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mu \}Mm iiniiniiiniu iimnnn nnuui PSICOMOTORA eOLA Gomes ;NTOS - EXERCÍCIOS DE ^ICIDADE Matio D'lncao ICOIA TEMPO DE EDUCAR ^ a l e Maria Lúcia Thiesson HISTÓRIAS - UMA ARTE •Coelho Silva IDES LÚDICAS NA EDUCAÇÃO A e Reg.-na Céllp Haydt |AÇÃO ARTÍSTICA DA CRIANÇA l ia Machado Nicolau (coord.) ÍAÇÃO PRÉ-ESCOLAR BÁSICOS DE EDUCAÇÃO LAR ia Macliado Nicolau ENDO COM A PRÉ-ESCOLA 7C0 dc Araújo, Célia Regina ancy Trindade Kosely DE PSICOLOGIA GERAL DE PSICOLOGIA ESCOLAR DE PSICOLOGIA VOLVIMENTO juimarâes Barros )GIA EDUCACIONAL URA E FUNCIONAMENTO DO 1» GRAU H ESTRUTURA E »ÍENT0 DO ENSINO DE 2« iXlOLOGIA DA EDUCAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL BGIADAAPRENDIZAGEf,» inho Falcão GERAL m DIDÁTICA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO fetti IA DA MATEMÁTICA iNeto f IA E HISTÓRIA DA \A DA EDUCAÇÃO e Nelson Plletli URA INFANTIL - TEOfílA Ota Antunes Cunha IDE ESTÁGIO TAfiA O ) • PRÁTICAS DE ENSINO ENTOS DE PSICOLOGIA AL • PSICOLOGIA DO (MENTO Ids Cória-Sabini 50 DE ALFABETIZAÇÃO o dos Samos fiSImâo Célia Si lva Guimarães Barros L i c enc i ada em Pedagogia pela Un ive rs idade dc São Pau l o P O N T O S D E P S I C O L O G I A ! 2 ' ed ição 2' itiipressào . C a p í t u l o 1 0 - ^ DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL: ER IC ERIKSON E AS OITO IDADES — . ' - . a DO HOMEM E r i c Erik^nj^discj ia i lo jíe,.Ereud, apresenta em seu livro Infância i sociedade uma descrição do desenvolvimento abrangendo toda a vitia humana. Sua teoTÍa_^p_desenyolvimcrito psicossocial,,é conhecida n i H i M (/.V oito idades do homem. Sprinthall e Sprinthall (op. cit., p. 190) apresentam num quadro () i ionograma do desenvolvimento de Er ikson, juntamente com os (".lájjios dc Freud: ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL Anos O ti 1 e meio 1 o meio a 3 3 a 6 Erikson confiança x desconfiança autonomia x vergonha 7 a 12 1? o 10 1Í! ;i 30; iniciativa X culpa domínio X inferioridade identidade X confusão de papéis: Freud fase oral fase anal fase fálica fase de latência intimidade X isolamento generatividade x auto-absorção integridade do ego X desesperança fase genital 1 l ^ U J L U A l A l l 1 1114 4 a i Eric Erikson | ; Eric Erikson nasceu na Suécial \m 1902, e viveu a primeira parte da . sua vida na Europa. Após terminar seu curso de formação geral, viajou pelo continente, como era moda entre os jovens da ciasse alta, no seu tempo. Ele adotou a profissão de pintor de retratos, como uma atividade que lhe desse algum ganho e lhe permi- tisse certa flexibilidade para viajar. Sendo talentoso, logo ganhou reputa- ção de artista promissor, especialmen- te por seus retratos de crianças. Durante esse período de viagens, viveu uma experiência decisiva, quando foi convidado para fazer um retrato de criança numa residência, na Áustria. Ò pai da menina era Sigrnund f^reud. Enquanto realizava seu trabalho de pintura, Erikson teve oportu- nidade de manter muitas^ c informais com Freud, poucas s_emanAS. depois, recebeu um convite escrito de Freud para íns- crever-se no Instituto Psicanalítico de Viena e estudar para ser analista de crianças. Erikson aceitou o convite, deixou as viagens _e a pintura e comprometeu-se com a Psicologia. Foi uma decisão muito feliz para a compreensão atual da criança e do adolescente. Após terminar seu treinamento, ele emigrou para os Estados Unidos (1936) onde desenvolveu significativa carreira universi- tária. Seu trabalho representa uma grande contribuição para o en- tendimento do crescimento psicológico saudável, durante todo o ciclo da vida. Ele mostra, através da história pessoal, como os eyentps e as reações durante a infância preparam as pessoas , para serern adultos. (Adaptado de: SPRINTHALL , R . C . e SPRIN- THALL , N. A. Op. cit., p. 192.) ( ^Pr ime i ra idade: confiança x desconfiança Q •tf Erikso i i chama^ jde j ç (ú^ d^a confiança versus desconfiança o período do nascimento aos 18 meses. Essa idade corresponde ao estáyio oral de Freud. -^ieYarão a confiar ou a não confiar em sua mãe e oor eenerali7arlr« ^ '^-'"^ ^P ' '^ realizou pesquisas clínicas igualmente dramáticas. E l e ~ que a criança vailcr'experiências quc ajevarãoa confiar ou a não confiar em sua mãe e, por generalização, também nas outras pessoas. Ass ink o bebé que_6 atendido prontamente em suas- necessidades, qUÊ_é_aiimentado, banhado e vestido sempre cora carinho, desenvol- verá confiança em sua mãe e, mais tarde, nos outros. Essa confiança se manifestará em maneiras amistosas de aproximar-se de outras pessoas. Ao contrário, se o bebé não for pronta e eficientemente atendido em suas necessidades, se for negligenciado pòr_sua mãe, desenvolverá um sentimento de desconfiança para com ela e, por generalização, para com as outras pessoas. Clínicos e outros estudiosos do desenvolvimento confirmam a importância das primeiras experiências infantis. Harry Harlow (Universidade de Wisconsin) tem realizado di- -versos estudos, observando filhotinhos de macaco sob diferentes con- dições de criação. Num de seus estudos, ele deu a dois grupos de macaquinhos "mãe substitutas" de tipos diferentes. Um grupo foi criado por uma "mãe" de pano, quente e macia, e outro com uma "mãe" de arame, fr ia e áspera. Ambas as "mães" tinham capacidade de fornecer leite, mas apenas uma delas fornecia estimulação tátil agradável. Quando adultos, os bebés da "mãe" de arame manifestaram com- portamento estranho: foram incapazes de se acasalar, de explorar objetos desconhecidos e apresentaram muitos comportamentos que lembravam esquizofrenia. Por outro lado, os bebés da "mãe"-<ie pano eram capazes de enfrentar situações estranhas e aterradoras e demons- traram habilidade em dominar seu ambiente. •* . ff- ^ i i j i , Sr — -A As "mães' substitutas do experimento de Harlow 90 é Spitz realizou pesquisas clinicas iguai estudou os efeitos das experiências de orfanato em bebés. Mesmo que as criancinhas recebam cuidado físico adequado, banho, alimento e que sejam conservadas cm quartos quentes e limpos, há uma falta quase completa de contato e de calor humanos (abraços, carícias, con- versa, colo). Isso tem efeitos prejudiciais em sua saúde física e em seu desenvolvimento. Outros pesquisadores acompanharam o desenvolvimento de crian- • ças de orfanato até a adolescência e observaram que continuavam ' socialmente retraídas e pouco sensíveis, evitando ligações afetiva;; intensas. " . No ambiente pobre em estímulos dos asilos, onde as enfermeirii-: If e os educadores estão muito ocupados com os cuidados físicos da;, H crianças, resta pouco tempo para um relacionamento individual com cias: falar, brincar, cantar, carregá-las no colo etc. O fenómeno <iiir gr-decorre dessas condições — retraimento social, dificuldade de est;il>i lecer ligações afetivas — é denominado efeito Kaspar Hauser. Relata M que Kaspar Hauser era filho de um nobre alemão, cujos parcnlcs <• raptaram e esconderam para excluí-lo da sucessão hereditária. I " . • 5 caso bastante misterioso ocupou a atenção do publico em 1828, í i j t i o n |-^ " madamente. Supõe-se que o menino cresceu, até os 5 anos, denlin i l ' %. um aposento escuro, semelhante a uma prisão, sem contato com pcsso.i f: A s ,idéias„ de Erikson de que a confiança (ou a desconfiam..! i ? _no mundo é aprendida pelo bebé .através de seu je^^ - " i n t; a mãe têm sido confirmadas por outros estudiosos. _ 2. Segunda idade: autonomia x vergonha >)fo_segundo e terceiro ano de_vi^^ que a niain . i i está na idade da autonomia versus vergonha e dúvida. Es.^n idade . n i responde à fase anal_ da Jegr ia freudiana. Com acrescente maturação física da criança, vem o ( i c i n . n n . .t possibilidade de se locomover sem auxílio e a capacidade di- . i | i nmh i a controlar osjntestinose a be^^ certa forma, a cic.-.niiic niiiiti ração física vai libertando a criança de sua mãe. Todos esses progressos dão à criança um scntiinnilo df linlr p_endência,_d_e_autonomia. E l a sente grand_e necessidade de aulndiiiyíld, isto é, deseja fazer sozinha várias atividades: lavar-se, ta!(,ai sitjmim, desembrulhar os doces etc. Há também um grande {U-.so)o dc i-nitl o__ambiente: pegar objetos, abrir gavetaS;^ acender c npajiar a \\\t, 1 m m HA adultos que permitem à criança explorar livremente o ambiente . i | ( (o i i i o acontece com as mães cuidadosas em deixar fora do a l cance^ tia criança os objetos frágeis e os que possam feri-la), concedendo-lhe -M fdiiihcni a oportunidade dc fazer sozinha alguma atividade, sem depois ''id censura la jK i r ter errado. Desse modo, tais adultos estão atendendo à ni-ccs.sidado de independência da criança e alimentando seu crescente_^5 M-ntimcnto de autonomia. jk Há, porém, adultos que não deixam a criança fazer nada sozinha, ' - ^ Mif(irando-lhe esse sentimento nascente de autonomia. Se vêem a criança ' •í! tentando abotoar o agasalho, amarrar os sapatos ou brincar com um ' novo brinquedo, logo a interrompem e realizam a tarefa do "jeito certo". Há, ainda, os que impedem a criança de se locomover livremente, jt, t|iK' a punem pelo desejo de explorar o ambiente e — o mais comum ^T- que 3 ensinam, de modo excessivamente severo, a controlar os 3 : esfincteres. A s crianças as_sim tratadas terão sentimentos de vergonha ^ c de demérito pessoal e adquirem dúvida sobre sua capacidade de dirigir o próprio comportamento. ^ Nessa fasCj^ inicia-se também a linguagem^e a criança^ precisa encorajamento e modelos para progredir na jfala. Ò adulto deverá ter . 5 dois cuidados: evitar responder à criança eni sua linguagem de bebé, ^ pois o adulto é o modelo que ela irá imitar; não exagerar na correçãq_ da linguagem dá criança, pois poderá surgir u m sentimento de vergonha T SC, em suas primeiras tentativas para falar, ela for criticada por não - j - fíilnr do "jeito certo". Neste estágio, nota-se que, conforme a atuação dos adultos, criança pode ser levada ao sentimento de autonomia ou ao de vergonhaTTf^ Isso deve ser observado não só_no lar, cora relação _aos_ pais; também-.-; os professores da escola maternal e do jardim de infância podem afctar o sentimento de autonomia de seus alunos. " ^ 3. Terceira idade: iniciativa x culpa ' ^ f Após os 3 e até os 6 anos, aproxirnadamentej a criança está, % segundo Er ikson, na idade da iniciativa versus culpa — q u e ^ r r e _ S 7 ^ ponde à fase fálica descrita por Freud. Nesta fase, a criança vai desenvolver sua identidade como menino cii menina. É a época em que irá identificar-se com o progenitor dt-r seu próprio sexo e copiar aspectos do comportamento adulto. O menino J demonstrará sua crescente masculimdadeí procurando a atenção e a ^ afeição da mãe, numa quase rivalidade com o pai. O mesmo acontece|;. com a menina: ao descobrir sua feminiHdade, toma-se muito devotada ao pai. _ * ~ ^ ~"- ^ - ^ í í ^ S E m famílias que permitem às crianças expressarem seus sentimen- ' tos, sem muita censura, é comum ouvir comentários que refletem o ' aparecimento da identidade sexual em cada uma. Assim, por exemplo, . ; um menino disse que se sentia muito feliz quando o pai saía para ' o trabalho; a menina disse que queria "sair de carro com o papai e deixar a mamãe em casa cuidando das outras crianças". Os adultos muitas vezes acham difícil compreender a importância de tais declarações. Acham absurdo que uma menina de 4 ou 5 anos proclame que gostaria que sua mãe fosse embora. A censura dos adultos a esses comentários infantis poderá causar à crijaça fortes sentimentos de culpa relacionados à sua identidade. Punição, ridicularização e * sarcasmo por_ parte do adulto para com a menina que expressa seu desejo natural de firmar-se como mulher farão com que ela se sinta diminuída e culpada por ter manifestado alguns dos seus sentimentos íntimos j o b r e o tipo de pessoa que espera vir a ser. Nesta época, é importante fazer com que as crianças se sintam seguras de que se tomarão adultos completos, e não fazê-las _se_senti^ ^^^ por expressar esses desejos. • Segundo Er ikson, essa é a idade^em que a criança tem necessidade de receber esclarecimento sexual, aosjouços^à mgdida que manifeste sua curiosidade e de acordo com sua capacidade de compreensão. ^ Q u a r t a idade: domínio x inferioridade ^ Pjça_Erikson, dos 6 aos 12 anos a criança está na idade do '• domínio versus inferioridade, que corresponde à fase de íatenda na ' teoria freudiana. • A PiiAçipal realização deste estágio é aprender habilidades, tanto na escola como fora dela. É a idade em que a criança aprende a ler, V escrever, calcular, jogar futebol, xadrez, remar, toca^um^ins ^ musical, nadar, acampar, andar de bicicleta, colecionar coisas e muitas outras habilidade?. Sua energia e sua motivação para a competência são muito acentuadas nessa idade. A criança está tão interessada em . aprender novas habilidades, que o adulto não sente necessidade de I convencê-la a aprender o que lhe é ensinado. Ao aprender habilidades^ ap ag[r no mundo que. a cerca, a criança desenvolve um sentimento àe domínio. Porém, se não for encorajada I a participar das atividades de seu grupo social, se não for bem sucedida em suas tentativas de participação, esse sentimento de domínio, Uc ; « « « « « 1 1 1 1 « 1 J J i f i i i i i industriosidade, de saber fazer coisas, será substituído por um senti- mento de inferioridade. Nessa idade, as crianças passam na escola a maior parte do tempo em que estão acordadas. Os professores da escola de primeiro grau, portanto, estão em_ posição estratégica para propor atividades que possam proporcionar à criançai o sentimento de domínio, de compe- tência quando réãlizamadeguádamenteas tarefas escolares. Ém algumas, crianças, o professor deverá restaurar esse sentimento. A escola está mudando, está abandonando a aprendizagem roti- neira, fundada no hábito de ouvir passivamente e de valorizar a ordem e a obediência. Está, atualmente, enfatizando atividades diferentes, projetos individuais que absorvem muita energia do aluno. Oobjet ivo dos professores será esrimular na criança os sentimentos de competência é de domínioem relação às atividades es e evitar g[u^nela^ se instale o sentimento de. inferioridade. " " " " ^ ' ' " • 5. Quinta idade: identidade x confusão de papéis Dos_ 12 a o 0 8 anos,^a^^ Er ikson diz que o adoles- cente está na idade da identidade versus confusão de papéis, quando tem jníçio,. na doutrina freudiana, a fase genital. A principal tarefa do adolescente é responder à pergunta: "Quem spiL.?uXLNissp. consiste a célebre crise de identidade de que fala Erikson. Durante todo o desenvolvimento, a criança teve uma Jonga série de identificações e, assim, foi adquirindo algumas características dos pais, de professores e de muitas outras pessoas. Na adolescência, o indivíduo abandonará alguns aspectos de suas identificações anteriores, fortalecerá outros e, finalmente, deverá encon- trar-se, descobrir queni é e ser capaz, enfim, de responder à pergunta central, Ao conseguir definir sua identidade, £ adolescente come.ça_^ a con- siderar-se uma peswa^ çperen^te, integr^ ^^^ Se não puder "se encontrar", se jnão tiver sofreu d^usão da identidade. Nessa idade, raramente o jovem se identifica com seus pais; ao contrário, rebelã-sê contra o domínio deles, seu sistema de valores e sua intromissão na vida particular dos filhos, pois o jovemtem de separar sua identidade da de seus pais. O adolescente tem uma necessidade intensa de pertencer a um grupo jpc i a l . Os companheiros de idade, a r qda d^ amigo^s e a "^ 9 4 l l l l l l l l l l I J J J J l l l l l l l l J ajudam o mdividuo a encontrar sua propna identidade no contexto « social. Os jovens, individualmente, sentem-se perturbadosjela^if icul^ em se definir quanto à profissão. Er ikson notou a importância, para os Adolescentes,e adultos jovens, de. uma "moratóri^^^ Jempo entre o término do curso de formação geral e aLASçolha; de. .uma_carreira para a vida toda. Essa "moratória" seria um período em que a sociedade ainda não cobraria do jovem certas obrigações. E m muitas escolas e em outras instituições, os adolescentes são, forçados a permanecer passivos, não tendo, portanto, oportunidade de experimentar a responsabilidade. Erikson-afirmã que, para ajudá-los .a - crgscer, necessitamos atribuir-lh_es^^ cada vez mais, . independência,JEL. responsabilidade. r .. • • - - : ' - • • e f - - (6v Sexta idade: intimidade x isolamento / ; Entre 18 e 30 anos, aproximadamente, a pessoa viye_a fase que Er ikson chama de idade da intimidade versus isolamento. Após_ter encontrado sua identidade, o jovem "se dispõe a fundir sua identidade com a de outros. E le estará preparado para a intimidade, - para entregar-se a" ligações às- quais será fiel, mesmo q u e i j a s lhe imponham compromissos e sacrifícios. Só_ após Jex f innado sua idetó^ p jovem estará pronto^ para - participar de uma união sexual e afetiva duradoura, para manter uma - amizade profunda ou para pertencer inteiramente, por exemplo, a uma associação religiosa. E l e está preparadp.p.arol3áwdc!íiâr.a siniesmo sem temor de perder sua identidade. , : -^ ^ Conforme A . Baldwin, para enfrentar p casamento o jovem precisa ter um sentimento relativamente prpfundo de sua identidade, pessoal, pois pçasamentp é uma ameaça de. perda da independência e do Çpntxolejda própria vida. ; Temendo perder a identidade, o jpvera jpde_evitar_experiênci de autOrabandono. de intimidade, o. que acarretará uma profunda sen- sação de_distanciaraento-.e de. isolamento. I _ i ( 7. Sétima idade; generatividade x estagnação Dos 30 aos 60 anos, Er ikson diz que o adulto está na idade dn gemmtiyJÂade ytrs\xs estagnação. geraçãp, cuiilar c l l 4 i ! i m J J J I J I J I f t | | 4 l i i i i | ' ' lu in i i . i i os mais novos 6 o significado que Erikson atribui à p d ^ pnniilivitlíiíle. •'" l-alíi-sc muito na dependência das crianças em relação aos adultos r i|n,iM- iiíida SC diz sobre a grande necessidade que sentem as ptssoas i i i a i l i i i a s lio estímulo de se saber responsáveis por crianças e jovens. ';• ( ) ndiiKi) precisa sentir-se necessário. Quando isso nãpjicontece,. í o K i i i r uma sensação de estagnação e de infecundidade. O simples fato de ter filhos ou de querer tê-los não realiza a : jífiirraliviíladc: pode acontecer de pais muito jovens sofrerem um atraso lia niaiiilrstação da capacidade dc cuidado e dedicação à nova geração. ' !• iiicsiuo pessoas que não têm filhos podem realizar a generatividade li • tlctlicaiulo-sc ao cuidado e orientação da infância. ' 8. Oitava idade: integridade do ego x desesperança Após os 6 0 anos, Er|kson diz que a pessoa a idade da inte- ^'jfdndc do ego veTs^s_ desesperança. " O jiduíto..que tiver resolvido. t;a(i;.l'atoriamcrite todas as crises anteriores e adquirido o senso, de ajuda í c Mi l i i l a r i cdadc aos outros, terá atingido a integridade pessoal necessária .4 j K i r a encarar a crise f inal, ou seja, a de sua desintegração.e morte". ':? (MiAdíiK) , A . M . B . Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis, Vozes, J p . 100.) • ^ Nesta.fase,,a...fal.ta_ de integração do ego leva ao desespero,ao ;J i i c i i l i inento dc q u e o tempo já é curto para a tentativa de experimentar . ; é rota.s alternativas de vida. --^ A desesperança- e o temor da morte são o oposto à "integridade; 4 do cpp que leva ao senso de'união com a humanidade, à sabedoria % i- à o.-ípcrança". ( Idem, ibidem.) ííf Bibliografia BALDW IN , A . Teorias do desenvolvimento da criança. São Paulo, Pio- neira, 1973. BiAGGlo, A . M. B . Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis, Vozes, rj.- 1978. ER IKSON , E . H . Infância e Sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 1976 . MussEN, P. H. O desenvolvimento psicológico da criança. Rio dc ' Janeiro, Zahar, 1 982 . Muus, R . Teorias da adolescência. Belo Horizonte, Intcrlivros, 1 9 7 3 . S cHRAML , Walter J . Introdução à moderna teoria do desenvolvimento i para educadores. São Paulo, E PU , 1972 . SPRJNTHALL , R . C . e S PR INTHALL , N . A. Educational Psychology. Reading, Addison-Wesley, 1 9 77 . T H EW , K. Etologia. São Paulo, Círculo do Livro, 1 9 8 2 . Leitura especialmente indicada: SHEEHY , G . Passagens — crises previsíveis da vida adulta. São Paulo, Círculo do Livro, 1976 . jcssaag»' ,Bggxa«na Questõcs de estu(|o 1. Enumere as oito idades da teoria de Erikson, relacionando-as com as idades cronológicas aproximadas em que ocorrem. 2. Aponte a correspondência entre os estágios dp desenvolvir^entP psicossexual de Freud e as idades de Erikson. 3. Qual é a principal realização positiva da criança na primeira idade e quais as condições para que ela se dê? 4. Qual deve ser a atuação dos adultos, na segunda idade, para levar a criança ao sentimento de autonomia e evitar sentimentos de vergonha e de demérito pessoal? 5. O que o adulto deve evitar, em sua atuação com as crianças na terceira idade, para que não surjam sentimentos de culpa? 6. Qual é a principal realização de uma criança na idade escolar (quarta idade)? 7 . Qual deverá ser o cuidado dos professores cujos alunos' estão nessa idade? 8. Na opinião de Erikson, qual é a principal tarefa de um adolescente? 9. Como os professores e outros adultos poderão ajudar o adolescente? 10. Qual é o perigo para os jovens adultos de temerem, demasiada- mente a perda da independência e da própria identidade recém- -conquistada? 11 . O que Erikson quer dizer com a palavra "generatividade"? 12. O que acontece ao adulto no caso de não se sentir necessário? 13. Explique o significado da expressão "integridade do ego", usada por Er ikson para a solução positiva da oitava idade. 14. O que se entende por desesperança? 9 7
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