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19 BEL Teologia Pastoral Aconselhamento de Casais

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Aconselhamento de Casais 
- O Casal e o Relacionamento 
- 
TEOLOGIA 
PASTORAL 
Bacharelado em 
Aconselhamento de Casais - 2 
Instituto de Teologia Logos – “Preparando cristãos para a defesa da fé!” 
www.institutodeteologialogos.com.br | contato@institutodeteologialogos.com.br 
SUMÁRIO 
 
1 - ACONSELHAMENTO DE CASAIS, PRÉ E CONJUGAL............................................. 4 
1.1. O CASAMENTO ........................................................................................................4 
2 - ASPECTOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO DE CASAIS .................................... 5 
2.1. DEIXAR/PARTIR.......................................................................................................5 
2.2. UNIR......................................................................................................................7 
2.3. TORNAR UMA SÓ CARNE ...........................................................................................7 
3 - COMPLICAÇÕES DA RELAÇÃO DA FAMÍLIA......................................................... 7 
3.1. DO CASAMENTO − GÊNESIS 3.1-34............................................................................8 
4 - O MODELO BÍBLICO PARA O CASAMENTO, HOJE................................................ 8 
4.1. O MODELO ORIGINAL CONFIRMADO POR JESUS............................................................9 
4.2. PRIMAZIA DO CASAMENTO CONFIRMADA PELOS APÓSTOLOS............................................9 
4.3. DEFINIÇÃO DE RELACIONAMENTO ...............................................................................9 
5 - O CONTEXTO DA FAMÍLIA BRASILEIRA ............................................................ 10 
5.1. A FORMAÇÃO DA FAMÍLIA BRASILEIRA .......................................................................10 
5.2. NOS ANOS 1550 ....................................................................................................11 
5.3. DOS ANOS 1600 A 1700 ........................................................................................11 
5.4. DOS ANOS 1800 A 1900 ........................................................................................11 
5.5. NOS ANOS 1900....................................................................................................11 
6 - INTRODUÇÃO A TEOLOGIA DO ACONSELHAMENTO DE CASAIS ........................ 12 
6.1. CINCO BASES TEOLÓGICAS PARA O ACONSELHAMENTO DE CASAIS ................................12 
6.2. IMPLICAÇÕES DO COMPROMISSO COM UMA TEOLOGIA DE ACONSELHAMENTO DE CASAIS ..13 
6.3. O ACONSELHAMENTO PRÉ-CONJUGAL.......................................................................13 
6.4. A IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO E DA FAMÍLIA DO CONSELHEIRO...................................14 
6.5. NECESSIDADES BÁSICAS DO SER HUMANO.....................................................16 
7 - INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DA PERSONALIDADE (IFTP) ..................... 17 
8 - AVALIAÇÃO DO IFTP......................................................................................... 19 
9 - AVALIAÇÃO DO INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE....... 21 
9.1. APLICAÇÃO NA MUDANÇA ........................................................................................22 
10 - INVENTÁRIO DE CONSCIÊNCIA SEXUAL ........................................................ 24 
10.1. RACIONAL.............................................................................................................24 
10.2. CONTEÚDO ...........................................................................................................24 
10.3. CONCLUSÃO DO ICCS ............................................................................................31 
10.4. PROBLEMAS SEXUAIS NO ACONSELHAMENTO E NO LUGAR DO ACONSELHAMENTO ............31 
11 - CASAMENTO SEM ELÃ................................................................................... 33 
11.1. CAUSA DE UM CASAMENTO SEM ELÃ .........................................................................33 
11.2. CARACTERÍSTICAS DE UM CASAMENTO SEM ELÃ..........................................................34 
11.3. CASO PARA ESTUDO − O CASAMENTO SEM ELÃ ..........................................................34 
12 - EXPECTATIVAS SOBRE OS PAPÉIS DOS CÔNJUGES ...................................... 39 
12.1. EXPERIÊNCIA DE EXPECTATIVAS...............................................................................39 
12.2. TIPOS DE PAPÉIS E DE EXPECTATIVAS .......................................................................40 
12.3. EXPERIÊNCIA COM O INVENTÁRIO DE COMPARAÇÃO DE CONCEITO DE PAPÉIS ..................40 
12.4. INVENTÁRIO DE COMPARAÇÃO DE CONCEITOS DE PAPEIS..............................................41 
12.5. EXEMPLO DE DESTRUTIVIDADE DE EXPECTATIVAS ERRADAS.........................................42 
12.6. QUANDO É QUE AS EXPECTATIVAS TORNAM-SE PROBLEMAS? .......................................42 
Aconselhamento de Casais - 3 
Instituto de Teologia Logos – “Preparando cristãos para a defesa da fé!” 
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12.7. SELEÇÃO DE TRAÇOS DE FAMÍLIA .............................................................................42 
12.8. SELEÇÃO DE TRAÇOS DE FAMÍLIA .............................................................................42 
12.9. EXEMPLO DE EXPRESSÃO DE EXPECTATIVA................................................................45 
13 - PROBLEMAS COM A FAMÍLIA DO CÔNJUGE .................................................. 45 
13.1. PROBLEMAS COM FAMILIARES DO CÔNJUGE: QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO.....................46 
14 - INDICADOR DE ATITUDE NO CASAMENTO..................................................... 49 
14.1. ORIENTAÇÃO .........................................................................................................49 
14.2. GRADAÇÃO PARA O FATOR-E ...................................................................................50 
15 - OUTROS MATERIAIS ÚTEIS PARA O ACONSELHAMENTO DE CASAIS............. 53 
15.1. QUESTIONÁRIO PRÉ-CONJUGAL ...............................................................................54 
15.2. ORÇAMENTO DOMÉSTICO........................................................................................56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aconselhamento de Casais - 4 
Instituto de Teologia Logos – “Preparando cristãos para a defesa da fé!” 
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1 - ACONSELHAMENTO DE 
CASAIS, PRÉ E CONJUGAL 
Em se tratando de um curso de aconselhamento de casais, casamento e 
família, a revelação terá precedência sobre o método científico de conhecimento. No 
pensamento secular a revelação sequer é considerada como método de leitura do 
aconselhamento ou do aconselhamento. Para nós, revelação, especialmente da 
revelação da Palavra de Deus, é a fonte primária de conhecimento e o princípio 
hermenêutico da revelação na natureza (1 Tm 3.16-17; Hb 4.12-13; 11.3, 6; Rm 
1:18-25). As ciências naturais podem ser importantes e razoavelmente confiáveis 
ainda que o método científico seja altamente paradigmático em sua pressuposição 
de fatos puros (os objetos do conhecimento), os quais não poderão ser considerados 
finais sem Deus (o sujeito do conhecimento). 
Entretanto, quando se trata das ciências sociais, surgem diversos problemas: 
• A mente do pesquisador é distorcida pelo pecado; 
• A mente do pesquisador é distorcida pelos seus próprios conceitos 
filosóficos; 
• É impossível entender todas as variáveis num dado conjunto; e 
• É impossível de se entender a estrutura de um conjunto para se escrutinar 
todas as variáveis. 
Especialmente, não há padrão para o casamento e pararelacionamentos à 
parte da Escritura, cuja revelação apresenta dados vindos da mão do Criador. Nela, 
temos as descrições estruturais, o processo do aconselhamento, comunicação, e 
reconciliação com Deus e uns com os outros. 
1.1. O Casamento 
A. A Instituição do Casamento 
• Uma leitura de Gênesis 1.25-26 e 2.18-25. 
Há uma parte importante de Gn 2.18-25 que, geralmente, é vista como sendo 
dispensável para a compreensão do texto: vs.19-30. Diz ali que Deus trouxe todos 
os animais que havia criado, para que Adão lhes desse nome. O fato de que essa 
descrição é posta, exatamente, entre duas declarações sobre o que não ia bem com 
a solidão de Adão é algo muito significante. Deus queria que Adão percebesse 
experimentalmente a presença de uma fêmea para cada espécie de animal, mas não 
para ele− não havia uma pessoal igual que ele pudesse considerar como uma 
parceira. Certamente, a criação do homem já havia sido considerada como sendo 
boa; o que não era bom era que Adão estivesse só. 
B. A Razão do Casamento. Deus criou o casamento para desfazer a solidão e 
para prover intimidade. Numa palavra, para prover companhia. O propósito de 
Deus para o casamento inclui o reflexo da Sua imagem que cada cônjuge projeta 
para o outro.Adão e Eva, sendo iguais na humanidade, e individualmente, 
diferentes, deveriam experimentar uma união amorosa que realçasse a 
responsabilidade moral da individualidade e a interdependência ética da igualdade 
(veja W. M. Gomes, Coração e Sexualidade, Brasília, Refúgio, 1999). Homem e 
mulher foram criados à imagem de Deus. Uma dos reflexos dessa analogia é a de 
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que Deus jamais é só, mas é, eternamente, três (Trindade), e assim, o homem não 
poderia estar só. Ele precisava de expressão e de extensão, como Herman Bavinck 
disse (Our Reasonable Faith, Baker Book House, 1984, pp. 188-189). 
O Dr. Wayne Mack disse que unidade (como vista na unidade da Trindade de 
Deus e em nossa união com Cristo) é o centro do casamento. Gn 2.24 estabelece o 
princípio de “deixar” e “unir”; Mt 19.5-6 estabelece o princípio de “um homem e 
uma mulher”; Gn 2.24 e Ef 5.31 fundem esses princípios na expressão ”uma só 
carne”. Mack oferece três diferentes idéias gerais sobre essa unidade: uma união 
compreensiva, uma parceria plena e uma identificação completa (notas de classe, 
Westminster, 29/09/1986). 
C. O Significado da Palavra “Auxiliadora”. A única indicação em Gn 2.18-25 
sobre a função da mulher é a de que ela foi criada para ser uma auxiliadora na 
dispersão da solidão. Isso nada tem de depreciativo para a mulher nem sugere que 
ela seja uma serva do homem, mas uma companheira, uma provedora de um senso 
de relacionamento − de fato, essa é a missão da mulher: a de gerar relacionamentos 
que reflitam a gloria de Deus. A mulher deveria refletir o caráter relacional de Deus 
para o homem, e este, em troca, deveria refletir o caráter gracioso de Deus por meio 
de “nomear” ou liderar os passos nos caminhos dessa relação. 
Como Tremper Longman e Dan Allender colocaram isso (Aliados Íntimos, 
S.Paulo, Sepal, 2000), casamento não é apenas uma mera conveniência para vencer 
a solidão nem só um expediente para perpetuação da raça. É mais do que isso;é o 
espelho da relação com Deus. 
Assim como Adão foi criado para refletir a gloria de Deus, assim também Eva 
foi criada para refletir a gloria de Deus refletindo a gloria de Adão − para prover 
conhecimento experimental do tipo de relação que nós deveríamos ter com Deus. 
2 - ASPECTOS BÁSICOS DO 
ACONSELHAMENTO DE 
CASAIS 
Gênesis 2.18-25. 
2.1. Deixar/Partir 
A. Deus criou o homem à Sua imagem para refletir a Sua glória e para gozá-lo 
para sempre − e a mulher foi criada do homem para prover companhia ao homem, e 
no processo, refletir a gloria de Deus e goza-lo para sempre em companhia do 
homem. 
B. Gn 1.24 descreve como a unidade do casamento deveria ser estabelecida 
desde então até agora. 
• Homem e mulher deveriam deixar pai e mãe. Com freqüência, problemas de 
casamento e de família vêm da falta de habilidade para deixar os pais. 
o Deixar geograficamente. Alguns casais que se distanciam dos pais 
conseguem obter uma partida geográfica; outros, perto ou longe 
jamais deixam geograficamente, porque jamais transformam os laços 
geográficos. (Ver Gn.12.1). Quando tal partida geográfica não é 
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processada, a tendência do casal é de se comportar como se estivesse 
no lugar de origem. 
 
o Deixar psicologicamente: 
• Do ponto de vista do filho, partir se torna problemático. Alguns 
deles poderão apresentar: 
• Dependência excessiva em relação aos pais. Isso pode ser 
visto de diversas maneiras: o modo como a mãe fazia as 
compras ou cozinhava, a maneira como o pai geria as 
finanças, como os pais resolviam os problemas, etc. 
• Alianças excessivas. Um cônjuge poderá manter uma 
aliança com os pais e não estar em contacto com o par. 
• Maledicência. Isso inclui falar aos pais sobre os 
problemas do cônjuge ou com o cônjuge acerca dos 
problemas dos pais, ou ainda, tomar o lado dos pais 
contra o cônjuge. 
• Parcialidade. Isso significa a preferência pelos pais de 
um dos parceiros em detrimento dos pais do outro. Às 
vezes, haverá razões para isso: perícia, sabedoria; 
contudo, deverá haver honra e condescendência em 
qualquer caso. 
• Do ponto de vista dos pais também poderá haver problemas: 
• Expectativas erradas. Por exemplo, a expectativa de que 
o casal tenha de vir para um lanche, semanalmente, e 
quando isso não acontece, há frustração. 
• Interferência direta de parte de ambos ou de um dos pais 
por cause de ciúme, maledicência, controle, etc. 
• Problemas mais sutis da partida. Obviamente, os problemas 
mencionados não são problemas em si mesmos, mas se 
transformam em problemas quando dominam o relacionamento 
do novo casal e impedem a sua inclusividade. 
• Estrutura familiar: desejo consciente ou inconsciente de 
seguir os moldes da família de origem, modelar pai, mãe, 
ou o relacionamento de ambos. 
• Estilo de vida familiar: 
o Imitação da família (costumes, rotinas) 
Aconselhamento de Casais - 7 
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o Reação à família. 
2.2. Unir 
A palavra hebraica usada para “unir”, dabaq, tem o sentido de se juntar a, 
habitar com, ligar-se a. 
A. O cônjuge assume prioridade sobre a família de origem, pais, irmãos, 
orientação cultural, e até mesmo, sobre desejos pessoais. Cada parceiro terá de ser 
sensível sobre essas relações na própria vida e na vida do outro, mas o cônjuge 
deverá ter prioridade sobre todas elas. 
B. Há alguns aspectos a serem vistos a fim de se atingir essa união: 
• Transpiração. O processo de se unir ao parceiro(a) não é fácil nem 
espontâneo. 
o Compromisso. Cada membro da nova unidade deverá se doar ao 
companheiro(a) em termos de objetivos (em curto, médio e longo 
prazo). 
o Trabalho. A relação conjugal implica em ministério. 
ƒ Entendimento um do outro. 
ƒ Gozo da singularidade do relacionamento. 
ƒ Planejamento para a vida (ambos, em curto e longo prazo) 
ƒ Solução de problemas de modo bíblico. 
ƒ Comunicação verbal e comportamental no Espírito. 
• Pluralidade. Isso significa incorporar as personalidades e as percepções na 
nova unidade de carne − a nova unidade é uma pluralidade. 
• Paixão. Há alguns termos bíblicos para se descrever o amor: (1) agape, o 
tipo de amor “intransitivo”descrito em 1 Co. 13; (2) epithumia, o qual 
envolve desejo, estímulo sexual; eros, o qual sugere o amor físico; philo, o 
qual implica as afeições ternas; e storge, usado para se descrever os laços 
familiares. 
A paixão existe quando expressamos todos esses tipos de amor. Unir-se ao 
cônjuge significa colocar todos os nossos amores sobre essa pessoa − fazendo o bem 
para ela, buscando perdão quando falhamos, e buscando maneiras de implementar 
a relação amorosa. 
2.3. Tornar Uma Só Carne 
Uma só carne: 
• Alvos e desejos 
• Sexo. 
3 - COMPLICAÇÕES DA RELAÇÃO 
DA FAMÍLIA 
Aconselhamento de Casais - 8 
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3.1. Do Casamento − Gênesis 3.1-34 
A. A Decisão de Pecar. Eva tomou a decisão autônoma de ouvir à serpente, e 
Adão tomou a decisão omissa de ouvir à sua esposa. Ambos tomaram a decisão de 
não ouvir à palavra de Deus. Assim, ocorreu a Queda, e o relacionamento do 
casamento começou seu processo de deterioração. 
B. Quatro Conseqüências do Pecado no Casamento 
• Homem e mulher passaram a se esconder um do outro (v.1). Esconder-se, 
aqui, é visto figurativamente como uma necessidade de cobrir as partes 
vitais, mas sua vergonha era, na verdade, uma indicação da separação de 
Deus e um do outro − o que significa isolamento. Eles perderam algo que a 
companhia de Deus lhes oferecia. Sua nudez era símbolo de sua 
transparência. Eles começaram a perder intimidade. 
• Homem e mulher se esconderam de Deus (v.8). Quando isso acontece, a 
relação matrimonial começa a complicar. Algumas vezes, por causa de 
culpa, outras vezes, por causa de frustração, mas sempre contendo ira 
contra Deus. Esconder-se de Deus torna a vida entenebrecida, pois a glória 
de Deus é a luz de toda revelação (Jo. 1.1-14), incluindo a revelação 
familiar. 
• Temor (terror) do Senhor (v.10). O bom temor do Senhor que Adão e Eva 
não tiveram quando pecaram, foi substituído pelo medo após o pecado.Se 
tivessem exercitado o temor do Senhor, teriam experimentado a graça de 
Sua justiça, mas porque não o exercitaram, conheceram a ira de Deus. 
• Eva culpou a serpente, e Adão culpou Eva e Deus (v.12). Atribuição de 
culpa é o oposto operacional de atribuição de companhia. 
C. Conseqüências da Queda. 
• Relacionamentos prejudicados (v.16). 
• Distração do companheirismo (v.17-18,22-24). 
• Desilusão com o companheirismo (v.19). 
Será interessante observar que a maldição foi um ato gracioso no sentido de 
que demonstrou para o homem e a mulher como seria a vida do lado de fora do 
Éden. Eva havia exercitado incredulidade, infidelidade e autonomia. Ela iria sofrer 
para levar à cabo sua missão de produtora de relacionamentos.Ela mudaria o 
objeto do seu desejo, de Deus para o homem, e conseqüentemente, sofreria sua 
dominação. Adão,por sua vez, omitiu-se quando à sua missão de nomeador e 
guardador, não atentando à sua mulher antes do pecado nem assumindo 
responsabilidade depois do pecado. Por isso ele se frustraria com as mesmas coisas 
que Deus lhe havia entregado para cultivar e guardar, em especial, o seu 
relacionamento com Eva. Isso mostra como a separação de Deus, a fuga de Sua 
presença, a rebelião contra a sua autoridade e a perda do Seu poder, deu lugar 
para o jogo de poder. 
4 - O MODELO BÍBLICO PARA O 
CASAMENTO, HOJE 
Aconselhamento de Casais - 9 
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4.1. O Modelo Original Confirmado por Jesus 
• Mateus 19.5, 6. O casamento é uma relação para a vida toda; divórcio é 
solução. 
• João 2.1-11. Apoio presencial e atual. A primeira aparição ministerial e o 
primeiro milagre de Jesus ocorreram numa situação de casamento.Num 
conjunto cultural egoísta em que o hospedeiro escondia o bom vinho até 
que se esgotasse o vinho comum, Jesus foi chamado para tomar conta do 
problema da falta completa de vinho, e transformou água em vinho, sem 
egoísmo, afirmando e confirmando o casamento por meio de sua presença 
de sua ação. 
4.2. Primazia do Casamento Confirmada Pelos 
Apóstolos 
A. Submissão mútua (Efésios 5.18-19). A ordem para estar sob o controle do 
Espírito e de nos submetermos uns aos outros no temor do Senhor é uma 
introdução às ordens de a esposa submeter-se ao marido como parte de sua missão 
de produtora de relacionamentos e de o marido se submeter à sua esposa por meio 
da entrega dos favores de sua liderança. O companheirismo do casamento implica 
submissão mútua, em submissão a Cristo. Tal será impossível à parte do controle 
do Espírito. Escrevendo aos Efésios sobre casamento, sob o tema da submissão, 
Paulo fez um paralelo entre a entrega pessoal do marido à esposa e a submissão da 
esposa ao marido. Não disse que a esposa deveria exigir a entrega nem que o 
marido deveria se impor à esposa. É uma colaboração de pessoas iguais em espécie, 
e diferentes em termos de funções. 
O marido deveria entregar-se à esposa no sentido de liderar sua co-líder com 
consideração e favor, e a esposa deveria se submeter ao marido em termos de 
aceitação da liderança a fim de realizar sua tarefa de produtora de relacionamentos. 
B. Pessoalidade. 
• Efésios 5.25-28. Respeito pela pessoalidade ou personalidade, mesmo 
quando alguém peca, é necessário porque, à medida que um busca o bem 
do outro, estará buscando o próprio bem. O que Deus requer dos parceiros 
é que coloquem um ao outro em primeiro lugar. Quando o marido lidera a 
esposa, ele o faz respeitando a pessoalidade, assim como o faz a esposa 
quando respeita sua liderança. − como Cristo e a igreja. 
• Em 1 Pe 3.7, é dito que um bom relacionamento entre marido e mulher, 
atencioso e dignificante, é necessário para a comunhão com Deus. Maridos 
e esposas glorificam a Deus por meio de glorificar um ao outro; quando não 
fazem isso, estão roubando um do outro a glória de Deus (Longmam III e 
Allender, Aliados Íntimos, S.Paulo, Sepal, p. 44) 
4.3. Definição de Relacionamento 
A liderança do marido não poderá ser a de um general nem mesmo a de um 
ditador benévolo - nenhum desses produz companheirismo. Viver por amor significa 
viver como Cristo vive pela igreja. Na aplicação da redenção de Cristo ao 
relacionamento, o marido é o iniciador do movimento de graça e a mulher é a 
receptora por meio do movimento da fé. 
Aconselhamento de Casais - 10 
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A. Como Cristo vive pela Sua igreja? 
• João 12.4-8. Jesus aceitou ser servido e o fez com gratidão. Assim os 
maridos deveriam mostrar gratidão às suas esposas. 
• João 13.5. Jesus lavou os pés dos discípulos. O marido deveria demonstrar 
a atitude de um servo em relação à sua esposa. 
• João 14-16. No discurso de Jesus no cenáculo, ele despendeu considerável 
tempo com os discípulos, ensinando-os, orando com eles e por eles. Assim 
os maridos deveriam investir tempo no estudo da Palavra e na oração 
juntamente com sua esposa. 
• João 19:26-27. Cristo mostrou compaixão pela igreja mesmo quando seu 
comportamento não foi desejável. Assim os maridos deveriam demonstrar 
compaixão para com suas esposas. 
• João 20.24-27. Jesus demonstrou paciência em relação às dúvidas de 
Tomé. Da mesma forma os maridos deveriam demonstrar paciência quanto 
às dúvidas das esposas. 
• João 21.12-19. Jesus foi misericordioso depois que Pedro pecou. Assim os 
maridos deveriam perdoar e restaurar o vigor espiritual de suas esposas. 
• João 14.34, 32. Jesus estava preocupado com o bem-estar espiritual das 
pessoas. Os maridos deveriam cuidar do bem-estar espiritual de suas 
esposas. 
Cristo entregou-sepela igreja, morrendo por ela. Amar a esposa como Cristo 
amou a igreja significa viver “morrendo” por ela. 
B. Princípios de Gerência. 
• 1 Tm 3.4-5. Administrar bem a casa inclui, em primeiro lugar, a autoridade 
delegada à esposa para cumprir seu dever. Ela deve ser apoiada no 
exercício das decisões conjuntas e respaldada nas decisões tomadas em 
casos de necessidade. 
• 1 Pe 3.7. O marido deveria saber que a sua esposa é o seu bem principal, e 
investir nela a fim de aumentar o seu potencial para o cumprimento de sua 
missão. 
• Cl 3.18-19. O marido deveria considerar o fato de que ele não é perfeito e 
não exigir perfeição de sua mulher. Só Jesus é perfeito, e para que sigamos 
sua perfeição, ele só requer de nós que sejamos fiéis em termos de uma fé-
arrependida. 
• Hb 10.23-24; 1 Tm 2.11-14; 2 Tm 3.11-13. Liderança na adoração em casa 
e na igreja, por meio da palavra e do exemplo (Dt 6). 
5 - O CONTEXTO DA FAMÍLIA 
BRASILEIRA 
5.1. A Formação da Família Brasileira 
A colonização brasileira não resultou de motivações humanitárias ou 
religiosas, mas por causa da situação política econômica da Europa. O clima social 
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mundial dos anos 1550s, especialmente em Portugal, era dominado pela religião 
católica e de herança pagã. 
5.2. Nos anos 1550 
Os primeiros colonizadores do Brasil eram oficiais, comerciantes, aventureiros 
e degredados. Muitos trouxeram consigo as famílias, mas muitos deles deixaram 
esposas no lugar de origem e formaram famílias ou, simplesmente, tiveram filhos 
com as nativas da terra. 
É comum pensar que a situação teria provocado o desvirtuamento da 
instituição da família tal como era na Europa. Documentos da época mostram que, 
a despeito dos abusos, os valores católico-romanos permaneceram. 
5.3. Dos Anos 1600 a 1700 
A sociedade dominada pelo macho não era tanto agro-mercantil, mas 
mantinha um padrão consideravelmente urbano; a vida acontecia nos 
ajuntamentos populacionais. A busca de riquezas era a principal motivação para a 
estrutura familiar. A cultura escravagista trouxe complicações para a estrutura 
familiar. Os maridos proviam para a família e as mulheres cuidavam da casa e dos 
filhos. Tão logo cresciam, os filhos eram incorporados à mão-de-obra ou 
procuravam a própria sorte. Nas classes mais afluentes, os casamentos eram 
arranjados; alguns das classes mais pobres, não todos, simplesmente viviam 
maritalmente. 
5.4. Dos Anos 1800 a 1900 
Os negócios agrários começaram a ser uma opção financeira e muitas famílias 
passaram a experimentar a vida comum no campo, como proprietários ou 
trabalhadores. A urbanização continuou a ser um apelo grande para muitas 
famílias. A industrialização deu oportunidade de ascensão para muitas famílias 
pobres aumentarem suas rendas, empregando também mulheres e crianças. As 
famílias tomavam conta da educação das crianças (as que conseguiam obter 
alguma educação), secundada pela educação pública e privada, orientadas pela 
visão católica romana. 
5.5. Nos Anos 1900 
A exposição à cultura européia e norte-americana, a influência de imigrantes e 
estudantes educados no exterior e de missionários protestantes, trouxe coisas boas 
e más. A igreja católica manteve sua visão legalista do casamento e da família, às 
vezes, apenas aparente. As famílias protestantes cultivaram valores bíblicos, tais 
como compromisso, companheirismo, aprendizado, mas ainda dentro do contexto 
católico. No fim do período, as mesmas perspectivas sobre casamento, divórcio, 
trabalho e filhos que moldaram a América e a Europa trouxeram os mesmos 
problemas lá conhecidos, mas complicados por causa da nova cultura européia-
africana-brasileira na qual a modernidade estava envolvida. (Veja Maria Beatriz 
Nizza da Silva, História da Família no Brasil Colonial, R.J., Ed. Nova Fronteira, 
1998; Darcy Ribeiro, O Povo Brasileiro, S.P., Companhia das Letras, 1993.) 
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6 - INTRODUÇÃO A TEOLOGIA DO 
ACONSELHAMENTO DE 
CASAIS 
Tudo o que o ser humano faz tem base teológica. Tudo o que um cristão faz 
deveria ter uma boa base teológica bíblica. Veja Tt 2.4. 
6.1. Cinco Bases Teológicas Para o 
Aconselhamento de Casais 
• A instituição divina do casamento (Gn 2.22-23). Deus não só estabeleceu 
padrões e regras básicas para o casamento. 
o O casamento é uma aliança, um pacto (Pv 2.7; Ml 2.14) 
o Deus fornece razões para o casamento: 
ƒ Glorificar a Deus. 
ƒ Prover companhia. 
ƒ Prover intimidade sexual. 
ƒ Prover procriação. 
• Natureza do homem a natureza do casamento. 
o O homem foi criado bom, mas é decaído. O homem redimido é salvo 
pela graça mediante a fé, mas o pecado não é erradicado até a 
glorificação do corpo. 
o O casamento não redime ou transforma as pessoas − a redenção em 
Cristo deverá ser aplicada ao casamento. 
• A responsabilidade do pastor (Is 40.11; Ez 34.15-25) 
o O aconselhamento pré-conjugal, de casamento e familiar é uma 
maneira de pastorear os casais no caminho da fé. 
o Casais precisam do conhecimento do pastoreio de Cristo. 
• Mordomia e posses de bens 
o Pessoas são postas nas mãos de pastores para como riquezas de 
Deus sob sua guarda. 
o Casais precisam ser ensinados a usar e administrar seus bens como 
bons mordomos. 
• Remindo o tempo 
o Pastores podem remir o tempo prevenindo e ajudando a solucionar 
problemas. 
o Pastores podem remir o tempo por meio de ajudar pessoas a remir o 
tempo. Muitos pastores estão confusos quanto ao trabalho do 
pastor, concentrando seus esforços na administração bem sucedida 
da entidade, pregando e visitando sem propósito. O ministério da 
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Palavra tem aspectos públicos e pessoais, e ambos devem ser 
igualmente tratados. O aconselhamento é uma forma de se aplicar a 
palavra pregada ao dia-a-dia da igreja, instruindo, corrigindo, 
disciplinando e educando os crentes. 
6.2. Implicações do Compromisso Com uma 
Teologia de Aconselhamento de Casais 
A. Uma teologia bíblica do aconselhamento de casais determinará o 
aconselhamento no sentido de que requererá limites para a sua prática (ex.: poderá 
um conselheiro ajudar um casal que está em pecado se não começar com uma 
orientação ao arrependimento?) 
B. No caso do aconselhamento pré-conjugal haverá sempre a necessidade de 
entrevistar cada um dos pretendentes em separado. 
C. No caso de casais casados, salvo exceções necessárias, o casal deverá estar 
junto nas sessões. 
6.3. O Aconselhamento Pré-Conjugal 
O que o aconselhamento pré-conjugal faz? Dez respostas: 
• Assegura ao casal um entendimento do conhecimento bíblico da ordem da 
casa. 
• Provê uma oportunidade de desenvolver uma filosofia de vida bíblica. 
• Assegura que o casal tenha um conhecimento básico sobre matérias como 
economia doméstica, vida sexual, controle de gravidez, comunicação, etc. 
• Oferece a oportunidade de instilar confiança na Palavra de Deus como 
conselheira. 
• Dá oportunidade para verificar a possibilidade de problemas a serem 
prevenidos. 
• Provê ocasião para montar um programa de ajuda. 
• Demonstra a praticabilidade da Bíblia. 
• Provê oportunidade para alguns casais deixarem os pais dae modo bíblico. 
• Oferece oportunidade para modelação. 
• Dá oportunidade aos conselheiros para construir a comunhão cristã com 
os casais. 
A. Como Proceder ao Aconselhamento de Casais?Como o aluno observará, o 
aconselhamento pré-conjugal, de casados e de família não diferem entre si quanto 
ao processo, apenas requerendo material adequado para cada um dos tipos. A 
maior parte do material poderá ser adaptada para cada caso, segundo o 
discernimento do conselheiro. 
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6.4. A Importância do Casamento e da Família do 
Conselheiro 
A. Bases bíblicas 
• Pessoal 
o 1 Tm 4.16. Cuidado de si mesmo e da doutrina. 
o Rm 2.13-23. Coerência em palavras e em atos. 
o Gl 6.1-5. Carregar as próprias cargas. 
o Mt 5.3-5. Remover o pecado e o peso 
• Ministério 
o Atos 20.28; 1 Tm 4.4-8. A vida do pastor e do rebanho. 
o 1 Tm 3 e Tt 1. O pastor como esposo e pai, e o rebanho. 
B. Razões práticas 
• Afeta a maneira como o pastor ministra. 
o Pessoas em necessidade são mais sensíveis e podem detectar com 
facilidade o medo, a depressão, a fadiga, a ira pecaminosa, etc. 
o Falta de entusiasmo. 
o Problemas de consciência (2 Co 1.12) − lembre-se: consciência 
impura, nenhum poder. 
• Afeta a maneira como as pessoas recebem seu ministério (Atos 14.4; 1 Th 
1.2-5). 
• Casamento e família são alvos do diabo (1 Pe 5.8; Ef 5−6) 
o Ataque à instituição: homossexualismo, feminismo, etc. 
o Ataque pessoal. 
C. Problemas estruturais 
• Família urbana e estilo de vida: distância, mobilidade, unidade externa e 
desintegração interna. 
• Diversidade de origem cultural do casal. 
D. Potencial 
• Deus prometeu nos usar como vasos puros (2 Tm 2.22). 
• O lar é a melhor sala de aula (Dt 6.1-9). 
• Pessoas são motivadas por palavras e por pessoas, especialmente, pela 
Palavra e pela pessoa de Deus. Elas precisam ver tanto quanto ouvir a 
verdade. 
E. Problemas comuns 
• Comunicação. 
• Diferenças e problemas sexuais. 
• Família estendida. 
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• Diferenças de pontos de vista sobre criação de filhos. 
• Finanças. 
• Estilo de vida. 
• Diferenças religiosas. 
• Imaturidade espiritual. 
F. Problemas peculiares à família do ministro. 
• Agendas irregulares. 
• Demandas financeiras incomuns. 
• Expectativas não realistas. 
• Compromissos desiguais. 
• Ambiente de “aquário”. 
• Falta de amigos íntimos. 
• Exposição demasiada. 
• Falta de conselheiros especiais. 
• Magnitude do trabalho. 
• Distância cultural entre cônjuges. 
• Prioridades erradas. 
• Questões de moradia. 
• Visão não-bíblica do pastor e família. 
• Seguir homem com dons especiais. 
• Esposa competitiva. 
• Exigências da igreja. 
G. Vantagens da família do ministro 
• Participação do compromisso cristão. 
• Conhecer pessoas interessantes. 
• Identificação de propósito. 
• Viagens. 
• Suporte da congregação. 
• Agenda flexível. 
• Alto status (nem sempre). 
• Oportunidades de estudo. 
• Identificação da esposa com o ministério. 
• Desafios para ser modelo de vida 
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6.5. NECESSIDADES BÁSICAS DO SER HUMANO 
A. Como as Necessidades Tomam Forma no Casamento e na Família. Quando 
escritores seculares e cristãos abordam a questão das necessidades básicas, eles 
tendem a focalizar o seu aspecto humano. Necessidades espirituais são vistas como 
facilitadoras para as necessidades humanas. O resultado disso é que o 
aconselhamento se torna antropocêntrico em vez de teocêntrico. De fato, os 
problemas humanos existem porque o homem tende a funcionar em termos 
humanos e não de uma perspectiva teo-referente. O homem é sempre teo-referente, 
contra ou a favor de Deus. Ele deveria funcionar como um ser receptivamente 
criativo e ativamente redentivo,pela graça mediante a fé. 
O ser humano tem necessidades, e porque ele é analógico, derivado e finito, ele 
não pode ter suas necessidades supridas quer por si mesmo quer por outros quer 
por idéias quer por coisas. Ele não se satisfazer senão em Deus, seu Criador. 
Baseado em Deus, o qual nos deu a graça dos seus mandamentos e promessas (Mt 
6.25-34), seu povo pode responder em fé por meio da crença e da obediência 
calcadas em sua Palavra, e experimentar a realidade da dependência (figurada na 
adoração) e da auto-suficiência que procede de Cristo (autarquia). 
 
O diagrama acima é útil para precipitar diagnóstico e prescrições: quando 
vivemos em função de necessidades erradas, desequilibramos todo o processo de 
vida. 
• A finalidade de cada um dos cônjuges está focalizada em Deus ou em 
ídolos do coração? 
• O propósito de cada um está na obediência a Deus ou próprios propósitos? 
• Quais são os meios de redenção usados para os problemas da vida: Cristo 
ou estratégias humanas? 
• A vida de cada um, e do casal, é governada pelo amor ou pelo medo? 
• Na prática de vida, quais são as alianças individuais e como casal? 
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7 - INVENTÁRIO DO FATOR DE 
TRAÇOS DA PERSONALIDADE 
(IFTP) 
O IFTP foi desenvolvido para ser usado por pastores conselheiros. Menos 
complexo do que outros testes, o IFTP poderá ser facilmente compreendido por 
causa do seu conteúdo bíblico e da facilidade de aplicação e avaliação. É importante 
saber que: 
A. O IFTP não é um teste psicológico. 
• Não analisa nem mede a personalidade. 
• Não sugere a necessidade de tratamento psicológico. 
B. O IFTP é um excelente instrumento para o aconselhamento bíblico. 
• O inventário apresenta ambos, traços positivos e negativos da 
personalidade. 
• Foi elaborado prover uma expressão visual de como as pessoas percebem a 
si mesmas e a outras pessoas significantes em sua vida: Pai, Mãe (ou 
responsáveis pela criação), Outro(a) (noiva(o), cônjuge) e Eu (a pessoa cujo 
perfil será avaliado). 
• Auxilia o aconselhado e o conselheiro cristão a trabalhar no crescimento 
espiritual interior e a melhorar os relacionamentos. 
• As conclusões não são mecanicamente corretas. Será necessário discutir 
cada uma das escolhas e das conclusões. Lembre-se de que pessoas não 
são estáticas, mas fluidas e dinâmicas. 
C. Aplicação. 
• Certifique-se da boa compreensão dos itens A e B, acima. 
• Assegure-se do bom entendimento do significado dos termos usados para 
descrever os traços de personalidade. 
• Explique que a pessoa inventariada não estará expondo ou julgando as 
outras pessoas significantes em sua vida, mas apenas expressando sua 
percepção a respeito delas. 
• Enfatize a necessidade de sinceridade nas respostas. 
• Esteja certo de que cada aconselhado entenda a maneira de usar as letras 
para marcar os valores: 
 
D. Avaliação. Os passos para a avaliação estão detalhados nas páginas 
seguintes ao inventário. 
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E. Registrando o inventário. 
• Avaliação do inventário: transporte as letras usadas para responder ao 
inventário, para valores numéricos da folha de avaliação. As avaliações nos 
gráficos são separadas de dois em dois, com exceção de N e X, com o 
propósito de estender o gráfico e aumentar o valor visual. 
C = 10 F = 8 O = 6 R = 4 N = 2 X = 1 
• O valor correspondente deverá ser colocado junto à resposta, e então, 
passado para o gráfico de avaliação. 
F. Desenhando o gráfico. 
• Umponto correspondente ao do marca respondida deverá ser posta no 
quadro representando o traço apropriado. 
• Uma linha deverá ser riscada, unindo os pontos para exibir um gráfico da 
referida personalidade, uma folha para cada: Pai, Mãe, Outro(a), Eu; ou 
• Poder-se-á usar uma folha só e utilizar diferentes cores para identificar Pai, 
Mãe, Significante, Eu. Esta última facilita a visão geral da dinâmica dos 
traços de personalidade. 
Por exemplo: 
Pai = vermelho Mãe = verde 
Outro = azul Eu = preto 
• Linhas de cores correspondentes poderão ser usadas para unir os pontos 
de cada categoria (Pai, Mãe, Significante, Eu). Isto proverá uma boa 
apresentação visual das conexões, comparações e relações dos traços de 
personalidade percebidos. 
G. Avaliação das respostas. 
• Os traços são organizados no gráfico em dois grupos, positivo e negativo. 
Isso provê uma boa visão para o observador. 
• De modo geral, quanto maiores os valores numéricos, em termos positivos, 
melhor, e, em termos negativos, pior. 
• É importante notar os valores X (numeração 1). Tais respostas merecem 
cuidadoso exame quanto ao conhecimento, à comunicação, honestidade, 
intimidade ou reação aversiva nos relacionamentos. 
• O conselheiro terá de estudar bem as implicações de outras tendências. 
Por exemplo, se a avaliação dos pais ou cônjuge apresenta extremos. 
• As duas respostas finais não são traços de personalidade, mas são 
importantes no sentido de oferecer oportunidade para melhor 
entendimento da personalidade. Se houver uma resposta X ou N, o 
conselheiro poderá explorar as razões e ajudar o aconselhado a estruturar 
meios de aprender a se relacionar mais facilmente com pessoas em geral 
e/ou com pessoas do mesmo sexo. 
H. Perfil dos pais. 
• A comparação com a percepção dos perfis dos pais oferece insight sobre o 
modelo que a pessoa teve em seu desenvolvimento. 
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I. Perfil do outro significante. 
• Da mesma maneira, a comparação com o perfil do outro/a (cônjuge/noiva, 
parente, amigo), lança luz sobre como os desenvolvimentos ocorrem. 
J. Possíveis conflitos. As diferenças dos modelos paternos poderão sugerir 
possíveis conflitos por causa de orientação de expectativas erradas ou de pontos de 
evitação. O conselheiro poderá explorar: 
• Áreas de conflitos internos. 
• Dificuldade de comunicação 
• Dificuldades relacionais. 
8 - AVALIAÇÃO DO IFTP 
Avalie sua percepção dos traços de personalidade de: pai, mãe (ou 
responsáveis), outra/a (noiva(a)-cônjuge) e seus próprios. Seja honesto(a). Pense em 
eventos e incidentes que auxiliem a responder. 
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9 - AVALIAÇÃO DO INVENTÁRIO 
DO FATOR DE TRAÇOS DE 
PERSONALIDADE 
Uma boa maneira para relacionar como alguém percebe os outros e a si 
mesmo é usar cores diferentes para avaliar as gradações (por exemplo, vermelho 
para Pai, verde para Mãe, azul para Outro(a) e preto para Eu. 
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9.1. Aplicação na Mudança 
Lembre-se de que o IFTP não diz como uma pessoa é, mas oferece insight 
sobre a percepção que o aconselhado tem de si mesmo e dos outros, e ajuda a repor 
traços negativos por traços positivos, pela ação do Espírito. 
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• Observe associações e incongruências entre fatores positivos e negativos. 
• Traços positivos com gradações 6 ou menor e traços negativos 10, 8 ou X 
indicam necessidade de maiores cuidados. 
• Peça ao aconselhado que descreva os aspectos mais críticos com exemplos 
concretos. 
Uma vez feita a avaliação, levando em conta as relações perceptuais do 
aconselhado quanto ao Pai, Mãe, Outro(a), o conselheiro deverá considerar, junto 
com o aconselhado, as mudanças necessárias, transpondo as avaliações sobre si 
mesmo para o quadro de Processo de Mudança, abaixo. 
O quadro de auxílio para o processo de mudança consiste de três categorias: 
• O que tirar (traços negativos) 
• O que por (traços positivos). 
• Implementação (motivação para a mudança). 
Os itens negativos com gradação 6 ou maior e os itens positivos com gradação 
6 ou menor deverão ser transpostos para a coluna O que tirar, em ordem de 
gradação. 
Os itens positivos e os [termos bíblicos] opostos aos itens negativos deverão 
ser transpostos para a coluna O que por. 
Para a efetividade da mudança, não basta tirar o errado e colocar o certo, pois 
o problema básico da pessoa não é apenas comportamental, mas espiritual. Assim, 
os envolvidos no processo do inventário deverão procurar na Palavra de Deus a 
implementação correta para as devidas mudanças. 
Exemplo (usando o texto de Efésios 4: 25-29: “Por isso, deixando a mentira, 
fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. 
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao 
diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias 
mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da 
vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, 
conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”): 
 
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10 - INVENTÁRIO DE CONSCIÊNCIA 
SEXUAL 
10.1. Racional 
A exposição ao sexo, hoje experimentada, não fornece conhecimento 
verdadeiro sobre o corpo, como ele funciona, nem oferece a verdade sobre a 
sexualidade. 
Pessoas tendem a pensar que, quando se casarem, poderão simplesmente ir 
para a cama e fazer o que desejam, sem se darem conta de que as coisas, em um 
mundo decaído, não ocorrem de modo espontâneo e natural,mas que tudo sofre a 
influência do pecado. 
Muitos casais chegam ao leito nupcial com experiências sexuais mundanas. 
um ou os dois sem experiência, com informações erradas sobre a sexualidade, e 
predispostos ao desapontamento. 
10.2. Conteúdo 
O ICCS não é um teste psicológico, mas um instrumento para se observar o 
conhecimento e a atitude de casais quanto à sexualidade. 
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10.3. Conclusão do ICCS 
Por que expender tanto tempo nessa variedade de assuntos sexuais para saber 
o que o casal sabe ou não a respeito? O grande valor está na oportunidade para 
encorajar o casal a: 
• Ter uma filosofia cristã da vida sexual no casamento; 
• Compreender que Deus tem uma preocupação real com sua vida e fala 
sobre esses assuntos na Escritura, providenciando parâmetros nos quais 
eles poderão operar; 
• Aprender certos fatos que desfazem mitos da sociedade; 
• Este ICCS ajuda o conselheiro a acessar rapidamente à atitude do casal 
quanto à sexualidade em geral e à sua sexualidade em particular. 
10.4. Problemas Sexuais no Aconselhamento e no 
Lugar do Aconselhamento 
A. O ministro ou o conselheiro, na igreja: 
• Bom conhecimento das coisas básicas da sexualidade 
• A necessidade de entendimento da própria sexualidade e de ajustamentos 
o Prover um contexto de conforto. 
o Prover um contexto de entendimento. 
o Prover um contexto de segurança. 
• A necessidade de uma teologia da sexualidade 
o Uma teologia biblicamente sã. 
o Habilidade para discutir passagens relevantes no contexto da 
sexualidade. 
o Habilidade para lidar com os conceitos inapropriados (sexo oral, 
sexo somente para concepção, etc.). 
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B. Orientação para a sessão de aconselhamento sexual: 
• Nunca aconselhe uma pessoa do sexo oposto num escritório fechado. 
• Nunca aconselhe uma pessoa do sexo oposto em seu quarto. 
• Nunca use uma literatura erótica ou diagramas na sessão de 
aconselhamento − disponibilize-os como trabalho de casa para que seja 
feito junto com o cônjuge. 
• Tenha uma escrivaninha entre você e o aconselhado do sexo oposto. 
• Aconselhe marido e esposa juntos sempre que possível. 
• Use a terminologia própria para partes do corpo e para comportamento e 
funções sexuais. 
• Seja sensível ao desconforto do aconselhado. 
• Construa envolvimento suficiente com o aconselhado para que ele/ela não 
fique constrangido(a) ao responder suas questões. 
• Permita que o aconselhado conte a sua história do coração sobre sua 
experiência com frustrações sexuais (abuso, perversão, etc.). 
• Se possível, aconselhe em equipe com um membro do mesmo sexo, 
especialmente se o cônjuge não estiver na sessão. 
C. Salvaguardas para o aconselhamento sexual: 
• Monitoramento da condição espiritual. 
o Disciplina espiritual, meditação, adoração, oração. 
o Saída regular da rotina. 
• Monitoramento do casamento. 
o Descontentamento. 
o Comunicação pobre 
o Relações sexuais irregulares ou insuficientes. 
• Monitoramento do pensamento e hábitos mentais 
o Sobre o outro sexo. 
o Respostas de sentimento 
• Monitoramento da responsabilidade diante dos pares. 
• Monitoramento de conseqüências. 
o Leia os relatos daqueles que caíram e, cuidadosamente, sinta a 
emoção que experimentaram com seu engano. 
o Se estiver sendo tentado, traga ao coração a agonia que sentiram. 
D. Causas comuns de disfunções sexuais. 
• Emocional. Estímulos e respostas sexuais podem ser bloqueados por 
sentimentos como angústia, ira e ódio, enquanto que coisas como amor, 
valor, e afeição estimulam o desejo sexual. 
• Intelectual. A ignorância sexual é abundante em dias de tanta “mente 
aberta” e propaganda. Há desentendimento geral sobre coisas mais básicas 
da sexualidade, tal como agradar o cônjuge. 
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• Psicológica. O medo de ser emocional ou fisicamente ferido, ou o medo da 
gravidez, ou de não conseguir a performance desejada, ou ainda outras 
condições como depressão, estresse, fadiga, culpa ou desgosto também têm 
impacto negativo sobre o prazer e a performance sexual. 
• Física. O abuso de drogas, prescrições ilícitas, álcool, tudo isso inibe a 
resposta sexual. Diabetes, deficiência vitamínica, esclerose múltipla, 
infecções e infestações dos órgãos genitais e do trato urinário são outras 
coisas que desempenham papel nos problemas sexuais. 
E. Problemas mais comuns na relação sexual: 
• Ejaculação precoce. 
• Deficiência de ereção. 
• Impotência (eventual ou permanente). 
• Problemas fisiológicos. 
• Dor durante o intercurso. 
o Vaginismo − os músculos da vagina se contraem involuntariamente 
prevenindo a penetração ou gerando dor. 
11 - CASAMENTO SEM ELÃ 
Casamento sem Elã é aquele que perdeu o entusiasmo. 
11.1. Causa de um Casamento sem Elã 
A. Falta de entendimento sobre a intimidade: 
• Tendência para assumir continuação e crescimento uniforme da relação. 
Casamento é uma relação dinâmica que ou viceja ou murcha. Muitas 
pessoas não sabem disso ou estão tão preocupadas com isso que não 
cultivam nem guardam a relação. 
• Confusão de intimidade com atividade sexual. Algumas pessoas, 
freqüentemente homens, fazem esse tipo de confusão. Intimidade leva à 
relação sexual, mas, se, sempre que houver um contacto, ele tiver de ser 
sexual, isso se tornará frustrante. 
• Falta de apreciação das diferenças entre homens e mulheres. 
B. Percepções enganosas: 
• Sucesso econômico. Muita energia é investida no sucesso econômico, 
freqüentemente, roubando a energia a ser investida na relação. 
• Sucesso na carreira. Estabelecer uma carreira, geralmente, requer cortar 
caminho por dentro de casa. Muitos podem pensar que o sacrifício é 
momentâneo, mas isso acaba formando um hábito duradouro, exigindo o 
sacrifício do relacionamento. Algumas vezes, também, o sucesso fora de 
casa não corresponde ao sucesso dentro de casa. O cônjuge pode chegar a 
sentir-se roubado pelo sucesso. 
• Satisfação própria. Nem todas as atividades que trazem satisfação para um 
parceiro trarão satisfação para o outro. Na verdade, geralmente, a 
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satisfação de um acaba se tornado a irritação do outro. Boas coisas são 
boas, mas não substituem relacionamentos. O egoísmo é algo que não pode 
ser satisfeito. 
• Filhos. Quando filhos são postos acima do cônjuge com regularidade, o elã 
poderá se transformar em ressentimento. 
C. Alvos errados ou falta de alvos comuns: 
• Sacrifícios não são apreciados uma vez que os alvos são autodirigidos. Isso 
causa falta de sensibilidade. 
• Um senso de não estar sendo ouvido ou de não ser importante para o 
outro. 
• Tendência para desenvolver vidas paralelas, buscando alvos separados. 
• Alvos financeiros pobres. Isso conduz à sobrecarga de trabalho e à 
inabilidade de compartilhar as boas horas. A espontaneidade começa a 
abandonar o relacionamento. 
11.2. Características de um Casamento sem Elã 
A. Características negativas: 
• Comunicação em geral é boa, mas apresenta áreas de evitação de certos 
assuntos por causa da expectativa da reação. 
• Relacionamento apresenta um tom raso; o calor, a arrelia, a alegria, a 
diversão, o carinho gentil jáse foi. 
• Um ou outro, talvez ambos, é orientado para o sucesso. 
• Os filhos são o foco da vida. 
• Há uma tendência para o crescimento pessoal de um dos parceiros. 
• Há uma perda de sensibilidade para o sentimento fraterno. 
• Horas especiais raramente ocorrem. 
B. Características positivas: 
• Compromisso mútuo definitivo. 
• Comunicação livre de sarcasmo. 
• Preocupação genuína com a condição do relacionamento. 
• Expressão verbal e não-verbal de apreciação pela outra pessoa, compaixão 
• Evidência de intimidade 
• Experiência de namoro positiva e construtiva. 
• Habilidade de relacionar juntos com coisas espirituais. 
11.3. Caso Para Estudo − O Casamento sem Elã 
Um casamento se elã poderá ser ajudado em duas ou três reuniões seguido de 
algum acompanhamento. Esta aproximação específica tenta capitalizar nas bênçãos 
do passado, aprendendo como os parceiros abandonaram as ações que geraram 
essas bênçãos e como retornar a elas a fim de regenerar o romance. 
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A seguir, o conselheiro poderá fazer duas ou três coisas, dependendo das 
respostas recebidas: 
Defina as mudanças necessárias: 
• Reestruturar as formas de se lidar com assuntos e agendas. 
• Repensar o propósito do casamento à luz do propósito de Deus: 
companhia. 
• Arrependimento 
o _____ Prioridades, orgulho e omissão de João. 
o _____ Insegurança, manipulação e dependência de Maria. 
• Repensar a vida romântica do casal 
• Reordenar valores (ordem prática de prioridades) 
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12 - EXPECTATIVAS SOBRE OS 
PAPÉIS DOS CÔNJUGES 
Consciente ou inconscientemente, todos temos expectativas sobre o nosso 
casamento e o papel a ser desempenhado pelos cônjuges. Expectativas erradas 
poderão trazer complicações ao longo do caminho. 
Leia cuidadosamente o texto de Efésios 4.15-5.33 e 1 Coríntios 13.13. 
12.1. Experiência de Expectativas 
A fim de auxiliar o conselheiro e os aconselhados, um inventário foi preparado 
para avaliar as expectativas. Este não é um teste psicológico; sua função é fornecer 
uma visão geral das expectativas de cada membro do casal. 
• (Para estudantes casados). Fazendo o melhor possível, expresse seus 
conceitos sobre as 10 expectativas (abaixo) que você tinha quanto ao(a) 
seu(sua) parceiro(a) ou quando ao casamento em si mesmo, avaliando-as 
em uma escala de 1<10. 
• (Para estudantes solteiros). Fazendo o melhor possível, expresse seus 
conceitos sobre as 10 expectativas (abaixo) que você tem para um futuro 
casamento e o quanto você deseja vê-las cumpridas, avaliando-as em uma 
escala de 1<10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO DE EXPECTATIVAS 
 
12.2. Tipos de Papéis e de Expectativas 
A. Papéis Pessoais. Como a pessoa percebe a si mesma, o que deseja ser e o 
que ela tem de ser − deverá ser decidido em função do parceiro(a). 
B. Papéis Sexuais. Quem faz o quê, com base no gênero. 
C. Outras expectativas: 
• Expectativas de classe (cultural, social, econômica, etc.) 
• Expectativas regionais. 
• Expectativas religiosas (sub cultura de igreja, doutrina, dedicação, etc.). 
12.3. Experiência com o Inventário de 
Comparação de Conceito de Papéis 
O propósito do Inventário de Conceito de Papel é o de identificar as 
expectativas comuns ou divergentes que deveriam ser trabalhadas. 
• Se você for casado(a), peça a seu cônjuge que preencha uma cópia do 
inventário e compare os resultados. 
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• Se você for solteiro(a), peça a um amigo(a) que discuta os resultados com 
você. 
12.4. Inventário de Comparação de Conceitos de 
Papeis 
As declarações abaixo não representam, necessariamente, princípios 
estabelecidos. O que se busca aqui é a verificação da confluência ou divergência 
entre as diversas expectativas dos membros do casal. 
Nome: _____________________________________________________________ 
Parceiro: ___________________________________________________________ 
 
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12.5. Exemplo de Destrutividade de Expectativas 
Erradas 
II Samuel 6.12-23. Quando Davi trouxe a Arca do Senhor para Jerusalém, ele 
pulava e dançava de alegria. Mical viu isso e o desprezou em seu coração, 
Retornando para abençoar sua casa, Davi foi recriminado por ela em função daquilo 
que ela percebia como sendo comportamento indecente e vergonhoso aos olhos do 
povo. Suas expectativas quanto ao comportamento de um rei era socialmente 
orientado. A percepção de Davi, porém, era teo-referente. Sua expectativa era a de 
que todos se alegrassem com o retorno da Arca. A Bíblia conclui o relato, dizendo: 
“Mical, filha de Saul, não teve filhos, até ao dia da sua morte.” 
12.6. Quando é Que as Expectativas Tornam-se 
Problemas? 
• Quando elas não são realistas (Pv 13.12). 
• Quando elas não são bíblicas. 
• Quando elas não são conscientes. 
• Quando elas não são preenchidas (Salmo 31.44). 
• Quando elas não são comunicadas. 
o Descrição de função 
o Expectativas não comunicadas se tornam presunções − as quais são 
candidatas a serem frustradas. 
12.7. Seleção de Traços de Família 
Os diagramas seguintes deverão ser utilizados para visualizar traços de família 
e serão aplicados às famílias de origem e à nova unidade. Serão usados em oração, 
pois assuntos como os que serão levantados são muito sensíveis e corriqueiros. 
Há três passos a serem dados no processo, os quais deverão ser 
completamente explicados antes que o casal o inicie. 
• O 1.o Passo. Cada parceiro utiliza uma folha do diagrama para alistar 
individual traços da família percebidos e suas próprias expectativas. 
• O 2.o Passo requer que o casal compartilhe os resultados dos dois 
diagramas. Este não é um processo de mostrar e descrever. Cada item 
deverá ser enriquecido com informações cognitivas, emocionais e 
comportamentais. 
• O 3.o Passo requererá outra folha do diagrama, na qual o casal criará uma 
matriz dos traços que desejam e não desejam trazer para o casamento. 
12.8. Seleção de Traços de Família 
• 1.o Passo (parceiros − individualmente). Lembre-se das instâncias nas 
quais foram observados os traços específicos e descreva-os em três ou 
quatro palavras. 
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• 2.o Passo (casal − comparação). Compare os resultados. Conte as 
instâncias em que ocorreram os fatos. Conte a história do coração (como 
perceberam, como se sentiram, o que concluíram, o que resolveram fazer). 
 
 
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• 3.o Passo (casal). Ponha alguma cor na conversa. Pense em coisas práticas. 
Sonhe a respeito delas. 
 
 
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12.9. Exemplo de Expressão de Expectativa 
 
13 - PROBLEMAS COM A FAMÍLIA 
DO CÔNJUGE 
Gênesis 29: relato de relacionamentos com parentes afins. A dinâmica do 
relacionamento de Jacó e Labão apresenta o lado negativo da relação com parentes 
do cônjuge. A relação foi a de “tirar vantagem” um do outro. Labão tirou vantagem 
do amor de Jacó e Jacó tirou vantagem a posição de genro. 
Por outro lado,o relacionamento de Rute e de Noemi foi bastante positivo. 
Havia nele compromisso amoroso, fidelidade e interdependência, com liberdade, 
escolha. 
As relações entre parentes afins não são diferentes em espécie dos 
relacionamentos na nova unidade familiar. Se alguém estiver se casando para fugir 
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de casa, entrará numa nova casa com todas as características que queria evitar. A 
separação dos pais, em vez de a partida bíblica, não remove a bagagem afetiva, 
antes, tende a magnificá-la. 
Unir-se a alguém significa unir os relacionamentos. Alguém estará maduro 
para “deixar” e “unir-se” quando aprender a amadurecer, de filho para irmão(ã), e 
finalmente, servo(a) na mutualidade do corpo de Cristo. 
13.1. Problemas com Familiares do Cônjuge: 
Questionário Diagnóstico 
Este não é um teste psicológico, mas um questionário para dar uma visão do 
relacionamento com a família do cônjuge. 
A. Propósito. O questionário é projetado para gerar discussão de modo que o 
casal tenha uma visão geral do significado do seu relacionamento com a família do 
cônjuge. 
B. Orientação. O questionário é divido em duas secções. A Secção 1 é um 
questionário cujas respostas são: “verdadeiro ou falso”. A Secção 2 é de múltipla 
escolha, e as questões poderão ter mais de uma resposta. 
Secção 1 – O conselheiro poderá cobrir a parte da verificação é só descobrir 
depois que os membros do casal tiverem respondido suas partes. 
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Seção 2 
 
C. Comentários. 
• Estes trabalhos são práticos. Por trás de tudo isso está o fato de que, se os 
envolvidos estiverem andando no Senhor, os problemas serão redimidos e 
as crises serão desfeitas. 
• Os casais deveriam aprender os bíblicos princípios gerais do bom 
relacionamento como, por exemplo, os de Efésios: 
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o Servir uns aos outros no temor do Senhor (Ef 5,21). 
o Pensar certo de si mesmo e dos outros como maiores (Rm 12.3). 
o Amar sinceramente, segundo Rm 12.9-19. Às vezes, isso incluirá 
não criticar pais ou afins, não interferir na criação dos netos, etc. 
• Conflitos potenciais existem – pois todos somos pecadores, mesmo que 
redimidos − na tarefa de aplicar a redenção de Cristo à vida, incluindo 
relacionamento entre afins. 
14 - INDICADOR DE ATITUDE NO 
CASAMENTO 
14.1. Orientação 
A. Inventário. 
• Este não é um instrumento de contagem de pontos, mas como tem uma 
escala de gradação, recebe o nome de Fator-E. 
• Este instrumento se presta a gerar discussão. 
B. Como usar. A maneira de se usar as respostas é por meio de comparar as 
respostas do casal e discutir com cada parceiro(a) sobre aquilo que foi indicado 
como possibilidade, levando-os a ver as relações e inter-relações. Ex.: Amor é um 
termo abrangente que inclui pensamento, ação e emoção. Se um vê o amor como 
senso ação, e o outro vê o amor como um sentimento, cada qual esperará diferentes 
tipos de amor do outro. (ver 1 Tm 1.5; Fp 2.2). 
C. Procedimento. 
• O conselheiro pedirá a cada indivíduo que responda as questões, e após, 
pedirá aos parceiros que troquem suas folhas; e/ou 
• O conselheiro poderá seguir com eles, tomando tempo para discutir as 
várias possíveis atitudes que justifiquem as respostas. 
o Observe as discrepâncias 
o Focalize nas explicações 
o Ajude os aconselhados a entender a entender o que se passa 
• O conselheiro poderá empregar tarefas de casa para ajudar os 
aconselhados no seu crescimento e desenvolvimento. 
D. Respostas e orientação. 
As respostas expressadas pelos indivíduos ajudarão o conselheiro a projetar a 
direção do aconselhamento. 
• O IAC é um inventário e não mede nenhuma dimensão da personalidade − 
deve ser usado como um instrumento: 
o para obter informação 
o para precipitar discussão 
o para erguer uma plataforma para desafios e ensinamento 
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• Lembre-se: este é um inventário, não um teste estatisticamente exato, 
Prove insights a partir do desenvolvimento de observação das respostas. 
Permita sempre que o aconselhado diga o que o IAC reflete acerca de como 
ele/ela realmente “funciona”. 
14.2. Gradação para o Fator-E 
A. O que é o Fator-E. O Fator-E é o montante de controle exercido pela força 
emocional de um indivíduo. A cultura popular, continuamente, encoraja as pessoas 
a dar vazão às suas respostas emocionais. O tempo limitado dos pais investido no 
desenvolvimento das habilidades dos filhos para equilibrar os movimentos 
emocionais − por meio partir de crenças verdadeiras para construir e guardar a 
realidade temporal, e só então operar escolhas e atos − aumenta essa influência. 
Como resultado, é comum que pessoas vivam segundo suas percepções emocionais, 
e isto não poderá produzir harmonia nos relacionamentos porque cada um estará 
vivenciando sua própria experiência. 
B. Como o Fator-E é Reconhecido. O Fator-E é reconhecido por meio de 
colocar, na última coluna, as chaves das respostas que tendem a ser emocionais. A 
colocação desses valores juntos reflete a idéia geral. À medida que o valor E move 
de 15 a 24, a tendência, obviamente, aumenta. 
C. Como Utilizar o Teste. Usando a folha de gradação incluída, note as 
respostas que combinam com os valores. Estas são questões projetadas para eliciar 
respostas que contribuem para o Fator-E. 
O total de números de “4s” que o aconselhado escolheu deverá ser 
multiplicado por quarto. O número total deverá ser dividido por quarto. 
Uma valoração acima de quinze indica uma tendência para filtrada por uma 
grade emocional com análise racional. 
Será útil que o conselheiro verifique com o aconselhado as respostas que 
contribuíram para essa valoração e discuta suas tendências emocionais. O 
conselheiro deverá estar bem preparado para desenvolver essas tendências em 
termos bíblicos teológicos. Lembre-se de quea emoção é o equilíbrio de fé na 
Revelação, processada na imaginação criativamente receptiva e desenvolvida nos 
atos humanos de modo ativamente redentivo. 
INDICADOR DE ATITUDE NO CASAMENTO 
Parte I 
Orientação: Escolha duas respostas − a que mais o descreve e a que menos o 
descreve, colocando um X nos quadros apropriados. 
 
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Parte II 
Complete as sentenças − Orientação: Você pode usar a outra face da folha se 
precisar de mais espaço para expressar suas respostas. 
 
15 - OUTROS MATERIAIS ÚTEIS 
PARA O ACONSELHAMENTO 
DE CASAIS 
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15.1. Questionário Pré-Conjugal 
Nome: _____________________________________ 
Noivo(a): ____________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15.2. Orçamento Doméstico

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