evolução do pensamento. Essa técnica é muito útil porque a presença de pensamentos incômodos favorece a ocorrência de comportamentos indesejáveis. Muito utilizada no tratamento do estresse pós-traumático.
Auto-instrução: Consiste em ensinar ao paciente a desenvolver pensamentos adequados à situação temida e realísticos quanto às possíveis consequências do comportamento.
Inoculação do estresse: Consiste em treinar o paciente na vivência de uma situação estressante, para que ele desenvolva recursos de enfrentamento a serem utilizados na situação temida real. Muito utilizada no tratamento do pânico, fobias específicas, transtorno do estresse pós-traumático, ansiedade generalizada, alcoolismo, entre outros.
O treinamento é programado conforme a queixa, as características e as necessidades de cada paciente e realizado em três etapas:
Preparação: o terapeuta informa e educa o paciente com relação ao conceito e a causa da ansiedade e do medo. 
Treino em habilidade básicas: o paciente, inicialmente, antecipa a situação crítica e descreve o evento estressante. Aprende e ensaia respostas adequadas de autoinstrução para enfrentamento dessas situações.
Confronto: o paciente é colocado com situações reais, reconhecidas como estressantes, nas quais terá a oportunidade de aplicar suas habilidades. Iniciando com situações de dificuldade média, é orientado a confrontar cada situação e analisar suas respostas de enfrentamento.
Soluções de problema: Reconhecer e descrever o problema, apontando suas especificidades. 
Determinar os objetivos e propor possíveis estratégias viáveis de ação ao alcance da realidade pessoal do paciente.Ponderar sobre possíveis conseqüências de cada estratégia proposta, analisando ganhos e perdas a curto e médio prazo. Avaliar se a alternativa selecionada esta conduzindo ao resultado desejado.
Exposição: Consiste em expor o paciente, repetidamente, ao vivo ou na imaginação, diretamente a situação temida, que são evitadas por desencadearem ansiedade. Muito apropriada para tratamento de fobias.
Psicanálise: Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica. Freud formou-se em Medicina na Universidade de Viena, em 1881, e especializou-se em Psiquiatria. Trabalhou algum tempo em um laboratório de Fisiologia e deu aulas de Neuropatologia no instituto onde trabalhava. Por dificuldades financeiras, não pôde dedicar-se integralmente à vida acadêmica e de pesquisador. Começou, então, a clinicar, atendendo pessoas acometidas de “problemas nervosos”. Obteve, ao final da residência médica, uma bolsa de estudo para Paris, onde trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra francês que tratava as histerias com hipnose. Em 1886, retornou a Viena e voltou a clinicar, e seu principal instrumento de trabalho na eliminação dos sintomas dos distúrbios nervosos passou a ser a sugestão hipnótica.
 Breuer denominou método catártico o tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa. Esta liberação de afetos leva à eliminação dos sintomas.
● Freud abandona a hipnose e inicia efetivamente sua “talking cure”, ou seja, a cura através da conversa. 
Abordagem teórica: A Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana. A Psicanálise é uma teoria da personalidade, um método de tratamento e um instrumento de investigação científica, conforme descreve Sigmund Freud sobre seus próprios achados. Freud propôs este método para a compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente, abrangendo três áreas: - um método de investigação da mente e seu funcionamento;-um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;- um método de tratamento psicoterapêutico. A Psicanálise compreende o homem como um ser global e dotado de um inconscienteque atua como uma segunda consciência, completamente alheia à consciência da vida desperta. Esta linha teórica ousou colocar “processos misteriosos” do psiquismo, as “regiões obscuras”, como é o caso das fantasias, dos sonhos, esquecimentos e outros problemas internos do homem. 
Objetivo: A principal função da clínica psicanalítica, que se dá através da análise, é buscar a origem dos sintomas ou dos comportamentos manifestos, ou do que a pessoa verbaliza. Para atingir os objetivos da psicanálise, é necessário vencer as resistências do indivíduo que impedem o acesso ao inconsciente. A psicanálise utiliza-se da interpretação para buscar o significado oculto das coisas. Seu método de investigação consiste em buscar o significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo. Este método é baseado em associações livres do indivíduo, que dão validade às interpretações. O objetivo da Psicanálise é o de propiciar uma ampliação da mente, tornando pensáveis e nomeáveis.
sentimentos e sensações que desconhecemos em nós. Este processo transformador, obviamente, traz alguma dor porque nos desaloja de nossas conhecidas teorias sobre nós e sobre os outros.
 Concentra-se, basicamente, na interpretação de conflitos inconscientes, com o propósito de abrandar a tensão intra-psíquica decorrente da repressão das idéias intoleráveis pelo ego consciente. Sua proposta é corajosa e audaciosa e, por isso mesmo, requer alguma coragem daqueles que se envolvem com ela (paciente e analista): deitar-se no divã e remexer em si mesmo, mergulhar em searas desconhecidas para nossa mente consciente, conhecer e se responsabilizar pelos nossos demônios e tesouros internos. O objetivo da psicanálise é descobrir complexos, desejos, traumas e qualquer conteúdo mental que perturba o equilíbrio emocional do paciente e que se encontra reprimido no inconsciente.
A psicanálise visa a reeducação emocional da pessoa, através da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas. A psicanálise consiste na interpretação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo. É importante saber que a Psicanálise não é uma psicoterapia com foco na redução de sintomas, já que, conforme Freud, o sintoma nada mais é do que um “acordo” para que os desejos reprimidos possam aparecer com outra roupagem. 
 Assim, a Psicanálise chama a atenção para o fato de que o homem conhece muito pouco sobre o seu interior, necessitando da ajuda de uma outra mente, mais treinada na compreensão dos processos inconscientes, como se espera que seja a mente de um analista (graças às suas análises pessoais, trocas com pares e supervisões).
Psicanálise relação terapêutica: O que a psicanálise faz, em relação a qualquer queixa é implicar o doente em sua doença. O que acontecia nos sintomas histéricos que o Freud investigava, tinha a ver com a história dos seus pacientes. Portanto, ela (a história) está implicada no sintoma. O paciente traz em si as razões de seus sintomas, e é ele que pode realmente, não só investigá-los, mas superá-los naquilo que for possível. É isso que Freud percebeu que, na medida em que seus pacientes falavam de seus sintomas, estes mesmos sintomas iam desaparecendo sem que ele tivesse feito nada diretamente: dado remédio, feito massagem. O fato do paciente falar produzia efeitos terapêuticos. Essa foi a grande descoberta de Freud, quer dizer, a linguagem, a nossa linguagem, tem o efeito de transformação da nossa realidade, e que hoje podemos chamar, da nossa realidade de gozo, ou seja, daquilo que vai além do prazer e que também traz sofrimento. Assim, as nossas doenças - para a Psicanálise - não só trazem sofrimento, mas também têm prazer, também têm gozo, implicado nelas. 
 Quem deve fazer psicanálise: Qualquer pessoa que deseje compreender o sentido inconsciente de seus comportamentos e sentimentos, para que as motivações inconscientes dos comportamentos possam ser reconhecidas e elaboradas, de modo que o sujeito encontre o sentido que o sintoma assume em sua vida. Considerando-se que cada história é singular, esse sentido construído é único.
Os sintomas tratados pela psicanálise: Sentimento de culpa, medos, complexos, traumas, depressão, estresse, impulsividade, tristeza, dificuldades de relacionamentos, sintomas corporais sem causas especificadas, obsessões, ansiedade, dificuldade de aprendizagem, problemas sexuais, pânico, transtornos de humor e de personalidade, uso abusivo de álcool e drogas, dentre outros.
Resultados da psicanálise: Autoconhecimento e autocontrole do paciente, melhor qualidade de vida, redução dos sintomas antes vivenciados e mudanças em si mesmo. 
"Uma psicoterapia é uma experiência que transforma; pode-se sair dela sem o sofrimento do qual a gente se queixava inicialmente, mas ao custo de uma mudança. Na saída, não somos os mesmos sem dor; somos outros, diferentes".
Psicoterapia conceitos: Método de tratamento.Treinamento profissional.
Trabalho feito através de meios psicológicos.Instrumento da linguagem oral, comunicação verbal.Objetivo de influenciar nas questões de natureza emocional, cognitiva e comportamental.
Características fundamentais: Realizado por profissional treinado.
Visa a redução de problemas, queixas ou transtornos de alguém que busca ajuda.
Usa-se meios psicológicos para influenciar o paciente/cliente.
Realiza-se em um meio interpessoal chamado de Relação terapêutica.
Guiada pelo uso da comunicação verbal, como principal recurso.
Exige participação/colaboração do cliente para com seu processo,Diferem-se 
quanto aos objetivos e fundamentos teóricos,quanto à freqüência das sessões,
quanto ao tempo de duração,quanto ao treinamento exigido de seus terapeutas,
quanto às condições pessoais exigidas de seus clientes.
Critérios de foco das terapias:
As psicodinâmicas ênfase no insight.
As comportamentais novas aprendizagens.
As cognitivas correção do pensamento ou das crenças disfuncionais.
As familiares mudanças nos fatores ambientais ou sistêmicos.
As de grupo uso de fatores grupais.
Consolidação de modelos psicoterápicos: Ter um embasamento teórico fornece explicações coerentes (a razão) sobre a origem, manutenção dos sintomas e a forma de eliminá-los.
Ter claridade sobre os objetivos a serem modificados.
Ter evidencias empíricas da efetividade da técnica.
Comprovação de que as mudanças alcançadas são das técnicas e não de outros fatores.
Manutenção dos resultados a longo prazo.
Ter uma relação custo/efetividade favorável na comparação com outros modelos ou alternativas de tratamento.
Psicanálise:Método psicoterápico que se propõe a efetuar modificações no caráter (ou em aspectos focais do caráter) através do insight e da análise sistemática das defesas (prática exploratório-expressiva quando visa analisar as defesas- psicanálise; e prática de apoio - suportiva: quando visa fortalecer as defesas e a suprimir conflitos ics- terapias de apoio). 
Implica em distinguir na mente seus elementos constitutivos e seus processos dinâmicos.
Escola e origem: Breuer e Freud inicio da Psicanalise: uso da hipnose como meio de atarir á cs impulsos reprimidos.
Psicanálise , psicologia do EGO: Forma da teoria psicanalítica que se desenvolveu a partir do Ego e o Id de Freud e o Ego e os Mecanismos de Defesa de Anna Freud.
Conceitos chaves: funções autônomas do ego; área do ego livre de conflitos, energias são dirigidas a objetos não sexuais (dessexualização) e não agressivos (desagressificação).
Fundamentos:
Mundo intrapsíquico possui conflitos entre o Id- Ego- Superego.
Manifestação do conflito é a ansiedade que mobiliza os mecanismos de defesa.
Os sintomas são soluções de compromisso entre a expressão plena dos impulsos (ou sentimentos) e a repressão ou uso dos mecanismos de defesa que moldam o caráter das pessoas.
A análise das defesas torna-se o foco da psicoterapia do ego.
Objetivo da terapia psicodinâmica: Ser capaz de se comunicarde forma honesta com o terapeuta através de palavras.
Experimentar conflitos internos.
Ser capaz de realizar introspecções em busca de seu autoconhecimento.
Experimentar afetos intensos sem demonstrá-los no seu comportamento.
Ter um bom vinculo com o terapeuta e uma boa aliança terapêutica Ter capacidade de planejar e executar controles de condutas destrutivas e impulsos nefastos.
Técnica: O analista tem atitudes neutras,Senta-se de costas do paciente,
Sem contato visual visa a transferência,Paciente é orientado a expressar livremente e sem censura seus pensamentos, sentimentos, fantasias, sonhos, imagens, as associações que lhe ocorrem, com ausência de prejulgamento.
Psicoterapia e influencia existencial: Fenomenologia de Husserl: 
disciplina da filosofia que estuda os objetos e as estruturas da consciência purificadaconhecer a realidade;as coisas e o homem; mas nada como sistemas acabados e fechados; é um observar puro sem redução de uma experiencia em outra.
estuda a formação da consciência cognitivaestuda pensar e o modo de conhecer. 
visa a investigação sobre a consciência em geral: o que é comum a todos os sujeitos cognitivos plenos, independentemente das idiossincrasias psicológicas de cada um.
Filosofia da Existencia de Kierkegaard.
estuda os complexos sentimentais profundos. 
busca encontrar uma explicação para a sua existência. 
analisa o conteúdo da consciência para encontrar aí uma filosofia da existência. 
ve nas idéiaso estabelecimento de uma dialéticaque ele percebe como os estágios da existência: estágio estético(marcado pelos desejos), estágio moral (marcada pelas regras/casamento) e estágio religioso (estagio consequente dos anteriores:devocional).
Ontologia Existencial de Sartre.a “existência precede a essência”.
Existir no sentido etimológico, é "sair de” com tomada de consciência, por exemplo, do desgosto é me ver como um objeto a distância de mim. o Eu que diz 'estou triste' não é mais, de modo algum, o eu que está triste. Assim o homem está por sua consciência está sempre além de si mesmo o sentido do” existencialismo'." 
Principais conceitos: Existênciaafirmar uma forma de vida é negar outros modos de viver; “estar fora de”; natureza humana, o ser do homem é a razão humana.
Liberdade é o fundamento de toda a essência; o homem é livre para decidir sua vida e arcar com a responsabilidade de sua escolha. O homem não é livre para deixar de ser livre. Ser livre é a busca pela própria condição de vida.
Solidão é inerente à condição humana porque decidir a própria vida é um ato solitário.
Essencia natureza íntima das coisas, ou melhor, o que faz de um objeto ser algo.
Ser no mundoser da totalidade: aparência, essência, valores, corpóreo, relações.
Morteé o testemunho de nossa totalidade; mas também testemunha nossa descontinuidade, e do absurdo da existência.
Sentido da vida dá-se pelas realizações feitas pelo indivíduo.
Transcedencia possibilidade de antecipar a existência pela imaginação. É se liberar dos limites do ego; ir além do vir- a –ser; do ainda-não; poder-ser.
 Autenticidadeestar em coerência exata com a condição humana: a partir da conversão feita pela angústia e assume sua liberdade.
Angustia defrontar-se com o vazio da existência, ou o existir sem sentido; com o reconhecimento do aspecto transitório e esporádico do viver.
Amor surge com a identificação e empatia junto a uma emoção forte.
Tédio existencial dor sentida por ver o tempo passar e não estar realizando suas possibilidades.
Culpa resultado da renuncia por ter desistido da própria vida. É um sentimento de ter ficado a dever.
Felicidade é a ausência do desprazer.
Principais idéias: 1)a afetividade: as coisas do passado chegam ao homem como valores, afetando-lhe os sentimentos, que podem ser públicos, compartilhados, e transmissíveis.
2) a fala: no presente, as coisas se traduzem em palavras da linguagem na articulação dos seus significados
3) o entendimento: as coisas do futuro, onde o projeto que define o homem encontrará a morte, são as coisas não garantidas, que lhe são devolvidas para gerar nele o sentimento de que não está em casa neste mundo, mesmo estando entre as coisas que lhe são mais familiares.
4)-O homemé um ser que está relacionado ao tempo dado do seu existir.
5)A alienação a)O homem está fora das coisas,
 b)nunca sendo completamente absorvido por elas, 
c)mas não obstante não sendo nada, à parte delas. 
d)-O homem vive, até o fim, em um mundo no qual ele foi jogado: Da-sein 
Sendo algo jogado em meio às coisas o homem constitui algo à parte, mas está no ponto de ser submergido nas coisas.
Alienação: O Homem é continuamente um projeto; 
O homem pode ser submergido nas coisas;
 O homem pode ser absorvido nelas temporariamente. 
O homem encobre seus condicionantes existenciaisaquilo que ele é de fato.
O homem entrega-se a uma rotina de superficialidades "públicas" na vida cotidiana. 
Logo, o homem é ninguém em particular correspondente a estrutura de Heidegger chamada de das Man ("o eles “) fator de alienação de si mesmo. 
O homem se conhece apenas através da comparação que faz de si mesmo com os outros indivíduos. A característica do das Man é a conversa inócua e a curiosidade. 
Inócuo: O que fala e o ouvinte não estão em nenhuma relação pessoal genuína ou em qualquer relação intima com aquilo sobre o que falam, o que, portanto, conduz a superficialidade. A curiosidade: é uma forma de distração, uma necessidade para o "novo," uma necessidade para algo "diferente," sem interesse ou capacidade de se maravilhar. 
A angústia: é o que liberta porque desperta o homem dessa alienação.
Idéias importantes: Toda afirmativa de que “algo é” esconde uma questão anterior “o que quer dizer essa palavrinha é”.
Busca pelo sentido do que se é.
A condição humana de estar entre objetos e de ter de realizar projetos traz já uma intencionalidade.
Logo precisa-se compreender aquele que interrogao homem e sua existência: ser aí, ou Dasein pq é quem faz, sustenta a questão do e de ser. 
O modo desta compreensão esta na visão deste homem em seu cotidiano local do acontecimento dos fatos.
O estar no mundo significa um todo de significação a totalidade das relações significativas.
Todo conhecer é uma atuação e, portanto,um modo de estar no mundo deste homem.
A prática na TEXH: Neste sentido busca-se a compreensão dos pontos que sinalizam expectativas irracionais,conceituais da pessoa e que são por estas utilizadas como forma de adaptar-se à vida de forma não autêntica e, portanto, com pouco crescimento pessoal e sensação de vazio existencial.Ao perceber isso, ao tornar-se conhecedor de si mesmo, a pessoa elimina ou diminui, as expectativas não autênticas de si e assim poderá envolver-se muito mais energicamente em suas experiências.O processo terapêutico é mais importante que o resultado.

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