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	Aluno: CLAUDIO ANTONIO RODRIGUES
	Matrícula: 201403191441
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
	Período Acad.: 2018.1 EAD (G) / SM
	
	
	
		Quest.: 1
	
		1.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas:
	
	
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
	
	I, II e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	
		Quest.: 2
	
		2.
		Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	
	Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses.
	
	
	Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão.
	
	
	Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	
	A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira
	
	
	Eram seminômades.
	
	
	
		Quest.: 3
	
		3.
		Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque:
	
	
	
	
	os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham;
	
	
	os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e os colonos queriam escravizá-los;
	
	
	os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em missões.
	
	
	os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber salários dos capitães donatários;
	
	
	os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos;
	
	
	
		Quest.: 4
	
		4.
		Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram:
	
	
	
	
	Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a ordem da coroa.
	
	
	Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo pelos colonos paulistas.
	
	
	Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem.
	
	
	Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir as ordens de El Rei.
	
	
	Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, preguiçosos.
	
	
	
		Quest.: 5
	
		5.
		Dentre as formas de resistência negra e indígena à escravidão, pode-se destacar:
	
	
	
	
	O uso de seus conhecimentos medicinais para o auxílio aos senhores em troca de sua alforria.
	
	
	A prática, entre as escravas negras, de amamentar os filhos dos donos para estreitar assim seus vínculos com a família.
	
	
	A recusa em desempenhar algumas das funções dadas pelo senhor, o banzo, as revoltas e a fuga para quilombos.
	
	
	A conversão de negros e índios ao catolicismo.
	
	
	A formação de quilombos exclusivamente por escravos negros fugidos, evitando contato com indígenas, para assim manter suas práticas culturais intactas.
	
	
	
		Quest.: 6
	
		6.
		A produção açucareira no Brasil se concentrou mais na região nordeste e o seu trabalho no século XVI era principalmente indígena. Sobre o regime de trabalho podemos afirmar que era:
	
	
	
	
	Assalariado
	
	
	Misto
	
	
	Comunitário
	
	
	Escravista
	
	
	Corveia
	
	
	
		Quest.: 7
	
		7.
		Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	
	
	Apadrinhamento
	
	
	Arrebatamento
	
	
	Clientelismo
	
	
	Ecumenismo
	
	
	Pajelismo
	
	
	
		Quest.: 8
	
		8.
		Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Como?
	
	
	
	
	Executando comícios que defendiam o fim da escravidão e influenciaram boa parte da sociedade, como o Rio de Janeiro, primeiro local a serem libertados os escravos em 1860.
	
	
	Criando um fundo de poupança para compra de escravos, assim esses passavam a ser escravos da irmandade e fazer serviços mais leves.
	
	
	Criando exércitos de Africanos para atacar os senhores.
	
	
	Graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo, que tinham como fim comprar a alforria de um membro.
	
	
	Organizando a prática do colonato, em que o negro deixava de ser escravo e virava um colono do senhor, que se livrava dos seus custos.
	
	
	
		Quest.: 9
	
		9.
		Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
	
	
	
	
	apenas II está correta.
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	
		Quest.: 10
	
		10.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte daIgreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).

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