Aula 11. Exame Físico da Pelve e Quadril

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DISCIPLINA: AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL
Exame Físico da Pelve e dos quadris
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Pelve e Quadril
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Cavidade Abdominopélvica
A CAVIDADE ABDOMINOPÉLVICA É A REGIÃO DO CORPO HUMANO MAIS COMPLEXA, POIS OS ÓRGÃOS SE ENCONTRAM MUITO PRÓXIMOS UNS DOS OUTROS O QUE NÃO PERMITE A LOCALIZAÇÃO EXATA DE UMA POSSÍVEL DOR. 
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Pelve Maior e Menor
MAIOR: OFERECE PROTEÇÃO AS VÍSCERAS ABDOMINAIS INFERIORES.
MENOR: OFERECE ESTRUTURA ÓSSEA PARA OS COMPARTIMENTOS DA CAVIDADE PELVICA E DO PERÍNEO NO TRONCO.
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Pelve Feminina e Masculina
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Pelve – Estrutura Óssea
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Assoalho Pélvico
A FUNÇÃO DE TODO ESTE CONJUNTO É SUSTENTAR OS ÓRGÃOS PÉLVICOS, COMO UMA CAMA ELÁSTICA SUSTENTA O PESO DE ALGUÉM QUE PULA SOBRE ELA. OS ELEMENTOS MAIS FORTES E DECISIVOS PARA ESTE FIM SÃO OS MÚSCULOS.
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Quadril – Estrutura Óssea
FÊMUR
ACETÁBULO
ARTICULAÇÃO ESFEROIDAL COM CÁPSULA ARTICULAR E LÍQUIDO SINOVIAL
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Músculos
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Músculos
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Ligamentos
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Marcha
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Patologias
BURSITE
ARTROSE
TENDINOPATIAS
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Avaliação
AVALIAÇÃO POSTURAL
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Anteversão e Retroversão Pélvica
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Considerações
ANTEVERSÃO NA MULHER: NORMAL PELVE EM QUE A EIAS SEJA ATÉ 1CM MAIS BAIXA QUE EIPI.
RETROVERSÃO NO HOMEM: NORMAL PELVE EM QUE A EIAS SEJA ATÉ 1CM MAIS ALTA QUE EIPI.
 ATÉ 13 ANOS NÃO HÁ TOLERÂNCIA: AS DUAS SALIÊNCIAS ÓSSEAS DEVEM ESTAR NO MESMO PLANO, PARA MENINOS E MENINAS.
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Sacro
POSIÇÃO DO SACRO NO ESPAÇO EM UMA RADIOGRAFIA DE PERFIL, EM PÉ.
A BASE DO SACRO FORMA UM ÂNGULO DE 30º A 35º.
 ÂNGULO MAIOR: HORIZONTALIZAÇÃO.
 ÂNGULO MENOR: VERTICALIZAÇÃO
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Avaliação
ANAMNESE
- SINTOMATOLOGIA: INTENSIDADE E LOCALIZAÇÃO		 
- CLAUDICAÇÃO
- SENSAÇÃO DE FALSEIO
INSPEÇÃO
- POSTURA
- FERIMENTOS
- COLORAÇÃO
- EDEMA
- DESIDRATAÇÃO
- ADERÊNCIA
- HIPOTROFIA MUSCULAR
QUADRIL X LOMBAR
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Avaliação
PALPAÇÃO
- DOR		 
- EDEMA
- RETORNO CAPILAR
- HIPOTONIA MUSCULAR
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
- BLOQUEIO ANTÁLGICO
- BLOQUEIO ARTICULAR
- EDEMA
- ADERÊNCIA CICATRICIAL
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FLEXÃO: 0º A 125º
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EXTENSÃO: 0º A 10º
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ABDUÇÃO: 0º A 45º
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ADUÇÃO: 0º A 15º
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ROTAÇÃO INTERNA: 0º A 45º
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ROTAÇÃO EXTERNA: 0º A 45º
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Avaliação
FORÇA MUSCULAR
 
TESTES ESPECÍFICOS
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MEDIDA DE COMPRIMENTO DE MEMBROS
TESTE DE ALLY
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TESTE DE TRENDELEMBURG
PACIENTE EM PÉ REALIZA UM APOIO UNILATERAL NA PERNA TESTADA, SENDO (+) A QUEDA DA PELVE CONTRALATERAL, INDICANDO DEBILIDADE DO GLÚTEO MÉDIO.
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TESTE DE OBER
PACIENTE EM DL ENQUANTO O EXAMINADOR REALIZA UMA ABDUÇÃO COM FLEXÃO DE JOELHO A 90º, O SINAL SERÁ (+) PARA ENCURTAMENTO DA BANDA ÍLEOTIBIAL SE A PERNA PERMANECER EM ABDUÇÃO QUANDO LIBERADA.
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TESTE DE THOMAS
PACIENTE EM DD COM JOELHOS FLETIDOS A 90º FORA DA MESA ENQUANTO O EXAMINADOR SOLICITA QUE O MESMO ABRACE UMA DAS PERNAS, SENDO (+) PARA ENCURTAMENTO DOS FLEXORES DE QUADRIL QUANDO O PACIENTE RETIRA A COXA DA SUPERFÍCIE DA MESA, OU (+) PARA ENCURTAMENTO DO RETO FEMORAL QUANDO SE ESTENDE O JOELHO.
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TESTE DE PATRICK OU FABERE
PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL E SOLICITE QUE O PACIENTE COLOQUE O CALCANHAR SOBRE O JOELHO DO LADO OPOSTO FORMANDO A FIGURA DE UM QUATRO COM OS MEMBROS INFERIORES. NESTA POSIÇÃO O FISIOTERAPEUTA FORÇA A ABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA DO QUADRIL ENQUANTO ESTABILIZA A PELVE DO LADO OPOSTO. SINAL +: A RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO NA ABERTURA OU NA REGIÃO DA VIRILHA SUGERE PATOLOGIA NA ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL E DOR NA REGIÃO POSTERIOR SUGERE DISFUNÇÃO SACROILÍACA.
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TESTE DE GAENSLEN
PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL OU LATERAL. O TESTE É EXECUTADO FORÇANDO A EXTENSÃO DO MEMBRO INFERIOR DE UM LADO ENQUANTO A PELVE DO LADO OPOSTO É ESTABILIZADA PELO PRÓPRIO PACIENTE QUE MANTÉM O MEMBRO INFERIOR FLETIDO E ABRAÇADO JUNTO AO TRONCO. SINAL +: SE O PACIENTE REFERIR DOR NA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA HÁ PRESENÇA DE PROCESSO PATOLÓGICO. 
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SINAL DE HOOVER
PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL E ENQUANTO ELE TENTA REALIZAR A FLEXÃO DO QUADRIL O FISIOTERAPEUTA SUSTENTA APOIA O CALCANHAR DO LADO OPOSTO. SINAL +: SE ELE ESTIVER REALMENTE TENTANDO REALIZAR O MOVIMENTO DE FLEXÃO DE QUADRIL IRÁ EXERCER UMA FORÇA NO MEMBRO OPOSTO, CASO CONTRÁRIO, ESTARÁ SIMULANDO A TENTATIVA DE REALIZAR O MOVIMENTO. 
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TESTE DE ORTOLONI
O TESTE CONSISTE EM VERIFICAR LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL EM RECÉM-NASCIDO AO RODAR EXTERNAMENTE E FAZER UMA ABDUÇÃO DO QUADRIL PARA QUE A CABEÇA DO FÊMUR DESLIZE POR SOBRE O ACETÁBULO PRODUZINDO UM ESTALIDO AUDÍVEL OU PALPÁVEL, INDICANDO QUE HOUVE COAPTAÇÃO DO QUADRIL.
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SINAL DE BARLOW
PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL E O FISIOTERAPEUTA IRÁ REALIZAR UMA MANOBRA DE PRESSÃO LONGITUDINAL DA COXA COM O QUADRIL FLETIDO A 90º. SINAL +: DESLOCAMENTO NO SENTIDO AXIAL CARACTERIZA A INSTABILIDADE DO QUADRIL EM CRIANÇAS. 
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SINAL DE TRIPOD
NA POSIÇÃO SENTADO AO REALIZAR A EXTENSÃO DO JOELHO O PACIENTE IRÁ COMPENSAR ESTENDENDO O QUADRIL, DEMONSTRANDO ENCURTAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS. O TESTE PODE SER REALIZADO EM DECÚBITO DORSAL E A CONTRATURA PODE SER PERCEBIDA DURANTE A REALIZAÇÃO DA EXTENSÃO DO JOELHO COM QUADRIL FLETIDO A 90º, NESTE CASO O PACIENTE APRESENTARÁ LIMITAÇÃO NO MOVIMENTO DE FLEXÃO DO JOELHO.
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TESTE PARA O MÚSCULO PIRIFORME
PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL E O FISIOTERAPEUTA IRÁ REALIZAR A FLEXÃO E ROTAÇÃO INTERNA DO QUADRIL. SINAL +: DOR LOCALIZADA SOBRE O MÚSCULO PIRIFORME COM OU SEM IRRADIAÇÃO PARA O MEMBRO INFERIOR PODE INDICAR ESPASMO OU INFLAMAÇÃO DO MÚSCULO.
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TESTE DE ELY
PACIENTE EM DECÚBITO VENTRAL E O FISIOTERAPEUTA REALIZA A FLEXÃO DO JOELHO. SINAL +: SE HOUVER ENCURTAMENTO MÚSCULO RETO FEMORAL DURANTE A MANOBRA HÁ FLEXÃO DE QUADRIL E ELEVAÇÃO DA PELVE.
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