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→ Uso de plantas e compostos vegetais para o tratamento e prevenção de doenças; Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. → Fitoterápico: produto obtido da matéria prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal. → Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada (colhida) ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. → Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; representa a parte que tem a atividade terapêutica. → Derivado vegetal: produto da extração da planta medicinal fresca ou da droga vegetal, que contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato etc.; garante a eficiência terapêutica – é retirado tudo que não serve para a terapia e deixada a parte eficiente. → Matéria prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal. ex: hortelã: planta medicinal folha de hortelã: droga vegetal óleo vegetal: derivado vegetal → Fitoterapia em programas oficiais de saúde: “A OMS, por meio de seu Programa de Medicina Tradicional, recomenda aos Estados membros a elaboração de políticas nacionais voltadas à integração/inserção da medicina tradicional e medicina complementar e alternativa aos sistemas oficiais de saúde, com foco na atenção primária.” “A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, aprovada em 2006, veio atender à demanda da OMS e da população brasileira, assim como a necessidade de normatização e harmonização dessas práticas na rede pública de saúde. Essa política traz diretrizes e ações para inserção de serviços e produtos relacionados à medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia e plantas medicinais e fitoterapia, assim como para observatórios de saúde do termalismo social e a da medicina antroposófica”. → A plantação dessas plantas para o uso terapêutico → 1983: Prof. Francisco José de Abreu Matos – UFC • Programa de assistência social farmacêutica, voltado para comunidades carentes • Fortalecer a fitoterapia, como opção terapêutica no SUS • Plantar, cultivar e distribuir mudas, além de incentivas a criação de hortas comunitárias • Ofertar a população: qualidade, baixo custo, segurança, eficácia o Opção terapêutica de baixo custo o Preparações caseiras simples o Pessoas de todas as idades conseguem preparar esses medicamentos e obter conhecimento acerca desse assunto → Chá: definição oficial (infusão obtida por uma planta específica – a Camellia sinensis – planta do chá preto, vermelho etc.) x definição popular (qualquer fitoterápico extraído em água) • Infusão: água fervente sobre a droga vegetal (folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substancias ativas voláteis) • Proporção: 150ml de água para 8-10g de droga fresca ou 4-5g de droga desidratada; abafar por 5- 10min • Decocção: droga vegetal na água fria e ferver – talos, cascas, sementes e raízes duras (tempo de fervura: 10-20min; tempo de descanso: 10-15min) • Maceração com água: droga vegetal em água fria – drogas vegetais que contenham substâncias termolábeis → Metabolismo secundário das plantas: compostos que tem ações que mantém a vida da planta (ex: absorção da radiação solar → demanda de antioxidantes pra lidar com a radiação solar, que é pró-oxidante) → Defesa contra o meio → Atração de polinizadores → Fitocomplexo: conjunto de substâncias ativas; ação farmacológica sinérgica (modificam absorção, metabolismo); interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas • Responsáveis pelo efeito terapêutico mais suave e pela redução dos efeitos colaterais; ex: Valeriana → ÁLVARO CALIXTO só é atingido o efeito quando se administra o fitocomplexo (isolado não tem a mesma eficiência) → Riqueza de efeitos que não tem como simular se não for natural → Substância purificada e isolada a partir da matéria prima vegetal com estrutura química definida e atividade farmacológica. É utilizada como ativo em medicamentos com propriedade profilática, paliativa ou curativa. → Não são considerados fitofármacos: compostos isolados que sofram qualquer etapa da semissíntese ou modificação de sua estrutura química → tem que ser oriundo da planta medicinal Digitalis purpúrea L → Princípio ativo: digoxina → glicosídeo cardiotônico → Usados para insuficiência cardíaca congestiva, arritmia Atropa belladona L → Princípio ativo: atropina – alcaloide → Indicação: midríase (dilata a pupila) Papaver somniferum L → Princípio ativo: morfina – alcaloide isolado do ópio → Indicação: hipnoanalgésico (eliminam/reduzem a sensação de dor, sem causar a perda da consciência) → Pode-se misturar várias drogas vegetais, mas não se deve misturar a droga com o composto ativo isolado – perde a ação terapêutica → Propriedades farmacológicas: imunomoduladora (aumento de celularidade – e consequente aumento de células de defesa do organismo → ela é imunoestimulatória); antimicrobiana: atividade antiviral e antibacteriana (prevenção de doenças infecciosas) → Ativos: terpenoides, compostos fenólicos, flavonoides, polissacarídeos → Propriedades farmacológicas: cardiovascular (aumento de óxido nítrico: ele é vasodilatador, então ele provoca a vasodilatação), antagonismo ao fator de ativação plaquetária (ação antiplaquetária – alta concentração, pode chegar a hemorragia); antioxidante; melhora cognitiva → Ativos: diterpenos, flavonoides e flavonóis; extrato padronizado 24% de flavonoides glicosídeos (120 a 240mg ao dia, divididos em duas a três doses) → Ação dele em pacientes autistas: → Contra-indicações: • Interação com antiagregantes o Pacientes que associaram varfarina ou AAS, apresentaram hemorragias → Reações adversas • Náuseas e cefaleias (relacionadas também com o aumento do óxido nítrico), problemas gastrintestinais leves • Dermatites → Aumentam a resistência não especifica do organismo às influências externas, como infecções e estresse → Melhoram a capacidade de resposta global: adaptação, memória, reflexos e energia (confere disposição à pessoa) → Aumentam a produção de testosterona – diminuem a “depressão” pois aumentam o estresse (a testosterona está envolvida nos distúrbios endógenos que causam a depressão); diminui a produção de cortisol (hormônio do estresse), que baixa a ansiedade (ele tem potencial ansiolítico, mas não é um) → isso regula o organismo de certa forma → Ele possui controle na regulação hormonal → Ação dele sobre o cortisol: → Nome popular: Rhodiola, Raiz de ouro → Composição química: extrato padronizado 3% de salidroside → Prescrição – extrato seco (3%): 200 a 600mg ao dia → Nome popular: Ashwaganda e Ginseg indiano → Composição química: seu constituinte principal são withanolideos, dente alcaloides e esteroides lactonas (extrato padronizado à 3% dele) → Prescrição – extrato seco padronizado 3%: 80mg três vezes ao dia → Efeito na produção de testosterona: abaixa os níveis → menos disposição, menos energia → Nome popular: Ginseng, ginseng coreano → Parte utilizada: raiz, caule e folha → Composição química: extrato padronizado em 4% de ginsenosídeos → Prescrição – Pó: 1-4g diários; Extrato seco (4%):120mg, duas vezes ao dia → Reações adversas: síndrome do abuso do ginseng → insônia, nervosismo, euforia, diarreia matinal, erupções cutâneas, picos hipertensivos → Ação fármaco: antidepressivo → atividade inibitória potente e reversível da MAO A (inibe a degradação da serotonina e noradrenalina); inibe a recaptação da serotonina, noradrenalina e dopamina (aumento na concentração de monoaminas) → Prescrição – extrato seco (0,3%): 300mg, até três vezes ao dia → Indicações: diminuem a atividade de drogas anticoagulantes, digoxina e ciclosporinas → Reações adversas (raras): problemas gastrointestinais, reações cutâneas alérgicas, fadiga e agitação → Ansiolíticos – receptores de gaba; MAO (atividade aumentada → diminuição da ansiedade) → Pessoas com insônia; efeitos – sedativo e sedativo hipnótico (por serem receptores de GABA); diminui os quadros de ansiedade → Valeriana: extrato seco (0,8%): 100 a 400mg ao dia Kava-kava: extrato seco (30%): 100-300mg, 2 vezes ao dia → Ação farmacológica → A Crisina (fármaco) liga-se aos receptores benzodiazepínicos, promovendo uma ação calmante e tranquilizante → Toxicidade: alterações respiratórias, dispneia, cianose, distúrbios gastrintestinais, náuseas, vômitos, cólicas e diarreia → isso ocorre pela folha de maracujá → a semente contém cianogênios que provocam queda de o2 (hipoxia) → sono → ex de fármaco a base da planta: Seakalm → Ações terapêuticas: calmante (citral) – bom efeito para tratar cólicas menstruais; espamolítica (citral); analgésico (mirceno) → Efeito nos homens: as plantas tem um efeito estrogênico – não é muito recomendado para uso recorrente → Toxicidade: prostatite benigna → atividade hormonal do citral → Atividade farmacológica: atividade antioxidante, estimula a secreção de bílis, inibição da via NF-kB (inibição do processo inflamatório), efeito antineoplásico (neoplasia: proliferação anormal de células) → Prescrição: extrato padronizado à 95% em Curcuminoides – 100 a 300mg ao dia → Atividade farmacológica: antimicrobiano, para tratar hipertensão leve e moderada, arterosclerose (fibrinolítico – inibição da formação de coágulos – e antiplaquetário; inibe síntese de colesterol); hipoglicemiante → Prescrição: pó – 1 a 3g, dose diária
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