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A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
DE LIMA, Verônica Daniela Gomes ¹
 
RESUMO: O presente estudo busca oferecer algumas reflexões acerca da importância que a psicomotricidade possui na educação infantil, visto ela ser um processo que envolve alguns importantes elementos como a pedagogia, psicologia, bem como a educação física, voltados para as séries iniciais, frente ao processo de ensino-aprendizagem. O objetivo geral desta pesquisa é o identificar a relevância de metodologias e procedimentos didáticos que reflitam sobre as práticas da Psicomotricidade, apontando a influência do bem estar físico, social e motor nesse processo. Assim a Psicomotricidade e seus campos já inseridos nos primeiros anos escolares na maioria das vezes, esteve presente no universo escolar, com permanente aceitabilidade entre os educandos, pois tratam-se de atividades diversificadas, dinamizadoras, livres, de fáceis aplicações, variadas, empolgantes, lúdicas e pedagógicas, podendo ser praticadas em qualquer estrutura física do ambiente escolar, onde a partir deste princípio faz-se necessário enfatizar a importância das mesmas, as quais deveriam está inseridas nas atividades de ensino, acreditando na possibilidade de melhorar a coerência entre o que se pensa estar fazendo e o que realmente se realiza na prática pedagógica. A metodologia empregada é a exploratória/bibliográfica em que utilizamos algumas das principais referências bibliográficas dessa temática, tendo por referencial bibliográfico o diálogo com alguns autores de cunho teórico como: DAÓLIO (2010); FONTANA (2012); MOYES (2002); ROSSI (2010); SILVA (2013). Assim são inúmeras possibilidades metodológicas quando se trabalha com o lúdico como princípio pedagógico/educativo, por ampliar o envolvimento dos alunos de maneira prazerosa durante a realização dessas aulas.
 Palavras-chave: Psicomotricidade. Práticas pedagógicas. Lúdico. Séries Iniciais.
1. INTRODUÇÃO
A psicomotricidade é caracterizada como uma prática que visa desenvolver e estimular os aspectos funcionais e as expressões do corpo, oferecendo aos sujeitos aumentar sua eficácia e beleza nesses movimentos, bem permite desenvolver a socialização e instigar nas crianças, seus traços de personalidade, organização, aceitabilidade, responsabilidade, disciplina, resistência física, coragem, participação e interesse nessas atividades.
Contudo, a Psicomotricidade é subentendida como o grau de métodos eficazes que facilitam os movimentos corporais, levando-se em consideração suas formas e conteúdos, para a obtenção de bons resultados, possuindo-se assim boas técnicas que estão associadas ao conceito de preparação nas ações dadas e representadas então como a base do suporte á tática nas suas práticas cotidianas.
Contudo, o referido projeto tem por tema “A importância da Psicomotricidade na educação infantil”, tendo-se assim por finalidade, a de oferecer importantes considerações acerca dos métodos que este trabalho pode ser desenvolvido e inserido durante suas inserções, tendo aspectos relevantes para a estruturação e composições teóricas propostas neste.
Dessa maneira justifica-se neste projeto, a intenção de poder apresentar algumas contribuições acerca da importância das inúmeras etapas de desenvolvimento que a Psicomotricidade comporta, também frente às aulas de educação física escolar na educação infantil, bem como as práticas pedagógicas são inseridas/realizadas por ela na utilização de conteúdos relacionados as diversas manifestações corporais, nas aulas de educação física escolar para as séries iniciais.
A problematização desse trabalho está ligada em buscar responder sobre o porquê de acrescentar algumas das reflexões sobre o quão é importante o trabalho dos docentes com implantação de novos métodos/mecanismos de ensino/aprendizagem das diversas atividades envoltas a Psicomotricidade nas aulas de Educação Física escolar nos anos iniciais?
 Contudo, uma das hipóteses levantadas será de como oferecer algumas abordagens inovadoras interligadas a este trabalho, que sendo assim, poderão oferecer significativas contribuições na formação de movimentos corporais dos alunos. 
 Este projeto tem por principal objetivo o de contribuir com significativas reflexões acerca de novas tendências metodológicas sobre o ensino das atividades corporais de movimento durante as aulas de Educação Física Escolar, como ferramentas facilitadoras para o desenvolvimento das faculdades das crianças já nas séries iniciais, abordando e confirmando sobre como estes possuem influências positivas na vida dos mesmos e assim sendo, abordar com algumas informações/conhecimentos acerca destes, aprimorando – se então como um significativo objetivo educacional dentro do contexto escolar. 
 Este projeto de ensino ocupar-se-á dos procedimentos bibliográficos tendo como finalidade a obtenção de maiores informações, pois utilizar-se-á de obras, artigos científicos e internet, frente a um diálogo bibliográfico alguns autores teóricos como DAÓLIO (2010); FONTANA (2012); MOYES (2002); ROSSI (2010); SILVA (2013).
Assim este trabalho será voltado para o ensino-aprendizagem, mostrando que estas tarefas que tem por campo norteadora a Psicomotricidade no contexto escolar podem beneficiar e enriquecer as aulas de Educação Física, sobretudo tendo como foco a inserção de novos métodos de ensino, podendo-se assim finalizar-se como propulsoras de atividades futuramente absorvidas pelos educandos, de modo que estes compreendam o quão as práticas corporais são ferramentas importantes de socialização e aquisição de conhecimentos.
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 A educação psicomotora e sua influência na intervenção das práticas pedagógicas
Durante as aulas no campo escolar, no momento em que o aluno vivência atividades lúdicas, diversificadas, sem medo de brincar, jogar e inovar sua imaginação, ele vai socializando-se com demais colegas, começando então a ampliar seus conhecimentos sobre as práticas corporais de movimentos, aumentando seu interesse e gosto por elas.
Para Fontana (2012) “É através do corpo que o se humano interage e conhece o mundo em que vive, é por meio do seu corpo ele irá ter a capacidade de adquirir conhecimento e ter opinião para poder classificar o que aprendeu destas experiências.
Assim, Vale a pena lembrar que as atividades de movimento do corpo fazem-se interessantes ser ministradas de forma fácil, lúdica, variada e agradável, onde os discentes assimilem e se interessem por elas, então o professor deve adequar-se e priorizar o sentido e a importância de suas implicações, garantindo o amor e o gosto pelo conhecimento que lhes forem sendo atribuídos. 
Contudo é de suma importância que o educador esteja próximo e/ou junto de seus aprendizes, pois ele é a referência que garante o bom andamento das atividades ali executadas pelos seus, durante a realização das aulas de Educação Física Escolar.
Hoje a psicomotricidade ocupa um lugar de destaque na educação perceptivo-motora, buscando o desenvolvimento global da criança, fazendo com que os profissionais de educação física que atuam nas escolas tenham uma nova perspectiva pedagógica, melhorando a qualidade de sua aula e o processo de ensino-aprendizagem (FONTANA, 2012, p. 24).
Portanto as ações adquiridas no intercâmbio de informações entre professor e aluno, informações estas vindas através dos órgãos de sentidos, bem como a experiência e conhecimentos que cada um traz em sua bagagem de outras experiências.
FRIEDMAN (1996, p.11):
Desta forma, a aprendizagem depende em grande parte da motivação: as necessidades e os interesses da criança são mais importantes que qualquer outra razão para que ela se ligue a uma atividade. Ser esperta, independente, curiosa, ter iniciativa e confiança na sua capacidade de construir uma ideia própria sobre as coisas, assim como exprimir seu pensamento com convicção são características que fazem parte da personalidade integral da criança.(FRIEDMAN 1996, p.11)
Desta maneira, deve-se fomentar o entendimento, o prazer e o gosto pelas atividades voltadas a Psicomotricidade, visto serem objetos que garantem o empenho e que torna mais instigador do interesse dos alunos, tornando-se instrumento fundamental de aprendizagem, explorando assim um universo que se constrói com a própria identidade cultural de movimentos.
3. O papel do docente frente às práticas da Psicomotricidade nas aulas de Educação Física Escolar
Com relação às práticas psicomotoras no decorrer das aulas de Educação Física Escolar, deve-se preocupar já de início em ministrá-lo aos aprendizes de forma recreativa, observando-se o grau de dificuldade dos movimentos no que se diz respeito a capacidade motora de cada um, bem como o nível de conhecimento empírico que cada um traz consigo, para então posteriormente ensinar/desenvolver os gestos técnicos de fácil assimilação, para que todos que ali estiverem envolvidos, consigam captar a mensagem transmitida. 
Assim a Educação Física como prática pedagógica, remete a pensar que possui um papel importante na construção do conhecimento, pois é uma área onde o processo de ensino e aprendizagem ocorre corporalmente, sendo possível assim fomentar transformações sociais.
Contudo, é possível assim, uma ressignificação sobre a inserção de novos métodos de ensino-aprendizagem, ao repensar como são aplicadas nas atividades de movimentos humanos durante as aulas de Educação Física Escolar, podendo ser caracterizadas como práticas corporais e como os educandos se adaptarão, tomando gosto por elas.
É de suma importância que o professor ao for elaborar suas aulas, selecionar e/ou criar atividades mais significativas para seus alunos, àquelas que irão proporcionar uma experiência próxima da realidade aos quais estes discentes estão inseridos, onde em seguida o professor deve criar condições para que estas atividades sejam realizadas, onde destaca-se a relevância de os alunos praticarem-nas em grupos, interagindo uns com outros, e estas práticas coletivas poderão facilitar o desenvolvimento individual e consequentemente o coletivo dos mesmos.
Afirma MOYLES (2002, p. 101) que:
Mas se o papel do professor é o de iniciador e medidor da aprendizagem, e o de provedor da estrutura dentro das quais as crianças podem explorar, brincar, planejar e assumir a responsabilidade por sua aprendizagem, isso faz as coisas ficarem muito diferentes. Mais importante, esta abordagem certamente libera os professores para passar mais tempo com as crianças. O professor se torna um organizador efetivo da situação de aprendizagem, na qual ele reconhece, afirma e apoia as oportunidades para a criança aprender à sua própria maneira, em seu próprio nível e a partir de suas experiências passadas (conhecimentos prévios) (MOYLES, 2002, p. 101)
Cabe ao professor compartilhar metodologias e condições para desenvolver e facilitar à aprendizagem. A identidade do grupo tem como resultado a relação de atividades mais amplas e profundas, como do tipo de liderança, respeito aos colegas, perspectivas de evolução, compreensão e ajuda mútua, aceitação, onde são estas algumas das qualidades que podem ser desempenhadas pelos educadores.
Os professores têm como possibilidade desenvolver com seus alunos a ludicidade nas aulas como um caminho para a transposição/transferência desses aspectos à vida cotidiana posterior a essa formação e principalmente atividades que possam sempre estimular as capacidade das crianças sob todos os aspectos, pois para (MOYLES, 2002, p.43):
Os professores precisam trabalhar dentro das capacidades das crianças, mas, em todas as áreas, e especialmente na educação física, devem estar preparados para proporcionar o desenvolvimento das capacidades infantis, a fim de que as crianças obtenham os sentimentos de bem estar físico e mental desejados (MOYLES, 2002, p. 43).
Vale ressaltar que algumas contradições ainda são presentes no cotidiano escolar, como o brincar-espontâneo, diferente de utilizar o lúdico como ferramenta metodológica, ou seja, o “brincar” como facilitador do desenvolvimento da personalidade e do próprio corpo.
As atividades que envolvem o campo Psicomotor são vistas como ferramentas de suma importância na educação infantil, onde é sabido que através da oportunizacão de suas práticas que os alunos podem demonstrar interesse e motivação, além de melhorar aspectos da qualidade de vida, evitando o sedentarismo, sendo assim alunos podem reconhecer e controlar melhor seu corpo, seus limites e as possibilidades que podem exercer, além da possibilidade de se trabalhar a autoestima e resultados na sua criatividade, integração social e na melhoria de vida do seu cotidiano.
Para Moyles (2002), a escola tem por finalidade maior oferecer aos seus alunos práticas de atividades com maior ludicidade, sendo assim como um caminho que possa sempre estimular as capacidades das crianças sob todos os aspectos corporais. 
As relações metodológicas e ações pedagógicas nas aulas de Educação Física Escolar, carecem buscar a implantação de uma hegemonia nos pensamentos científicos e teóricos desta área Psicomotora, contemplando-se assim num ensino reflexivo, que favorece ricamente no processo de aprendizagem destas composições, fugindo do tradicionalismo, transmitindo conhecimento sobre as práticas e inovando, sempre levando em consideração que este é um processo que exige-se esforço, dedicação, força de vontade e formação continuada.
BRACHT apud OLIVEIRA, (1988, p.24) consideram que:
O educador na sua prática, é um veiculador de valores. Desta maneira, o educador ao desenvolver seu trabalho, pode e muito exercer sua função, podendo então influenciar e moldar o caráter do aluno e deixar marcas nos mesmos em formação, ele é responsável por muitos descobrimentos e experiências que podem ter aspectos positivos ou não, por isso o professor deve ir além do trabalho físico e motor, abordando aspectos sociais, culturais e psicológicos (BRACHT, apud OLIVEIRA, 1988, p.24).
Torna-se de grande importância explicitar aos alunos as tendências lúdicas e pedagógicas que existem no campo da Educação Física para as atividades voltadas a Psicomotricidade e assim sendo buscar fazer um direcionamento através da introdução do ensino de consideráveis técnicas para a formação de valores globais e sociais na vida destes alunos.
Segundo DAOLIO (1995, p.135):
A função da Educação Física, a nosso ver, não pode ser voltada apenas para as práticas esportivas, mas utilizar atividades valorizadas culturalmente num dado grupo, para proporcionar um conhecimento que permita ao aluno, a parir da pratica, compreender, usufruir, criticar e transformar (DAÓLIO, 1995, p.135)
Faz-se de suma importância que tanto o professor da educação infantil, quanto o profissional da educação física desenvolvam atividades diversificadas/variadas, porém independentemente de qual esporte a se explorar, acrescendo nos alunos suas potencialidades, na busca de transformações e novos ideais, valores, novas competências e quebra de barreiras, tendo seu início direcionado ao esporte, a partir do momento em que se leve em conta a participação, interatividade, inclusão e a subjetividade, apoiando-se a cultura do privilégio e a exclusão, favorecendo ao discente o lúdico, o agradável e a educação de qualidade que também é encontrada nas atividades motoras.
TAFFAREL (1991, p.21) ressalta que:
As aulas de educação física deve possibilitar, assim, o acesso da criança a cultura corporal e a compreensão de sua realidade, já que “ a criança traz para a escola um acervo cultural sobre as questões da corporeidade. O professor precisa respeitar essas experiências e ajudar o aluno a organizar, sistematizare ampliar seu conhecimento frente ao campo dos movimentos corporais (TAFFAREL, 1991, p.21)
Dessa forma o professor carece viabilizar para a criança o acesso à tradição, tendo como objetivo a Psicomotricidade nas aulas escolares e suas vertentes, aproveitando-se do conhecimento empírico de cada aluno e suas respectivas experiências já vividas por eles.
Por isso, o professor que leva em consideração primeiramente o ensino/aprendizagem, conseguindo fazê-lo de maneira harmônica, primando-se pela ação pedagógica, onde amplia-se experiências ocorridas pelo processo de reconstrução dos conhecimentos, o que requer o domínio sobre ele, aumentando então assim os conhecimentos e a interação entre professor- aluno, transformando as atividades esportivas como excelência exclusiva da educação.
4. Outras definições sobre a Psicomotricidade interligada a ludicidade
A Psicomotricidade no universo escolar infantil se for vista por uma ótica científica, está intimamente ligada á aspectos entre o corpo e suas potencialidades, vislumbradas assim sobre um desenvolvimento universal das crianças e carece uma atenção bem especial, pois é de conhecimento que esta etapa inicial desses discentes é repleta por dúvidas, medos, inquietações, bem como por curiosidades, interesses e desinteresses também advindos por parte desses pequenos.
Para Rossi (2012, p.5):
Atualmente, o desenvolvimento motor é estudado de três maneiras: longitudinal, que envolve o mapeamento de vários aspectos do comportamento motor de um indivíduo por vários anos, medindo as alterações associadas as idades do comportamento. A transversal em que permite ao pesquisador coletar, simultaneamente, dados de grupos de pessoas de variadas faixas etárias, apresentando as “diferenças” médias em grupos no decorrer do tempo desenvolvementista. E a longitudinal misto, no qual combina aspectos dos estudos citados anteriormente, abrangendo todos os dados possíveis e necessários à descrição e/ou à explicação de diferenças e alterações, no decorrer do tempo, tanto das funções do desenvolvimento como também das funções etárias (ROSSI, 2012, p.5).
Assim, a psicomotricidade está presente em todas as atividades que desenvolvem a os elementos motores das crianças, contribuindo para o conhecimento e o domínio de seu próprio corpo. Ela além de constitui-se como um fator indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança, como também se constitui como a base fundamental para o processo de aprendizagem dos indivíduos. (ROSSI, 2012).
Para Vayer (1977) a psicomotricidade sob o ponto de vista do ângulo reeducativo, é uma ação pedagógica e psicológica que utiliza a ação corporal com fim de melhorar ou normalizar o comportamento geral da criança, facilitando o desenvolvimento de todo os aspectos de sua personalidade (VAYER; 1977, p. 30).
Portanto faz-se de suma importância que o educador leve em consideração a potencialidade e o interesse de cada um dos seus, conscientizando, instigando e estimulando a criatividade, o lúdico e o agradável, no decorrer das atividades psicomotoras propostas.
 Para Le Boulch (1987) apud Fontana (2012, p.28):
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares: leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade: conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis de corrigir quando já estruturadas (LE BOULCH; 1987, apud FONTANA, 2012, p.28).
Os professores da educação infantil, baseando-se em métodos que estimulem o amor pelo conhecimento por parte dos seus alunos, deve buscar/criar meios com base incondicional no exercício do desenvolvimento das faculdades humanas, mostrando então aos seus o belo, estimulando a imaginação e a sensibilidade, uma vez que estes atributos centrais que cada um traz consigo mesmo e que será suficientemente desenvolvido.
Para Fontana (2012, p. 31):
A base do o processo intelectivo e da aprendizagem da criança está na estrutura da Educação Psicomotora, onde a sua evolução parte do geral para o específico, caso a criança apresente problema, na maioria das vezes, este ocorrerá no nível das bases do desenvolvimento psicomotor, por isso, torna-se necessário a utilização dos elementos básicos da psicomotricidade, sendo fundamentais na aprendizagem do desenvolvimento do Esquema Corporal, da Lateralidade, da Estruturação Espacial, da Orientação Temporal e da Pré-Escrita, tendo em vista que se ocorrer algum problema de ordem psicomotora, a aprendizagem poderá ser prejudicada (FONTANA, 2012, p.31).
Contudo, fica nítido que as atividades Psicomotoras constituem-se assim a base incondicional na aplicação para o desenvolvimento de uma identidade continua de formação do aluno, porem isto requer ao professor uma relativa sensibilidade e intuição, com a finalidade de criar conforme vibração especial que transmite-lhe cada ambiente, pois o educador tem estes comprometimento de conscientizar os seus das atividades corporais de movimentos que serão exercidas por eles e a eles, explicando passo-a-passo e se preciso for, várias vezes. 
Para Daólio (2010, apud SILVA, 2012, p.9):
Sobre os movimentos psicomotores das crianças, devemos trabalhar de forma progressiva, primeiro ensinando as habilidades motoras básicas para evoluir para as complexas com mais facilidade, a forma como os profissionais vão trabalhar essa área vai ser a partir do conhecimento adquirido dos processos biológicos do crescimento, sabendo que todas as crianças passam pelo mesmo processo, podendo haver variação de velocidade na assimilação do entendimento do processo. Assim torna-se importante o estudo desta abordagem para nortear o trabalho do profissional de Educação Física na escola, no que diz respeito a Psicomotricidade. (DAÓLIO, 2010, apud SILVA, 2012, p.9).
 
Contudo a formação das habilidades físicas do indivíduo acontecerá ao longo da sua interação com o mundo social. Ao dominar o uso de um número cada vez maior de objetivos, ele ao mesmo tempo aprenderá a agir em situações mais complexas, buscando identificar os significados e situações nas ações vivenciadas (DAVIS; OLIVEIRA, 1994, apud FONTANA, 2012, P.34).
Assim, preciso diante destes conceitos perceber que deve-se também dar mais ênfase na inserção ao conhecimento dos alunos, conhecimentos estes que se forem atribuídos de uma maneira bem prazerosa e diferenciada, podem ser facilmente assimilados por eles, percebidos e sentidos e sendo assim então eternizados na alma, vistos posteriormente pela mudança de atitude e comportamento, forma de valores morais e espirituais, tendo com abrangência os aspectos com direcionamento Psicomotor no contexto escolar.
Para Olivier (1995, p.23):
Reconhecer o lúdico é reconhecer a especificidade da infância: permitir que as crianças sejam crianças e vivam como crianças; é ocupar-se do presente, porque o futuro dele decorre; é esquecer o discurso que fala da criança e ouvir as crianças falarem por si mesmas: É redescobrir a linguagem da razão; é redescobrir a corporeidade ao invés de dicotomizar o homem em corpo e alma; é abrir portas e janelas e deixar que a inclinação vital penetre na escola, espane a poeira, apague as regras escritas na lousa e acordes as crianças desse sono letárgico no qual por tanto tempo deixaram de sonhar (OLIVIER, 1995, p.23).
Desta forma o caráter lúdico e suas funções socioeducativas são elementos que aplicados á educação, têm por objetividade de criar, inventar, instigar e sair do tradicionalismo, despertando no educando o prazer e o gosto pelas atividades oferecidas a todos com alegria e espontaneidade.
As atividades Psicomotoras propiciam uma maior participação social do homem que transcende reflexivamente,cresce de maneira progressiva e amplia o seu entendimento sobre as coisas que o cercam. Cabe, portanto, a escola o papel de ensinar a seus alunos como executar essas práticas corporais de movimentos, com competência, formando cidadãos conscientes e críticos. O conhecimento sistematizado torna um polo cultural e deve ser vinculado a realidade, proporcionando ao aprendiz um leque de possibilidades no mundo em que vive.
De acordo com Le Bouch (1984) apud Silva (2012, p.8):
A educação psicomotora deve ser enfatizada e iniciada na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré escolares e escolares; leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar o tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos, ao mesmo tempo em que desenvolve a inteligência. Deve ser praticada desde a mais tenra idade, conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações, difíceis de corrigir quando já estruturadas (LE BOULCH, 1984, apud Silva, 2012, p. 8).
A escola passa a ser um lugar de trabalho, de ensino e de aprender. È na convivência diária que se instaura o ato de pensar, de agir e de coragem que se sustentam no diálogo, na discussão e no debate, onde desta maneira, o professor deve explicitar as tendências lúdicas e pedagógicas que existem nos inúmeros campos da educação por meio da prática da Psicomotricidade e assim sendo, buscar fazer um direcionamento através da introdução do ensino das técnicas dessas atividades corporais, para a formação de valores globais e sociais na vida dos educandos, buscando perspectivas de aplicar as novas tendências ao ensino-aprendizagem, onde principalmente os alunos das séries iniciais podem reencontrar o lúdico das práxis, também nas aulas de Educação Física Escolar, percebendo o quanto ele é de suma importância para o desejo de preservar os valores humanos.
A educação psicomotora é uma técnica, que através de exercícios e jogos adequados a cada faixa etária leva a criança ao desenvolvimento global de ser. Devendo estimular, de tal forma, toda uma atitude relacionada ao corpo, respeitando as diferenças individuais (o ser é único, diferenciado e especial) e levando a autonomia do indivíduo como lugar de percepção, expressão e criação em todo seu potencial. (NEGRINE, 1995, apud SILVA, 2012, p.14).
É também por meio do ensino das atividades corporais de movimentos nas aulas de Educação Física Escolar, que se pode também propiciar ás crianças uma imensa imprevisibilidade, aleatoriedade e variabilidade, distinguindo-se de outros elementos psicomotores com diversos ângulos de visão, que influenciam assim o desempenho de cada um, instigando-se assim as práticas das maneiras de controle dos órgãos sensoriais, inferindo-se na motricidade das ações contínuas.
Assim faz-se imprescindível compreender que o ensino deve ser orientado na direção de ensino-aprendizagem e para o exercício da prática de uma responsabilidade social e política, fornecendo significativas contribuições pedagógicas na implantação do pensamento crítico científico na área das atividades corporais de movimentos, caracterizando-se assim novas abordagens oriundas da literatura a respeito do ensino das técnicas, contrapondo ao tradicionalismo e então, propor aulas diversificadas e inovadoras acerca das mais variadas composições psicomotoras na realidade escolar.
É no convívio com atividades sugestivas que o discente aguça a criatividade, pois a linguagem expressiva corporal é a arte e faz milagres tanto no âmbito escolar quanto fora dele, lembrando que instigar no aprendiz uma maior percepção do real, poderá despertar um maior entusiasmo pelas descobertas das mais diversas atividades psicomotoras.
 Segundo NORI apud GALANTE e MONTEIRO (2002, p.394):
Em um mundo a ser transformado, que busca novos paradigmas, que o objetivo é encontrar valores renovadores para melhorar a relação entre os homens, visando sobretudo ao bem estar, a felicidade e a um estado de alegria para todos, o esporte, para cumprir o papel que dele se espera nesse contexto transformador, haverá também de se modificar. (NORI apud GALANTE e MONTEIRO, 2002, p.394)
Contudo é percebido que por meio do ensino-aprendizado das práticas Psicomotoras nas de Educação Física escolar, seja possível desenvolver diversos valores, bem como instigar nos educandos aspectos sociais, cognitivos e motores, tais como cooperação, socialização, inclusão, bem como condições de lateralidade, agilidade, e flexibilidades, além de outras habilidades como correr, saltar, pular, chutar, arremessar, virar-se, inclinar-se, dentre outras.
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho pretendeu oferecer significativas contribuições acerca das práticas pedagógicas do educador durante as aulas de educação física escolar nas séries iniciais, frente a desempenhar um papel didático, lúdico e de excelência para os educandos, tendo como foco norteador a Psicomotricidade objetivando-se assim introduzir uma imprescindível ressignificação do ensino-aprendizado, ofertando mais prioridade ao universo que estes estão inseridos, pois é de conhecimento que o universo escolar possa favorecer a compreensão e correlação com os mais variados campos de conhecimentos/habilidades acerca das práticas corporais, visto que tais atividades físicas são ao mesmo tempo lúdicas, onde o universo escolar é também um forte aliado na aquisição de saberes, pois se desenvolvem ali, uma rica pedagogia com atividades variadas, onde os profissionais deste campo devem transpor a seus aprendizes, um significativo desenvolvimento físico, cognitivo, social e moral, conquistando-se assim um aprendizado importante para seu crescimento e socialização.
Dessa forma, escola passa a ser um lugar de trabalho, de ensino e de aprender. É na convivência diária que se instaura o ato de pensar, de agir e de coragem que se sustentam no diálogo, na discussão e no debate, onde desta maneira, o professor deve explicitar as tendências lúdicas e pedagógicas que existem no campo da Psicomotricidade escolar por meio da inserção das práticas.
Porém é sabido que o trabalho docente tem sido marcado pelas transformações sociais que ocorrem no mundo contemporâneo. Os professores defrontam-se cotidianamente com os imprevistos inerentes a sua intervenção, com os limites dos métodos e conteúdos de ensino, com as críticas sobre a defasagem entre o trabalho realizado e os objetivos a serem cumpridos, enfim, com uma série de exigências, expectativas e contingências que atravessam e influenciam seu trabalho.
Dessa forma, o educador faz-se de grande relevância ter o conhecimento sobre os diferentes tipos de metodologia de ensino, a fim de orientar a sua prática pedagógica. As importâncias da aprendizagem nos métodos de ensino justificam-se pela necessidade de formar um aluno crítico-reflexivo-superador que possa assim solucionar, da maneira mais adequada, os problemas que ele encontra no decorrer de sua vida.
Assim busca-se por meio de diversas metodologias de ensino pedagógico, aumentar um olhar frente às ações docentes, tendo por foco norteador a transposição do ensinar e aprender, ou seja, oferecer elementos ricos em excelência de poder objetivando-se propor possibilidades, onde tira-se o sujeito sob mero observador e substitui-se pelo cidadão questionador, que se incomoda com os fatos do dia-a-dia e impõe- se, na análise das informações a ele oferecida, organizando novas competências e habilidades.
 Portanto os docentes da educação Infantil, que buscam o equilíbrio entre os principais métodos de ensino da Psicomotricidade, levando sempre em consideração, a faixa etária, a individualidade biológica, a participação e interesse, bem como o nível de conhecimento demonstrado por seus alunos, tendo como foco os mais diversificados tipos de movimentos do corpo associadas a atividades variadas, de maneira mais criativa, inusitada e nova, têm grandes chances de desempenhar com seus educandos um bom trabalho, favorecendotambém como ato educativo, voltado para estes em sua formação, tanto em sua grandeza pessoal, quanto social.
 REFERÊNCIAS
BRACHT, V. A educação física como campo de vivência social. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.9, n. 3, p. 23-39, 1998.
DAOLIO, J. Educação Física e o conceito de cultura. Edição 3º, Autores Associados, 2010.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994.
FONTANA, C. M. A Importância Da Psicomotricidade Na Educação Infantil. Medianeira. 2012.
FRIEDMAN, A. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: Editora Moderna, 1996.
LE BOULCH, J; apud FONTANA, C. M. A Importância da Psicomotricidade Na Educação Infantil. Medianeira. 2012.
MOYLES, J. R. Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed Editora. 2002.
OLIVEIRA, S.C. V. O processo de ensino e aprendizagem do handebol escolar: analisando a atuação docente. Coleção Pesquisa em Educação Física. v.11, n.5, p. 86, 2012.
NEGRINE, Airton. A coordenação psicomotora e suas aplicações. Porto Alegre. 1987.
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