Buscar

Liderança em Enfermagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

SÍNTESE PROVISÓRIA: LIDERANÇA
Texto 1
	O presente estudo revelou que grande parte dos enfermeiros não possuem algum tipo de especialização na área gerencial, porém desenvolvem as habilidades de liderança ao longo do tempo em que adquirem suas experiências profissionais. Silva et al destacou duas práticas de liderança desenvolvidas pelos enfermeiros entrevistados. São elas: 
Capacitar os outros a agir: o enfermeiro investe na cooperação entre os membros de sua equipe, incentivando todos igualmente a progredirem no processo de trabalho. Essa prática é caracterizada pelo respeito mútuo entre os diversos membros da equipe, independentemente da classe profissional. 
Encorajar o coração: o enfermeiro encoraja a colaboração entre os membros da equipe, reconhecendo a contribuição de cada um. Nesta prática, o líder tem expectativas acerca de si próprio e se seus colaboradores, o que reflete em um melhor desempenho do grupo.
	Em razão disso, o trabalho dá ênfase à importância da abordagem sobre a questão da liderança no processo de formação dos enfermeiros. Por mais que as habilidades de liderar sejam adquiridas de acordo com a vivência da prática profissional, é importante que os novos enfermeiros possam chegar ao mercado de trabalho com certos conceitos sobre o assunto pré-estabelecidos. 
Referência: SILVA, Vânea Lúcia dos Santos et al. Práticas de liderança em enfermagem hospitalar: uma self de enfermeiros gestores . Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 51, p. e03206-, jan. 2017. ISSN 1980-220X. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/129792/126390>. Acesso em: 12 jun 2018.
Texto 2
	Este trabalho apresenta a liderança em enfermagem fundamentada na visão do histórico das teorias da administração, que são: administração científica, teoria clássica da administração, teoria da burocracia/organizacional e a teoria do comportamento de liderança. Esta última traz três dos principais estilos de liderança que podem ser desenvolvidos no dia a dia do processo de trabalho. São eles:
Liderança Autocrática: caracteriza-se pela centralização de poder, gerando um comportamento de dependência e submissão da equipe para com o líder. Predominam sentimentos como tensão e frustração. Apesar disso, esse estilo confere alta produtividade.
Liderança Democrática: é o estilo em que o líder aposta na comunicação com sua equipe para tomadas de decisões e para a progressão do grupo. Nesse caso a produtividade é baixa, mas há uma maior qualidade nas execuções do trabalho. O líder democrático delega funções à sua equipe, fazendo com que seus integrantes deem importância às suas tarefas.
Liderança Liberal ou Laissez-faire: o líder nesse caso possui pouca ou nenhum controle sobre o processo de trabalho, sendo caracterizado como permissivo. Tal estilo pode gerar um descontrole e a perda de foco no objetivo principal da equipe, pois o líder não é visto como referência. A equipe perde o senso de iniciativa e realização. Por outro lado, quando ela está motivada e autodirecionada, esse estilo pode gerar criatividade e a produtividade.
	Sanhudo também aborda em seu trabalho outra teoria de liderança de destaque que é a Teoria de Liderança Contingencial e Situacional, na qual o líder tem a habilidade de alternar os estilos já citados de acordo com o momento em que vive a equipe e com a situação que devem enfrentar. 
	Refletindo sobre cada prática à luz da enfermagem, espera-se que o enfermeiro saiba que existem formas diferentes de lidar com sua equipe, porém ele deve adequar cada estilo ao local de trabalho, à personalidade de seus liderados e à situação vivida no cotidiano do processo de trabalho.
Referência: NÁDIA FONTOURA SANHUDO. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Básica. Liderança em enfermagem. Disponível em: <http://www.ufjf.br/admenf/files/2015/03/Liderança-em-Enfermagem-Adm-II.pdf>. Acesso em: 12 jun 2018.
Texto 3
	Este trabalho faz uma reflexão sobre a liderança em enfermagem em uma análise crítica-reflexiva a partir da obra O monge e o executivo – uma história sobre a essência de liderança de James C. Hunter. Sousa e Barroso (2009) enfatizam que os modelos de liderança na enfermagem estiveram em constante mudança, de acordo com as mudanças nas relações interpessoais ao longo do tempo. No século passado, a liderança em enfermagem era baseada nas técnicas e procedimentos, não enxergando o paciente que havia por trás da doença e estabelecendo uma relação impessoal para com este, considerado na época como mero objeto de trabalho. Com o passar dos anos viu-se a necessidade de mudar essa abordagem, trazendo um olhar holístico ao paciente e baseando a produção do cuidado no exercício da empatia. 
	Dessa maneira, Sousa e Barroso (2009) destacam que, para que haja esse olhar amplo e empático ao paciente, o enfermeiro deve primeiro ter essa postura para com a sua equipe. É a partir do momento em que a equipe de enfermagem sentir-se cuidada e incentivada, que ela estará apta e disposta a fazer refletir esse mesmo cuidado no paciente. Para que isso aconteça, as autoras discutem sobre a diferença do enfermeiro que exerce sua liderança com base no poder e do que lidera com base na autoridade. O primeiro parte de um modelo centralizador e punitivo, o que confere, a curto prazo alta produtividade, porém, a longo prazo, gera desânimo nos membros da equipe. O segundo lidera com base no respeito que lhe é conferido a partir de atitudes positivas que servem de modelo para a equipe. O enfermeiro que tem autoridade investe no bom relacionamento entre a equipe e a motiva a sempre crescer, tendo como base o cuidado. 
Referência: SOUSA, Leilane Barbosa de; BARROSO, Maria Grasiela Teixeira. Reflexão sobre o cuidado como essência da liderança em enfermagem. Escola Anna Nery Rev Enferm, Fortaleza, v. 13, n. 1, p.181-187, jan. 2009.

Continue navegando