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Assistencialismo e Filantropia
- “Esse é o período marcado pela segregação e pelo conceito de “anormalidade”. Os deficientes não eram mais exterminados, mas viviam enclausurados e fora do convívio social” (SANTOS, 2016, p. 16). Atuação da área médica para o atendimento das pessoas com deficiência - Deu-se a partir dos séculos XVI e XVII; - Ocorre a criação dos primeiros códigos para comunicação. - Desenvolvimento de recursos de reabilitação. 
 
Qual é a importância de discutir os aspectos históricos, por meio da arte, para se pensar a prática pedagógica?
O educador deve compreender os contextos históricos e sociais, visto que para entender como se configura a concepção de deficiência, na atualidade, deve-se conhecer como as demais foram construídas ao longo do tempo.
Tanto as obras, como a história, contribuíram para a compreensão desses conceitos e das relações de poder estabelecidas. As representações sociais na Antiguidade e na Idade Média eram ditadas pelos mais abastados e governantes. 
-As transformações sociais influenciaram na história da pessoa com deficiência. Os séculos XVIII e XIX passaram por mudanças. Muitas pessoas com deficiência eram excluídas e marginalizadas.
Documentos internacionais que subsidiam a Educação Inclusiva 
Declaração de Jomtien (1990) 
Declaração de Guatemala (1999)
 Declaração de Salamanca (1994)
- Educação Inclusiva.
- Princípio da Inclusão.
- Direto à educação.
Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948)
Exclusão : envolve o afastamento de pessoas consideradas fora do padrão de normalidade instituído pela sociedade.
O atendimento especializado no Brasil
As primeiras instituições especializadas no atendimento às pessoas com deficiência visual e auditiva foram o Instituto Benjamin Constant (1854) e o Instituto Nacional deEducação de Surdos (INES) (1857)
Segregação: O conceito de segregação envolve a organização em grupos considerados iguais. Separa as pessoas com deficiência das sem deficiência, em espaços específicos.
Integração: O conceito de integração escolar envolve a inserção de pessoas com deficiência em classes de ensino regular, sem adequações necessárias (o sujeito deve se adaptar à sociedade, e não o contrário). Esse processo foi fundamental para as conquistas da área da Educação Especial, contudo, ainda se acreditava na permanência e eficiência do método clínico no atendimento.
A legislação brasileira para a inclusão escolar
- Diretrizes Nacionais da Educação Especial Básica Res.
CNE 2/2001
- Plano Nacional de Educação – PNE lei nº 10.172/2001
- Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva (2008)
- Decreto nº 7.611/2011
- Lei nº 13.146/2015
A legislação brasileira para a inclusão escolar
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e em outros, como os transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento desses estudantes (BRASIL, 2008, p.11).
Inclusão: “O conceito de inclusão escolar envolve a inserção do público-alvo da educação especial (PAEE) em classes de ensino regular, com garantia de adequações necessárias. Os alunos são partícipes do processo de socialização e aprendizagem”(SANTOS, 2016, p. 55).
A partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, buscou-se incluir o público-alvo da Educação Especial (PAEE) no ensino regular e garantir o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas salas de recursos multifuncionais e núcleos de acessibilidade.
-Os séculos XX e XXI representaram grandes avanços na história na área da educação inclusiva.
-A função da escola foi se ressignificando para atender ao público alvo da educação especial:
1º: Atendimento em classes especiais
2º: Acesso à escola em uma perspectiva inclusiva.
A deficiência visual corresponde a dois tipos de condição:
CEGUEIRA: ausência total de visão até a perda da capacidade de indicar projeção de luz, neste caso utiliza-se o sistema Braille como principal recurso para leitura e escrita. Acuidade visual é inferior a 0,05.
BAIXA VISÃO: Condição de visão que irá desde a capacidade de indicar projeção de luz até a redução da acuidade visual ao grau que exige atendimento.
especializado (Acuidade visual entre 0,03 e 0,05)
- Os recursos de acessibilidade são específicos para cada uma delas.
As causas são congênita ou adquirida, como doenças até acidentes.
Recursos para aprendizagem - instrumentos educacionais
- Regletes ;
- Soroban;
- Ensino do código Braille;
- Ensino de noções sobre orientação e mobilidade, ensino das atividades de vida autônoma e social.
Recursos para aprendizagem - instrumentos educacionais
A escola deve aprender a utilizar ferramentas de comunicação como os sintetizadores de voz que possibilitam aos cegos escreverem e lerem via computadores. O papel da escola é fundamental na superação dos desafios e nos processos de ensino e aprendizagem dos alunos. É importante uma postura inclusiva e de planejamentos de aulas que considerem todos os alunos.
Quando a perda de visão vira deficiência visual?
A expressão “deficiência visual” se refere ao espectro que vai da cegueira até a visão subnormal/baixa visão. Usando auxílios ópticos (como óculos, lupas, etc.), a pessoa com baixa visão apenas distingue vultos, a claridade, ou objetos a pouca distância. A visão se apresenta embaçada, diminuída, restrita em seu campo visual ou prejudicada de algum modo.
A perda de audição é classificada como:
Surdez: Considera-se pessoa surda aquela que, por perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais em geral, manifestando sua cultura principalmente pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 
Deficiência auditiva: Considera-se pessoa com deficiência auditiva aquela que consegue com ou sem uma prótese de amplificação, reconhecer pelo som, as palavras.
Recursos para pessoas com surdez: Caso exista um aluno com deficiência auditiva ou surdo matriculado numa escola de ensino regular, pública ou particular, esta deve promover as adequações necessária e contar com os serviços de: Um intérprete de língua de sinais; De professor de Português como segunda línguas desses alunos; De outros profissionais da área da saúde.
Língua: conjunto do vocabulário de um idioma e de suas regras gramaticais; idioma. Língua de sinais: é uma comunicação espaço-visual usada como principal meio do surdo conhecer o mundo em substituição à audição e à fala. Possui a sua própria estrutura e gramática. LIBRAS: é a língua de sinais dos surdos brasileiros.
Como Goya continuou sua obra e se relacionou com a sociedade da época? Como conviveu com a surdez?
A deficiência adquirida por Goya, novamente nos mostra as fases que envolvem o processo de adaptação com uma nova condição. Como qualquer outra pessoa que adquire uma deficiência, o artista passou por um período de aceitação e a sua tristeza e abalo psicológico revelou-se na mudança de estilo na própria obra de arte. Mas o artista não deixou de pintar e de conviver em sociedade. Isolou-se e depois retomou sua carreira e suas exposições.
O que é deficiência física? Se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir grandes limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida (BRASIL, 2007, p. 28).
Recursos para pessoas com deficiência física
Utilização de tecnologia assistiva: Recursos para atividade da vida diária; Comunicação aumentativa e alternativa.
Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental, pode-se considerar que uma pessoa tem deficiência intelectualquando ela tem um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades (BRASIL, 2004, Art. 5º):
Compensação social
A deficiência intelectual não deve ser classificada por níveis, pois considera a capacidade do ser humano de evoluir, ou não, a partir do contexto e das relações sociais estabelecidas: seu convívio familiar, os estímulos recebidos, todos os aspectos que possam agravar a deficiência orgânica já existente. Grande parte dos estudos de Vygotsky (1997), contribuíram para repensar o conceito de deficiência mental e a classificação quantitativa, pois, a deficiência intelectual poderá ser mais agravada, se não houver qualidades nas relações sociais.
Deficiência múltipla
Consiste em um conjunto de duas ou mais deficiências associadas de ordem física, sensorial, intelectual, psíquica ou de comportamento social. O que caracteriza a deficiência múltipla é o nível de desenvolvimento, possibilidades funcionais, de comunicação, interação social e de aprendizagem, características que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas (BRASIL, 2004).
Surdocegueira não é deficiência múltipla.
Caracteriza-se pela perda parcial ou total da visão e da audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais.
E você já pensou que uma pessoa pode ter mais de uma deficiência associada? Como ela é denominada? Que características apresenta?
Denomina-se deficiência múltipla. Independentemente do diagnóstico da deficiência, é preciso conhecer o aluno, compreender suas características e identificar suas necessidades. 
E quais possibilidades e práticas podem favorecer a educação dessa pessoa na escola? O professor precisa conhecer o aluno e estabelecer uma parceria, de forma a contribuir com o seu acesso à informação, orientação e mobilidade, para que ele aprenda junto com os outros alunos, tendo suas dificuldades, limitações e meios de adquirir conhecimento respeitados.
Síndrome é um conjunto de sintomas e sinais que definem manifestações e processos patológicos sem causa específica. É de deficiência múltipla. As síndromes podem causar deficiência na pessoa, mas apresentam também outros sintomas e sinais, e isso as diferencia.
-Síndrome de Down, Alcóolica Fetal (SAF), Síndrome de Williams, Síndrome de Tourette, Síndrome da Rubéola Congênita, Síndrome de Usher.
Um aluno com diagnóstico de síndromes, em geral, apresenta diferentes problemas, então podemos dizer que esse aluno tem deficiência múltipla? Diante do conteúdo que acabamos de estudar, você conseguiria justificar ou contra argumentar essa pergunta? Depois de conhecer a definição de síndrome e se informar sobre alguma delas, você deve ter percebido que as síndromes podem causar deficiência, mas nem sempre a deficiência múltipla.
Síndromes consistem em sintomas e sinais que definem manifestações e processos patológicos, enquanto deficiência múltipla consiste na associação de deficiências. 
Transtornos do Espectro do Autismo (TEA)
Tem o nome de espectro, porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leve à mais grave. Todas, porém, estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.
Papel da escola
A escola inclusiva deve promover a melhora e a ampliação das capacidades funcionais do indivíduo em vários níveis e ao longo do tempo, por exemplo: na participação e no desempenho em atividades sociais cotidianas; na capacidade de autocuidado e de trabalho; na ampliação do uso de recursos pessoais e sociais; na qualidade de vida e na comunicação; na autonomia para mobilidade.
São consideradas crianças superdotadas e talentosas: as que apresentam notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos isolados ou combinados: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse (BRASIL, 2008).
Como incluir alunos com altashabilidades/superdotação na escola regular?
É preciso desmistificar algumas ideias sobre alunos com altas habilidades/superdotação e entender que esses alunos também são público-alvo da educação especial e precisam que suas necessidades educacionais sejam contempladas na escola regular, de forma que sejam estimulados a explorar e a desenvolver suas potencialidades. 
Proposta da educação inclusiva:
A escola deve se adaptar ao aluno para atender às necessidades educacionais, de todos os alunos, não só dos denominados público-alvo da educação especial. Inclusive, aqueles que mesmo sem diagnóstico algum, apresente dificuldades de aprendizagem e ou características/diferenças que precisam de atenção/cuidado. 
Diferença entre atendimento complementar e suplementar
A complementação consiste em remover barreiras que dificultam ou impedem o acesso ao conhecimento historicamente produzido, para alunos com deficiências ou transtorno global do desenvolvimento. A suplementação deve possibilitar que os alunos com altas habilidades/superdotação tenham atividades de enriquecimento curricular, visando estimular/explorar as potencialidades de cada um.
Formação dos professores de educação especial
Para atuar como professor de educação especial em sala de recursos multifuncionais e/ou em centros de atendimento educacional especializado, o professor deve ter a graduação em Pedagogia ou uma licenciatura, ou graduação em Educação Especial e precisa fazer um curso de especialização em Educação Especial ou Educação Inclusiva para então poder atuar no AEE.
Currículo escolar: Os sistemas de ensino devem assegurar aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades, ou seja, todos os alunos devem ter acesso ao currículo escolar, porém, por meio de método e organização condizentes com sua necessidade, seja esse aluno PAEE ou não (LDBEN 9394/96).
Adaptação curricular: é oferecer ao aluno possibilidades de aprender respeitando suas especificidades e necessidades por meio de modificações nas atividades, ou seja, o professor adapta o currículo às especificidades de seu aluno. Essas adaptações podem ser feitas no objeto usado pelo aluno, nos objetivos da atividade, na própria atividade ou em ambos, o que é denominado de adaptações múltiplas.
Avaliação escolar: Carvalho (2005) esclarece que consiste em um processo contínuo e permanente, sem rotular ou estigmatizar qualquer aluno. As avaliações devem servir como base para compreender: o desenvolvimento e aprendizagem do aluno e a efetividade, ou não, da prática pedagógica desenvolvida, o que inclui as adaptações e recursos selecionados.
Leis que respaldam a inclusão PAEE no mercado de trabalho
Constituição Federal do Brasil de 1988, na qual está descrito que é proibido discriminar salários e admissões à deficiência das pessoas e que 20% dos cargos públicos devem ser preenchidos por pessoas com deficiência.
Habilitação e formação profissional para a pessoa PAEE 
A habilitação profissional consiste em oferecer à pessoa com deficiência conhecimentos, habilidades e aptidões para exercício de uma profissão, e a reabilitação profissional consiste em oferecer a pessoa que já trabalhava e por diferentes circunstancias tornou-se PAEE a oportunidade de continuar a desenvolver sua profissão ou aprender uma nova habilidade para se reinserir no mercado de trabalho.
Inserção no mercado de trabalho
A inclusão profissional faz parte do processo de inclusão, na garantia de igualdade de oportunidades para todos, independentemente das diferenças de cada um. Empresas inclusivas São empresas que atuam na perspectiva da inclusão e oferecem condições para que a pessoa PAEE se desenvolva profissionalmente. Acreditam na diversidade humana e por isso facilita a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.

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