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(fito) FITOTERÁPICOS QUE AGEM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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FITOTERÁPICOS COM AÇÃO NO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
INTRODUÇÃO 
 
 PSICOSMÁTICAS DO SISTEMA NEVOSO CENTRAL 
 
ALTERAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO PROVOCADO POR MEDIADORES 
NEUROTRANSMISSORES 
 
ANSIEDADE 
DEPRESSÃO E ANGÚSTIA 
NEVRALGIA 
INSÓNIA 
E 
PERDA DE MEMÓLIA 
 
 
 
 
NEUROTRANSMISORES 
 
NEUROTRANSMISSORES: são moléculas de natureza 
química bem definida que podem ser sintetizadas no 
corpo celular, uns são quase continuamente 
liberados, outros “armazenadas” em vesículas de 
Golgi. 
 
 Quimicamente os neurotransmissores 
constituem um grupo variado de substâncias 
químicas que variam de simples aminas como a 
dopamina, de aminoácidos como o ácido gama-
aminobutírico (GABA), a polipéptideos tais como as 
encefalinas. 
 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES 
 Acetilcolina, neurotransmissor cerebral excitatório, degradado 
 por acetilcolinesterase. 
 
 Ácido-gama-aminobutírico (GABA), neurotransmissor cerebral 
 que dIminui a atividade nervosa dos neurónios, reduzindo a 
 ansiedade. 
 
 Adenosina, produz efeito inibitório central, por inibir a libera- 
ção de dopamina pré-sinática. 
 
 Adenosina trifosfato (ATP) , efeito excitatório, que acompanha 
 muitos neurotransmissores. 
 
 Dopamina, neurotransmissor simpático excitatório do SNC. 
 
 
 
 
 ● Endorfinas, neurotransmissores liberados por certos neurônios 
 sensoriais, especialmente associados à dor. 
 
 • Glicina, neurotransmissor inibitório. 
 
 • Glutamato, neurotransmissor excitatório muito comum no SNC. 
 
 ● Histamina, pouco significativa no SNC, porém admite intervir no es- 
 tado de vigília. 
 
 ● Noradrenalina, neurotransmissor simpático, excitatório em certas 
 zonas do cérebro (efeito vasoconsrictor e tranquilizante). 
 
 ● Serotonina ou 5-hidroxitriptamina, neurotransmissor excitatório do 
 SNC envolvido em muitos sistemas centrais: no controle da dor, 
 vómito, no estado de alerta/sono e da afetividade. 
 Os medicamentos ansiolíticos atuam normalmente por aumento 
 dos níveis centrais de serotonina. 
 
 
 
 
 Muitos outros neurotransmissores, são 
derivados de precursores de proteínas, os 
chamados neuropeptídeos (ou péptidos 
neurotransmissores). São cerca de 50 
peptídos diferentes que agem sobre as 
funções neuroniais. 
 São geralmente responsáveis pela 
mediação de respostas sensoriais e 
emocionais, tais como a fome, o desejo 
sexual, o prazer e a dor. 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS EXTRATOS DE 
PLANTAS 
 
 Existem plantas usadas tradicionalmente para a obtenção de efeitos sobre 
o snc sem verificação experimental do mecanismo implicado na ação. 
Contudo, hoje conhece-se já um elevado número de publicações com 
estudos feitos com extratos de plantas com atividade sobre o snc e 
discutem os seus principais mecanismos. Exemplos: 
 
 
MECANISMOS ADRENÉRGICOS: 
 
Extrato de EFEDRA (Ephedra sinica )– Composto: efedrina e pseudoefedrina 
estimulam o receptor β-2-adrenérgico. 
Extrato de ALISMA (Alisma orientale) - O alismol inibe a liberação de 
noradrenalina. 
 
MECANISMOS DOPAMINÉRGICOS: 
 
Extrato de POLÍGALA (Polygala tenuifera) – O tetra-hidrocolumbaina inibe os 
receptores dopaminérgicos. 
Extrato de CORYDALIS (Colydalis cava) – O tetra-hidropalmatina também 
inibe os receptores dopaminérgicos. 
MECANISMOS GABAMINÉRGICOS: 
 
Extrato de VALERIANA (Valeriana officinalis) – Bloqueio de receptores de 
ácido gama-aminobutirico (GABA).=; efeito semelhante ao das 
benzodiazepinas. 
 
Extrato de ESPÉCIES DO GÉNERO CORDIARIA. A fração lactónica deprime a 
secreção do Gaba 
 
Extrato deSÁLVIA (Salvia miltiorrhiza) – Os compostos desta planta 
estimulam a libertação do GABA e bloqueia receptação do cálcio. 
2 - PLANTAS COM AÇÃO SOBRE O 
SNC 
 
Atualmente, a terapêutica dispõe de medicamentos de origem 
sintética que podem controlar a maioria das alterações 
psíquicas, embora muitos deles tenham uma desfavorável 
risco/benefício. isto é, os seus efeitos indesejáveis e colaterais. 
 
As plantas têm a vantagem de não apresentar ou minimizar a ação 
colateral, apesar de atividade farmacológica ser mais fraca e 
lenta. faltam estudos comprovativos de ação e explicativo dos 
respectivos mecanismo de ação, bem como ensáios clínicos, 
que validem a sua utilização clínica. Apesar disso, é possível 
distribuir as plantas que agem sobre o snc em três grupos 
básicos: 
 
 
 ■ PLANTAS COM ATIVIDADES PSICOLÉPTICAS (CALMANTE OU 
 RELAXANTE SOBRE AS FUNÇÕES PSIQUICAS: 
 ANSIOLÍTICA 
 HIPNÓTICA 
 SEDATIVA 
 DROGAS: HIPÉRICO, LÚPULO, MELISSA, MARACUJÁ E VALERIANA. 
 
 ■ PLANTAS COM ATIVIDADE PSICOANALÉPTICAS (ESTIMULA 
 AS FUNÇÕES PSÍQUICAS): 
 
 DROGAS: CAFÉ, CHÁ, MATE, COLA, GUARANÁ 
 
 ■ PLANTAS COM ATIVIDADE NOOTRÓPICA 
 DROGA: GINKGO 
CLASSIFICAÇÀO DE ACORDO COM AS ATIVIDADES 
HIPÉRICO ( Hypericum perforatum L.) 
 
 
HIPERICÃO: 
 NC = Hypericum perforatum L. 
 NV = Erva-de-São-João, Hipérico, Milfurado, Pericão. 
 PU = sumidades floridas 
 PA = no mínimo 0,08% de hipericinas totais. 
 hipericina, pseudohipericina, ciclopseudo hipericina, hiperfo- 
 rina. 
 
 
 
 
OH O OH
CH2OH
CH3
HO
HO
OH OHO
OHOOH
HO
HO CH3
CH3
OOH OH
O
CH3
HO
H3C
CH3H3C
CH3
OO
H3C CH3
CH3
CH3
H3C
CH3
HIPERICINA 
HIPERFORINA 
PSEUDO-HIPERICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 USO TRADICIONAL: antiinflamatório, antimicrobiano, tratamento de 
 feridas e queimaduras. 
 
 PREPARO: obtido por macelação em óleos vegetais. 
 
 EMPREGO ATUAL: Além das anteriores, em sintomas da menopausa 
 (medicamento de primeira linha no tratamento da depressão 
 leve e moderada) e ansiedade.. 
 
 AÇÃO PROVAVEL: inibição da recaptação da serotonina e GABA. 
 
 SUBSTÂNCIAS RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO ANTIDEPRESSIVA = 
 hipericina, hiperforina, derivados de flavonóides, derivados 
 das xantonas e procianidina. 
 
 
 
 
 
 
 
OUTRAS AÇÕES: - Atividade anti-retroviral (doencas como herpes 
 simples; 
 - Atividade antiinflamatória (devida ação antioxidante e 
 inibidor de ciclooxigenase); 
 
 - Atividade antibacteriana sobre gran + pelas substân- 
 cias flavonoídicas e glucinóis; 
 
 - Anticancerígena- hipericina tem atividade elevada ( ini- 
 bição da proteínacinase C) e cancro da bexiga. 
 
 EFEITO COLATERAL: Dermatite fotosensibilizante em dose alta e 
 problemas gastrintestinais. 
 
 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: anticoagulantes cumarínicos, 
 ciclosporina, diminui a ação dos contraceptivos orais, ami- 
 triptilina, digoxina, midazolam, nevirapina, sinvastatina,teofilina e varfarina. 
 
 POSOLOGIA: 2-4g de sumidade florida em infusão. Extratos hidro- 
 alcoólicos 300mg por dia. O efeito manifesta após 4-10 
 dias. O tratamento não deve exceder 4 meses. 
 
 
 
 
 
LÚPULO (Humulus lupulus L.) 
 
 
 
 
LÚPULO: 
 NC = Humulus lupulus L. 
 NP = Lúpulo-trepador, Salsaparrilha-nacional, Pé-de-galo, 
 Vinha-de-Norte, Engatadeira e Erva-engatadeira. 
 
 PU = estróbilo da flor feminina e lupulino (glândula das 
 brácteas). 
 CQ = flavonóides (rutinósido, quercetinósido , astragóli- 
 do, xantihumol, isoxanto-humol e outros. 
 Constituintes amargos: derivados do cilflorogluci- 
 nol, humulona, lupulona e seus derivados, OE (mo- 
 noterpenos: mirceno, limoneno, felanddreno, linalol, 
 geraniol, ésteres, cetônas, metilbutenol, α- humule- 
 no, β-cariofileno e β-selineo). 
 Taninos e procianidinas. 
 
 
 
 
 
 
 USO TRADICIONAL: calmantes (lupulona e metilbutenol), eupépticos, digestios 
 (amargos). 
 
 MECANISMO DE AÇÃO FARMACOLÓGICA: potencialização dos receptores do 
 GABA-A 
 
 OUTRAS AÇÕES: Ação estrogênica (diminuição do período menstrual inibição 
 dos receptores estrogênicas α e β. 
 Ação antiinflamatória. 
 
 EFEITOS CLOATERAIS: DL50 = 500-3500mg/kg. 
 
 INTERAÇÕES: Não há. 
 
 POSOLOGIA: Uso sem restrição. 
 Como calmante e indutor de sono, a dose normal é de 0,5g drogas se- 
 cas em 150 ml de água fervente 2-4 vezes ao dia, sendo uma antes de 
 deitar. Ou 1-2 ml de tintura 1 a 3 vezes ao dia. 
 
 
 
 
 
MELISSA: 
 NC = Melissa officinalis L. Labiatae 
 NP = Anafa, Erva-cidreira, Chá-de-França, Cidreira, Citronela- 
 menor, Capim cheiroso, Capim-cidreira e Jacapé . 
 PU = Folha 
 CQ = Deve ter no mínimo 4% de derivados hidroxicinâmicos 
 totais expressos em ácido rosmarínico. 
 Derivados do ácido hidroxicinâmicos livres e glucosila- 
 dos (ácido caféico, clorogênico, rosmarínico). 
 Óleo essencial 0,06-0,38% ( formados por: aldeído dos 
 monoterpênicos (geranial, neral, citronelal). 
 Flavonóides: (glucósidos de luteolina, quercetina e cam- 
 pferol). 
 Triterpênos (ácido ursólico e ácido oleanólico). 
MELISSA ( Melissa officinalis L.) 
 
 
 
 
 
 
 USO TRADICIONAL: Calmante (em estado de nervosismo, irritação e agitação), 
 perturbações do sono, problemas gastrintestinais de origem ner- 
 vosa tais como espasmos, enfartamento e perda de apetite. 
 
 USOS: Em transtornos de origem nervosa, demência severa, pessoas agitadas 
 e stress psicológico. 
 
 OUTRAS AÇÕES: 
 - Espasmolítica 
 - Ação antiinflamatória (devida ao ácido rosmarínico que apresen- 
 ta ação inibitória das reações inflama tórias. 
 - Ação antioxidante destruidora de radicais livres. 
 - Ação antiviral – extrato aquoso para virus da gripe Myxovirus, 
 herpes simples, herpes labiais. DOSE: cremes contendo 1% de 
 extrato aquoso liofilizado. 
 - Ação antibacteriana e antimicótica por causa de óleo essencial 
 (compostos terpênicos). 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO ANTIVIRAL – extrato aquoso para virus da gripe, Myxovirus, herpes 
 simples, herpes labiais. Dose de cremes contendo 1% de extrato 
 aquoso liofilizado. 
 - Ação antibacteriana e antimicótica por causa de óleo essencial 
 (compostos terpênicos). 
 
 EFEITOS COLATERAIS: Aumento da pressão ocular - glaucomas. 
 
 INTERAÇÕES: Não são conhecidas. 
 
 POSOLOGIA: Para insônia e problemas gastrintestinais de origem nervo- 
 sa; 1,5 a 4,5g da folha seca em infusão várias vezesao dia. 
 Caso não haja melhoras, não deve prolongar-se tratamento. 
 
 
 
 
MARACUJÁ: 
 NC = Passiflora edulis Sims, Passiflora alata Dryander e Passi- 
 flora incarnata L. 
 NP = Flor-de-paixão, Maracujá-rosada, Martérios.\ 
 PU = Folhas e partes aéreas secas podendo conter flores e fru- 
 tos. 
 CQ = Deve conter no mínimo 1,5% de flavonóides totais expres- 
 sos e, vitexina. 
 Flavonóides (1,5-2,5%) , vitexina, 0 8-C-β-D-glucosil apige- 
 nol e orientina 8-C-β-D-glucosil luteolol, isovitexina e iso- 
 orientina di-heterósido de flavonas (chafrósido e isocha- 
 frósido). Outros: flavonóides (crisina e vicenina). 
 Maltol (2-metil-3-hidroxipirona), alcalóides indólicos: har- 
 mana, ,harmina, harmol e seus homólogos di-hidrogena- 
 dos harmalol e harmalina. Glicósido cianogênicos (menos 
 de 1%), vestígio de óleo essencial e ácido γ aminobutirico. 
 
MARACUJÁ (Passiflora edulis Sims ) 
 
 
 
Passiflora edulis Sims. 
Passiflora alata Aiton. 
 
 USO TRADICCIONAL: na irritabilidade, ansiedade, manifestações psico- 
 motoras, insônias, transtornos nervosos principalmente nos 
 jóvens, Stress, depressão, parkinsonnismo, esquizofrenia. 
 
 OUTRAS AÇÕES: anti- tússica, ação semelhante a fosfato de codeina. 
 
 MECANISMO DE AÇÃO: Sedativa/hipnótica acompanhada de toxicidade 
 hepática e pancrática. Passiflora edulis é mais ansiolítica por 
 ter mais de dobro de compostos flavonoídicos. 
 A eficácia é comparável à bensodiazepínicos e mexazolan. 
 
 EFEITOS COLATERAIS: reações raras de hipersensibilidade. 
 
 INTERAÇÃO: não são conhecidas. 
 
 POSOLOGIA: 4-8g de partes aéreas floridas secas. 
 O tratamento não deve exceder 2 meses. 
 Para adulto, 0,5 a 2,0g de pó 2 a 4 vezes ao dia. 
 
 
 
 
 
VALERIANA: 
 NC = Valeriana officinalis L. 
 NP = Erva-dos-gatos, Valeriana-menor, Valeriana-selvagem, Va- 
 leriana silvestre. 
 PU = Rizomas, raízes e estolhos. 
 CQ = Deve conter no mínimo 5ml/Kg de óleo essencial na droga 
 inteira ou 3 ml/Kg de óleo essencial na drogafragmentada 
 Contém: Óleo essencial 0,5-2,0% constituído de acetato 
 de bornila, isovalerianto de bornila e outros monoterpe- 
 nos, ácido isovalérico ( proveniente de alterações dos va- 
 lepotriatos e da hidrólise do isovalerianato de bornila res- 
 ponsável pelo odor desagradável das raízes após seca- 
 gem) e sesquiterpenos (β-cariofileno, valeranona, valere- 
 nal e outros). 
 
 
 
 
 
 - Sesquiterpênos derivados do ciclopentano, não voláreis, os á- 
 cidos valerénicos, acetovalerénico e hidroxivalerénico, numa 
 concentração de 0,3-0,8%. 
 
 - Iridoides (triésteres de álcoois ciclopentapirânicos), os valepo- 
 triatos (0,5-2,0%), sendo composto majoritário o valtrato, para 
 além de isovaltrato, acevaltrato, di-hidrovaltrato e isovaleroxi- 
 -hidroxi-di-hidrovaltrato 
. 
 - Flavonóides derivados de iridóides e outros (flavona 6-metil- 
 apigenina, flavona glucósido 2S (-) hesperidina e linarina), 
 lignanas, alcalóides (0,001-0,05%) actidina, valerina catinina. 
VALERIANA ( Valeriana officinalia L. ) 
 
 
 
 
 OUTROS CONSTITUINTES: óleo essencial, principalmente os sesquiterpêni- 
 cos não voláteis, ácido valerénico, valepotriatos e flavonóides po- 
 dendo ter sinergismo entre eles e com outros componentes não a- 
 tivos. 
 
 USO TRADICIONAL: Sedativo no caso de nervosismo e ansiedade, relaxan- 
 tes musculares, insônia, excitação nervosa e tensão nervosa. 
 
 MECANISMO: Considera-se a ação da Valeriana é mediada por neurotrans- 
 missores principalmente o GABA 
 
 ESTUDO CLÍNICO NA INSÔNIA: A Valeriana é eficaz na insônia (aumento da 
 qualidade do sono). 
 A ação sedativa/hipnótica no tratamento da insônia em perturba- 
 ções neuropsiquiátricas com a Valeriana confirma-se a eficicácia. 
 
 
 
 
 ESTUDO CLÍNICO NA ANSIEDADE: Em situações de Stress social, a Vale- 
 riana reduz as sensações subjetivas de ansiedade sem provocar 
 sedação. Tem eficácia terapêutica semelhante ao clobazan. 
 
 INTERAÇÕES: Potencializa os efeitos sedativos de medicamentos, em par 
 ticular dos anestésicos, como midazolan que atua sobre o re- 
 ceptor GABA. 
 Atenua os sintomas provocados pela suspensão do uso das ben 
 zodiazepinas. 
 
 EFEITOS COLATERAIS: Apresentam baixa toxicidade, embora possam a- 
 parecer cefaléias, fadigas, caimbras, dores do peito, dores abdo- 
 minais tremujlas e midriase, quando utilizadas em dose alta e por 
 longo período de tempo. 
 
 POSOLOGIA: na insônia, 300-600mg de extrato, 2-3g de partes subterrâne- 
 as na forma de tisana e 2,5-5ml de tinturas. 
 Duração: não deve exceder 2 meses seguidos. 
 
PLANTAS COM ATIVIDADES 
PSCOANALÉPTICAS 
 EFEDRA E DROGAS CONTENDO CAFEINAS. 
 
EFEDRA: 
 NC = Ephedra sinica Stapf e Ephedra fragilis Desf. Subsp. Fragilis. 
 (esta última possue baixo teor de alcalóides) 
 CQ = 0,5-2,0% de alcalóides isómeros do fenil-2-N-metilamino-1-pro- 
 panol, L-efedrina, D-pseudoefedrina derivados N-dimetilados 
 correspondentes, L-norefedrina e D-norpseudoefedrina são os 
 constituintes ativos. 
 Flavonóides, taninos elágicos e gálicos, sais minerais, sem ati- 
 vidade estimulante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO TRADICIONAL: asma. renites, hipotensão arterial, sindromes gripais, 
 tosse, bronquites e alergias respiratórias. 
 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS E MECANISMO DE AÇÃO 
 Os alcalóides da Efedra têm estrutura próxima da adrenalina. 
 
AÇÕES: - Simpatomiméticas; 
 - Comportam como estimulante do SNC, de efeitos similares aos 
 da anfetaminas, embora menos potente. 
 - Atuam nos α e β –receptores adrenérgicos e inibem a recaptação 
 das catecolaminas. 
 - Concentrações elevadas e uso terapêutico por longo período, po- 
 dem causar alucinações e outros problemas mentais e até a morte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - Atuando sobre o hipotálamo, a efedrina diminui o apetite. 
 - A ação simpatomimética ocasiona aumento do rítimo respi- 
 ratório e da ventilação pulmonar pelo que é usado para eli- 
 minar tosse também em pessoas não asmáticas. 
 
 REAÇÕES ADVERSAS: anorexia, hipertensão, problemas cárdiovascu- 
 ares, insônia, dificuldade urinária. 
 
 EFEITOS SECUNDÁRIOS E TOXICIDADE. Não associar a estimulantes 
 como o Chá, o Café, o Guaraná, a Cola, já que a cafeina po- 
 tencia a ação do fármaco. 
 Contraindicado na gravidez, doenças cardíacas, hipertensão 
 arterial, tratamentos com simpaticomiméticos, inibidores de 
 MAO, adenoma benígno prostático, hipertireoidismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DROGAS VEGETAIS COM CAFEÍNA ( Café, Chá, Mate, 
Guaraná e Cola). 
 
 As substâncias caféicas são derivados da purina, sendo 
caracterizadas por serem algumas delas (cafeina e teofilina) os 
constituintes responsáveis pela ação estimulante. 
 Algumas metilxantinas , os ésteres metílicos da 2,6-
dioxipurina (xantina), têm muito interesse pelos aspectos 
farmacológicos e terapêuticos que apresentam. Destas 
destacam-se particularmente a cafeina (1,3,7- trimetilxantina e a 
teofilina (1,3-dimetilxantina). 
 A cafeína, a teofilina e a teobromina, atuam 
farmacologicamente de modo semelhantes, principalmente 
sobre o SNC, o sistema cardiovascular e aparelho renal, 
embora diferenciado na intensidade de ação 
 
MECANISMOS DA AÇÃO DAS METILXANTINAS: 
 - Antagonismo não seletivo dos receptores da adenosina, consideran- 
 do o principal responsável pelos efeitos estimulantes. 
 - Desacoplamento do aumento intracelular de cálcio com os elementos 
 contráteis das células musculares. 
 - Inibição das fosfodiestearase. 
 Atualmente , aceita-se que o antagonismo dos receptores da adeno- 
 sina é o mecanismo que melhor explica as ações farmacológicas das 
 metilxantina nas doses habitualmente usadas terapeuticamente. 
 
CAFEÍNA 
 Acafeína produz estado de estimulação central (diminuindo a sensação de 
fadiga, uma melhor atividade intelectual, aumento da atenção e inibição do 
sono, ao ativar principalmente a zona cortical do SNC. 
 Sobre o sistema cardiovascular tem ação inotrópica positiva, aumentando 
o débito cardíaco, o fluxo coronário e a pressão arterial. Teofilina > 
teobromina > cafeína. 
 
 
 
 
 
 
 
 A cafeína reduz a mobilidade intestinal; 
 Ligeira ação diurética; 
 Cafeina e a teofilina aumentam secreção gátrica do ácido clo- 
 rídrico e da pepsína. 
 
USO EXAGERADO DA CAFEÍNA: 
 A CAFEÍNA em dose alta pode originar nervosismo, 
insônia, agitação motora e até cefaléia, hipertensão, taquicardia 
e vômito, situando-se a dose letal entre 5 a 10 g. 
 O consumo exagerado de bebidas contendo cafeina, 
acaba por originar cansaço, ansiedade e perturbação no sono. 
 
 
 
 
 
 
 
TEOFILINA: 
 
 A TEOFILINA tem um efeito central muito semelhante ao 
provocado pela cafeina sobre o SNC. Já sobre o sistema 
cardiovascular, tem um efeito mais marcado assim como sobre a 
musculatura lisa, onde induz um relaxamento não específico da 
musculatura brônquica, das vias biliares e dos ureteres. Tem 
também uma ação diurética importante, mais intensa e prolongada 
que a provocada pela cafeína. 
 Na terapêutica, a teofilina é empregada como broncodilatadora 
em asma e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas como 
enfisema e bronquite crônica. 
 
TEOBROMINA: 
 A teobromina tem fraca ação sobre o SNC, porém é um bom diu- 
rético, com efeito mais duradouro do que a teofilina , por aumento 
do débito sanguíneo renal e da filtração glomerular. 
 
 
 
 
 
CAFÉ: 
 NC = Coffea arabica L. (outras espécies: C.liberica W.Bul. Ex Hi- 
 rern; C.camphora Pierro ex Frohner, e C.robusta Linder 
 PU = semente 
 CQ = Café verde: polissacarídeos, lípides (10-12%) ác.fenólicos ( 
 cafeilqunicos e clorogénico), cafeína (% varia conforme es- 
 pécie 1-5%). 
 Café torrado: acrescentam ácidos voláteis, fenóis, aldeídos, 
 cetônas , aminas etc. muitos deles são responsáveis pelo a- 
 roma e sabor. 
 
 Café descafeinado= teor de cafeína 0,08%. Preparado por 
 extração da cafeína por meio de tricloroetileno ou processo 
 mais moderno à custa do dióxido de carbono em fase su- 
 per-crítica. 
 
 
 
CAFÉ ( Coffea arabica L. ) 
 
 
 
CHÁ: 
 NC = Camellia sinensis (L) O.Kuntze - Theaceae 
 PU = folhas 
 Chá verde = folhas secas rapidamente de modo a 
 manterem uma cor verde amarelada. 
 
 AÇÃO DE INFUSO: em função dos flavonóides e compos- 
 tos fenólicos a presenta ação antimutagénica, anti- 
 colesterolaminica e antiradicais livres. 
 Por causa da presença de cafeína e teofilina, é utili- 
 zado para astenias funcionais, adjuvantes de ema- 
 grecimento ( lipólise provocado pela liberação de 
 catecolaminas). 
 
Camellia sinensis (L.) O Kuntz. 
CHÁ 
MATE: 
 NC = Ilex paraguaiensis A.St.Hilaire - Aquifoliaceae 
 PU = Folhas 
 CQ = Cafeína 0,7-2,5%, teobromina ± 0,3%, vestígio de teofilina, 
 flavonóides, compostos fenólicos (ácido clorogénico), tri- 
 terpenos, glucides, substância de natureza protéica, sais 
 minerais, etc. 
 As folhas são secas de modo a manter a cor verde, sen- 
 do usadas para a preparação de bebidas com ação esti- 
 mulante e antioxidante e de produtos fitoterápicos adju- 
 vantes em regime de emagrecimento e em astenias fun- 
 cionais. 
 
 
 - Chá preto =obtido por fermentação controlada 
 A composição é diferente do chá verde, pois ocorre a ação oxi- 
 dase sobre os compostos polifenólicos. Formam produtos vo- 
 láteis (derivados cetônicos, hexanal e outros compostos), ben- 
 zotropolonas e vários produtos de oxidação e polimerizaçã das 
 teaflavinas, tearrubiginas e seus derivados. 
 
 USOS: tanto chá verde como chá preto, são utilizados tradicionalmente 
 no tratamento de diarréias leves, devido a presença de taninos 
 e para facilitar a eliminação renal da água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOZ-DE-COLA: 
 NC = Cola nitida (Vent.) Schott e Endi (C.vera K. Schum) e suas 
 variedades , assim como de C.acuminata (P.Beauv.) 
 Schott e Endi. (Stercu- 
 lia acuminta P. Beauv.). 
 PU = cotilédone da semente (noz). 
 PA = cafeína sendo em C.nitida (1,5-2,5%), e em C.acuminata 
 (< 2%). 
 CQ = amido, glúcidos, polifenóis (tanino condensados e cate- 
 quínicos 5%. Vestígios de teofilina e teobromina. 
 USO TRADICIONAL: 
 Antidepressivo 
 Diurético 
 Antidiarréico 
 Afrodisíaco 
 
 Na Noz-de-cola a cafeína é combinada com tanino, por isso a 
 ação é menor. 
 
 INDICAÇÕES: Estimulante em situações: astenia física ou psíquica. 
 
 CONTRA INDICAÇÕES: Não deve ser usada em crianças nem em pesso- 
 as com ansiedade, insônias, hipertensão arterial ou úlcera pép- 
 tica. 
 DOSE: Não mais de 1 a 2g de pó ou 0,2g a 0,5g de extrato seco (1:1) 
 por dia. 
 
 
GUARANÁ: 
 NC = Paulinia cupana Kuntz ex H.B.K. var. thpica e var. sorbilis. 
 PU = Semente torrada. 
 CQ = Cafeína, teofilina, teobromina totalizando 4-8% , tanino ca- 
 tequínico 8%, glúcides, lípides, sais minerais, resinas, pig- 
 mentos, etc. 
 USO = Estimulante do SNC do tipo de Noz-de-cola. 
 INDICAÇÕES = Astenias e refrigerantes. 
 
GUARANÁ ( Paulinia cupaua Kuntz ex H.B.K ) 
 
 
semente 
Bastão de guaraná 
pó de guaraná 
cafeína 
PLANTAS COM ATIVIDADE NOOTRÓPICA; 
 
NOO – do grego nóos-nóus, nóou-noú, a faculdade de pensar; inteligên- 
 cia; pensamento; espírito. 
 
NOOLOGIA – O estudo da mente humana; a ciência dos fenômenos 
considerados como puramente mentais em sua origem. 
 
NOOTRÓPICO – dIz-se de efeito produzido por certas drogas, e que atua 
 positivamente sobre o funcionamento do sistema nervoso melhorando 
distúrbios de cognição (conjunto de processosmentais usados no 
pensamento e na percepção)) devido a causa orgânica. 
 
 
Medicamentos noortrópicos são produtos que atuando no sistema 
nervoso central evitando a perda da memória e a decadência da função 
cognitiva, particularmente nas pessoas idosas. 
 
 
 
GINKGO: 
 NC = Ginkgo biloba L Ginkgonaceae 
 PU =Folhas pouco antes da queda 
 CQ = - mono, di e triglucósidos do flavonóis quercetina, 
campfero , iso-ramneina e ésteres cumarínicos de flavonóides (0,5-1% e 
outros flavonóides (amento na (bioflavona) e derivados metilados. 
 - Lactonas terpénicas (0,1-0,9% na planta seca) que incluem os 
ginkgólidos A,B,C,J e M ( compostos com 3 ciclos lactônicos e um 
núcleo tetrafurânico com um radical butilo e bilobálido, sesquiterpenóide 
trilactônico de estrutura relacionada com os C20 gikgólidos. 
 - Ácidos ginkgólicos, esteróis, procianidinas e polissacarídeos. 
 
GINKGO (Ginkgo biloba L. ) 
 
 
 
 
PRINCIPAIS AÇÕES FARMACOLÓGICAS: 
 
- O elevado número de publicações sobre a farmacologia de extratos 
 de ginkgo, em particular o EGb 716, permitiu à Comissão E Alemã re ferir, 
para eles, as seguintes indicações: 
 - Aumento da tolerância à hipoxia, especialmente no tecido cerebral. 
 - Redução do edema pós-traumático cerebral, ajudando ao seu 
desaparecimento. 
 - Aumento da memória e da capacidade de aprender e ajudar na 
compensação de problemas de equilíbrio, ao atuar, particulamente, a nível 
da microcirciulação. 
 - Efeito neuroprotetor, ao inibir o fator de ativação plaquetária (PAF). 
 - Inibição de radicais livres. 
 Resumindo - ações farmacológicas: 
 a) ação inibidora da agregação plaquetária; 
 A ação plaquetária é mediada pelo fator de ativação plaquetária 
 (PAF) para o qual os ginkgólidos e bilobalódos se comportam como 
 um forte e específica ação inibitória e sem efeito secundário. 
 
 b) ação antioxidante; 
 Os flavonóides (principalmente os derivados de rutina) e os ginkgó- 
 lidos têm uma grande capacidade de complexar compostos radicais 
 reativos, para além do radical hidroxílo e do anião superóxido. Isto 
 é exerce ação inibitória sobre hipoperoxidase. 
 
 c) ação vasodilatadora periférica; 
 Os glicósidos e biflavônas provocam relaxamento endoterial por ini- 
 bição de 3’, 5’-ciclo GMP (monofosfato de guanosina). 
 
 d) ação sobre o sistema nervoso central (SNC). 
 Inibicão da acetilcolinosterease no hipotálamo. 
 
OUTRAS AÇÕES FARMACOLÓGICAS: 
 
 - Atividade sobre a função cardíaca e miocárdio. 
 Vários estudos em vivo, mostram ter o extrato de Ginkgo efeito 
 cardioprotetor em arritmia induzidas por isquemia. 
 
 Os ensaios clínicos em pacientes com doenças cérebro-vasculares 
 e demências ou para melhoria da memória, mostram resultados po- 
 sitivos. 
 
 Em pacientes com leve a moderada demência tipo Alzheimer, mos- 
 traram haver melhoras e vantagem sobre inibidores da colinostea- 
 rase. 
 
 Em resumo, todos os estudos já realizados, e muitos continuarão a 
 ser controversas enquanto à eficácia do ginkgo sobre as doenças 
 cérebrovasculares, demência e perturbações da memória, embora 
 predominem os que são favoráveis. 
 
 
 
 
 
EFEITOS SECUNÁRIOS: 
 Quase não existem , entretanto podendo causar dispepsia, diarréia, 
 cefaléia e reações alérgicas. 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
 Dada a ação inibitória do Ginkgo sobre a agregação plaquetária, tem 
 sido discutida a sua possível interação com a varfarina, aspirina e 
 e outros anticoagulantes. Dois artigos aconselham a suspensão 
 da administração do ginkgo antes de uma cirurgia. 
 
POSOLOGIA: 
 Para o extrato seco padronizado, 120-240mg por dia divididos em 2 a 
 3 vezes, durante 6 a 12 semanas para doentes com problemas de 
 memôria e demência. 
 
NOTA: Para evitar hidrólise dos glicósidos, a administração dos extratos de- 
 ve ser feita, de preferência com comprimidos revestidos entericamen- 
 te.

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