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Invalidades do Negócio Jurídico

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DIREITO CIVIL
INVALIDADES DO NEGÓCIO JURÍDICOS
Negócio Jurídico – manifestação de vontade que produz efeitos desejados pelas partes e permitidos por lei. 
Ex.: Contratos.
Pontes de Miranda criou o Plano da Existência, Validade e Eficácia dos Negócios Jurídicos para que sejam perfeitos, desprovido de vícios.
No primeiro Plano, o da Existência, o Negócio Jurídico precisa ser revestido de Parte, Objeto, Forma e Vontade para que exista.
Para que o Negócio Jurídico seja Válido, é preciso avançar ao Plano da Validade, no qual serão caracterizados de forma a adjetivar os substantivos listados no primeiro plano. Quais sejam:
As partes precisam ser capazes e legitimadas;
O objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável;
Forma prescrita ou não defesa em lei;
A vontade deve ser livre, consciente e espontânea e de boa-fé.
Se não observados um dos requisitos de validade do negócio jurídico, há, levando em conta a gravidade, duas consequências. Caso seja uma grave violação, a lei reserva ao negócio jurídico a grave consequência da NULIDADE ABSOLUTA (INVALIDADE ABSOLUTA). Por outro lado, se não for tão grave, não afeitar diretamente a sociedade de um modo geral, mas apenas as pares envolvidas, a consequência será a ANULABILIDADE (INVALIDADE RELATIVA).
	Negócio Jurídico NULO
	Negócio Jurídico ANULÁVEL
	Art. 166, CC – Hipóteses de nulidade absoluta do negócio jurídico.
	Art. 171, CC – Hipóteses de anulabilidade do negócio jurídico.
	As partes jamais poderão confirmar um negócio nulo.
	Poderá ser confirmado um negócio jurídico de maneira expressa ou tácita. Tácita se dá se as partes continuarem a praticar o negócio jurídico cientes dos vícios que o inquinam, dessa maneira o negócio é confirmado.
	O negócio nulo pode ser declarado de ofício pelo juiz.
	O negócio anulável não poderá ser declarado de ofício pelo juiz. Apenas as partes ou terceiros interessados.
	O negócio que for nulo, não prescreve. Será nulo para sempre. Não há prazo para pleitear a nulidade do negócio jurídico.
	Há o prazo decadencial de 4 anos para pleitear a anulação. Nos casos da lei taxar um negócio como anulável, porém não estabelecer prazo, este será de 2 anos a contar da data da conclusão do ato (art. 179, CC).
	A ação que deverá ser ingressada é a Ação de Declaração de Nulidade Absoluta.
	A ação que deverá ser ingressada é a Ação Anulatória. Em caso de fraude contra credores, será Ação Pauliana.
	Gera efeitos ex tunc (Teoria Clássica).
	Gera efeitos ex nunc (Teoria Clássica). Ocorre que, observado o artigo 182, CC, há uma parte da doutrina que acredita que seja também ex tunc (Teoria Moderna).
Nulidade Virtual - é quando não há de forma expressa na lei a sanção decorrente de negócio nulo.

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