Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RABELO, R. N. Raimundo N. RABELO Médico Veterinário Doutorando em Medicina Veterinária Preventiva na FCAV/UNESP HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA Profª Juliana de Andrade Cintra UNIVERSIDADE DE FRANCA Curso de Medicina Veterinária RABELO R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • MUITAS PESSOAS: – Germe, Micróbios e Micro-organismos. – Pequenas criaturas. • Não se enquadram como: – Animal, Vegetal ou Mineral. – Minúsculos seres vivos: • Não vistos a olho nu. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS MICROBIOLOGIA Mikros pequeno + Bio vida + Logos ciência RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Grupos Incluem: – Bactérias. – Fungos: • Leveduras e mofos. – Protozoários. – Algas. – Vírus. Adaptado de Tortora et al., Microbiology, 8 ed RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Tendência: – Associar. – Micro-organismos a processos desagradáveis: • Infecções. • Doenças graves: – AIE, AIDS, Tuberculose. • Comida deteriorada. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • NO ENTANTO: – Maioria: • Contribui para os homens. – Manutenção do equilíbrio entre organismos vivos. – Compostos químicos do nosso ambiente. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • MO marinhos e de água doce: – Constituem a base da cadeia alimentar nos oceanos, lagos e rios. • MO do solo auxiliam: – Degradação dos detritos. – Incorporação do “N” da atmosfera em compostos orgânicos. – Reciclam elementos químicos do solo, água e ar. – Bactérias e algas possuem papel importante na fotossíntese. • Processo gerador de alimento e energia para a vida na Terra. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Fotossíntese: – Processo que produz carboidrato. • A partir de CO2 utilizando a luz solar. • Humanos e animais dependem de bactérias em seus intestinos: – Digestão e síntese de muitas vitaminas que se necessita: • “B”: – Para o metabolismo. • “K”: – Para o sangue. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Uso Comercial: – Utilizado na síntese de produtos químicos: • Acetona, Ácidos orgânicos, Enzimas, Álcoois e Drogas. – Indústria de alimentos: • Vinagre, Picles, Bebidas alcoólicas, Azeitonas verdes, Manteiga, Queijo, Iogurte e Pães. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Engenharia Genética: – Bactérias e outros MO produzem substâncias terapêuticas: • Insulina. • Hormônios do Crescimento. • Interferon. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Embora: – Minoria seja patogênica. – Conhecimento dos MO é necessário para: • Medicina Veterinária, Medicina Humana e todas as Ciências relacionadas à saúde. – Hospitais devem proteger pacientes de bactérias comuns. • Normalmente são inofensivas. • Nocivas aos doentes e debilitados. RABELO, R. N. MICRO-ORGANISMOS NA NATUREZA E SEUS BENEFÍCIOS • Hoje sabe-se: – MO são encontrados em todos os lugares: • Diferentes Microbiologia: – Ocular, Pele, Bucal – Conhecimento da Microbiologia: • Pode ajudar e mudar vidas. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Ciência: – Iniciada algumas centenas de anos. • Descoberta de DNA de M. tuberculosis: – Múmias egípcias de 3.000 anos. – Chama atenção: • Presença de MO há muito tempo ao nosso redor. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Primeiras Observações: – Descobertas mais importante na História da Biologia. • 1665. • Auxilio de um microscópio simples. • Robert Hook. – Relatou ao mundo que: • Menores unidades vivas eram “Pequenas Caixas ou Células” • Descoberta marcou o início da “Teoria Celular” – “Todas as coisas vivas são compostas de Células” RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Antony van Leeuwenhock: – Primeiro a observar organismo vivo através de lentes de aumento. – Entre 1673 e 1723: • Escreveu cartas a Royal Society of London. • Descrevendo os “ANIMÁLCULOS” que via pelo microscópio. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA • Após a descoberta de Leeuwenhock: – Existência de MO invisíveis. – Comunidade científica: • Voltou-se para a origem dessas coisas vivas. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA • Até a segunda metade do século XIX: – Cientistas e Filósofos: • Acreditavam que alguma forma de vida apareceria espontaneamente da matéria morta. • Chamando esse processo hipotético de: – “GERAÇÃO ESPONTÂNEA” RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA • Menos de 100 anos atrás as pessoas acreditavam: – Sapos, Cobras e Camundongos nasciam de solos úmidos. – Moscas emergiam de estrume. – Larvas de insetos surgiam a partir de corpos em decomposição. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Francesco Redi. – Em 1668: • Demonstrou que larvas de insetos não surgiam espontaneamente de carnes apodrecidas. – 3 jarras: Carne apodrecida. » Lacradas. – 3 jarras: Carne apodrecida. » Abertas. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Seus antagonistas: – Argumentaram: • Ar fresco era necessário para a geração espontânea. • Iniciou novo experimento: – 3 jarras: » Cobertas com fina rede. » Nenhuma larva. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • John Needham. – Em 1745: • Fortaleceu o caso da geração espontânea. • Após aquecer fluidos nutrientes e colocá-los em frascos. – A solução resfriada era ocupada por MO. » Considerou que MO desenvolviam-se espontaneamente. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Lazzaro Spallanzani. – Sugeriu que os MO do ar teriam entrado nessa soluções após a fervura. • Fluidos nutrientes aquecidos colocados frascos estéreis não desenvolviam MO. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • John Needham. – Afirmou: • “Força vital” tinha sido destruída pelo calor e mantida fora dos frascos pelos lacres. • Força vital recebeu mais crédito: – Laurent Lavoisier mostrou a importância do O2 para a vida. • Críticas por não haver O2 suficiente para o desenvolvimento de MO. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA TEORIA DA BIOGÊNESE • Rudolf Virchow. – Em 1858: • Desafiou a geração espontânea. • Conceito da “Biogênese” que preconizava: – “Células vivas poderiam surgir a partir de células vivas preexistentes” RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Louis Pasteur. – Até 1861: • Perdurou a teoria da geração espontânea. • Resolvida a questão. • Engenhosos e persuasivos experimentos demonstrou: – MO presentes no ar. – Podiam contaminar soluções estéreis. – Embora o ar não criasse MO. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Louis Pasteur. – Demonstrou que: • MO presentes: – Matéria-prima não viva. – Sobre sólidos,em líquidos e no ar. – MO destruído pelo calor: » Elaborados métodos para impedir o acesso de MO do ar aos ambientes nutritivos. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Essas descobertas formam a base: – “TÉCNICAS DE ASSEPSIA”: • Que impedem a contaminação de MO não desejados: – Atualmente: » Práticas rotineiras dos laboratórios e procedimentos médicos. » Técnicas Assépticas é o primeiro e mais importante conceito de qualquer microbiologista. RABELO, R. N. HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA • Pasteur. – Forneceu evidências: • MO não originavam-se de forças místicas dos materiais não vivos. – Qualquer aparecimento de vida espontânea: • Atribuída aos MO presentes no ar e nos próprios fluídos: – Não existe. – Acreditam que a geração espontânea: • Terra primitiva: – Surgiu primeira vida. » Não ocorre em condições ambientais atuais. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • 60 anos após a descoberta de Pasteur: – Explosão de descoberta da microbiologia. • 1857 a 1914: – Nomeado de Idade de Ouro da Microbiologia. • Nesse período: – Pasteur e Koch: – Microbiologia como ciência. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Agentes de muitas doenças. • Papel da imunidade: – Prevenção e cura das doenças • Atividades químicas dos MO. • Aperfeiçoaram as técnicas de microscopia. • Cultivo de MO. • Desenvolvimento: – Vacinas e técnicas cirúrgicas. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA FERMENTAÇÃO • Etapa fundamental que estabeleceu a relação entre MO e doenças. – Mercadores franceses pediram a Pasteur que descobrisse por que vinhos e cervejas azedavam. – Nessa época: • Cientistas acreditavam que o ar convertia os açucares dos fluidos em álcool. • Pasteur descobriu o contrário: – Leveduras convertiam o açúcar em álcool na ausência de ar. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA FERMENTAÇÃO • Bactérias: – Azedavam e danificavam bebidas. • Transformando o álcool das bebidas em vinagre. • Solução de Pasteur: – Aquecer cervejas e vinhos para destruir bactérias. •PASTEURIZAÇÃO. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA TEORIA DO GERME DA DOENÇA • Relação DOENÇA e MO: – Desconhecida até pouco tempo. • Antes da época de Pasteur: – Tratamento de doenças era feito pela tentativa e erro. – Mas as causas eram desconhecidas. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Leveduras promoviam a fermentação: – Elo da ligação entre atividades dos MO: • Modificações físico-química nos materiais orgânicos. • MO devem possuir relação entre plantas e animais. – Especificamente que MO podem causar doença. •TEORIA DO GERME DA DOENÇA. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Difícil aceitação: – Doenças eram punições de crimes ou pecados individuais. • Robert Koch em 1876. – Provou que bactérias causavam doenças. • Bacillus anthracis no sangue de bovinos. • Postulados de Koch: – Relaciona um MO específico com uma doença específica. RABELO, R. N. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA VACINAÇÃO • Edward Jenner: – Iniciou experimento: • Proteger as pessoas contra a varíola. – Epidemias de varíola eram muito temidas. – Uma jovem contou ao pesquisador que não contraiu a varíola por já ter estado doente de “VACÍNIA”. – Doença mais amena que a varíola. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Primeiro Passo: – Coletou amostras de feridas de vacínia. • Inoculou em um voluntário de 8 anos: – Arranhões. • Arranhões deram origem às bolhas típicas da doença. – Dias após a infecção: » Sintomas. » Recuperação rápida. » Não contraiu nem vacínia nem varíola. »VACINAÇÃO RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA “A PROTEÇÃO CONTRA UMA DOENÇA PELA VACINAÇÃO OU PELA RECUPERAÇÃO DA PRÓPRIA DOENÇA É CHAMADA DE IMUNIDADE”. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Pasteur em 1880: – Descobriu como funcionava a vacinação: • Bactérias perdiam a capacidade de causar doença. • Mantidos por muito tempo em laboratório. – MO com virulência diminuída: • Produziam imunidade contra infecções. – Termo vacina: • Para cultura de MO avirulentos utilizados para inoculação preventiva. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA QUIMIOTERAPIA MODERNA • Estabelecida a relação entre MO e doença. • Pesquisas voltam-se: – Substâncias que poderiam destruir MO patogênicos. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Sem prejudicar os animais e os seres humanos. – Tratamento das doenças através de substâncias químicas. »QUIMIOTERAPIA. • Quimioterápicos preparados de produtos químicos em laboratórios. –DROGAS SINTÉTICAS. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA • Químicos produzidos naturalmente por bactérias ou fungos: –ANTIBIÓTICOS • PREOCUPAÇÃO: – Quimioterápicos devem ser venenosos ao MO e não ao hospedeiro RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA DROGA SINTÉTICA • Paul Ehrlich: – Foi o primeiro que revolucionou a quimioterapia. – Em 1910 encontrou um agente quimioterápico: • SALVARSAN: • Derivado do arsênico e efetivo no combate à sífilis. • Antes desta descoberta: – Só a quinina era a substância química usada no tratamento da malária. – Final da década de 30: » Desenvolvido várias drogas sintéticas. – Drogas sulfurosas foram descobertas nesse período. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA ANTIBIÓTICOS • Alexandre Fleming: – Descartando culturas contaminadas por mofos. – Observou crescimento nas placas contaminadas. – Área clara ao redor do mofo: • Cultura parou de crescer. • Mofo inibia o crescimento de bactéria. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA ANTIBIÓTICOS • Identificado: – Penicillium notatum. – 1928 nomeou o inibidor ativo do mofo: •Penicilina. • Década de 40 foi testada clinicamente e produzida em larga escala. • 1939, René de Dubos: – Gramicidina e Tirocidina: • Produzidos por bactéria isolada do solo. • Bacillus brevis. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA ANTIBIÓTICOS • Muitos antimicrobianos são tóxicos: – Homens e animais. – Matam os patógenos e o hospedeiro infectado. • Toxicidade. • Problema específico no desenvolvimento de drogas antivirais: – Crescimento do vírus. – Semelhante e associado ao processo vital das células normais do hospedeiro. RABELO, R. N. IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA ANTIBIÓTICOS • Outro Problema: – Aparecimento e dispersão de variedades novas de MO: • Resistentes aos antibióticos. • Mutantes. • Produtores de enzimas. – Inativa os antibióticos. RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • BACTÉRIAS: – Organismos unicelulares, simples cujo material genético não está envolto por membrana nuclear. – Razão de serem chamadas de procariotos: • Pré-núcleo. – Incluem as Eubactérias e as Archaeabacterias. – A reprodução é por fissão binária: • Uma célula origina duas células-filhas idênticas.RABELO, R. N. RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • FUNGOS: – Podem ser uni ou multicelulares. – São eucariotos: • Possui núcleo definido com material genético. • DNA circundado por envelope. • Membrana nuclear. – Multicelulares grandes: • Cogumelos. – Aparecem em plantas. – Não realizam a fotossíntese. RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • QUITINA. • Fungos unicelular Fungos verdadeiros: – Parede celular composta por quitina. – Leveduras. – Ovais maiores que as bactérias. • Fungos mais típicos: – Bolores. – Formam massa visível. – Micélio composto por longos filamentos: • Hifas. – A reprodução é sexuada ou assexuada. RABELO, R. N. Pilobolus: Bolor Tipo de Fungo RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • PROTOZOÁRIOS: – MO unicelulares Eucariotos: • Pertencem ao Reino dos Protistas. – Classificação: • De acordo com a forma de locomoção. – Variedades de forma. – Vivem como entidades livres ou parasitas. – A reprodução e sexuada ou assexuada. AMEBA RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • ALGAS: – Normalmente unicelulares. – Pertencem ao Reino dos Protistas. – Eucariotos fotossintéticos de diversas formas. RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • ALGAS: – Parede celular de muitas algas: • Composta de celulose. – Presentes: • Água doce ou salgada, no solo e associadas às plantas. – A reprodução é sexuada ou assexuada. RABELO, R. N. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS • VÍRUS – São acelulares: • Diferente dos outros grupos. • Estrutura muito simples. – Núcleo possui um único ácido nucléico: • DNA ou RNA. – Núcleo é circundado por envoltório protéico: • Muitas vezes é revestido por membrana lipídica: – Envelope. RABELO, R. N.
Compartilhar