Prévia do material em texto
10/09/2015 1 FORRAGICULTURA 1 2 3 A PASTAGEM VISTA COMO UM SISTEMA ECOLÓGICO (ECOSSISTEMA PASTORIL). Clima: CO2, H2O, Tº, Luz, Vento Tipo de vegetação: (sp. herbáceas, arbustivas, arbóreas) Pastejo: Alterações fisiológicas (IAF) e morfológicas Pastejo seletivo� animal escolhe a dieta _Afeta o desempenho _Altera a composição botânica� altera a qualidade e o rendimento de MS Reciclagem de nutrientes: Pisoteio: Compactação � principalmente em solos sob preparo convencional, descobertos ou sob baixa OF Solo: H2O, nutrientes, pH, estrutura, MO Textura (arenosa-argilosa) � > ou < retenção de água Microfauna� proc. nutrientes � disp. para as plantas Macrofauna� cascudos, minhocas, centopéias, escorpiões... 10/09/2015 2 PRÁTICAS DE MANEJO BEM SUCEDIDAS SÃO BASEADAS NO CONHECIMENTO FISIOLÓGICO¹ E MORFOLÓGICO² DAS PLANTAS Compreender o crescimento do pasto: A chave para a produção pecuária rentável 1-Processos que ocorrem no interior da planta 2-O que se pode ver do lado de fora da planta FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS A PASTAGEM É UM PAINEL SOLAR PRÁTICAS DE MANEJO DA PASTAGEM BEM SUCEDIDAS SÃO BASEADAS NO CONHECIMENTO DE REAÇÕES FISIOLÓGICAS¹ E MORFOLÓGICAS² DAS PLANTAS Compreender o crescimento do pasto: A chave para a produção pecuária rentável 1-processos que ocorrem no interior da planta 2-o que se pode ver do lado de fora da planta Produção Vegetal: Conversão de ε luminosa � Biomassa vegetal (processo ineficiente � 2-5% ε luminosa que chega ao relvado pode efetivamente ser utilizada no crescimento do dossel) E CADA PLANTA COM SUAS FOLHAS UMA “FOTOCÉLULA” DESSE PAINEL Fotossíntese Equação Geral 6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2CLOROFILA GÁS CARBÔNICO ÁGUA GLICOSE OXIGÊNIO FOTOSSÍNTESE ESOLAR EQUÍMICA *(CH2O) n � Carboidrato 10/09/2015 3 Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens Fotossíntese: Fase fotoquímica � ε luminosa ε química � QUE ENERGIA LUMINOSA É ESSA? NEM TODA A LUZ É ÚTIL PARA A FOTOSSÍNTESE QUALIDADE DA LUZ PARA FOTOSSÍNTESE Luz solar � chuva de fótons de diferentes frequências Fóton � partícula de energia (quantum) – a energia de um fóton é invers. proporc. ao seu comp. de onda Comprimento de onda � distância entre 2 picos sucessivos Freqüência � número de picos que passam por um observador num dado tempo Radiação Fotossinteticamente Ativa (PAR) Região da luz visível do espectro eletromagnético A PAR é capturada por pigmentos fotossintéticos: Pigmentos � Moléculas que absorvem luz Pigmentos fotossintéticos � localizados no cloroplasto - captam a energia da luz e permitem sua utilização CLOROFILAS ; CAROTENÓIDES ; FICOBILINAS possuem diferentes espectros de absorção de luz Eficiência Fotossintética Diferenciada Espectro de absorção de clorofilas e carotenos, e taxa fotossintética sob luz monocromática (espectro de ação) Verde-amarelada Verde-azulada Amarelos ou alaranjados 10/09/2015 4 Fotossíntese: Processo físico-químico pelo qual há sínteze de compostos orgânicos a partir de matéria-prima inorgânica, na presença de luz solar. Fase fotoquímica Fase bioquímica DURANTE O PROCESSO DE ASSIMILAÇÃO DO CARBONO OCORREM SIMULTANEAMENTE: Fase fotoquímica � ε luminosa ε química (ATP e NADPH - utilizados na 2ª fase), nos tilacóides Fase bioquímica � ε produzida nas reações fotoquímicas é utilizada para a fixação do CO2, no estroma do cloroplasto Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens cutícula Ep. Superior Ep. Inferior Xilema Floema Células Guarda Estômato Células/Paliçádico Células/Lacunoso M e s ó f i l o Bainha do Feixe Feixe Vascular Anatomia da folha e localização dos cloroplastos Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens Fotossíntese: Fase fotoquímica � ε luminosa ε química � OCORRE DA MESMA FORMA EM TODAS AS PLANTAS Fase bioquímica � Pode ocorrer de três formas, conforme o metabolismo fotossintético da planta: � Plantas C3 � Plantas C4 � Plantas CAM 10/09/2015 5 Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensCaracterísticas Fisiológicas das Plantas C3: � Possuem somente uma reação de carboxilação, fixando carbono através do “Ciclo de Calvin” Ocorre nas células do mesófilo � Possuem somente a enzima Rubisco para fixação do C � Produto final da fotossíntese � composto com 3C � GLICERALDEÍDO 3-FOSFATO �Apresentam fotorrespiração � consome O2 e ATP e libera CO2 em presença de luz - dupla afinidade da Rubisco (pode perder até 40% do CO2 fixado pela planta) - problema para plantas em ↑ T°; ε luminosa e ↓ umidade � fecham os estômatos para ↓ perda H20 � ↓ CO2 nas folhas Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens Plantas C3: Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens � CO2 que chega ao cloroplasto é fixado pelo aceptor Ribulose 1,5 – bifosfato (RuBP) � A carboxilação do aceptor é catalisada pela enzima RUBISCO � O produto da carboxilação se decompõe em duas moléculas de 3 ácido fosfoglicérico (PGA) – cada uma contém 3C � O PGA é reduzido até gliceraldeído 3 fosfato (GAP) � conflui para um “pool” de CHOs formando multiplos produtos (açúcar, amido, aa, etc...) Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensCaracterísticas Fisiológicas das Plantas C3: �N na folha para Fotossíntese máx.: 6,5 – 7,5% da MS �T° ótima para Fotossíntese: 25°C � Consumo de H2O para produção de MS: 450-1000g/g MS � Ocorre nas gramíneas de clima temperado e em todas as leguminosas 10/09/2015 6 Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens Plantas C4: � Possuem duas reações de carboxilação: 1ª � pela enzima fosfoenolpiruvato carboxilase (PEP Carboxilase) Ocorre nas células do mesófilo �Resulta em um produto de quatro carbonos � OXALACETADO, MALATO OU ASPARTATO 2ª � pela enzima RUBISCO, como plantas C3 Ocorre nas células da bainha do feixe vascular (Anatomia KRANZ) arranjo em forma de coroa em torno do feixe vascular Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens Folha de uma planta C4 Folha de uma planta C3 Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens 4C CO2 + uma molécula de 3C (PEP)� forma composto com 4C: OAA Composto com 4C � transferido para as células da bainha do feixe ↓ Descarboxilado ↓ Libera CO2 e piruvato (3C) CO2� fixado por ação da RUBISCO � ciclo de Calvin Piruvato� retorna às células do mesófilo CO2, fixado pela via C4, é “bombeado” das células do mesófilo para as células da bainha vascular � manutenção de elevada razão CO2/O2 no sítio de ação da rubisco � favorece a carboxilação da ribulose-1,5-bifosfato. Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensCaracterísticas Fisiológicas das Plantas C4: � Melhor desempenho que plantas C3 em condições de: * Alta temperatura * Estresse hídrico moderado *Alta radiação solar �N na folha para Fotossíntese máx.: 3,0 – 4,5% da MS �Consumo de H2O para produção de MS: 250-350g/g MS �T° ótima para Fotossíntese: 35°C � Ocorre nas gramíneas tropicais � Alta produção de matéria seca 10/09/2015 7 Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensEFEITO DA RADIAÇÃO NA FOTOSSÍNTESE LÍQUIDA 2,5 5,0 7,5 0,0 C4 ALFAFA C3 0 1000 2000 RADIAÇÃO µmol/m2/s F O T O S S Í N T E S E L Í Q U I D A g C O 2 / m 2 / h o r a Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens EFEITO DA TEMPERATURA NA FOTOSSÍNTESE LÍQUIDA 2,5 5,0 7,5 0,0 C4 ALFAFAC3 0 10 20 TEMPERATURA (ºc) F O T O S S Í N T E S E L Í Q U I D A g C O 2 / m 2 / h o r a 30 40 SIST. RAÍZES Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensEFEITO DA TEMPERATURA NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensEFEITO DA TEMPERATURA NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM 10/09/2015 8 Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensPlantas CAM - metabolismo ácido das crassuláceas �Ocorre em plantas de ambientes áridos ou microclimas secos (ex.: cacto, abacaxi, lírio, bromélias, orquídeas, barba-de-velho) �Em resposta a estresse hídrico � abrem os estômatos a noite e fecham durante o dia � evita perda de água por evaporação, mas impede a entrada de CO2 �Metabolismo semelhante a C4, porém: Durante o dia (fase fotoquímica), o CO2 fixado a noite pela PEP Carboxilase é utilizado pela Rubisco e incorporado aos carboidratos pelo ciclo de Calvin Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens Características Produtivas das Plantas C3: � Menor produção de forragem que C4 � Melhor digestibilidade, consumo e teor de PB � Maior degradação ruminal Proporção de tecidos em relação ao % de digestão Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de PastagensQualidade forrageira plantas C3 x C4: CAPACIDADE FOTOSSINTÉTICA Folhas individuais � variação na capacidade fotossintética determinada por fatores como: �Quantidade de radiação solar incidente �Temperatura �Suprimento de água �Estádio da folha (EE, CE, S) 10/09/2015 9 MORFOLOGIA DE UMA GRAMÍNEA FORRAGEIRA Folhas completamente expandidas � fotossíntese com intensidade máxima �Assimilados formados � manutenção própria e para as necessidades do meristema apical, sistema radicular e das folhas em formação Folha em expansão � limbo parcialmente exposto � não transloca assimilados para outras partes do perfilho � usa para próprio desenvolvimento Folhas senescentes � Diminuem sua capacidade de fotossíntese a medida que morrem � Nutrientes são translocados para outras partes da planta � Folha senesce do ápice para a base 10/09/2015 10 Folhas sombreadas� menor capacidade fotossintética que as localizadas a pleno sol. Após desfolha necessitam um período de tempo para a adaptação as novas condições de luminosidade. Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens FONTE:DRENO FONTE � Órgãos que assimilam CO2 DRENOS � Órgãos onde são depositados ou utilizados os fotoassimilados PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE FOTOASSIMILADOS �Fontes exportam para os drenos mais próximos �Importância relativa dos drenos � _Dependente do ciclo da planta _Distribuição espacial e função fisiológica do tecido em crescimento DISTRIBUIÇÃO DOS FOTOASSIMILADOS Curso de Zootecnia - UFPEL Fundamentos de Manejo de Pastagens FONTE:DRENO Estádio vegetativo � meristemas apical e radicular são mais importantes Estádio reprodutivo� inflorescências e sementes são drenos preferenciais 10/09/2015 11 DIAGRAMA ILUSTRATIVO DO FLUXO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS SINTETIZADOS PELAS PLANTAS (Carámbula, 2004) FOTOSSÍNTESE TRANSLOCAÇÃO CRESCIMENTO REQUERIMENTOS FISIOLÓGICOS EXCEDENTE (OFERTA > DEMANDA) RESERVAS Intensidade de demanda do C Ordem de prioridade Reservas Oferta de C Folhas Hastes Ramif. Raízes - Temperatura - Água - N - Luz NABINGER, 2000 DISTRIBUIÇÃO DE ASSIMILADOS EM CONDIÇÕES NÃO LIMITANTES Intensidade de demanda do C Ordem de prioridade Reservas Oferta de C Folha - Água - N - Temperatura NABINGER, 2000 - Luz DISTRIBUIÇÃO DE ASSIMILADOS SOB BAIXA T° OU LUZ Intensidade de demanda do C Ordem de prioridade Oferta de C Raízes - Temperatura - Luz - Água - N NABINGER, 2000 DISTRIBUIÇÃO DE ASSIMILADOS SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA OU MINERAL Modificações determinam menor alocação do carbono em geral, mas sobretudo resultam em menor produtividade da parte aérea. 10/09/2015 12 SUBSTÂNCIAS DE RESERVA Compostos orgânicos armazenados em órgãos mais permanentes das plantas, para serem remobilizados quando a fotossíntese não atende a demanda. � Saída da estação de dormência (inverno ou verão) � Após condição desfavorável (Ex.: seca) � Após desfolha drástica Evolução das substâncias de reserva em uma planta anual em crescimento livre Evolução das substâncias de reserva em uma planta perene em crescimento livre 10/09/2015 13 SUBSTÂNCIAS DE RESERVA � Açúcares solúveis � CHOs não estruturais � Amido � Frutosanas � Glicose � Frutose � Sacarose � Maltose � etc... SUBSTÂNCIAS DE RESERVA � Compostos nitrogenados � Proteínas � Enzimas � Ács.Nucléicos (RNA, DNA) � Clorofilas � etc... LOCAIS DE ARMAZENAMENTO EM DIFERENTES FORRAGEIRAS (Carámbula, 1977) Leg. ereta� Coroa Leg. rasteira � estolões Gram. ereta � base dos colmos Gram. rasteira � rizomas e estolões Fontaneli et al., 2012) 10/09/2015 14 Fontaneli et al., 2012) O que é preciso para haver crescimento da pastagem e acúmulo de reservas????? • Água • Minerais • Temperatura • Radiação (luz) Curva de crescimento de uma planta forrageira T3T2T1 10/09/2015 15 Logaritmica Linear Assintótica 0 A T a x a d o p r o c e s s o TEMPO Fases do Crescimento de uma Planta Forrageira (padrão sigmóide) T3T2T1 5cm TC: 68kg MS/ha/dia 10cm TC: 79kg MS/ha/dia 15cm TC: 97kg MS/ha/dia 20cm TC: 78 kg MS/ha/dia Curva de crescimento de uma planta forrageira Interceptação de radiação depende: Da área foliar e do IAF O crescimento pastagem é função: Interceptação de radiação Área Foliar: Área de folhas presentes em uma superfície de solo conhecida IAF crítico: 90-95% da energia luminosa interceptada e 5% chega ao solo IAF ótimo: � Fotossintese : Respiração � 100% IL IAF teto: Folhas novas = Folhas mortas Arquitetura da planta � influencia o tempo necessário para chegada nestes níveis. Índice de Área Foliar: IAF: área de folhas = s/ unid. área de solo coberto 10/09/2015 16 Interceptação da luz Máximo Acúmulo de Folhas Vivas Perda do aparato fotossintético Balanço positivo de carbono sombreamento 0 A B C C R E S C I M E N T O B TEMPO Crescimento das Plantas Forrageiras 62 C Máximo Acúmulo de Folhas Vivas AF é 2,9 maior que a área de solo que ela cobre 10/09/2015 17 2,0 3,2 4,5 6,0 Folha Haste 120 0 60 180 0 6 12 18 24 30 99,195,991,163,2 IAF Interceptação de Luz (%) A c ú m u l o d e f o l h a s e s e n e s c ê n c i a ( c m / p e r f i l h o ) A cú m ulo d e H a ste s (cm / p e rfilh o) Barbosa, 2004 Panicum maximum - Tanzânia 95% Senescência De modo geral, a desfolha deve ocorrer quando... 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 100 110 120 130 140 150 160 170 180 NFV FIL DVF tx sen tx. Expans tx.exp.colmo % Dias após a semeadura Azevém Anual - BRS Ponteio Cunha; Pedroso, Mittelmann, Maia, et al., 2012 350 GD 350 GD A distribuição da radiação depende da arquitetura das plantas 68 Arquitetura da vegetação e distribuição da radiação 10/09/2015 18 Arquiteturada Planta e ângulo de inclinação das folhas 0° 30° 45° 60° 75° 85° 100 87 71 50 26 9 Intercepta (%) 0 13 29 50 74 91 Penetra (%) Folhas planófilas 10/09/2015 19 Folhas erectófilas Pastagem consorciada Pastagem consorciada 10/09/2015 20 Ordem de sombreamento e alcance do IAFc 1- Leguminosas rasteiras � T. branco, Amen. Forrag. 2- Gramíneas rasteiras � Axonopus, Cynodon 3- Leguminosas eretas � T. vesiculoso, T. alexandrino, cornichão 4- Gramíneas eretas � azevém, aveia, milheto 0 , 5 m 0,5m 0 , 5 m 0,5m � > IAF IAFc≈ 4-7 < IAF � IAFc≈ 2-4 Evolução da taxa de crescimento da cultura em função da evolução do índice de área foliar numa pastagem de azevém (Brougham, 1956) Evolução da eficiência de intercepção da radiação incidente (Ei) em função da evolução do índice de área foliar (IAF) em alfafa (Gosse et al., 1984) 10/09/2015 21 0 1 2 3 4 5 6 I n t e r c e p t a ç ã o d e L u z ( % ) Azevém Trevo Branco IAF 81 100 80 60 IAF em plantas planófilas e erectófilas IAF X Interceptação de luz x Prod. MS Plantas sombreadas � menor razão R/FR� mais vermelho-distante chegam a elas � Por ação do FITOCROMO iniciam resposta para "capturar mais luz" � elongação do caule e pecíolo, antecipando o processo de florescimento e dominância apical. 10/09/2015 22 Saída dos animais Altura do relvado: Mombaça – 50cm Tanzânia – 30cm Milheto – 25cm Tifton – 8cm Sudão – 10cm Azevém: 7cm vegatativo 12cm pré-florescimento C r e s c i m e n t o d a p a s t a g e m Tempo Manejo da pastagem no Sistema de Pastejo Rotativo Entrada dos animais Altura do relvado: Mombaça - 90cm Tanzânia - 70cm Milheto - 55cm Tifton - 20cm Sudão – 50cm Azevém: 14cm vegatativo 30cm pré-florescimento Altura média do relvado: 60cm – mombaça; 55cm – tanzânia; 40cm – Massai; 40cm – milheto 12 cm – azevém C r e s c i m e n t o d a p a s t a g e m Tempo Manejo da pastagem no Sistema de Pastejo contínuo Próx. Máx. Acúmulo de Folhas Vivas > Produtividade > Qualidade Manejo da desfolha Corte Pastejo EFEITOS 87 Pastejo severo colheita = IAF = Captura Einc = Produção de pasto Pastejo leve Colheita = IAF = Captura Einc = Produção de pasto = senescência Manejo de Plantas Forrageiras 10/09/2015 23 Efeito da intensidade de desfolha sobre o padrão de crescimento de espécies forrageiras (Adaptado de Rodrigues & Rodrigues, 1987). EFEITO DA ALTURA DE CORTE (RESÍDUO) SOBRE O TEMPO NECESSÁRIO PARA O RESTABELECIMENTO DA PASTAGEM Altura de corte A B C Tempo necessário para restabelecimento � No tempo A � perdas por pisoteio, dejeções, etc... para um pequeno aproveitamento do pasto � No tempo C � longo intervalo entre utilizações da pastagem Rebrote de uma pastagem temperada sob três intensidades de desfolha (Adaptado de Brougham 1956). Área foliar remanescente Sempre que a oferta de C exceder a demanda ⇒ RESERVAS Armazenamento: coroa, raízes, estolões, rizomas, bases dos caules Permanência do tecido fotossintético e massa de raízes 10/09/2015 24 Carboidratos totais não estruturais na base do colmo de Capim Mombaça em função da intensidade de desfolha Gomide et al., 2002 5,08 cm (Alta AFR) 0,25 cm (Baixa AFR) Alto nível de CHOs não estruturais EFEITO DA INTERAÇÃO IAF × RESERVAS Baixo nível de CHOs não estruturais 5,08 cm (Alta AFR) 0,25 cm (Baixa AFR) CRESCIMENTO SUBSEQÜENTE DE NOVAS FOLHAS E PERFILHOS Comprimento de novas folhas (cm) Número de novos perfilhos 2,54 3.8 1,65 3.0 1,52 1.5 1,14 1.5 EFEITO DA INTERAÇÃO IAF × RESERVAS Alto nível de CHOs não estruturais Baixo nível de CHOs não estruturais Quanto mais severa a desfoliação e mais baixas as reservas, menos vigoroso é o crescimento dos perfilhos presentes e menos perfilhos novos são emitidos �menor produção de forragem .